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sábado, 27 de dezembro de 2014

Connect To Reverb - Conectar para Reverberar

Livros do Edson 1023














POST 102 - Conectar para Reverberar 

edsonnando
Tem uma frase do Chico, o Buarque, 
que diz: como é difícil acordar calado, 
se na calada da noite, eu me dano
De Cálice. Incrível. 
Mas começamos o post 1023 com dois sons:
 o set incrível "Few Peoples On The Floor 
- After Hours", que significa poucas pessoas
 na pista de dança, depois das horas 
(After Hour é uma festa que começa depois da Festa, ou seja, é  muito alternativo, onde se a festa acaba as quatro e meia da manhã, o afterhours começa às cinco). O set está sendo super bem aceito, e tem uma taxa de download de 50% ou seja, de cada duas pessoas que ouvem o set, uma a puxa para o seu computador. Grande Honra, obrigado vocês que me ouvem e me tocam em seus dispositivos e soundsystems, muito obrigado, Gracias. 
E depois, Oswaldo Montenegro, O Mago, como o Paulo Coelho, cantando Hino de Duran, com uma letra linda,também. Coisas de final de ano. #NewYearsDay amigos deste blog.Tudo de bom para vocês em 2015 - Muitas conexões, muito reverbar.

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edsonnando




edsonnando




Sem conectar não irá reverberar.
Tags: Art, Cult, Behavior, Web and Philosophy













Oh sim! 
Este post é para você, companheiro artista, 
amiga da caminhada da arte, 
é para você a quem falo nesta postagem: 
meus semelhantes na arte e na cultura.
O que é a arte, e a cultura? O que ela representa para você? Ou melhor, o que representa o seu ofício para o mundo hoje? Se for contabilista, porque se deve ter um perfil musical na web? Do mesmo modo, se é poeta, porque ter um Twitter ou uma conta no Instagram?
As artes, de um determinado artista, podem até não se misturarem entre si, mas misturam em si: no autor, no poeta, que também é músico e artista plástico, além de ser advogado e ter um perfil no www.jus.brasil.com; assim, “aparentemente” é em vão um gestor ter um perfil Reverbnation, uma conta no Soundcloud quando este deveria apenas se concentrar no Google Business?  
A resposta é muito pessoal, mas que tende a situar-se em um escala de “nãos”. Lembre-se do clássico exemplo do Orkut, comunidades inteiras sem visitas alguma, perfis fantasmas, jogos abandonados, etc e etc... Por isto, é importante estarmos sempre atentos as novas redes sociais, as novas formas de comunicação e as novas ferramentas de mídia que estas mesmas “plataformas sociais” nos concedem, de modo grátis, ou mesmo, pago (e algumas vezes temos que pagar para ver).
Algumas pessoas costumam visitar os mesmos sites, sempre. Isto, talvez faça o leitor, na ilustre personalidade de um artista, imaginar que se ele usar apenas um site, toda a sua engenharia social da internet esteja feita. Todavia, não! Não é porque o público esteja em um lugar só que o artista deverá impreterivelmente estar neste lugar apenas (vamos nos ater apenas em exemplos televisivos), onde, se assim fosse, artistas só iriam à canais top de audiência e nunca iriam em redes menores ou programas alternativos, por exemplo.  Percebe, não é porque o povo “curte” uma coisa só de cada vez que você como artista, deva fazer o mesmo, na verdade, os verdadeiros artistas preparam o terreno para a cultura do futuro, mesmo quando se voltam ao passado. Ou seja, não é porque o seu público usa só uma rede social, isto também não significa que VOCÊ deva fazer o mesmo.
Por exemplo, três perfis de público: (A) Uma dona de casa, da classe média, como curso superior incompleto; (B) um estudante de biologia, de classe baixa, mas que é bolsista integral; e, (C) uma senhora de setenta anos, viúva e com empolgação para escrever. Todos estes exemplos usam apenas um site na web, prioritariamente. A- usa o Facebook, B- usa o Twitter e sites de pesquisa, às vezes, e C- usa e-mail (Hotmail – Outlook ) e o Facebook, finais de semana. Se um artista, ou alguém que queira usar a mídia para divulgar suas ideias, projetos, etc..., se um artista queira usar a mídia e só optar pelo Facebook, por exemplo, apenas nos nossos modelos, ele perderia 66% de alcance de público durante a semana, no mínimo.
Por isto é bom diversificar: não precisa fazer solos de rock, se você é um músico clássico, apesar de esta também não ser uma má ideia; mas, de fato, o que se precisa é de diversificar a sua exposição ao público web – simples assim. Se estiver na mídia, deve saber as regras da mídia, se quiser entrar na mídia, deve saber exatamente o que se pretende. O Twitter é ótimo com isto o Google plus também...
Como você deve saber temos quatro, cinco redes sociais chave hoje: Twitter (com 140 caracteres na ponta do dedo e no mundo), LinkedIn (rede profissional, para emprego e oportunidades), Facebook (para seu ciclo de amizades mais fechado, como amigos e família), Google+ (com vários tipos de páginas, e muitas possibilidades, mas que ainda é muito pouco usado no Brasil) e Soundcloud (Reverbnation, Beatport e promodj também, que são redes sociais de Djs ou de sons). E você deve usá-la, caso queira expor sua arte na web.
E sobre a questão de alguém de roubar e outras questões legais, consulte um contabilista ou um advogado, não estou brincando... Sério, existe como registrar antes aquilo que você vai postar, e mesmo, o próprio Google, os próprios programas que rodam na web ficam “fuçando”, checando e verificando os conteúdos postados. Assim, há sim, direitos autorais na web, mais até do que o autor deste blog gostaria, por exemplo. Poxa a vida, deixa a gente mixar em paz, libera as tracks... Frase para as grandes gravadoras. 
E quer saber? A arte é um tanto quanto incompreensível, sim, do mesmo modo que é clara; é um tanto ambígua, assim como é explícita. Ela é erótica, e santa, é cruel e purificadora - mas é por ela que nos conhecemos e conhecemos a quem nós mesmos somos, de Líderes de Estado (mesmo quando arte debochada e non grata, ainda assim, comenta da liderança), ao mais simples, que talvez, nem sequer sabia que pudesse sonhar as artes.













