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Nova Poética de Livros do Edson

NOTA: devido aos inúmeros problemas com nossas páginas de poemas, criamos mais essa, que esperamos ser o canal definitivo que devemos usar para transcrever nossos poemas on line (boa leitura e vida longa ao link):




Vem, rain – It’s A raining.


(foi in) Ventado à lá [um] tanto além do “atlântico oceano”;
 Ventava para mim e ademais, para você; reparamos, pois, (o)
Que seria então das nuvens à deriva celeste?
Que best de ventania que trazia a nossa chuva, in continuum, do dia a dia.

Nem paravam de pingar não sei quantas milhões de fileiras de chuvas –
Que já vinha mais (chuvas) para que já se formasse e caísse outra tempestade.
Houve um dado tempo em que tudo se alagou, e só as ruas mais elevadas,
Evidentemente (estas) as mais bem observadas, foram as únicas não-alagadas...

Primeiro, se formou uma zona de convergência de todas as águas fluviais amazônicas
Com todo o gelo-evaporado e liquidificado em grossas-nuvens provindas dos Andes;
Isto por si, já fez que se chovesse mais que 300 ml/m³ em pouco mais de 2 dias,
Talvez em um dia (apenas); o fato o que isto ainda foi intensificado
Com uma frente-fria vinda das geleiras mais ao sul;
Que fez com que todos tivéssemos chuva e frio no... verão.
“Tá” certo que no verão chove mais mesmo;
Mas agora “tão mais” assim, por semana, meses [anos...]?

[Ainda] Depois, da zona de convergência aumentada pelas nuvens andinas
E da frente-fria que veio da mais fria parte mais ao sul
Vieram ainda umas nuvens cumullus nimbos que fechou o tempo de vez,
Talvez pra sempre, ao menos para os jovens de quinze anos
Que tiveram suas festas canceladas ou alagadas, graças
As grandes e insaciáveis cascatas que desciam do céu.

ÁGUA: Foi muita água, ao todo, nestas mais de 5 semanas de chuvas fartas e não-passageiras
Foram cerca de 1000 ml/m³, talvez mais, mas as autoridades preferiram não divulgar número maior (do) que
Aqueles que já tem 4 algarismos... mas talvez, tenha chovido quase igual ao dilúvio
Com a diferença que agora não tínhamos Noé e sua Barca (de animais), mas sim, nossas casas e rezas (mais).

As tragédias foram grandes, mas a força e esperança da reconstrução,
São maiores, ainda.
Houveram desabrigados, desmoronamentos, perdas de bens e estoque de mercadorias
Que seriam [“para serem”] vendidas,
Só que estão totalmente Perdidas;

mas, se houveram grandes perdas, não houve outras bem maiores,
uma vez que
a maior das perdas,
Que se (eles) entendem assim como esta, a morte,
Houve poucas: uma pessoa faleceu e uma pessoa (outra)
Foi dada como desaparecida nas muitas águas
E as Buscas Continuam, a cada novo dia, até o fim da noite – por volta de 22:00 h.rs –
Apesar de amigos mais próximos terem já desanimado um pouco
De negociantes já derem dado a dívida desta pessoa – desaparecida – como contas
A não serem pagas.

E a pessoa falecida, infelizmente, foi uma senhora idosa que acabou sendo levada pela força das águas
O Jovem desaparecido espera ser encontrado
Uma vez que um grande médium da cidade disse que o corpo dele ainda emana calor de vivos!
Mas não sabe indicar em qual direção as buscas devem ser feitas
Porque isto não lhe foi dado saber pelos seus Guias Espirituais do Mais Alto;
Mas as pessoas não acreditam neste médium,
Que nada, elas o chamam de lunático ou dado a falar com o nada;
Como se o que eles não o podem ver, só por isto, fosse inexistente;
Polêmicas à parte, deixe que cada um se encarregue do que é de cada um [deles].
Que da nossa parte ainda temos muitas outras coisas as quais devem ser feitas.

E que fazemos mesmo em chuvas
Que soltamos! mesmo quando não podíamos arriar.

Que é [Foi] imensa chuvarada, mas nem por isso tivemos todos que ficar em casa...
Sem fazer nada – que bestas iradas!
Porque em chuva passageira deve-se dar para esperar enquanto se deixa, o tempo, desaguar
Enquanto que em época de muitas águas, a gente tem que fazer o que nos cabe
Com a diferença que agora tudo em nós [e nossas coisas] vai estar molhado, como você sabe.

