blog de Escritor: Edson Fernando

Livros do Edson: Blog









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Aproveitando as imensas facilidades do mundo on line e, também, aproveitando o imenso conteúdo que tenho de material escrito, resolvi transcrever uns livros on line.
É um projeto longo, acho que vai levar um tempo, mas as semente foram lançadas. E ora, os frutos, os frutos serão os mais variados possíveis, como agregar novos leitores e aumentar a minha visibilidade,além de proporcionar um pouco de diversão e cultura gratuitamente a todos vocês.Espero que gostem!

Boa Leitura, Leitores Amigos.

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sábado, 29 de junho de 2013

Poesia Que te Sirva, Algum Dia

poesias inéditas, escritas unicamente em ambiente on line.

O Atraso do Tempo

 

Ampulheta dispunha da precisão 

sempre a contar o seu mesmo 

tempo - em suas areias em grãos


Contida era a exatidão em seu ciclo [tempo-perfeito]

diferente das medidas de tempo que

temos por esses dias, desses relentos.


Sentimos o atraso do tempo [distanciam-nos] : em sons,

no atraso dos teus pedidos, da não mais

volta dos que foram todos, em partidos.


Quando parece que o tempo abstraiu-se em factuais partes;

Que faça-se dele, ao menos o teu, um grande retrato

o que o traga ao seu lado, e sem recato. 

 

Pois o tempo só voltará a contar como se deve, 

quando compreendermos seu enleve: 

"Na perfeita contagem imperfeita das horas,

Só quem é Senhor O faz e não demora."


No mais, faça o quanto a mais

lhe couber de cada minutos.

Assim os valiosos segundos

serão tirados de ti? Jamais.




Charles Town


I

Cheguei até a conhecer essa cidade, charlestom, mas não pude viver nela.

Eu não era de charlestom, não era, pois agora acho que sou,

e em charlestom só pode morar quem nasce lá,

recentemente descobri que posso ser um charlestoniano,

mas agora não estou mas nesta cidade,

que agora, vocês também conhecerão um pouco. 


II

Encruzilhada entre o lugar que não há e o lugar de onde todos viemos, 

Lá, bem lá, neste entroncamento inusitado fica a famosa Charles Town,

um lugar fabuloso, onde aquilo que se quer

vem até você. As coisas simplesmente acontecem por lá.

Sempre. Não há absolutamente uma única vontade que não venha a ser realizada

em charlestom, nenhuma, lá tudo acontece. sempre e mais uma vez depois.


III

Charles Town é o sonho que sempre se realiza, se um belo dia você acordar

cansado de dormir sozinho, basta pensar em namoro ou casamento,

que logo ao sair a rua, irá encontrar

várias pretendentes, para que escolha

ao seu único e exclusivo gosto pessoal.

O mesmo vale para QUALQUER outra coisa,

quer automóvel? Deve então querer um emprego antes, não acha?

Pois bem, que seja, se quer emprego para comprar um carro,

assim que sair a rua, várias propostas de emprego lhe serão ditas,

ou mesmo receberá o convite do dono da empresa,

você certamente se sentiria querido(a) em charlestown;

e é sempre assim por lá, sempre, nunca falha,

e muitas vezes, acontece melhor do que a se esperava.

Por exemplo, no exemplo do carro


Além de obter o emprego e poder comprar o carro, por vezes, 

ao se querer o carro, o que pode ocorrer,

é achar um emprego que o empregador

já ofereça o carro ou mesmo ganhar um

em um sorteio, que estivesse concorrendo.


Pode parecer mentira,

mas em Charles Town,

todas as coisas são assim.


IV 

as seres de lá funcionam em conjuntos,

todos estão em sintonia e desejam coisas semelhantes,

essas coisas se unem e se intensificam

crescem, se espalham e quando vemos

já está acontecendo e o sonho se realizou,

é sempre assim.

 

Só que em Charles Town só pode viver quem é de lá.

 

E nenhum sonho lá nunca se perde.

 

E eu fui visitar esta cidade

um vez quando meu zepelim

acabou caindo em uma mata próxima

ao lugar de onde todos nós viemos,

e eu fui visitar esta cidade,

cheguei em meio a uma tempestade

torrencial, que desabava nuvens e estrelas, 

e os seres terrorizados, nem se davam conta que eu não era de lá,

e por lá fui ficando, mesmo quando a chuva parou,

e a maioria das famílias de lá, conseguiram salvar as 

suas casas das muitas águas, das nuvens e da queda das estrelas. Mas

Algumas família tiveram seus familiares perdidos

e muitas das pessoas dessas famílias acharam que

eu era primo, tio, sogro deles, que havia

tido meu semblante modificado, por causa de tanta chuva e nuvens e queda de estrelas.