Feliz 2015, um ano de excelentes conexões, conteúdos e possibilidades - exatamente como é a internet que nos fazemos, vamos fazer na nossa vida. #seja 


Muito obrigado por nos visitar na web ou pessoalmente, até mais,amigos. tchau. See ya.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

No Fim, Sem Fim






Post 102: In the End, Endless 


Quando está de baixo astral, você sabia que pode mudar isso num instante? - Bob Proctor

 É a combinação de pensamento e amor que forma a irresistível força da  lei da Atração - Charles Hannel 

O princípio que dá ao pensamento o poder dinâmico de correlacionar-se com seu objeto, e por conseguinte dominar cada experiência humana adversa, é a lei da atração, que é outro nome para o amor. Este é um princípio eterno, fundamental e inerente a todas as coisas, a cada sistema de filosofia, a cada religião e a cada ciência. Nao há como escapar a lei do amor. É o sentimento que transmite vitalidade ao pensamento. Sentimento é desejo, e desejo é amor. O pensamento impregnado de amor torna-se invencível - Charles Hannel.
[frases extraídas d'O Segredo de Rhonda Byrne,  Rio de Janeiro, Editora Ediouro]


Precisamos cultivar uma mentalidade coletiva positivista, de bem comum, para preservarmos a Terra, senão para nós mesmos, para as futuras as gerações e para todos os outros seres e coisas que existam entre nós - só assim o Brasil ascende.


Editorial

    Se espera que as coisas terminem naturalmente: dizem que uma hora ou outra, os ciclos terminam ou se fecham. Ou seja, as coisas, aqui na Terra, não são feitas para  durar, talvez os diamantes durem, os tungstênios resistam ao calor, e as baratas sobreviverão a uma explosão atômica global, mas isso ainda não é o nosso caso, e, impreterivelmente, as coisas terrenas passam. Como diria Nelson Ned - Tudo passa, tudo passará. [ LINK
    As empresas são um ótimo exemplo disto: Start up, fases de desenvolvimento & maturação, fases de jointed venture, e finalmente, o encerramento, buy out. Calma, não precisa fazer uma graduação só para conseguir ler este parágrafo. Acompanhe. As empresas começam na ideia, em uma inovação ou ao se enxergar um nicho de mercado; deste ponto elas devem se desenvolver, devem atuar continuamente, ou seja, nesta etapa, põe-se em prática aquilo que foi planejado; e a empresa seguirá uma dada orientação, a ser mantida como empresa que é (ME - micro empresa -, empresa familiar, MEI - micro empresa individual -, empresa informal, LTDA - limitada -, ou outros), ou ainda, estará planejada a que tal empresa deverá se unir a outras, ser vendida ou comprar outras entidades (isto com seu dinheiro próprio, com financiamentos e investimentos, com capital de terceiros, ou ainda, de outros modos)... 
    Mas, as vezes, se descobre que as coisas não terminam. Que há amarras que permanecem, há pactos que não se quebram, mesmo quando cremos tê-los abandonados, há doenças que, infelizmente não se curam, e que só ficam piores; senhores, esta postagem é sobre as mudanças de planos, o inesperado, ou simplesmente a descoberta de que no Fim, não há fim algum. 

Boa leitura, e abaixo o poema Resíduo - Carlos Drummond de Andrade: 

(extraído do site da Letras.Mus, em http://letras.mus.br/carlos-drummond-de-andrade/1221853/ , acessado dia 25/12/2014 às 17:00) 
De tudo ficou um pouco
Do meu medo. Do teu asco.
Dos gritos gagos. Da rosa
ficou um pouco

Ficou um pouco de luz
captada no chapéu.
Nos olhos do rufião
de ternura ficou um pouco
(muito pouco).

Pouco ficou deste pó
de que teu branco sapato
se cobriu. Ficaram poucas
roupas, poucos véus rotos
pouco, pouco, muito pouco.

Mas de tudo fica um pouco.
Da ponte bombardeada,
de duas folhas de grama,
do maço
- vazio - de cigarros, ficou um pouco.

Pois de tudo fica um pouco.
Fica um pouco de teu queixo
no queixo de tua filha.
De teu áspero silêncio
um pouco ficou, um pouco
nos muros zangados,
nas folhas, mudas, que sobem.

Ficou um pouco de tudo
no pires de porcelana,
dragão partido, flor branca,
ficou um pouco
de ruga na vossa testa,
retrato.

Se de tudo fica um pouco,
mas por que não ficaria
um pouco de mim? no trem
que leva ao norte, no barco,
nos anúncios de jornal,
um pouco de mim em Londres,
um pouco de mim algures?
na consoante?
no poço?

Um pouco fica oscilando
na embocadura dos rios
e os peixes não o evitam,
um pouco: não está nos livros.

De tudo fica um pouco.
Não muito: de uma torneira
pinga esta gota absurda,
meio sal e meio álcool,
salta esta perna de rã,
este vidro de relógio
partido em mil esperanças,
este pescoço de cisne,
este segredo infantil...
De tudo ficou um pouco:
de mim; de ti; de Abelardo.
Cabelo na minha manga,
de tudo ficou um pouco;
vento nas orelhas minhas,
simplório arroto, gemido
de víscera inconformada,
e minúsculos artefatos:
campânula, alvéolo, cápsula
de revólver... de aspirina.
De tudo ficou um pouco.