Vocês devem ter combinado de me fazerem, todas, feliz, ao mesmo tempo,
Suas gotas danadas das muitas águas, que agora, me [nos] deságuam.
Suas vazadas, muito mais que molhadas, que gotejam e são gotejadas, gotas d’água safadas.
[que é essa] que está, é a Sá, a fada.
Vocês devem ter combinado, seus molhados, dias de muito ensopado,
Devem ter combinado, chover e virem tanto assim
Nos mesmos dias, e no mesmo fim de semana, não-combinado.
Mais vindo e ficado, chuvas mais que aguardadas.

No Fim, enfim, se está a fazer
Aquilo que cada qual tem a fazer, com seu cada um

Que vem!, que é muita, que é chuva, e que vem, rain, pra agora e além
Encontre teus desaparecidos no empossa-mento de tuas muitas águas, e que nada se perca nos ralos que levam aos subterrâneos

Nós Unamos a colher a maior fartura que a chuva traz para nós e que ela já, também, vem
logo após uma semana e poucos dias de bom sol e boa secagem do solo.

Porém que mesmo após a chuvarada (e da mediunidade), muitos poucos,
ainda estão a pretendem saber de verdade, enfim, quem mesmo quer se achar, de fato o que de fato se é ou vive?
Ou “Que vive e faz”?

O que vi e fiz nestes dias de água, deixo em reservado,
são assuntos muito inapropriados;

Considero que os deixei saciado, enquanto estavam em suas in- saciedade;

Polêmicas à parte, deixe que cada um se encarregue do que é de cada um [deles].

Que da nossa parte ainda temos muitas outras coisas as quais devem ser feitas.
E que a fazemos, mesmo conquanto vem,
Que a rain, vem! E Muito!




O FERIADO DO FIM DO MUNDO

#Partiu!
É o feriado que surgiu,
Poxa a vida – são quantos dias mesmos em casa?

É quinta, sexta, sábado,
Vixi, vara até a segunda e só volta
A pegar no batente, no pesado
Se é que vai voltar, algum dia, a trabalhar
Na terça ou, quem sabe, na quarta feira
Para tornar a farrear no próximo final de semana.

Deste modo o mundo se acaba a cada consciência perdida
Em tanto exibicionismo tolo de suas vaidades a soltas
Em um mundo de loucos que se enaltecem
Enquanto mais bebem, mais aprontam e mais enlouquecem.

São mais de 72 horas que eles pretendem ficar sem
Dormir; vão viajar, ou ficar em casa e dar uma festa,
Ou vão ficar nas ruas bebendo e usando
Alguma droga química que não os deixe dormir.

Eles vão pegar os seus automóveis e não
Não irão enfiá-los onde deveriam,
Mas vão antes pegar os seus sons desregulados
Estourados – sons de chapados – e irão atormentar
Os ídolos, os estudantes que formulam teses,
Os filósofos que ainda insistem em nascer,
Vão irritar os trabalhadores de ‘bão grado’
E arrancar o sossego até de seus semelhantes.

Mas não reclame, é pior.
Mas não reclame, que quanto mais perceberem
Que você se irrita com eles, mas eles irão
Tentar transformar seu feriadão em um
Dia que vem além do dia do fim do mundo.
Mas não reclama, não fala nada
Que deles dá pena até da senda desgarrada
Que carregam na alma deslavada e aniquilada
A que chamam, de ‘sorte’ de boa vida...

Um feriado sem ler um livro, uma página que fosse
Um feriado sem renovar as energias da semana e do mês
Que se sucede, além daquele momento de bel prazer

[para mim não é feriado de A à Z]

Um feriado sem um novo aprendizado, sem uma
Nova Felicidade E uma bela repassada na sua estrada

[para mim de feriado nada tem]


Mas ora, que feriado de fim do mundo e mais perto
da rotina, que da alma desatina,
do que de sorte de ter, dinheiro e bem
Para não dar paz nem contentamento a alguém.

Feriado sem auxiliar ninguém, sem fazer bem
E só pensar em si e mais ninguém,
Para mim isto de feriado nada tem
E quem assim pensa
- que feriado é para o bem de nada ter que fazer –
Que eu também deles nada tenho.
Como eles de mim, nada terão.

E já que poesia nem leitura a eles interessa,
Que perda de tempo foi a eles, na leitura
E na poesia se referir, quando poderia
Ter dedicado este poema a ti,
Que sabe que do fim do mundo
Só há parte do esquecimento que fizeram de você.