 

E nesta cidade tudo que se deseja se tem.

 

VI

E eu desejava família, desejava, glória,  

desejava um lar, onde todos precisassem de mim e eu precisasse deles, desejava 

lazer, paz, harmonia, amor, compreensão, 

e todas essas coisas eu tinha,

mas os outros também desejavam coisas.

Minha família queria um charlestowniano modelo,

queriam um deles, com suas orelhas

pontudas, seus narizes bem finos e delicados,

suas sobrancelhas espessas com cores exóticas e brilho próprio,

e como eu? um pobre daqui, de onde a Terra-Come, iria passar por um modelo,

e nem desejei, eu nem quis, um belo dia,

cansado de não ser o que eles queriam,

resolvi, decidi desejar,

e decidi que meu zepelim fosse arrumado.

Não tardou algumas horas, vieram me avisar,

 

VII

Tinham achado um zepelim e o tinham

consertado, estava danificado, agora

brilhava de novo, como o sol da manhã,

e disseram que tinha uma foto minha nele,

e que assim eu não poderia

 mais ficar por lá,

por eu não ser um 

charlestoniano deformado pelas águas, pelas nuvens e pelas estrelas.   

A felicidade era geral, era o que minha família queria,

e eu estava feliz, pois finalmente os vi felizes

e parti, quando vi que era a hora.

 

VIII

E assim peguei meu dirigível e fui-me embora, parece que ouvi festas ao longe

mas isso pode ser fruto de minha mente

cansada de tanto viver em meio a alegria e ao contentamento.

parti, voltei a terra e aqui estou novamente, lhes contando isso.

 

Mas lembram-se que eu dizia que achava que era de lá, de charlestom, pois bem,

foi ontem, em uma linda noite de amor pleno,

reparei que meu corpo começou a brilhar 

a emanar a energia dos charlestownianos, e eu acho que me tornei de lá...

 

Família, lá..., pode ter sido isso, criei laços. E agora eu sou daqui e de lá.

 

E desconfio que a partir de hoje eu volte a visitar charles town,

 

toda noite, depois que o corpo estiver saciado e por fim, cansado,

afinal, devo ser gente ainda,pois me canso,

 

e por fim, depois de tudo ocorrido "o que tinha de ser o dia"

 

ao dormir, ao perder a consciência do meu corpo, que relaxa e repousa,

 

creio que a partir de hoje, toda santa noite,

 

ao devanear, irei até Charles Town, pois

afinal, em Charles Town, todas essas coisas que falei acontecem,

 

pelo brilho mágico que emana das pessoas, é claro,

 

é a magia pessoal delas que as une,

 

e agora tenho meu brilho e ele se manifesta,

 também, 

 

IX

Não viverei lá para sempre,

uma vez que deste lado aqui estarei.

Senti ontem em meu sono, meu corpo leve

pronto para ir a outra cidade,

a cidade de onde vim,

 a cidade onde tudo acontece

Charles Town,

 e eu acho que agora sou de lá,

 também.



 

 

A LINHA FÉRREA 

 

Pois como, é como acontece coisas na linha férrea, 

quando pequeno, ainda criança,

como quase sempre vemos quando crianças,

inocentes, quase terçã de curiosidades e sonhos,

imaginava que a linha do trem,

só passava o trem,


Foi uma grande superação o dia em que tive que cruzar pela primeira vez

os trilhos da linha do trem,

uma vez que achava que só trens podiam passar por lá.

 

Mas passei, as pessoas passam, vivem em linhas do trem, 

e outras perdem suas vidas por lá, também.

 

Nem que tenha que repetir, saberão que nada fica na impunidade

e quando atravessei a linha do trem pela primeira vez,

com o aval de minha mãe, evidente, era pequeno, sabe?

Logo na sequência, fomos atacados por aranhas famintas, as originais,

que primevas e furiosas, tentaram a todo custo,

arrancar o dedão de minha mãe, 

meu pai as enfrentavam, mas elas insistiam em ataca-la,

eu imóvel, abismado com tal ataque.

Mas tudo acabou bem, ou quase bem,

o fato é que minha mãe ficou super bem

e talvez nem lembre-se deste dia,

que deixou-me uma imagem clara na mente

não se cruza a linha do trem impunemente. 


E cada vez mais não sabem desse adágio. 

cada vez mais ultrapassam o limite férreo

e cruzam a linha do trem, 

ou ficam por lá mesmo,

com suas viagens próprias

analisando a viagem do vagão

do trem, e pensando

o quando que irá passar a composição,

para que eles continuem na perdição...

