blog de Escritor: Edson Fernando

Livros do Edson: Blog









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Aproveitando as imensas facilidades do mundo on line e, também, aproveitando o imenso conteúdo que tenho de material escrito, resolvi transcrever uns livros on line.
É um projeto longo, acho que vai levar um tempo, mas as semente foram lançadas. E ora, os frutos, os frutos serão os mais variados possíveis, como agregar novos leitores e aumentar a minha visibilidade,além de proporcionar um pouco de diversão e cultura gratuitamente a todos vocês.Espero que gostem!

Boa Leitura, Leitores Amigos.

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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Feudos e Conventículos Modernos


Do Barro ao Sarro: De os Feudos e os Conventículos Modernos

“Aqui cabe o antigo verso:
semel emissum volat irrevocabile verbum”
[(isto é,) tão logo que é emitida a palavra – verbo -  ela se volatiliza irrevogavelmente] (KIERKGAARD, 2015, p. 192).

“Se dão mostras de sábios, horrorizam-me com suas pequenas sentenças e verdade: a sua sabedoria cheira amiúde como se saísse de um pântano, e indubitavelmente já nele ouvi cantar as rãs. São destros e tem dedos hábeis [ágeis]; que tem a ver a minha simplicidade com a sua complexidade? Os seus dedos entendem à maravilha tudo quanto seja fiar, ajuntar, tecer; assim tanto que fazem as meias de ESPÍRITO. São bons relógios – sempre que haja o cuidado de lhes dar corda. Indicam então a hora sem falar e com um ruído modesto [...]. Olham os dedos uns dos outros com desconfiança. Inventivos em pequenas maldades, espreitam aqueles cuja ciência coxeia; espreitam-se como aranhas. Sempre os vi preparar veneno com precaução, tapando as mãos com luvas de cristal” (NIETZSCHE, 2010, p.115 – Dos Doutos).


EDITORIAL: Fevereiro de 2015.

Há muito mais de mim em mim do que se supõe de mim para mim.
Há bastante menos do diverso nos outros que só se repetem e se fecham.
Mas a minha inteligência também me fecha para os demais, afinal, quem vai saber igual?
Poxa a vida! É você aí quem sabe? Opa, vamos então nos falar de igual para igual, nesta postagem.

Certas coisas ainda me impressionam Muito. Tal como esta fonte, a GOUDY STOUT [e certas formatações de Hyper-Text]:
_ são marcadas, EXPLÍCITAS, E, AINDA ASSIM, MUITOS INSISTEM EM DIZER QUE NÃO EXISTEM OU QUE NÃO SÃO VALIOSAS; e quiçá, [quando] de bom humor, apenas questionam se é que elas têm algum valor, para eles; eles que são aqueles que TÊM cabeças de operários mecanizadoS e terceirizados, de um terceiro mundo quebrado por tanta corrupção e tolices (vaidades) que estimulam egos equivocados, enquanto deveriam se esforçar [e muito] por Se fazer pôr os corrigirem.
Mas deixemos que cada um siga seu caminho dentro das possibilidades de sua mentalidade; uma vez que de conflitos o mundo já está repleto e o que mais precisamos agora é de Mediação: soluções e apaziguamentos e não [precisamos] mais de lenha ou atiçamento nas fogueiras dos conflitos mundiais ou nacionais.
Nesta postagem de Livros do Edson, será tratada da questão da RUPTURA do Mundo, onde, estamos nos fechando em congregações maiores (feudos – grupos, associações, classes etc. – e regiões) ou em pequenas guildas ou nichos de resistências, que Soren Kierkegaard, segundo o meu entendimento, chamou de Conventículos – ou pequeníssimos ”conventos” ou locais de convenções e não conversões, sendo que a  primeira diz daquilo que se aceita como correto e convencional; e o segundo diz de quem se converte de um dogma – geralmente – para outro, quase sempre, antagônicos.
Leitores mais atenciosos devem ter percebido a relação [que há] entre o antigo aforismo “da palavra ao vento” (citado por Kierkegaard) e o pensamento de Nietzsche sobre os doutos, que são estas as duas citações que abrem este post; onde os doutos podem até mesmo pronunciar as suas palavras (e assim emitir uma mensagem ao mundo), mas de acordo com o teor delas, ou a quem elas se destinam, isto pode mais se assemelhar a um pântano, a uma corda mecânica ou um amontar de ideias e frases, do que ser algo realmente novo e que venha a se propagar pelo mundo e pelos homens. Esta postagem é sobre isto e muito mais. Mas antes, os agradecimentos.
Eu, o autor, gostaria de agradecer a todos vocês, leitores e visitantes desta página, pelos boom de visualizações que vocês criam, quando batem recordes de acesso (em um dia, ou mês e Total) neste blog, passando em muito de 50 ou 80 view em um dia; o que repito, isto é o que me faz enaltecer bastante, uma vez que não divulgo este blog exceto em minhas redes sociais e etc.; ou seja, nada disso Seria possível sem a interação e o clique de vocês, público, a outra ponta da mensagem que nós, escritores, deixamos ao mundo, onde sem vocês aqui neste blog, sinceramente, nós nunca iríamos ser vistos nem conhecidos, e nossas ideias, imagens, contabilidade e textos, igualmente, talvez seria posta em alguma gaveta do esquecimento em algum armário burocrático ou dogmáticos dos altos prédios de concreto e vidro (que sufocam a Terra). OBRIGADO pelo excelente janeiro 2016 em termos de View a este blog, muito Legal. Obrigado, pessoas da Rússia, USA, aqui do Brasil, gente da Ucrânia, da França, da região costeira-Atlântica da África, do Oriente Médio, e etc. Mais uma vez, meu maior e mais sincero MUITO OBRIGADO. E vamos lá. Vamos a este post. Boa leitura!