Tabelas de Cálculo 
dedicado aos Lei_Giz_La_Dores

_ "Vai, faz!! - que ele esquece! 

Vai, repete; compete novamente com aquilo que é o correto! 

Erra tudo, meu amigo porque assim, está mais perto dos perdidos" 


Assim condiz a (in) consciência da anti inocência;

Coitado, dá dó até quando pensa, bem, apenas em teu rabo.

Fizeram dele um FEBEM-iniciado, 

futuro Governador do Estado, MAS

agora é interno da fundação Kaasa, 

será que se escreve assim? É de encangar?  


Caramba, um tamanho cagador que nem fumando beck 

consegue debandar a lenta volatização do odorzão, 

do bafão, do ar catinguento, do mormaço da merda,

Nem ao acender um de tereza... De olga? de elza...


É uma alga dos céus, que veio, e condenou os seus réus, 

coitado dos moleque que fumam um na praça 

e que agora vem a desgraça da ronda da guarda-amendoim,

alias, nunca,mas nunca mesmo, os chame assim, 


Vem os da guarda  (e eles portam armas), 

Mas não são mais tiras de festim, 

São balas feríveis, sim!, e agora prendem, 

para controlar a territorialidade de Governo Estadual - 


Através das armações de amarrações das políticas Municipais, 

tudo em acordo com a orientação Federal, que mais fede mesmo, 

estão mudando o Brasil, mas não para melhorar, para,


No mínimo estagnar as coisas por aqui. Conseguem?

E se os Manos respeitam a área um do outro, 

os Malditos da Lei e Corruptos Políticos, também. 


E se o cidadão, ou o povão fica no meio, 

tendo que respeitar as leis, respeitar o crime, respeitar o chefe, 

respeitar os horários dos transportes públicos, as datas dos convênios... 


Certamente, que eles conseguem parar tudo, 

colocando-nos em uma encruzilhada, 

Agora, quando nós cruzarmos os nossos braços 

e não mais obedecermos o que eles querem que nós façamos,

 aí nós os pararemos, ai si, - é que as coisas vão começar. 

Basta apenas entendermos o que são as coisas e como elas vão-se.





Poesia da Controladoria

(fragmento) 



I


No pôr do sol que trouxe esta noite, houve um padrão,

no anoitecer de George Trakel e de Carlos Drummond,

além de outros de ante (e pós) mão, idem também.


Aquele terrível acidente, certamente está em um outro padrão,

e tudo, exatamente tudo obedece a uma Lei Maior,

seja para a Ordem ou para o Caos.


Pegaram tuas mazelas a que te enterras.

Vê mais do que a visão, vê singelas

Estrias logo abaixo da cintura, vê coração,

E vê oculta sobre a roupa da estação, a tua paixão.


 

II


Som do vento na mangueira,

carregada de frutos verdes e no ponto,

separam-se as frutas maduras da árvore

quando rajadas repercutem

com mais força, nos galhos.


 Há uma solidão no vento,

mesmo quando em quadras cobertas e com amigos,

mesmo quando chove e todos ficam por perto

uns dos outros (escutando a água lá fora),

mesmo quando alguma outra coisa raspa o nosso ponto de escuta. 

 

 

 III


Caiu um gota de sorvete na camisa do equipamento

- é um robô controller que foi comigo dar uma volta no parque.

 Nós somos da geração que mais viu inovações,

do telefone fixo a tecnologia dos cyberglasses.

Dos super automóveis até os dronnies,

passando por bebês de proveta e tecnologias genética.

Soubemos da utopia da globalização,

onde não contavam

com a cultura miscigenada e padronada

de cada nação,

não contavam com os obstáculo à Ordem Global sem porquê

nem razão se não s$s$s...

Caiu outra gota, é de água, mas não da chuva,

é gota da própria Terra, que derrete,

uma vez que é isto que a humanidade busca:

quando devastamos, sejam áreas grandes,

para fazer bairros e cidades, ou criar hidroelétricas,

ou quando arrancamos árvores,

para concretar ou criar pastos,

em ambos os casos,

estamos dizendo a natureza que não queremos ela:

não queremos árvores, as cortamos,

queremos cidades, destruímos as áreas naturais,

queremos usinas, alagamos tudo,

queremos minério exaurimos o solo,

quanto mais ares condicionados, mais energia se consome,

quanto mais energia é necessária,

mais se fumega as turbinas,

mais se usa água e termoelétricas,

ou seja, para resfriar nossas casas e empresas,

 nós estamos esquentando o planeta,

consumindo muita água

e modificando significativamente

as condições naturais dos nossos biomas.