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Eu Apenas Quero Que Vocês Chorem Com Essas Palavras


Get Me Away From Here I'm Dying



Ooh! Get me away from here I'm dying
Play me a song to set me free
Nobody writes them like they used to
So it may as well be me
Here on my own now after hours
Here on my own now on a bus
Think of it this way
You could either be successful or be us
With our winning smiles, and us
With our catchy tunes, and us
Now we're photogenic
You know, we don't stand a chance




Oh, I'll settle down with some old story
About a boy who's just like me
Thought there was love
in everything and everyone
You're so naive!
They always reach a sorry ending
They always get it in the end.
Still it was worth it as I turned
 the pages solemnly, and then
With a winning smile, the boy
With naivety succeeds
At the final moment, I cried
I always cry at endings


Oh, that wasn't what I meant to say at all
From where I'm sitting, rain
Washing against the lonely tenement
Has set my mind to wander
Into the windows of my lovers
They never know unless I write
"This is no declaration, I just thought
 I'd let you knowgoodbye"
Said the hero in the story
"It is mightier than swords
I could kill you sure
But I could only make you cry
with these words

Me Tire Daqui, Estou Morrendo



Me tire daqui, estou morrendo
Toque uma canção e me faça livre
Ninguém mais as escreve como elas deviam ser
Então talvez eu devesse fazê-lo
Aqui sozinho agora depois de horas
Aqui sozinho agora em um ônibus
Pense deste jeito
Você pode ser bem sucedido ou ser como nós
Com nossos sorrisos vencedores, e nós
Com nossas melodias cativantes, e nós
Agora nós somos fotogênicos
Você sabe, nós não temos chance




Oh, eu me sentarei aqui com alguma velha história
Sobre um cara como eu
Pensando que havia amor em tudo e em todos
Você é tão ingênuo
Eles sempre alcançam um perdão no final
Eles sempre tem isso no fim
Ainda assim valeu a pena como eu
virei as páginas solenemente, e então
Com um sorriso vencedor, o menino
Com ingenuidade tem sucesso
No momento final, eu chorei
Eu sempre choro nos finais



Oh, isso não era o que eu pretendia dizer
Aqui onde eu estou sentando, chove
Lavando contra a solitária moradia
Deixando minha mente vagar
Nas janelas de meus amores
Eles nunca sabem a menos que eu escreva
"Esta não é nenhuma declaração,
eu só pensei que você gostaria de saber...adeus"
O herói disse na história
"É mais poderoso que espadas"
Eu poderia matá-lo, com certeza
Mas eu posso só fazer você chorar
com estas palavras




Como vão amigos e amigas de blog? Por aqui continuamos nossas reflexões, nossos textos, nossas opiniões. E temos mais essa postagem que diz sobre o momento em que o Brasil vive, que, não se iludam, não é de hoje que o Brasil está assim - o Brasil sempre ensaia uma mudança, parecia que ela tinha vindo com as Diretas Já, ou melhor, antes, com o Fim do Coronelismo, ou melhor ainda, parecia que veio com o grito da Independência, mas sempre somos surpreendidos, com Impeachment, referendo, consultas públicas e mais recentemente ainda, com a Manifestação da Insatisfação. Enquanto isso....

Continuamos a descobrir a internet, o poder que ela tem, continuamos a descobrir o Twitter, aprendemos os significados da hashtag e do arroba, enfim, aprendemos como criar um evento e chamar todos os nossos Amigos de Facebook para participarem;  o que cremos, e que deva ser o mais importante talvez, nem seja a aderência ao movimento da Insatisfação, talvez, o mais fundamental seja justamente essas reflexões, esses pensamentos todos, esse sentimento, aliás, queremos que vocês chorem com essas palavras (vide letra de Belle and Sebastian, Get Me Away From Here, I'm Dying).  Afinal, como bem se separa, essa postagem diz também de mensagens, e o que nela está dito e mais ainda, essa postagens fala com ela mesma, assim, se quiserem dizer o que ela confessou-lhe, sinta-se a vontade, digamos que nessa postagem o conjunto é apenas uma obra singular onde todas compactuam de apenas Uma.