E de tudo fica um pouco.
Oh abre os vidros de loção
e abafa
o insuportável mau cheiro da memória.

Mas de tudo, terrível, fica um pouco,
e sob as ondas ritmadas
e sob as nuvens e os ventos
e sob as pontes e sob os túneis
e sob as labaredas e sob o sarcasmo
e sob a gosma e sob o vômito
e sob o soluço, o cárcere, o esquecido
e sob os espetáculos e sob a morte escarlate
e sob as bibliotecas, os asilos, as igrejas triunfantes
e sob tu mesmo e sob teus pés já duros
e sob os gonzos da família e da classe,
fica sempre um pouco de tudo.
Às vezes um botão. Às vezes um rato.



PROFECIA NA INTERNET


_ Enquanto mais houver fé pequena, mais e mais haverá doenças e tragédias. 
    Essa é uma frase minha, creio de 2004. 10 anos depois, eu não diria mais esta frase. Por quê? Bem, vamos analisá-la, vejamos ::


 :: É uma dura lição que hora ou outra se aprende: viver com as diferenças, coexistir, e saber admirar as facetas positivas do outro, ou o famoso amar aos inimigos. E é isto mesmo: cada qual com seus caminhos, opções e posições (posturas e teses). Mas lembre-se (não, não é um tal de  "há um monstro e está no armário"- da canção do Bass Bombastic no Set Prog Scenary of Mind... by edsonnando), lembre-se que sua missão não deve ser encarada como algo taciturno, violento  agressivo, fada-tório ou vexativo, não, você deve se honrar da missão que o Mais Alto lhe deu, e deve viver o melhor possível à partir disto - evite julgar, ser prepotente ou intransigente, na maior parte do tempo. 
Não há dor que resista a medida exata do bom humor e do pudor. Faça a sua parte, e aquilo que não puder fazer, acredite que o Senhor já se encarregou de providenciar o mais crucial. 
E Agora, três momentos das profecias da internet, se tiver que profetizar, irá profetizar, nunca force a barra... evite o superficialismo, maçante ou não. Be Happy:  

  • Depois da época da chuva vem a época da seca: como foi dito no post, esta frase é do livro de Mokolé, onde os míticos seres mix de homem e jacaré, entendem o mundo como chuva e seca. Claro, para nós, simples mortais, diz que devemos nos preparar para a época da chuva, justamente na época da seca. Porém, de anos em anos o que vemos são as repetições das enchentes e dos alagamentos, e por quê? Será que ano a ano chove cada vez mais? Na verdade, falta planejamento no Brasil... Seria fácil dizer que isto é profecia, mas é de fato, o senso comum, o padrão do Brasil - deixar que situação de risco se repitam.
  • A verdade de um Artista: Diz de como a "verdade" incomoda, e que mesmo sobre a ótica da arte (que dirá da filosofia) aquilo que se embrenha com a verdade, sempre nos assusta e espanta, mas cuidado, muitos podem dizer que a verdade brota deles (incluindo estranhas "petas", rituais e procedimentos sem sentido algum...). Cuidado, a verdade não deve ser ridicularizada!
  • Mata, a Mata Atlântica: Outra constatação, o Brasil, por ter "criado" leis ambientais, afirma que pode prosseguir com o "desmatamento legal" e assim as áreas de mata atlântica destruída para a a criação de estradas, bairros e outras construções só aumenta; e com isto, os bichos perdem seu habitat natural, a natureza se desequilibra, a humanidade pensa que lucra milhões, mas, na verdade, estamos mesmo é ferindo o planeta...Temos, nós, brasileiros, que ter consciência ambiental, e darmos o exemplo ao mundo de como se protege a natureza e não continuarmos com estas devastações ancestrais e irracionais. 
  • Precisamos cultivar uma mentalidade coletiva positivista, de bem comum, para preservarmos a Terra, senão para nós mesmos, para as futuras as gerações e para todos os outros seres e coisas que existam entre nós - só assim o Brasil ascende.



TV UOL - Elis Regina - Como os Nossos Pais






Assim como é pra mim, é pra você, sim.

Sim, é assim. Aqui estou: morto. Eu morri faz um ano, só descobri ontem, verdade. Eu achava que eu tinha ido pro hospital, bem, eu tinha, mas não fiquei lá seis meses, apenas seis dias. Faleci. Mas para mim eu achei que só tinha visto a luz branca, e achei que tinha voltado pra viver na terra, mas não, era um ilusão, eu morri mesmo. 
Eu havia trabalhado dia 20 de dezembro de 2013, e ao voltar para minha casa, sofri um acidente, que me foi fatal. Como havia dito, eu não sabia, todavia estive internado no hospital de traumas, pouco tempo, eu achei que estava fazendo um longo tratamento, mas não, eu não sobrevivi, morri dia 26 de dezembro às 23 horas e 46 minutos. Motivo: Complicações decorrentes de traumatismo craniano, alguma coisa como isto. Deixei esposa, filhos e amantes. Eu era um homem moderno. Levava uma vida em casa, outra vida na empresa, uma terceira vida da rua, e uma quarta vida com os amigos. Gostava de mesa farta, pesava 125 quilos, eu apreciava os vinhos e os conhaques, vinho no almoço e conhaque depois do jantar; era um grande advogado, dono de uma empresa respeitada em toda a América latina - ACHO que por isto achei que fosse viver, por acreditar que o dinheiro tudo pudesse comprar. Mas não. 
Eu, enquanto pensava que estava me recuperando, estava recebendo ajuda de espíritos de luz, mas eu não podia aceitar a morte, porque morrer era o que não se espera de mim. Eu era a vida agitada (e mil turbilhão!), era um furacão, onde eu chegava eu impunha minha presença, eu não era um coadjuvante, mas um grande personagem da vida - e de uma hora para outra eu morri. E a festa dos cinco dias na fazenda dos Mendonça Bezerra? E o cruzeiro pelas ilhas bálticas (Finlândia), E... e o... Meus netos... Meu carro que eu já tinha encomendado, meu novo zero km? E,  de uma hora pra outra, sem mais nada. Tudo ficou para trás, nada, eu não pude levar nada, mas isto, parece que eu não sabia, uma vez que eu vivia como se a vida fosse eterna, ora, como assim, eu fui  ser tão fútil e só me apegar tanto as estas coisas, coisas assim, que não se leva nada? 
Era isto: enquanto eu não me desapegava, a família não parava de sofrer, e enquanto eu não me livrava daquilo que me atormentava, eu não conseguia perceber que eu estava morto e não mais viveria ali, naquela cama de hospital. Mas eu ainda não estou pronto para sair desta terra, pois sei que não subirei aos céus, não neste momento. Tenho muito o que me adaptar. Quanto tempo mais?
Um ano para perceber que eu morri.
Quantos anos mais para eu me desapegar daquilo que não me serve mais?