Todos estão sendo afetados,

mas poucos repensam seus hábitos.

... Se continuarmos assim,

cerca de 7 Terras serão necessárias

para satisfazer nossos hábitos,

até os próximos 240 anos.

Em dois quartos de ano, seis meses,

querem que se agregue mais de 100 trilhões

na Economia do Mundo,

porém, é da Natureza

que extraímos toda essa riqueza,

assim quanto mais o homem fica rico,

mais a natureza fica pobre;

... porém, a natureza

é muito mais poderosa do que

a humanidade...




SAL SOTURNO


I


Depois que derrama o leite no fogão

lamber, limpar, chorar ou mingar, não

certamente isso não irá adiantar.

O Silêncio é muito relativo

 - o que é que se diz quando não se pode ouvir?

Quem seca as coisas, como não esperar que aconteça?

De repente, quem viu aquele que ficou subitamente,

e depois partiu, igualmente como veio,

sem saber para onde vai, como vai e além do mais... ?

Aquele gosto que vem a boca

- será mesmo inédito teu verso?

E quem te vê - sabe o que faz ali?



II


Dei um tempo para mim mesmo,

deixei que se passasse a páscoa sem os ovos.

Que importa se eu não sou gerente de nada?

E nem recebo nada, de ninguém, mês a mês?

Já não sou mais aquele jovem tolo

e agora que acho que sei sobre as coisas

O Mundo é outro. Acontecem outras coisas,

são outros os valores e julgam

sempre, e mais que nunca...

principalmente quando parecia que tinha terminado.

Qual é a sua medida?

Até quanto tem!

E por  mais que eu te disser que

chega um ponto em que não acaba,

se eu te disser que as coisas se cristalizam

ganham forma de acordo com suas intenções

e nunca, não mais, jamais, terminam?

O cigarro não acaba quando se joga a bituca pela janela

Sua vida não se encerra quando não foi aprovado no concurso

O bem que pretendia fazer, não surtiu menos efeito

porque na hora "H" deram para trás,

Sem que tivesse chance de reverter a situação,

tal bem é aquilo que está em ti

- e que ninguém pode lhe tirar.



III


Vou tornar a mim mesmo,

deixar que sejam por si só.

O que restou de mim agora?

Acha que isso é pouco?

Sabia que tem bem mais onde não pode ver,

e que posso fazer bem mais daquilo que não pode pegar?

Mas nem ao menos sei se sou tão bom quanto penso que sou,

Nem ao menos sei se sou tudo aquilo de que eu falo que sou,

E já não sei se as pessoas são as mesmas que se me apresentou,

Já não se se você é aquele guri que um dia eu conheci.

Pois tudo parece ter duas caras e

a sinceridade, saiu de moda,

E pior, está esquecida

em algum reator nuclear,

dentro de um laboratório

- para ser atomizada a nada.







Fez de Vez



Teve UM

[que fez e que]

Teve uma vez                              

                            Depois outra

E outra vez

E outra, e A VEZ e outra vez...

E não parou mais de fazer.



Teve UM OUTRO que fez

Uma vez                             

e que

                                                     não quis mais fazer de vez

Mas fazia,

 quando mais pensava

que não mais faria.



Teve UM AQUELE LÁ

que tinha que fazer

E fez uma vez                           

                               Depois fez

 E quando não mais quis fazer,

Não      mais       fez !

 Pois este foi o único

que parou de fazer,

Pois foi o único  que

Quando Fez,

Fez de Vez.



 



SEMPRE QUE CAI UMA ESTRELA, NASCE UM SOL, EM UM LUGAR QUE AINDA NÃO SABEMOS

  Prosa Aqueles que ainda se sentem desconectados, mesmo em um universo tão online.

 

 

Sou do Sonho da Solidão

Daquela Paz que anda a aguardar o Guardião

_ Meu, se pá, não fica aí tá, que essa área é do irmão.

 

Realidades de dados concretos

simplesmente, muito além dos objetos;

e mesmo que viva em grandes dias incertos

tua vida é mais que resultados e tetos.

 

Assim a Terra que habita em mim

já não é a Terra de onde eu vim,

uma vez que pertence, a quem a dá fim.

 

Muitos outros astros se formam (quando um cai) ,

em outras dimensões, que em um dia, a gente vai. 

