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domingo, 28 de outubro de 2012

SOBRE O QUE HÁ DE VALIOSO...

    Boa semana a todos amigos e e amigas leitores. Estamos vivendo a época do halloween que muitos acham um absurdo comemorarmos aqui no Brasil...eu não vejo absurdo algum, pois temos também nossas lendas macabras. a halloween é USA mas não tem problema não, o carnaval também era francês, a lousitania que o diga, e nós a amamos. Eu amo as lendas, então nada mais justo do que a instituição halllowênica , pois não sou o único que ama as lendas, assim defendo um halloween brasuca, onde podemos ter os pumpkins (abóboras), fantasmas, mas também podemos ter figuras como a mula sem cabeça e as lendas das matas. Vejamos algumas fotos motivadas pelo halloween e na sequência o texto, parte 3 de 4 e algumas notações filosóficas poéticas clássicas.


Abertura do filme Frakestein,
da Real Art
uma das primeiras
versões a ser filmada,
um clássico desde aquela época

O Gabinete do Dr. Caligari
(Das Kabinett des Doktor Caligari),
Robert Wiene, 1919,
um filme também do expressionismo alemão


Nosferatu, da Prana films
primeiro e úncio filme da produtora
Clássico, com Max Schrek
em uma interpretação mitológica

O massacre da Serra Elétrica,
um filme norte americano :
o horror baseado em fatos reais

Dracula, de Brain Stoker

nosso saci pererê, em seu redemoinho, fumando e sempre aprontando pelas matas brasileiras.

a mãe d'água, um ser fantástico, que habita os grandes rios que cortam nosso país. Parece furiosa.

Mula Sem Cabeça,
ou melhor
Mula com a cabeça
em chamas




                           3

    Apesar de Parecer o oposto, eu me entristeço muito escrevendo tais críticas. Quando afirmo (e desconfio que tenho razão) que  o povo só gosta de atrações tolas, baixas (vulgares) e sem conteúdo intelectual, isso me faz doer muito. São os meus compatriotas,mas, prefiro o peso da verdade do que o "alívio" da mentira.

    E eu não entendo porque isso acontece: existe a TV Cultura que passa atrações ótimas, mas são muito poucos os que a assistem. Talvez, de fato, exista um só ponto: se o povo gostasse de intelecto, ele o procuraria (se nossa nação gostasse de ler, de uma forma ou de outra, as pessoas leriam; se gostassem de outras músicas, na certa, não seriam "aquelas lá" que seriam tocadas nos programas de domingo  -  quero dizer que se as pessoas não estivessem satisfeitas com aquilo à que elas cumpliciam , elas não cumpliciariam, ou seja,se as pessoas não gostassem do que vem e ouvem, elas "desligariam" tv e toca cds), se esse povo abominasse o que passa, na certa essa atitude faria a mídia rever sua programação, mas não é esse o caso.

    Na verdade, Tudo faz parte de Um Todo: logo, a situação está assim por culpa de todos.

 

 

    


Célebres Pensamentos 

 

Nietzsche, a Genealogia da Moral, 10

...Isso mudou realmente? O animal alado, multicolorido e perigoso, o "espírito" que essa lagarta abrigava, realmente acabou, em vista de um mundo mais ensolarado, mais quente, mais luminoso,por jogar sua sotaina às urtigas e se ver autorizado a aparecer em ṕleno dia? Há hoje bastante orgulho, senso de risco, coragem, segurança, vontade do espírito, vontade de responsabilidade, liberdade da vontade para que já nessa terra, "o filosofo" seja verdadeiramente - possível

I - JUCA - PIRAMA

Gonçalvez Dias

       X                                         

Um velho Timbira, coberto de glória

Guardou na Memória

Do moço guerreiro, do velho Tupi!

E à noite, nas tabas, se alguém duvidava

Do que ele contava,

Dizia prudente: - "Meninos, eu vi!"

 

"Eu vi o brioso no largo terreiro

Cantar Prisioneiro

seu canto de morte, que nunca esqueci:

Valente, como era,, choro sem ter pejo;

Parece que o vejo,

que o tenho nest'hora diante de mim.

 

Eu disse comigo: Que infâmia de escravo!

Pois não, era um bravo;

Valente e brioso, como ele, não vi!

E à fé que vos digo; parece-me encanto

Que quem chorou tanto,

Tivesse a coragem que tinha Tupi!"

 

Assim o Timbira, coberto de glória,

Guardava na memória

Do moço guerreiro, do velho Tupi.

E à noite nas tabas, se alguém duvidava

Do que ele contava,

Tornava prudente: "Meninos, eu vi!"

 

 

 

 

Diante Da Porta da Cidade

Fausto De Goethe

Fausto e Wagner em Cena

 

 

WAGNER: Que doces sensações deves experimentar, ó grande homem, com as honras que a multidão te rendes! Feliz quem pode com seus dons auferir tal vantagem!  

FAUSTO: Mais alguns passos, até aquela pedra, e poderemos descansar da caminhada. Quantas vezes ali me sentei, pensativo, sozinho, extenuado de preces e jejuns. Rico de esperança, firme em minha fé, acreditava por meio de de lágrimas, suspiros e contorções, obter do Senho do Céu o fim daquela peste cruel. Agora, os louvores da multidão me soam como uma zombaria.

 

 

 

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