E Com vocês, mais uma postagem. Boa Leitura e Boa audição, boa reflexão e para quem #foiprarua, desejamos que seus pedidos sejam atendidos, desde que vocês não se esqueçam, continuamos a viver no Brasil, o país é o mesmo, as pessoas são as mesmas, as ruas, tudo igual, exceto a violência da polícia, principalmente a militar que até um braço (departamento) da ONU, já sinalizou que seria bom que o Brasil extinguisse a polícia militar (claro, os nossos políticos serão contra isso, não criaram até a polícia pacificadora para "estar mais presentes" na comunidade?)..., mas, agora, ao menos, o mundo sabe que estamos descontentes e que aquilo que todos desejam, como copas e olimpíadas para trazerem turismo, negócios e visibilidade, para nós aqui do Brasil parece que nada disso importa, pois usamos  essas coisas, esses acontecimentos esportivos mundiais, como intensificador de protesto, afinal, alguns creram que esse era o momento de protestar e muitos foram com essas ideias, e fizeram o que todos sabemos. Se por um lado, cremos que isso contribui para a democracia, por outro lado isso também é muito prejudicial, não só pelo barraco na festa, dizem que toda festa boa deve ter um..., mas acima de tudo por uma falta de liderança, por fata de orientação, por falta de engajamento legislativo suficiente para saber que a firula, não é meio de mudança, e se ela diz que algo está ruim, mas então ok, a quem  mesmo que ela diz  isso? E como? Quantos tentam melhorar as coisas e são ou foram mortos? Gente bem intencionada, como a missionária norte americana que só queria paz no campo e fim ao mercado dos grileiros, ou ainda inocentes que foram as passeatas "pacíficas" e acabaram mal ou piores ainda, não mais entre nós? Por quê?  Quantos falam e não são ouvidos? Mas dizem que a união faz a força, todavia, se houvesse uma união, não haveria tanta dissonância de manifestações. E de verdade lhes digo, no momento em que víamos a multidão caminhando pela rua (Alguém aqui já ouviu Roberto Carlos, Jesus Cristo?), claramente à minha mente veio a imagem, de um anjo no céu, o próprio Filho do Homem (Messias) e de fato, penso que mais que as reivindicações da terra, o que aquelas pessoas queriam de fato, era um mentor espiritual, um guia, um mestre que lhes dissesse o que e como fazer. O que está faltando é um grande líder, e como nossos problemas são tantos e cada vez maiores, precisamos dO Líder, do maior de todos, daquele que dizia, "os últimos serão os primeiros".  E é exatamente isso que de vamos falar, vamos prosseguir?



Somente Duas do Roberto

 

 



Somos Daqui. Essa é nossa nação verde e amarelo. Se o patriotismo político não nos toca a alma, a Seleção Canarinho, certamente sempre o fez. Onde vamos, sempre vemos os garotos, ainda que com mais pano do que corpo, esforçando-se, deixando de repetir a refeição da escola só para terem mais tempo de bater bola. E eles mantem a esperança de que algum clube os veja e os chame para jogar no profissional. Ou mesmo o avô que incentiva os netos a jogarem, levando os meninos ao campinho, ao projeto esportivo, para além de ver a alegria estampada no inocente rosto da tenra idade deles, ao passo que as feições já demonstram a garra, o amor à camisa, a dedicação pelo time e o empenho na vitória, para além de tudo isso, como se já não bastasse, ainda terem Fé, acreditarem que com suas dedicações, suas corridas, esse incentivo todo e esses treinos, algum dia a vida melhore e literalmente a bola vá pra frente.