De os Feudos e os Conventículos Modernos

Inicialmente, vejamos mais duas citações (uma ainda não citada e outra já citada):
Na medida então que os círculos mais elevados (isso compreendido naturalmente no sentido de uma hierarquia espiritual) falam assim de maneira irônica, como os reis e os nobres falam francês para que o povo leigo não compreenda, nesta medida, a ironia está em vias de se isolar, ela não gostaria de ser compreendida pelo comum dos mortais. Por conseguinte, aqui a ironia não se anula a si mesma. Constitui apenas uma forma subordinada de vaidade irônica o desejar ter testemunhas para estar bem certo e seguro de si; e igualmente é apenas uma simples inconsequência, que a ironia tem em comum com todos os pontos de vista negativos – que ela, que por definição procura o isolamento, tente constituir uma sociedade e, incapaz, de se elevar à ideia de comunidade, se realize em conventículos. Mas há tão pouca unidade comunitária numa clique de irônicos quanto honestidade num Estado de ladrões (KIERKEGAARD, 2015, p. 192-193).

E, “Olham os dedos uns dos outros com desconfiança” (NIETZSCHE, 2010, p.115).
Estas duas (ideias, citações), por hora, nos bastam (mas leitores podem correlacionar com demais “quotes” destes post, por exemplo e à vontade). Enfim, a ideia do dedo de desconfiança é muito salutar e precisa, ainda mais hoje, com a biometria, com as impressões digitais online e etc. E mais, além da autenticidade de quem se diz ser que se é, os dedos de desconfiança podem dizer de pessoas de dedos amarelos que indicam hábitos de fumantes inveterados ou de hábito pior, de usuários de drogas (por exemplo); e ainda há o pior ainda, os que têm os dedos queimados, obviamente, um update pós-90 em referência ao crack – que tem a “mania” de queimar e deixar terrivelmente feio o dedo de seus usuários. Assim, Nietzsche diz muito bem dos dedos de desconfiança entre os doutos:
·        Dedo de Desconfiança: o básico, o saber se alguém é quem diz e / ou sabe aquilo que afirma ter conhecimento ou prática; como afirmado, acima, a biometria exige que os usuários de sistemas biométricos insiram seus dedos em aparelhos, ou apenas os pressionem em um superfície, a fim que ocorra o reconhecimento de identidade pela impressão digital;
·        Dedo Amarelo: indício de grave vício (ou vício leve, isto varia muito de cultura para cultura), seja um dedo amarelo em virtude de uso prolongado de fumo de corda, de cigarro, maconha, e etc.;
·        Dedo Queimado: indício de vício gravíssimo (quase sempre), pode ser em virtude de uso constante de crack ou heroína queimada (fumada, em cachimbos improvisados) e etc.;
·        Dedo Sujo: tem um sentido muito amplo; pode indicar denotação sexual, de classes trabalhistas, de subempregos, etc.; pode dizer ainda de hábitos, de falta de higiene, de falta de postura ou [falta] de credibilidade na hora de acusar ou prestar testemunho contra alguém ou alguma coisa.
Assim, os doutos, muito comum, podem se perderem em abstrações muito específicas, em longas questões sobre a originalidade e maiores detalhes sobre as origens e as aplicações das ideias e dos conceitos-complexos, por exemplo. E isto os atrapalha a si mesmos e quanto mais aos outros, que por vezes, não falam nem sabem a linguagem que os doutos usam para se comunicar. Por isto, Nietzsche disse que eles olham-se os seus dedos, de uns e de outros, com desconfiança. Os doutos são hábeis nos dedos, mas não admitem que outros [doutos] possam ser igualmente hábeis nos dedos sem um minucioso teste de critérios aleatórios... que venha a demonstrar metodologicamente a qual categoria de doutos aprovados (ou não) em testes aqueles outros pertencem.