postagem  feita  em Blogger e com Word 2013. 
Livros do Edson é edsonnando que é Edson Fernando.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Aquilo Que Não Querem Que Aconteça


LIVROS DO EDSON - Postagem 101 – Aquilo Que Não Querem Que Aconteça





TAGS:
 
 Lei de Morph, Choques e Trombadas,
Humanidade Metal, Interações. 
 





O que aconteceu com GIMP, Kompozer e Krita? Bem, por enquanto meu Linux
 teve que ir para a gaveta, por um tempo, apenas, espero.





Editorial

Por mais que se resista, chega um tempo em que se deve ceder: de um lado, de outro ou ainda, de um modo distinto, benéfico para ambas às partes, ou ruim para ambas as partes. Inevitavelmente, é chegado um tempo, em que as coisas devem se chocar – vejam o exemplo do túnel de nêutrons (o acelerador de partículas), em que houve um tempo em que os átomos se chocaram e mostraram um pouco do big bang, em solo europeu, recentemente. E se isto vale para as substâncias das quais todas as outras coisas são feitas, como estes mesmos princípios não  valeriam para nós, humanidade que cria tantas outras coisas? E como criamos, e amamos e sorrimos – também ficamos tristes, revoltados e sem graça, às vezes, mas passa, e se não passa a gente morre, mas se morre já renasce, senão, só sofre, onde tudo é uma questão de opção e de percepção. Não devemos nos abater, e muito menos, viver a bater aos outros – há um tênue equilíbrio e uma maneira de viver em que se respeita o outro, a si mesmo, e toda a sociedade, mas ainda assim, devemos amar; senão o esposo, a mulher, o cara, enfim, se não amamos alguém, ou amamos a nós mesmos (egoísmo, vaidade, orgulho, etc.), amamos alguma coisa (mania, obsessões, etc.); ou então, simplesmente somos niilistas ou anarquistas  sem coração – amar, um “o amor”, pode facilmente ser confundido com ódio ou vícios – e quaisquer destas opções são muito limitadas e com uma carência de um exame minucioso da consciência e da metafísica, só para citar alguns pontos. Por fim, pode-se dizer que as coisas são como diz Engenheiros do Hawaii:
_ Tanto Faz (O Exército de um Homem Só).
    As pessoas não querem mais saber de nada além de seus mundinhos particulares. Seus pocket worlds singulares ou familiares. Ninguém entende nada. Como diz Valfrido Júnior: “Entenderam tudo errado; entenderam de tudo errado”. Cada um que ignore o outro e diga só de si – que absurdo tudo isto, cadê a humanidade solidária, a irmandade sem distinção, pois sim, hoje em dia, só tratamos bem os nossos, e os demais? Como diz Nietzsche (já pensou em ser nietzschiano?), é necessário que se ame os mais afastados.
E é muito importante que se estude – nem falo dos estudos dos mestres e doutos, que, ao mesmo tempo em que é necessário para o aprofundamento das questões cernes da bem vivência em sociedade, também, acaba por teorizar demais as coisas do mundo. Isto sem nos esquecermos de que é necessária uma linguagem cada vez mais técnica e específica para demonstrar conceitos e teoremas avançados / contemporâneos. E com isto, a populaça se afasta cada vez mais dos especialistas – e segundo Marshall, é neste ponto em que as pessoas se ajuntam por fatores motivacionais (o que discordo, categoricamente, pois para mim, a verdadeira força está na solidão, no homem solo, o sem pares nem iguais, apesar de isto ser muito triste, também, é o sobremodo mais preciso para se alcançar os cumes das vontades da potência) – e os contrastes e paradoxos do mundo agravam-se, infelizmente – temos que falar uma língua universal para bem viver: a compaixão, ou a felicidade coletiva. Mas as guildas, os ciclos e os “pocketsparallels - worlds” dominam tudo.
E com ciclos de especialistas, e com ciclos de operacionais, e com os ciclos criminais, afinal, um ciclo não pode se misturar com outro, nem toda a pessoa convém a todo o meio social..., bem, e assim,  fecha-se em seus mundinhos fechados, indefectíveis (segundo Skank, em Garota Nacional) e neles seguem – sociedade segregada, mentalidade despedaçada, povo sem força e com governantes que mandam e desmandam –, um retrato do Brasil, século XXI. Ciclo aqui é um círculo social, uma rodinha de amigos, foi optada por usar a palavra “ciclo” porque é entendida a amizade ou a associação como um ciclo fechado ou repetitivo em si mesmo.
É necessária que se estude para se ter a vivência da sala de aula; a eloquência, o raciocínio e a argumentação deveriam vir da escola.
 E por isto deveríamos todos estudar e ensinar mais. Ou, em muitos casos, realizar aquilo que não querem que aconteça.