 

 

 

 

 

PEDAÇOS DE LAÇOS

 

1.

Aquele que me espera

é aquele que não fiz

 

Está a salvo nos saguões celestiais 

aguardando almas que queiram

 

Não estou para infelicidade 

nem ao menos por quem não me quis

que no mais é honrar os meus pais

Mesmo que para isso, nessa era,

Tenha que dizer que se equivocaram.

 

 

2.

Há dois modos de fazermos isso

com você aceitando o diverso e crendo,

ou com a gente simplesmente admitindo  

que os outros não importam

E que àqueles que não forem nós

não serão, jamais e aí se forem!, do nosso interesse. 

 

O que importa, my darling,

é que a poesia está a salva,

posta nas prateleiras dos arquivos

em formatos de nuvens, transcodificadas 

para a nossa linguagem que sempre diz e diz.

 

 

3.

Há todo um contexto, um conjunto

que jamais podemos abolir,

por eras tentaram sufocar aquilo que não eram,

por muito tempo quis se vender a imagem do certo e do errado,

entretanto, o que temos visto é que a verdade é irrefutável 

ao passo que as humanas convicções quase sempre são equivocadas 

 

Eu cheguei em uma certeza

- e é clara a todos

só que fere muitos,

abre os olhos de algum, 

impressiona de longe,

de perto causa sufoco,

pois são outros padrões,

alcançáveis a mim,

pelo autodidatismo,

e pela auto-dedicação. 

 

Todavia não creem ser acessível a todos,

mas posso garantir que é,

mas há que ser forte, não desanimar,

temos que sair da zona do conforto,

buscar sentimentos mais fortes e menos febris.

 

 

4.

Todo o imediatismo é fascinante e nos atrai,

entretanto, para cá, carece de mais que agora,

aqui existe algo que insiste e que afirma que há erros,

tentando sempre, corrigir os próprios é fundamental,

aqueles que não posso corrigir aponto-os,

mas creio que talvez nem seja isso,

do que adianta falar do que não posso curar  ?

 

 

5.

Se concentre em suas forças demandadas 

saiba que o que será cobrado de ti

é sempre a parte que lhe cabe,

 

Saiba que suas conquistas agregadas

Sempre serão somadas à suas atitudes íntimas e

subtraídas daquilo que deliberadamente fez mal.

 

São apenas preceitos que se seguem para buscar o equilíbrio

jamais são ditos no intuito da ofensa ou da chacota

e tão pouco pretendem servir à todos que neles chegam,

Ao passo que se destinam a quem de fato

quer mais do que pedaços de laços.   

 

 

 

 

TEMPO EXATO

 Vinga-te por ti mesmo,

não pelos outros, mas por ti,

deleitando-te na apreciação da superioridade tua,

simbolizando desprezo, pavor e melhora

na piora da situação alheia.

 

Incendeias brasas consumindo-as em  frações de segundos

só para sentir-te, aniquilador do que perece.

 

Tempo exato na já certeza plena de sabê-lo.

Antecipado.

Antes de ocorrer

já o tinha em mente,

mago adulado.

E quando é, era assim que já sabia.

Era assim que já queria.

 

horrível, sem graça e sentindo-se pobre, tolo, igual a todos os tolos;

só sabendo que tem grana para gastar com futilidades:

ao menos, se quando escorrace o nariz 

adquirisse lenços finos:

se ao sino de carro,

não entrasse furioso e querendo

mas é teu automóvel predileto que te trás as 4:37

quando queria chegar as 8:44,

são teus vizinhos queridos que te vigiam agora,

nessas horas cinzas, desculpas colchões erros

!prediletos

discretos?

Secretos

Te guardavas para o que nunca viria

virias onde sempre não esteves 

estivestes só toda a vida

e viveste hoje porque amanhã tu morres

para que vivas depois de dois dias

e tornes a repetir tua prova, de novo.


Insonio trabalhador do acaso

casualmente morreu de fome

da alma, que ele nunca jamais alimentou

com ritos, energias, poder e transmutações,

vive só hoje, no cosmos dos mortos,

rezando pais nossos e aves marias,

as únicas rezas sabidas dele,

enquanto espera às luzes aquecedoras,

ali, distante, parado, desesperançoso do que há

e incontentado com seu tempo, sua vida? 


A luz não é ônibus que vem e nos pega

nem sol que vive ou se extingue

é a criação de formas de vidas

e vida em combustão e tempo.