O texto abaixo (delimitado por um quadro – tabela – e intitulado AOS NENS) fala de minha fase pré-acadêmica; aliás, fase marginal, verdade seja dita, ou seja, neste caso, trata-se de um texto, o baixo, que poderia até ter um certo valor literário, mas como foi escrito de modo muito underground, provavelmente, jamais seria aceita – por ninguém – como um texto dentro dos padrões; mas eu considero que o texto a seguir (após este texto aqui) tem algo precioso em si, como uma valiosa mensagem à humanidade, sim, senão a todos, ao menos, para alguns. E este é um exemplo algo que não inspiraria um dedo de desconfiança aos doutos, mas sim, quereriam me analisar todos os membros e demais componentes químicos e biológicos de minha-própria-carne nesta vida.
Feita a atualizações sobre o VS que existe entre o marginalismo, a meio acadêmico e científico, sendo em comum, a ambos, talvez apenas a desconfiança e o pertencimento ao gênero do que é humano, entende-se, após isto, que um passo natural a esta desconfiança e segregação por títulos ou trajetórias escolares, é o unir-se em seus iguais, o que já nos remete a citação de Kierkegaard.
Isto realmente faz muito sentido: (..) “e igualmente é apenas uma simples inconsequência, que a ironia tem em comum com todos os pontos de vista negativos – que ela, que por definição procura o isolamento, tente constituir uma sociedade e, incapaz, de se elevar à ideia de comunidade, se realize em conventículos” (KIERKEGAARD, 2015, p. 193). Quem se considera superior, ou que deva andar com uma casta, uma categoria, um tipo de pessoas e não com outros, de certo modo, faz tal como todos aqueles que se fecham aos demais e se abrem, apenas, para eles mesos e seus “iguais”, ou aos que são exatamente como eles, resguardadas algumas exceções de que não convêm falar agora. E Kierkegaard conclui assim após dizer de conventículos, “mas há tão pouca unidade comunitária numa clique de irônicos quanto honestidade num Estado de ladrões” (KIERKEGAARD, 2015, p. 193).
Ou seja, qual a utilidade dos ladrões à nação, uma vez que se são ladrões, não deveriam se fazer de políticos, senadores, governadores, deputados, presidentes, príncipes, o que fossem... se os ladrões estão na rua praticando seus roubos e furtos, o que fazem os políticos ladrões no poder, seria lá mesmo o lugar deles?
Os conventículos são os menores feudos do hoje em dia. Os feudos modernos são os conglomerados de famílias, tribos, religiões, partidos, classes, regiões unidas e etc. Se na idade média o feudo era a terra é a cultura (riqueza, sofrimento e abuso – que nem se comparam aos “abusos” causados depois do século XIX) da terra (Terra), agora, o feudo diz de ideologia e pensamentos semelhantes, que dizem se complementar. Mas será?
Do mesmo modo, a Ironia já foi considera algo positivo (e segundo o autor citado, base conceitual e padronizada da filosofia socrática); mas, como afirma Kierkegaard, dela percebe-se uma inconsequência negativa: “e igualmente é apenas uma simples inconsequência, que a ironia tem em comum com todos os pontos de vista negativos – que ela, que por definição procura o isolamento” (KIERKEGAARD, 2015, p. 193).