 

Vídeo do You Tube

Chemical Brothers – Dream On
 


Arte do Post








Nesta postagem não teremos quadros, títulos e descrições, se foi feito com este ou aquele software... Nada disto.
Mas para manter a tradição de Livros do Edson, de postagem com artes, telas, desenhos e montagens, assim foi optado por usar imagens das telas de visualização do Windows Media Player (Alquimia – aleatório).


NOTA SOBRE A SALA 101 da Tecnocracia

Onde habita a sala 101? Ou melhor, o que frequenta a sala 101? Este lugar realmente existe no Cosmos de Mago: a Ascensão; trata-se do lugar onde os princípios fundamentais da tecnocracia são implantados, ou melhor, assimilados pelas mentalidades infratoras – isto é, toda mentalidade que não se enquadrar na visão de mundo (paradigma) da Tecnocracia é considerada uma mentalidade potencialmente transgressora, e a partir disto se começa o Procedimento necessário; casos mais graves talvez tenham que entrar no cronograma...
Para a União (outro nome para a tecnocracia), não deve existir misticismo, muito menos conhecimento não científico, ou metodologia não técnica. Para personagens com inclinações mais operacionais (altos atributos físicos ou sociais, e medianos atributos em Perícias ou Habilidades), a sala 101 pode se apresentar de modo mais suave, ou mesmo nem ser necessário conhece-la, mas a União, sem dúvida alguma, não dispensa Novos Apoio em suas Agendas do Simpósio; e por isto, apoio na extremidade do processo todo é muito importante, sem dúvida alguma. E como diz um ditado de guerra, “o que seriam dos capitães se não fossem os soldados”.
Já para os agentes mais iluminados, sem dúvida, a passagem pela sala 101 é indispensável. É comum ter de usar Condicionamento Social ou Reprogramação a muitos artificies “inspirados” que tendem em abolir ou desprezar as ideias da União. Para estes, ter sua mente condicionada as ideia d União não é um passo natural; é uma tortura, que hora ou outra, acaba por “convencer” o Mago ou o Mago acaba por se revoltar contra a tecnocracia, mas ainda bem, que muitos, passam pelos processos de “lavagem cerebral” e nunca mais voltam  a ter suas mentes e filosofias; não como eram antes da reprogramação mental...
É claro que a Sala 101 é parte integrante das aspirações e das metodologias do controle. O livro do Guia da Tecnocracia (Editora Devir, 2001, p. 89) assim cita sobre a sala 101 e o Controle Tecnocrata:
O poder real dos Constructos do Horizonte é bem mais intimidador: é conhecido como o Controle (controller e comptroller), o fantasma na Máquina (autoctonia), o coletivo que mantem a ordem (paradigma global). O Controle representa os postos da tecnocracia que estão acima dos amálgamas e dos Simpósios. Os indivíduos ligados a ele mudam constantemente, e com isto, também, muda a sua personalidade  coletiva. Ele pode ver através dos olhos dos Vigilantes, vigiar através de televisões e câmeras nas Linhas de Frente, falar  agir como um conjunto através das paredes da Sala 101, dissecar qualquer relatório antes deum Simpósio e manipular qualquer técnica dentro de uma esfera de influência. A qualquer hora, em qualquer lugar, o controle pode intervir.
[definição do Guia da Tecnocracia, p. 35] Sala 101: uma Sala especialmente equipada para facilitar o interrogatório, o Condicionamento Social e, ocasionalmente, torturas.




Nota a postagem 101
Livros do Edson foi precedido de Liberdade Autoral (um outro blog, em outro site, além de ser também uma página de uma rede social), e tal como Liberdade Autoral, este blog, Livros do Edson, nasceu da ideia da divulgação dos software livres, dos sistemas abertos, ou seja, Linux, Unix, Mandriva, Ubuntu, e outros, incluindo programas como Audacity, Inkscape, GIMP, Krita, Xaralx e OO. Foi assim em Liberdade Autoral e assim o é em Livros do Edson, até o Post Cem e até as atualizações de páginas até novembro de 2014.
Em dezembro de 2014, o autor (eu mesmo, Edson Fernando Souza revolvi), resolveu voltar (tentar voltar) a ter acesso à  internet em casa e decidiu-se por comprar um modem 3G (jurei que era 3G, não que não seja, é que aqui na minha área não “pega” a net 3G); e com isto, o blog Livros do Edson é quem sofre graves mudanças, além de Edsonnando e etc...
Acontece que os modems 3G, a maioria, pelo que vi na web (salvo exceções), não rodam no Linux, que os reconhece como unidade de CD e ponto final. Se você tem acesso root (administrador) do sistema, você cria uma regra na pasta do udev, nas rules do sistema a fim de que o computador ignore a definição de gravador de CD e com a ajuda de outros softwares como o usb_modem_switch, faça o reconhecimento do modem no Linux. Parece complexo, mas não é. Só é impossível de se fazer reconhecer com as ferramentas padrão da fábrica, como os Sistemas de conexão dial up, de modem analógico 3G GPRS, EDGE ou GSM(2G). É impossível que o Sistema Sim, Positivo reconheça os modems por dois motivos: Falta de conhecimento dos SO Linux – uma vez que as operadoras da telefonia móvel simplesmente põe arquivos .EXE em pastas escritas Linux, com um PDF com duas ou três linhas de comando que não funcionam em todas as distros  e segundo, os SO Linux no Brasil, lançados pela Positivo, não tem  verdadeiramente a licença aberta e com isto, há muitas restrições. Algumas que nem mexendo na política do Hal (espécie de supervisão do que o usuário Linux pode ou não fazer), e nem logado no sistema como Su (super usuário) e digitando comandos pontuais, é possível alterar, ou seja, não resolve o problema, não reconhece o modem.
O fato é que desisti de tentar conectar o modem no linux, não dava. Nem pelo Drakonnect (centro de Rede), nem pelo Konsole (CMD), nem pelo Kppp (semelhante aos programas Communicator, de fácil acesso, a diferença do Linux é você quem tem que escrever as linha do programa da unha, configuração manual total, e as mudanças não são salvas, graças a política do hal e da positivo), nem pelo acionamento manual de um modem analógico, nada, nada funcionou. Páginas e mais páginas de tutorial de Linux lidas e vão, para o meu caso, mas o conhecimento está aqui, a são e  a salvo comigo – assim espero.
 A única solução encontrada foi mudar o SO, uma decisão difícil a ser tomada, mas que foi feita. E optei pelo Windows 7 versão Profissional, porém sem os programas clássicos com Corell, Movie Maker e Jogos. O resultado é um a máquina eficiente, com respostas rápidas e diagnósticas precisos de sua situação operacional. Eu desconfio que o Mandriva ainda esteja rodando aqui em algum lugar, porque algumas telas, me lembram tanto o Linux. A placa de vídeo ficou atiçada, e agora se delicia com gráficos (imagens e sons) que o Nero 2014 pode editar, e gravar em CD ou arquivo. De todo modo, a busca pela liberdade continua, senão com os SOs e softwares, agora, sim, se dará através da busca de melhor net 2G e 3G de qualidade no Brasil, afinal, um país como o nosso precisa de um sistema de telecomunicações inteligente e eficaz. Com preço justo e que funcione, em qualquer máquina ou configuração.