 

 

 

 

*       *       *

 

De Um Ponto Condensado

 

 

Agrada-te longos passeios inesperados de incertezas

que levam-te a bater cara em portas? ;

qual é a sua verdadeira mentalidade?

Aquela,

de cara cheia, de serenidade intelectual, de extravaso griteiro,

fumaça em empesteio, cheiros, dolo, esporro?

Dize-la, insabido do caminho, que te agrada!

Consegue fazê-lo?

Sofre pós possuí-lo?

 

"A euforia da patifaria

esvai-se com o conhecimento de testemunhas,

e você simplesmente pensa que não importa,

por lhe vendo fazendo-o.

Uma verdade que só um sabe torna-se uma mentira,

quando não é compartilhada, 

da mesma forma que situação fofocada

torna-se certeza, independente de como foi.

 

Se preocupaste-te, não o farias,

depois de fazê-lo, o que vale arrependeres-te,

se tornas a fazer?" 

 

Se tu tiveste a resposta, agirias seguindo-a.

os erros que segues,são prova da tua vontade:


"Espaço condensado/compensado de você mesmo,

de tal forma, que ao redor do universo só se ocupa

consigo, em manter o foco no lugar,

em não evaporar ou sumir,

até honrar a si mesmo de outra forma.

Sendo-o seu centro e reparando transversalmente 

ao Todo, até que consiga relacionar-se 

com máquinas que carregam várias vidas, duas te tocam

ao fundo da alma e por um instante

sai da total concentração em si e abstrai

em outros conteúdos de focalização,

captando sentimentos que lhe soam nostálgicos 

de fato, seriam, a mim

(um dos outros isolados), animosos. 

 

Em sua percepção o sal vem a boca

e lembra pernil com os primos,

reflete em luz do forno e aquece

a mão dos de lua,

desses que se refugiam no frio

com jornais undergrounds

em certo momento, já não sabia

que era você

foi quando começou a virar vapor e espectro:

 

"pendeu-se em outros sentimentos

fundiu-se com objetos e seus pensamentos,

começou a ser materializado em elementais,

ou seres supralunares e infelizmente,

 

você fica na felicidade aristotélica

e permite-se sumir em vapor acalorado,

que se exauri dum ponto condensado,

enquanto recorda e torna a ser vida

de uma outra forma que nunca sonhou,

você virou a matéria que já havia."

 

 

 

 

 

 

 

Abertura 120°

 

 

Não insolente, isso daqui não é posição erótica,

fala antes da exposição nossa que damos ou nos dão;

Há muito a ser explorado

mas muitos estão a explorar a si mesmo,

vendendo-se para uma câmera

enquanto fazem poses e penetram-se

com os mais íntimos objetos

enquanto falam e recebem por isso.

 

Não há mais limite para o ridículo,

nem há mais medida alguma confiável,

tudo está as avessas e objetos

servem de prazer (e as pessoas se tornaram objetos),

trocamos o eterno e construtivo

pelo imediatismo e pelo efêmero,

só importa o novo, a nova, o fresco.


Mesmo com abertura de cento e vinte graus

de nós para o mundo,

estamos mais a buscar o que não dura,

o que passa e se transmuta

E não estamos a querer

coisa mais estáveis,

como uma sabedoria que diz

ou sobre como resolver um problema;

 

se estamos enganado, certamente seremos enganados,

se estamos no errado, só buscamos o errado,

há uma grande exposição de tudo

e ninguém poderá dizer que não tinha opções. 


   

 

     A CHUVA INTERNA E A EXTERNA


Tinha que chover, que cair o Céu aquoso sobre nós,

entretanto, a chuva que tomei lá fora,

fez meu nariz escorrer aqui por dentro.

Fez meu coração transbordar em prantos de enxurrada,

fez meus olhos parecerem olhos d'água,

de onde brotam as biquinhas refrescantes, 

mas em mim não!, me aliviam nada,

tudo parece estar mais a endurecer minha alma

e o mais real,

 

Os ferimentos que me fez,

até hoje sangram e não cicatrizam

Estou sempre com dores e só reclamo,

essa chuva toda lá fora

e eu aqui dentro é que deságuo e desânimo,

 

Se nos bueiros, o nível da chuva

já os faz alagarem e não desentupirem, 

em meu ser, parece nada haver

mais solução que não a renovação,

já quero agora uma nova vida,

renovada pela chuva e 

fortalecida pelo sol que certamente,

há de brilhar, e Muito!    

Depois que a aguaceira passar

e a terra por onde passar,

brotar e vingar.

 

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