Tudo bom, tudo belo, tudo azul e branco e verde-amarelo. E nós vamos levando no peito, como diz muito bem a Música do Roberto Carlos, Verde Amarelo. Nós vamos mantendo a Fé, afinal não nos iludimos, levando um sorriso no rosto, simpatia nossa, maestria de gari que mesmo em trabalho, ao limpar o sambódromo, todo feliz da vida por ter conseguido um trabalho, dança em plena Marquês de Sapucaí, e virá simbolo nosso no exterior - esse somos nós, sorrindo, radiante, a vida das cores, o equilíbrio dos tons, a garra, a força, o gigantismo, o samba, a bola, as mulheres, a  natureza, as riquezas naturais. É Brasil, É Brazuca, um cara bom de papo e de cuca, tiro o meu chapéu, peço bis, pro meu país. É a camisa que vestimos. Esse é o nosso país, não somos de agora. Somos de muito tempo atrás, antes mesmo de 1985, somos do sonho de uma nação, natural, rica e sem pecado, afinal, não existe pecado do lado de baixo do equador. E nós, que desde muito tempo, não vemos dar nosso salário para as primeiras duas semanas do mês, nós que vivemos de renda da previdência social, vendo ano a ano, o valor do benefício diminuir-se e ter "aumento" menor do que a inflação real do período, nós já estávamos acostumados com a crise mesmo, em ter um dia e não ter seis, nós nem nos rebelamos tanto quando a arrecadação tributária bateu mais uma vez, pela enésima vez consecutiva, recorde de somatória, nós nem nos rebelamos quando o valor da passagem de ônibus subiu, pois a muito abandonamos os transportes, públicos ou não, e fazemos uso de nossas pernas, pois os horários e os itinerários dos ônibus não condizem com a real necessidade nossa. Mas para alguns, há um susto que tomaram, podem ter sido os juros do limite que acabaram com o orçamento do mês, pode ser ainda a necessidade incontrolável de fazer uma manifestação nas ruas para postar no facebook e ganhar muitas curtidas, pode ter sido o grito entalado na garganta dos condôminos, que não podem gritar de madrugada, enquanto ao lado, a alguns quilômetros, os funkeiros do baile, gritam em algazarra. E assim se faz uma revolução virtual que a todo custo queriam tornar real, talvez mais bombas, mais repressão, mais impressa, talvez tomar uma sede administrativa pública - a revolução aqui se fará na mente, se fará quando nós pararmos de quer ser melhor ou ter mais que o outro, vai parar toda a roubalheira quando a filosofia for aceita entre nós, pois se os jovens de hoje dizem para ti cuidar de tua vida e não da vida dele, não pense que isso acontece porque ele não quer te julgar, ele diz isso para afirmar "Os erros que fizer são meu, tal como eu não reparo os teus", é antes uma aceitação do fracasso, da perda, de lidar com o imperfeito, mas os altruístas ainda existem, e são os primeiros que  os outros (eles) querem embrulhar com as cartolinas dos protestos, em frente a velhos palácios da época da República Velha. E o por que das músicas?

O som do Belle & Sebastian, é aquele som que nos toca profundamente a alma, e o que se canta na música Get Me Away From Here, I'm Dying é de onde tiramos o título dessa postagem. Onde em determinado momneto da canção, se ouve "Eu apenas quero que vocês chorem com essas histórias". Pois a verdade é essa, as outras pessoas não pensam como nós, se nós gostamos de boas Histórias, de uma excelente sintonia, há muitos interessa a baderna e o caos.  Enquanto alguns buscam refinados sentidos de arte, outros se sentem cada vez mais prepotentes, com "artes" que na verdade, são produtos comerciais, e que de tão ruim, nem deveriam ser chamadas assim. SE também não são obras de guetos legítimos o que poderia ser tudo isso senão uma ditadura cultural? 

O som do Belle and Sebastian, essas duas músicas que estão aqui nesta postagem, são do álbum If You are Feeling Sinister e as duas músicas escolhidas estão bem no meio do cd, sendo faixas sequenciais, exatamente como estão nesta postagem.

Já o Roberto Carlos, é para nos fazer lembrar quem nós somos. Brasil, Brazuca, bom de papo e de cuca. Pois sim, o nosso maior cancioneiro é Roberto, na grande Mpb, ms existem muitos outros, claro e devemos ouvi-los também. Roberto diz muitas coisas, escolhemos duas de suas canções, uma diz da Terra, e outra das Coisas do Céu. E de fato, cremos que as duas músicas são a trilha sonora para esse nosso momento interno, uma fala das belezas naturais e outra avisa, o mestre que procuramos já existe, e Ele está de braços abertos, nos esperando. Cabe a nós decidirmos o que queremos fazer, se realmente fazer a diferença e criar uma nação duradoura ou simplesmente deixarmos nos levarmos pela fúria do momento, deixarmos o sangue falar mais alto e corrermos o risco de darmos um golpe em nós mesmos, que mais vai favorecer apenas os outros, tão ou mais mesquinhos do que aqueles que estão (ou com sorte, estiveram) no poder. 

 Assim temos duas grandes músicas do Roberto falando, uma claramente do Brasil e a outra falando de Fé,  dizendo o quanto devemos realmente dar importância a essa questão da Fé e da prioridade da nossa vida. Agora concordar com a roubalheira não dá mesmo. Mas esse já seria um outro assunto, para um outro texto, pois nessa postagem, o que nos motiva é o sentimento, a invocação dos arrepios, o descompasso do coração - aquilo que nos emociona e nos faz refletir. 