E por isto o título de post é Barro ao Sarro, isto se parece muito ao culto dos 4 idola de Bacon, as associações feudais – de qualquer época e em qualquer sentido – e se parece com o absurdo que se tornou a política brasileira, com os políticos sendo falsos, mentirosos, dissimulados, no fim das contas, “vivendo a tirar sarro da caro de barro do povo” enquanto eles [os políticos] fazem o que sempre (foi feito, o que sempre) fizeram aqui no Brasil: explorar, extrair riqueza de um lugar – comum de todos – e dá-la de propriedade a um ou outro – donos, mais apropriadamente pensando, tomadores dos bens desta terra – e deixar a nossa terra (e seu povo) pobre e fraca. Onde os donos da riqueza mandam e desmandam em quem depende deles, e o que se irá fazer contra quem manda em você, lhe dá emprego ou supostamente garante a sua segurança? Aqui, sempre foi assim, desde a colônia, na política do café com leite, e etc. Este, infelizmente é o Brasil. E sobre isto diz a teoria (compilação de conceitos) chamada d’ “O Barro ao Sarro”.
E esta ironia, essa falsa sabedoria, tão difícil de ser usada corretamente, e de ser percebida sem muito esforço ou sem uma entonação berrante em suas pronunciações ou escrita, mais infelizmente ainda, ela [tal conceito, teoria] é o comum, o “de praxe” da alta política (ou velha politicagem) brasileira; exceções, de um caso ou outro, raríssimas.
Kierkegaard quase foi reprovado em sua Tese de mestrado do Conceito de Ironia, e não para mim, pois, a mim, o livro dele é muito bem escrito, mas a banca examinadora fez sugestões ao texto, as quais não foram atendidas pelo autor; sem falar da questão da liberdade de não usar o latim (ou usá-lo) em alguns pontos do livro dele [que Kierkegaard queria alterar, porque o livro dele fala, na parte II, de se usar francês apenas para que o povo não entenda, quando de reis e políticos; mas o Rei Dinamarquês da época disse que ele deveria fazer a argumentação oral em latim, tal como era comum em sua época, ou seja ele teve “licença” de não usar latim em alguns pontos, assim podendo escrever em dinamarquês parcialmente sua obra].
Enfim, o que dizer disto senhores? Um texto original – e que definitivamente fundamentalizou e categorizou Sócrates e a Ironia - com potencial de abrir muitas outras revisões e correlações com as áreas, principalmente, da filosofia e da linguagem, mas que nada, éKierkegaard, e quem dele o sabe?
E volta-se assim aos questionamentos e trabalhos – mais ou bem elaborados – dos doutos que por vezes, podem ter até algum valor, mas que de tão específico e herméticos, como se pretenderá, com ele, que se achegue às MASSAS?
Do mesmo modo, se até os professores de Kierkegaard queriam alterar o texto dele, mas se estes mesmos professores pedissem que algumas de suas secretárias elaborasse um material de estudo para os respectivos aluno de cada professor, então tudo bem? Claro que não, a originalidade de Kierkegaard vale pouco, mas o mérito dos professores – que hipoteticamente podem ter material elaborado por outrem, como se deles fossem – valem muito mais?
Claro que não; o original vale muito mais, assim entendo. Mas, enfim...
 Isto ainda não é “jeitinho”, tal como aquele jeito de Barro & Sarro, em um livro dedicado a pura-Ironia? Ora, pois... Pois é, então.
Olha, talvez a maior ironia tenha sido esta mesma. Ou aquela outra logo ali, aquela que diz de a ironia praticada [pelos e / ou involuntariamente instigada de Kierkegaard aos...] pelos professores e pelo rei que não entenderam o pensamento avant-garde deKierkegaard de não usar latim e usar em seu texto (citado neste texto) o que hoje é considerada a estrutura padrão de textos dissertativos de mestrado [o que, nos remete, analogamente, ao livro de Zaratustra, tal como o próprio autor, Nietzsche, que não foi (foram) entendido(s) em seu tempo, e que ele ainda o é entendido pouco, muito pouco, hoje].
Moral: O que faz a gente pensar, comumente, que estas duas coisas, são uma só; ou que eles (os dois) é o mesmo [quando dois são um OU quando UM é DOIS]. E muitas vezes é assim mesmo.