 


Até que Nem tanto Calo

     Se não tinha te conhecido, e tinha eu vivido,
quando te partias eu pensei que eu morreria.
Mas a vida me saúda com suas benções
e vivo aprendendo e solvendo com estas lições.

Muito se fala de Darwin e Lavoisier, e do evolucionismo,
Onde o mais forte não é o mais resistente ou maior,
Mas o mais forte é aquele quem melhor se adapta as mudanças.

Será que se fechar é bem se adaptar as mudanças? Só se for para uma ostra...
falavam é que eu era o “the other”, the another, e the other one; Bem
sou a Ostra, The Other, desmitificando a poesia infame e impraticável,
Disseminando o marginalismo prosaico com valores que poucos sabem...

Mas quem sabe os espalha; mesmo com frisos vermelhas ou verdes nos textos,
Escrevem suas rimas, dizem de seus sentimentos; e se fecham e em seus mundos.
Mas se tanto se calam? Nem tanto, quanto reparam no estilo que encerro.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Cento


da cidade de Matão, Interior de Sp - de uma COHAB - eis que surge...




Postagem 100

de Livros do Edson - Cento ou

Da Lei de deus,

Mulekote

(Moleque do Papelote)





Vídeo do You Tube


 

Lanna Del Rey - Born To Die




Editorial e Agradecimentos →

    Obrigado, você é parte indistinguível desta arte - sem público não existe obra alguma.

    Por mais incrível que pareça, estamos em uma centena de postagem... E como diz Lanna, "You and I, we're born to die → você e eu nascemos para morrer". Mas enquanto aqui, devemos prosseguir do jeito que der.

   A postagem 100 é uma grande festa comemorativa, na web, e que não pretende incomodar ninguém. Pois hoje, muitos confundem festas com badernas, confundem felicidade com atormentar e zoar os demais, acham que sucesso é como um consumo exagerado de coisas fúteis e supérfluas, e que bem-estar é como viver em uma comuma, com os seus, enquanto o mundo pega fogo - mas é claro que não é nada disto que teremos aqui, mas sim, vamos ter uma festa suportável e autossustentável. Comemorando 100 postagem de atualização de página!!!

    Isto aqui é uma celebração: à arte, ao guettos, à música, à poesia, à moda, a celebração a nudez da sensibilidade, à vida, à passagem, a eternidade... o Mais Alto. Enfim: a celebração dos valores defendidos em Livros do Edson. Assim:

   Trata-se de um post baseado em três composições de mixagens non stop - uma a Soy Soloist [em homenagem a América latina, Los Jaivas, Eduardo Waack, Eduardo Parra, e, também, aos estilos da dance music, ou seja, a música que muitos falam que foi feita para ser dançada sozinha, mas ora, nem tudo ainda está em seu par, por estes dias ainda... muitos mais sem pares. De todo modo, as canções 'dance' são muito boas para serem mixadas por DJs (que geralmente não ficam pondo seus nomes em meio aos seus sets, salvo raras exceções ou programas de radio, podcasts especiais, etc), assim, o set soy soloist é, na verdade dois lados de um só mix, com uma parte lounge e outra parte eletrônica ou dance]; a outra, a seleção Progressive Scenary, com sons progressivos a lá house, trip, big beat e trance; e por fim, a seleção Heavy Rap, com muito rap, hip-hop, por incrível que parece house de guetto e também, o som eletrônico do Rappa, o cult folk do Belle & Sebastian e a busca da batida perfeita (Samba Rap) de D2... Bem, é isso - composição está, de um modo ou de outro, feita especialmente para participar desta atualização de página

    E por que um post musical? Poderíamos dizer que é para relembrar os bons tempos [porque a postagem os 4 sets de Dezembro de 2012, de Livros do Edson, é a post mais bem visto (individual e em termos de postagens avulsas) de toda a página...], mas isto é mentira, na verdade optamos por por três set por ser um número cabalístico, para mim e mais por outros motivos [como as divisões do cem em si, como neste caso 100 / 3 = 33,333 , ou seja 1/3, ou ainda 1 set completo, com 3 postados em uma página = 0,33%] e cem é 1, com dez dezenas, é o início de novo ciclo, é a medida da porcentagem, é a nota máxima em muitas provas, etc... É exatamente isto.

   Assim quem está no cem está com tudo, observada a licença poética e desde que o leitor tenha um mínimo de senso de humor - dizemos que esta frase é pontual: quem está na casa das centenas está com tudo. E nós aqui, vamos de non stop mix → good listen, good read, good browser and thank you so much. Boa audição, Boa leitura, Boa navegação e muito obrigado, de verdade.