 

 

 

 


 E aqui, duas artes de outros de meus projetos on line. Esse todo colorido é minha capa do twitter, ou mais especificamente, do twitter de #edsonnando em @novalluz. E acima, em branco e preto, ou tons de cinza como preferem alguns, temos a arte de meu novo set disponível por enquanto só no soundcloud, em edsonnando. Link Aqui. Ou, se preferir, visualize aqui no blog mesmo (assim que o set completo estiver pronto, mais umas 10 a 12 faixas, ainda a serem mixadas, farei uma postagem sobre o set, comentando e etc...), veja:

















TOP SONGS FOR THIS POST

As Melhores canções para essa postagem


Essas canções não estão aqui a toda, são canções que me acompanham, desde distintas épocas de minha vida. Primeiro conheci Roberto, depois Belle And Sebastian e por fim, Clara Nunes. Canções que causam impacto e nos fazem refletir e muito. E se tivesse que por em sequência, ficaria assim:

 

5 - Belle And Sebastian - Get Me Away From Here, I'm Dying 

4 - Belle And Sebastian - If You Feeling Sinister

3 - Roberto Carlos - Verde e Amarelo

2 - Clara Nunes - As Forças Da Natureza

1 - Roberto Carlos - Jesus cristo

 

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Livros Do Edson - Textos de Opinião

Estamos publicando textos por diversos motivos:  1º nossos sets estão tocando muito na net, se tornaram independentes; 2º anda-se pensando muito pouco no brasil, e ainda criticamos quem pensa bem, estamos muito equivocados e no mais; 3º é época de férias letiva, e esse período não podemos nos deixar distrair, temos que manter a mente em reflexão; 4º por isso e muito mais, textos do meio do ano.

 

 

 

 

 

 

O que se passa?

 

Bom dia amigos, leitores e amigas, confidentes. Um bom dia também para o pessoal do exterior, os estrangeiros natos, aliás, nosso blog é muito bem visto em outros países, e meu som, praticamente só toca no estrangeiro. É uma pena, mas meus pares estão a milhas e milhas de distância. Mas isso não me esmoesse, em nada, em absoluto, sabem por quê? Por que foi exatamente assim que eu quis, em meados de 1996, quando cursava o CEFAM "Grazzia Olga Vezzani", e que muitos diziam que era escola de formação de mulheres da vida e homens afeminados, onde de fato, era uma escolha que formava professores P1, ou seja, professores de 1º à quarta série, bem era para ser, mas um projeto lei iria restringir essa profissão a só quem fizesse pedagogia, todavia a Lei nem vigorou, até hoje, mas abandonei  o curso pelo boato e o fato é que não me formei professor, mas desde aquela época eu escolhi.

Eu escolhi, nos projetos culturais que participava, pois já ensaiava mixagens naquelas épocas,  eu tocava como dj e eu escolhi não tocar o axé, não tocar a lambada, não fazer a dança daquela moda, enfim, eu optei por sempre garimpar sons internacionais, saber o tocavam, o que produziam, a tal ponto, de neste mesmo projeto do Cefam, a coordenadora cultural chegar em mim, em uma festa na praça, do bairro da vila pereira em Matão, lembro-me como se fosse hoje, eu estava tocando, Porn Kings, com Up To No Good, o remix do Dj Quicksilver, um clássico, mas a coordenadora não sabia, era pediu que eu tirasse o som e pusesse, o cd de axé, da Xuxa, enfim... se fosse hoje, seria Funk... que absurdo, como se ela soubesse o que as crianças deveriam ouvir, esse é o problema, achar que sabemos o que os outros não sabem... mas eu fiz o que ela pediu, porém, não toquei mais nada, pus o cd para tocar e sai do palco e não quis nem saber, senão me engano fui beber cachaça... se é que me lembro. Naquele dia, mais do que nunca escolhi, eu quero ser a vanguarda, quero estar em outra sintonia... e creio que estou conseguindo. Anos se passaram desde lá e muita ideia só foi se refinando, cada vez mais.

Sou muito sensível, amigos, um simples desprezo é muito para me jogar no chão. Eu aprendi a rir e trazer essa face serena, depois que percebi que chorava demais e me entristecia a todo momento; sempre amei o drama, a carga dramática que há em tudo. Por consequência, quem entende o que é carga dramática, certamente apreciará com mais gosto a serenidade e o contentamento. Pois se a todo instante alguém lhe diz para não se contentar e rebelar-se, e jamais lhe diz que há o contentamento também, há a cessação, então, reavalie, pois certamente há um grave erro aí, tudo aquilo que ignora uma de suas faces, é mentira. O Homem é tão sensível quanto as mulheres, eu choro com minhas mixagens, literalmente. E a de grandes djs também, e o arrepiar os pelos do corpo, só toco música que me instiguem tal sentimento. Do mesmo modo, a mulher é tão forte quanto o homem, basta apenas conservar o sentido dessa força, a orientação dela e a intensidade, proporcionalmente em razão da massa física, claro.