AOS NENS – Original

(E editado para este post, devido ao alto teor pessoal desta mensagem):


Essa é mais uma mensagem minha à humanidade; sei que creem que eu não sai o que digo e que não sou diplomado no que exponho, isso pouco me vale, penso coisas piores deste mundo econômico, convencional, democrata e tirano. A aristocracia ainda sofrerá por convenções que só pregam a produção e o consumo, ambos, devidamente, especializados. Eu descobri o consenso feliz da vivência intelectual: é o não importar-se com conceitos, tradições filosóficas ou CAMINHOS. O que há é a inteligência prática precedente à prática; em outras palavras, o decidir sem saber (da decisão) que resulta na solução mais adequada; isto é uma espécie de intuição sem a consciência do que seja a intuição; o saber, sem o saber que se sabe – pro dom de fazer as coisas.
Isto não só existe mas disto eu provei (não da forma que queria, mas provei). Provei tal como se fosse que um adulto, numa ingênua e inocente alma de criança, soubesse exatamente tudo o que deveria ser sabido (por ele); tal como se soubesse sem antes ter tido de estudar e estudar antes, ainda, de começar a realizar a forma prática do saber. É uma verdade rebenta que arregaça os alicerces do empirismo (e olha que ou empírico e abstrato, mas claro, quem conheci não era / sou eu), é algo maior do que as classes doutorais, além de legisladores do “BEM” comum, superior às bem-feitorias sociais, pois sequer aparece ou sofre se não tem reconhecimento. A vida humana no sentido que nenhum epistemológico chegou perto; onde o homem trabalha, a mulher trabalha, os dois – juntos, óbvio – geram vida e sabem esperar, fazendo, enquanto esperam, o seus dia-a-dia. Nada de conflitos internos, a não ser sobre a minha presença (imunda companhia que só traz niilismo existencial, mundos sensíveis, inteligíveis e astrais ou o fugir da realidade aloprando-se e me crendo num mundo em que não há – um “planeta” em que nada mais exista a não ser fumaças, álcoois, solventes, ácidos e alucinógenos: isto realmente é decadente); minha presença imunda que pode acabar com a puerilidade do verdadeiro sentido do ser humano. Eu contamino a todos. Mas eu fui des-contaminado com esse ser que me disse:
Faiz [faça], isso sô. Ô Edsô [Edson]... onde ‘’ [você] tá... vem cá;vamô [vamos] lá [...]
Muitas vezes é melhor se entregar a algo do que a pensamentos. Seja e faça, seja para fazer. [...]
É quase um ser perfeito, esta pessoa, que conheci e que me ensinou estas coisas apenas de eu observá-la [, apenas com eu me dedicando em analisa-la e replicá-la]. Quase perfeito, se não fossem os preconceitos inoculados pelas instituições religiões e pela educação familiar e social. Mas na média este ser se salva, mesmo eu tendo posto minhas ideias hereges em sua mentalidade.
[~ O leitor deste blog deve ter em mente que eu tomava pinga e cerveja simultaneamente naquela época e isto, sem dúvida, me deixava de um modo na salutar, as chaves “[]” neste quadro-texto se referem já às adequações desta postagem ~].
Bem, eu agora escrevo jogando fora a falta que esta pessoa me faz quando tenho dúvidas sobre qual a melhor coisa a se fazer. Tal pessoa não é uma gênia, uma vez que eu lhe dava diversos conselhos e ensinei-lhe a não se apaixonar [...].
De qualquer forma, no fim das contas, é como diz Dostoievsky mesmo, em Crime e Castigo, ele é um bom homem ao passo que eu sou uma besta. Chega, minha máquina de escreveu deu tilt e parou de funcionar, a fita não roda e palavra alguma mais sai...
2005.






Sobre certo ponto de vista,
uma grande verdade pode não ser
dada como uma verdade
Mas como uma elaborada ironia.

Em qual ponto de um tempo atrasado
Ficou a estar presa a sua mentalidade?

Sabe do ódio e do fracasso
mas ainda deverá aprender a amar e aceitar.
Tenha já um pouco bem suficiente de si
e quase nada daquilo que não vai precisar.





Quadro 1: He can Only Hold Her – Amy Winehouse
Fonte: Imagem retirada da web e editada por edsonnando.
Transcrição: So He tries to pacify her; cause what’s inside her never die.


BIBLIOGRAFIA:

KIERKEGAARD, Soren. O Conceito de Ironia. Tradução de Álvaro Luis Montenegro Valls. São Paulo: Folha de S. Paulo, 2015.

NIETZSCHE, Friedrich. Assim Falou Zaratustra. 4° Edição. Tradução de Alex Marins. São Paulo: Martin Claret, 2010.



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