O Corte das Cores




Escorrimentos Selvagens





Quadro feito com qbist (GIMP) - Abriram a porta do Quarto, do autor do blog

 

Da Lei de "deus", Molekote!

    _É desse jeito, Vagabundo. Caralho! Que Calor! Que horas são, agora? "Racionais MCS" - A Fórmula Mágika da Paz (live).

     O set Heavy RAP Da Lei de 'deus', Mulekote diz sobre a nossa vida: dos nossos sonhos, das nossas motivações, daquilo que nos faz mover-nos de nossa zona de conforto e ir à luta. E este texto é sobre isto - edsonnando dizendo sobre o seu set.

     Canções, a track que abre a seleção mixada, diz da dureza do crack, e diz da tentativa de tirar um "cara" da vida das drogas. Trata-se de um som bem pesado que canta um refrão atormentador, "deixa ele pensar que está feliz, deixa ele sonhar com o que sempre quis, quando a ira passar, vai se acordar, quando a noite chegar, vai desandar". Canções, ainda diz de outros valores, antagônicos ao crack, como "tem coisas mais importantes que seu cano, seu pai, sua mãe, seus irmãos", em mais uma tentativa de tirar o cara do "vício".

       A Fórmula Mágica da Paz, é outra letra bem pesada, com um refrão (vocal em 'black "friday"' falsete) intrigante. Ela diz sobre o subúrbio, a área, diz do que as pessoas fazem (sons, drogas, tretas e "fitas de Jorge Ben"), depois, mais cenas da violência urbana no Brasil, que dizem sobre o assassinato de um jovem inocente, em dia de feriado, e na visita ao cemitério no dia de feriados, um "feriado" próximo, comemorado / epifania em 02 de novembro, o rapper (Mano Brown) observa as mães que visitam o cemitério, ele relata: quase sempre estas mulheres tem o mesmo perfil, onde, "e o que todas as senhoras tinham em comum, a roupa humilde, a pele escura, o rosto abatido pela vida dura, colocando flores sobre a sepultura, podia ser a minha mãe - que loucura", ou seja: afrodescendentes, trabalhadores de vida dura (distância do trabalho até casa, trabalho esforçado, poucas condições de executar um trabalho eficaz, etc.) e resignadas, ou sofredoras, com certeza, com toda esta situação insustentável, e por isto ele busca a solução em uma fórmula, nem que mágica, em que ninguém acredita que possa haver solução ou algo bom, em que ninguém bota uma fé, mas que é a fórmula da paz.  Em entrevista a Roda Viva, o Mano Brown disse que é utópica mesma a visão da Paz, e que eles são da guerra, da revolta e do acerto de contas mesmo... O pessoal da banca ficou indignado e disse que a geração “hippie” (dos entrevistadores) era da paz, e se mano Brown também não era, e o mano disse que não, que a favela (ops, comunidade) é da revolta, das armas e da guerra, mesmo.

O Set segue com Emicida, de onde vem o subtítulo do set, Da lei de Deus, que é dito mesmo na mixagem e mulekote, em um "eh nóiz q tá (mulekote)", e isto são as coisas que temos que fazer: bebida no fim do dia, churrasco fim de semana, ter vida social, ter amantes, fazer "pecados" -  todas as coisas que nos fazem homens, próximos de mais da vaidade e do orgulho, mas que são pequenas alegrias que "Deus" dá a quem merece. Por exemplo, só quem trabalha tem direito a aproveitar o fim de semana, só quem trabalha tem direito a trocar de carro, só quem trabalha e é solteiro, tem direito a pegar as “catas” mais quentes da cidade, e só repetir a dose, se quiser, e assim vai... Essas três primeiras músicas, juntas, formam uma tríade do rap no BR: o gueto total, depois, o mainstream que ainda é o gueto e, por fim, o gueto, que é moda e dita a filosofia, respectivamente, o rap mostrado no início deste set (três primeiras músicas).

A partir da faixa 4, o CD-set ganha outras pitadas: hip hop interacional é o som predominante, mas não qualquer hip hip, um som selecionado, com um pouco de cada beat, um pouco de cada estilo e ritmo, até mesmo London London, de Caetano Veloso, sendo interpretado por um Rapper, bem interessante, com samples de Paulo Ricardo, penso. Nesta parte, impera um mix de sons, como em uma disputa de Vogue, ou outro embate de dança e música, porém com mixagens curtas, para valorizar a dança e não o Mash up, afinal, sou só eu mixando, mesmo.

Depois da sessão world do CD, mais som nacional com Rappa, Marcelo D2 e Karnak. Nesta parte do set, uma aura especial meio espiritual, ronda no ambiente. A cera foi tarada, de Rappa, diz muito bem, diz de quem acende velas e acha que só com isto se salva, onde o Céu dirá, “A cera foi tarada”, ou seja, “zeraram” o peso das tuas velas queimadas e derretidas, a cera foi zerada, sem peso. Depois, D2 diz, “Enquanto coisas como se fossem copos (corpos)... Ou realmente são como copos todas aquelas coisas? Deixa pra lá eu devo estar viajando, enquanto eu fumo maconha, nego vai se matando.” (letra original, não cantada no set) Ou seja, aqui diz da dança dos copos (baseada na dança das cadeiras, do espiritismo clássico kardecista), onde o que é a mão invisível que balança o berço, o que te faz beber e esquecer além da amnésia alcóolica, o que te faz deseja outros corpos e não ser fiel? \O que há por trás. Na sequência do set, Karnak e Mc Gaspar diz de alienígenas (lembrem-se, há leitores que entendem aliens como espíritos, ou alguma similaridade por estas), de todo modo, os aliens concluem: S.o.S. aos terráqueos. Ou seja, há muita ganância, morte e sofrimento, a terra pede socorro e não pode ajudar ninguém do espaço, mas sim, deve ser ajudada.