Assim, também, eu escolhi não abraçar as chacrinhas, eu escolhi não praticar a dancinha, o passinho, sim, pois desde o começo, eu deixava claro, "Dance Music é uma dança que se faz de um modo totalmente individual, ao meu ver"; é uma autossuficiência, nada contra aqueles que vivem inteiramente sua vida para sua mulher, seu esposo, mas eu creio que isso ainda é um egoísmo, nem que seja um egoísmo familiar, mas o é. Pois a sua família não deixa de ser uma extensão sua, de sua pessoa. Como Nietzsche, eu não amo o mais próximo mas sim o mais afastado. Eu compactuo com o distante com as coisas que estão tão á frente que somente muitos poucos no mundo a enxergam. 

E para aqueles que quiserem pensar como eu, ou como nós, como prefiro, já aviso, terá que ser de certo modo, um solitário, pois será muito difícil achar pessoas que pensem como nós, pois o filosofar está fora de moda e mais,é errado pensar e questionar, mas para mim nada disso importa. Pois sei que é muito difícil chegar até aqui e mais, o preço de  se resolver um enigma mental é incalculável e nos confere muita clareza mental, a tal ponto de afirmarmos "Quanto melhor se tornar, verdadeiramente e não melhor, financeiramente, esportivamente, socialmente, enfim, quanto melhor se tornar do ponto de vista íntimo, quanto mais exigir de si altos padrões e não se contentar com o que te aceitam, mas sim garimpar e se conformar com aquilo que encontrar no caminho, garanto, mais se distanciará dos outros e por outro lado, mais parto ficará de seus pares,mesmo aqueles estejam a milhares e milhares de quilômetros daqui."











terça-feira, 18 de junho de 2013

Cadê os Drums, Brasileiros?

Bom dia, amigos!

Sei que muitos estão a dizer suas opiniões sobre a dita, Revolução da Insatisfação, e enfim, isso é muito justo e digno, afinal, o Brasil é muito aquém de que pode ser, mas de fato, não temos o que dizer sobre isso, exceto que não se faz revolução sem um líder assim como um rio não corre sem haver um leito. 

Cremos que as pessoas estão revoltadas com elas mesmas, com suas vidas vazias de nobres sentimentos, sem sentido e carecendo de valores maiores, e finalmente, isso toma proporções exponenciais somente ao lembrarmos do que é a fanfarra com a Finanças Pública do Brasil,  imaginemos com a visibilidade da imprensa internacional cobrindo a copa das confederações, então... e 2014 e 2016 vai ser bem pior, pois não cremos que o Brasil vai melhorar. Já que Protestar é uma coisa, agora fazer a revolução pessoal, a reforma íntima, é muito e o mais difícil... Mas apenas essa é a verdadeira revolução, ou como diz os Engenheiros do Hawaii, a Revolta dos Dândis... 

   E por falar em som, novo set edsonnando na net, e super bem tocado, como isso é possível? Um dj brasileiro, de Matão, do Interior, pessoa que nem vai em boates, que nem é resident dj de um bar ou club, como assim? Alcançar mais de 400 plays com um set drum and bass, em uma semana, e detalhe, mais de 150 desses plays são do UK, Reino Unido, justamente, o berço do D&B; isso é muito surreal, parece uma história do barão de Munchhausen. Mas não é, é a mais pura verdade. Uma pessoa do interior, de uma cidade que nem boate tem, de um lugar que as pessoas são tão sem classe e educação, que creem que o funk proibidão é a melhor coisa do mundo, que Tati Quebra-Barraco é tudo que lhes resta e que som automotivo é aquilo que se tem que os outros invejam. Mentira, mentira e mentira. Para nós, nada disso importa, não queremos saber de Funk, nem de som de carro, muito menos se todos gostam disso e se é só isso que tem vez hoje; isso já não nos surpreende. Nós vivemos um não lugar, como diz uma grande amiga, uma realidade paralela que  nos chega para amenizar essa inconstância intelectual brasileira, e não só vivemos nela, interagimos nela.

    Fazemos sites, blogs, sobre arte, sobre cultura cult, sobre o verdadeiro Hype, enfim. Nós fazemos sets mixados, porém nós tocamos com feeling, e isso as pessoas notam, todos sabem quem toca bem, quem esfria a pista e quem a derruba. E esse set é um protesto e começamos esse protesto a nove dias, como prova a postagem do soundcloud, chega de Funk sem intelecto, nós pensamos, queremos som cult, não queremos ser coitados, a todo momento, ouvindo notas que nem afinadas estão. Somos o Brasil, temos Fernanda Porto, Ramilson Maia, temos grandes gênios,do drum and bass ou não e não devemos aceitar o insatisfatório, afinal, todos estão se rebelando, mas afinal, só protestar não adianta, tem que se fazer melhor,pois se não for para fazer o melhor, nós nem fazemos. 





 

 

 

 

  Dj Edsonnando fala sobre o set Drum:

 

   O Set começa com Ingrid Michaelson, uma cantora que ouvi recentemente e fiquei apaixonado pela arte dela, na verdade, eu queria ter tocado You And I, dela, mas não achei remix algum dela, desse som, em lugar algum; eu até tentei fazer um remix, mas meu equipamento é muito simples para tentar algo assim, por fim, acabei optando por This is a War, que abacou caindo muito bem no set, um drumstep pop para abrir as mixagens.

Na sequência, dois sons de antigamente, Kosheen, quem não se lembra de Hide U, da virada do século XX para o XXI, para  o livros do edson,   e na sequência, Disappear, drum clássico, dos anos 90.

Depois, um som que gosto muito, Mc Fats e Serum, Inner Soul, um drum, puxado pro dub, porém que não tem nada de dubstep, considero um drum and bass mesmo, muito bem produzido e que ainda está começando a tocar, mas creio que irá tocar muito. E por falar em tocar muito, na sequência, a nova de Sub Focus (em junho de 2013), Endrophines, batendo todo os meus records pessoais de play, quando da época desse post, tinha tocado 310 vezes, em cerca de cinco dias, para um dj que nem a maioria dos próprios amigos de facebook ouve, é uma marca impressionante, e se tratando de drum and bass e dubstep, e mais ainda, levando em conta que a maior parte do público é da Europa e dos EUA, assim, o mérito fica maior ainda, pois eles entendem desses sons,  são os criadores do estilo e estão aprovando, é claro. O que mais isso pode significar? O que nos intriga aqui é muito simples, mais uma vez, o estrangeiro vê valor no Brasil naquilo que o próprio brasileiro não vê valor algum, ou vocês acham que eu poderia ter algum sucesso, tocando drum em Matão? É complicado, mas continuamos a existir em nossa não existência e tudo está bem.

 

Depois do super Hit, Endorphins, uma aposta minha, também, Emperor, super som, Drum ao estilo clássico, com linha de bass, break de vocal, bem ao estilo que apreciamos. E o set segue com Roni Size e um breakbeat delicioso, pra cantar, claro e dançar.

O set volta a dar uma atenção ao som do passado, com o EZ Rollers (quem não se lembra?),  Ramilson Maia, A Palavra (som super pesado, que fiz questão de por aqui, neste set, para divulgar o som do Ramilson, que eu considero um grande nome da MPB eletrônica do Brasil, apesar de não ser tão P assim...  o que é uma pena, pois se o funk proibidão é algo  popular e aplaudimos as menininhas menores de dez anos, que se requebram e... não, não diremos dessas letras que sugam nosso intelecto, mas sim, protestamos com grandes sons do Brasil, como na sequência de Ramilson Maia, Fernanda Porto, em uma mixagem cuidadosamente planejada, trabalhada no tempo, mixada na melodia e casando batidas com vocal. Isso sim que nos inspira, e não esses sons sem categoria algum, feitos para requebrar, ora vão, preferimos drum and bass para requebrar, muito mais chique e sofisticado. E não vulgar, o que é melhor que tudo.

Depois desse parte retro, digamos assim, o set vem para sua parte final, com grandes nomes, como Malachai & Voltage, Ed Rush e Optical, Die, Jenna G, Major Lazer, além de dois sons que considero bem alternativos, undergrounds, como gosto, o som de Kymera e do Spenca, para fechar a seleção.

E é isso amigo, espero que tenham gostado. Realmente, achamos que está muito over toda essa situação do Funk, se propagando a burrice e o não intelecto e não poderíamos ficar sem fazer nada, e  repetimos antes de começar o protesto contra os aumentos dos preços e a roubalheira nacional, já tínhamos começado nosso próprio protesto, como muitos outros, como os funcionários de rh que sempre não nos escolhem.... enfim, já dizíamos, está tudo errado, e sempre mostramos o modo certo como se faz as coisas, como esse set, impecável, e olhe que se tratava apenas de um set despretensioso, afinal não sou especialista em drum and bass, imagina se fosse...

 Boa audição amigos, obrigado por lerem esse blog.


  E aqui, além dessas fotos, temos também o link do arquivo do set, em wave, porem com um corte milimétrico  mas como é drum, faz toda a diferença, lembrando que o set ainda está em construção, exceto as músicas,serão essas mesmas. Então, vejamos o link.

 

Set Return To Drum And Bass - By edsonnnado. LINK AQUI.