O Set termina com Space boy dreamer do Belle & Sebastian, e juro que não sabia antes da historia da menina de quatorze anos que quer ir, e deverá ir, a Marte, ou seja, a humanidade segue, e o gueto segue junto.

Boa audição, comente, compartilhe, e vote no set no promodj.com obrigado valeu.



 

Sons do Post

- Party Sets

by Edsonnando


Set Soy Soloist - América Pulsante & Club Floor

 [LINK AQUI]





VA - Prog Scenary Of Moves On Speed Of Mind - Mixed Set by edsonnando

 [LINK AQUI]








 Set Heavy Rap - Da Lei de deus, Mulekote!

 [LINK AQUI]






Houve um Tempo em que Eu Não entendia as Pessoas


_ Raia; Eia; Vinde, Agueira. Lubrificai os emperrar-dores (emperradores) das engrenagens do tempo.

      Ao som do trovão profundo e recôndito, nos ermos da cidade ensopada, em meio a forte tempestade, ouve-se, e vê uma espécie de um borrão de pessoa caminhando entre poças e rios d'água na madrugada chuvosa, enquanto ele se diz:
     _ Eu ANDAVA como um sátiro, ensandecido atrás de loucuras e louco por demais com as tolices desta passagem imperfeita, perene a terrena. Eu sempre falava e ninguém sacava nada, eu sempre tentava e ninguém me dava nada. Eu era como um morto, porém vivo, eu estou na Terra, eu existo e sou, mas, ao mesmo tempo, as pessoas não me notam, ou pior me mal notam, ou pior ainda, me desprezam ou maltratam voluntariamente. Não sei como isso se dava, mas houve um tempo em que eu falava, e ninguém me notava, houve um tempo em que eu dizia e as pessoas não entendiam. Sabe quando você fala e a outra pessoa não escuta: ou é porque você não soube dizer direito, ou você falava para si só, ou então, ainda, você expressou-se mal, ou ainda mais, a pessoa da interlocução não prestou a devida atenção em nada do que você disse; mas então, você deveria ter feito uso do canal fático, do teste da comunicação: Ou, camarada, o que você me diz, fala alguma coisa: você me ouve, ou não falo mais? As grosserias, às vezes, são necessárias, quando lidamos com não lapidados, mas tentar lapidar a todos, é função de messias e não de seguidor... Então o que diz?
     Ele não ouviu resposta alguma, só mais água, enxurrada, e torrentes de vento que lhe acoitavam a face. Os pés estavam demais encharcados e que percorriam os rios que se tornaram as ruas, que vez ou outra, alguns objetos, ou saco de lixo, lhe enroscavam nesses (nos pés e pernas) – que ele nem mais andava, segurava-se com certa precisão, para não ir de vez com a enxurrada por um lobão. Era um pseudossábio (pseudo-sábio), um pretenso poeta, que andava nas madrugadas, a beber e se enlouquecer, chapar e causar dor e sofrimento a si e aos outros. Um tolo por completo, que se refugia no álcool e na alienação. Quer sexo, mas não encontra, está sempre, por demais, bêbado; por fim, se acaba sozinho, ou fazendo um sexo descartável, sem fazer a devida prevenção, e sem medo algum de se embrenhar nas negras ondas da luxuria e das relações sexuais pura e simplesmente para fins de prazer e gozo (sejam eles místicos ou não). Só quer (ele) mais droga, mais pinga, mais conversa fiada, quer passar a noite nas madrugadas e ver o sol nascer, com um corote de cachaça cheio, e um monte de cigarro, e fumo pra enrolar.
     Mas esta noite não. Não tem ninguém, nenhum bar aberto, nenhuma mulata de pernas abertas (faz tempo!), nenhum cara com fogo do outro lado, para saciarem, um ao outro, não nada disto, ninguém, nenhum outro Bêbado insuportável para levar uma conversa sobre Cruz & Sousa e, ou seria sobre a Souza Cruz? De todo modo, não havia ninguém, só a chuva, a tempestade a as labaredas, em formas de muralhas de muitas águas – naquela noite. Mas ele bebia, e tentava fumar, mesmo embaixo d’água. E Ia atrás, passava em todos os bares, e seu corpo já estava ensopado. Ia até as bibocas de má fama, e ninguém estava por lá.
      Chegou até a achar um bar, onde tinham mais outros três bebuns, que estavam demais enfastiados de pinga e pedra, e que não queriam conversa, e só estavam esperando a chuva passar, pra irem para as suas casas, encerrar a noite. Foi dito: _ É melhor você ir embora cara, um mano já até sangrou o outro aqui. O Bagulho aqui tá quente. Um farolete de celular foi acesso e foi vista uma camisa toda ensanguentada que vestia um, enquanto o outro empunhava uma faca na mão. Só pensou: e por que ainda estão aqui? E a resposta é droga e loucura.
       E tudo é isto mesmo, ou é pedra, ou pó, ou pinga ou bebida, ou mulherada, ou caralho, ou marginalismo, ou alta sociedade. É claro que temos as camadas do meio e as pessoas normais, que quase sempre ou querem ser socialites ou querem ser do gueto, e se não estão em um lugar, tentam o outro. É como diz o senhor Stendhal que escrevia muito bem, e se o perguntavam, mas porque a cidade M. e o personagem H., ele só dizia, como no fim de Vermelho e Negro (livre adaptação, baseado na em uma leitura longínqua...): era necessário que a história se passasse em um povoado, depois, haveria de ter trama em uma província e em alguns, um ou outro, lugares.






Arte do Post




Pintando o Set - quadro que foi usado no set Prog Scenary




O Recanto das Diagonais