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sábado, 6 de abril de 2013
COMO É COMUM NO SEU TEMPO
PARA NÓS QUE ANDAMOS E VIVEMOS NA CIDADE, E ASSIM MESMO!, ESTAMOS DENTRO DO MATO
Saudações. Somos da cidade, mas o mato sempre estará dentro de nós. O mato diz dos instintos, do primitivo, daquilo que não podemos fugir ou daquilo que tememos.
Assim, essa postagem é sobre teleportes, digamos assim, sobre as pontes, as duas extremidades, os lados de uma mesma moeda, enfim, essa postagem é sobre nossos amigos que ainda vivem escravos de vícios, vicissitudes e mazelas. Se a anterior era a postagem das construções, essa é a postagem das situações, do mix das situações. Ao passo que o outro post sempre está a se construir,esse está a dialogar com os conflitantes status quo de uma mesma cidade, por que não?
Abrimos essa postagem com esse editorial experimental, se me permitem tal ousadia, logo na sequência, Belchior, com Fotografia 3x4, um vídeo da internet, creditado nele próprio. Depois teremos um texto, que tive a ideia de escrever, depois de passear sábado por matão e, magicamente, a confirmação do positivismo e da boa energia desse texto, veio no Domingo, no ônibus da empresa, indo para o trabalho, entendi o texto,inédito, que saiu no ímpeto do onlinismo. Onde ele dizia, as cidades tem suas características, seus aspectos, mas nem todos podem ver isso. Nadar contra as correntes de uma cidade é muito perigoso. Enfim, esse texto me emociona muito, apesar de ainda não o ter revisado, enfim, fechado à altura que ele merece, é um texto que diz muito de coisas pessoas minhas, pessoas que realmente encontrei e falei e coisas que de fato, vivi. Falo e falo, e não canso de dizer, seria muito mais fácil, engrossar o coro e concordar, mas aí, já não seria eu, o máximo que pode ocorrer é passar uma ou outra ideia alheia, em poesia, mas daí a assumir essa postura, nada a ocorrer.
Depois do texto, tem um set meu com a inspiração "viver um dia difícil", e depois tem a sessão de poesias. A primeira fala de sombras e luz, de jogos mentais, fala de coisas que são e coisas que aparentam ser, enfim, uma prosa. A segunda prosa, pode até lembrar um soneto, mas fala de lugares e nossas posturas neles, fala de medidas como sucesso e fracasso, e diz nas entrelinhas.
Por fim, fechamos com um remix. Um remix ainda em estágio não concluído, da Veronika, para o Som Ain't Russian Doll. É só uma pré audição, o remix ainda está em evolução. E nosso último vídeo dessa postagem, o clipe do Rappa O Monstro Invisível.
É isso amigo, boas audições, boa leitura. E nos visitem sempre.
Seja bem vindo e volte a nos visitar!!!
E é Sábado entre Semanas
Em meio aos nossos afazeres do dia a dia, vamos levando nossas vidas. Claro, para nós, nós estamos a fazer a nossa parte, onde estamos a contribuir para o crescimento da empresa e para a total satisfação dos nossos clientes ou fornecedores. Mas como já dissemos em outros textos, somos adeptos da filosofia de que cada sim implica em dizer muitos nãos. Assim, desse modo, ao falarmos que estamos a cooperar para com o crescimento da entidade que nos contratou, também estamos a dizer, uns amigos nossos ficaram sem o Narrador deles; a mãe, coitada, sozinha, tenta resolver e só se desespera mais com tudo aquilo que não consegue, mais, sozinha, dar uma solução necessária... Enquanto isso, passamos atravessados e secos pela cidade, mas num desses sábados, que coincidentemente folgamos juntos, nos encontramos e daí é que descobrimos, o quanto, fazemos falta um ao outro.
É sábado na cidade, é de manhã, dia nublado, mas o calor é tanto, que todos suamos, parece até que todos nós estamos a sentir as mesmas coisas. E estamos, cada um as encara e percebe de um modo, mas todos estamos sujeitos as mesmas condições. Cada cidade tem a sua característica e para alguns é fácil percebe-las, enquanto que para outros, tais coisas são enigmas, e muitos poucos veem a diferença entre o sertão e a metrópole. Nós, da nossa parte, sabemos que o trance é só o começo do set e que vai evoluir para alguma outra influência, sabemos que o vocal apenas fala com a melodia, mas outros insistem que as músicas foram feitas para eles e que dizem de pessoas que são como e se parecem com eles. Sabemos que música é sublime, mesmo em canais de efeito e experimentalismo, e que, de certo modo, apesar da canção ser audível, ela também, se de fato o for, é intangível, como se nem nos pertencesse mais, ou não tivesse nos pertencido nunca, ou nem fora nossa...
Há a cidade da vida e a cidade em que vivemos, nós vivemos na cidade da vida, ou seja, não conseguimos estar em um lugar e pensar em outros, mas muitos conseguem e vivem isso. Há ainda aqueles que estão em outras faixas de existência, que se deixam levar pelos vícios, onde são os caras legais do bar e os carrascos no lar, ou podem ser, os que embalam-se nas drogas diversas, alimentando seus vícios, aqueles que se entregam aos prazeres da carne e tudo fazer por uma bela noite de sexo, umas boas garrafas daquela bebida tão querida, são os mentirosos sem motivo algum, os que se estrepam e se entregam ao caminho mais fácil, todavia se nesse caminho há algum prazer efêmero, há também, muito espinho doloroso disfarçado de rosa cheirosa.
Será que só nós, os que viemos do submundo do alcoolismo e paramos de beber por nós mesmos, sem ajuda de clínicas, pastores, médicos, psicólogos, enfim, nós, os abdicadores dos prazeres, será que só nós percebemos o quanto uma cidade perde com muitos de seus moradores viciados na ilusão dos meros "prazeres"? Será que não conseguem perceber o grande abismo que se abre para aqueles que seguem no caminho da decadência? Muitas pessoas estão entregues a diversos tipos de perdições, muitas concomitantemente, acumulando-se em ilegalidades da alma e da carne; somos aqueles que abandonaram os vícios e estão a se purificar, para logo mais fazerem a 2ºcolheita. Muitos querem ouvir oque temos a dizer, pedem que enxuguemos suas lágrimas, que afaguemos os seus corações, que os beijemos o rosto e lhe abracemos com sentimento pueril, sim amigos, é difícil, mas tudo isso é necessário, se ao mesmo tempo é lindo, tem que se ter também o controle, para não mexer demais com o coração da pessoa em questão, ou ainda lhe insuflar ideias até mesmos boas, mas que se mal interpretadas, podem causar mais confusão e ininteligência, ou como dizem, cuidado com as boas intenções, pois de boas intenções o inferno está cheio.
Na 2º colheita se tem aquilo que se replantou, depois de ver que a antiga plantação não era das melhores... Tenham certeza amigos, ela virá, quando,? só o Pai sabe, mas ela virá. Façamos a nossa parte, estejamos presente, auxiliemos, vivamos e convivamos, claro, alguém precisa trabalhar, obviamente, mas, também não nos esqueçamos de quem tanto precisa de nós, aquele nosso amigo rebelde e problemático que a a família não sabe mais o que fazer com ele, enfim, aquele que um dia esteve sorrindo ao nosso lado, pode estar a chorar, e será que nós não podemos fazer algo para melhorar isso? Como sempre, com muito tino e cuidado, pois as palavras e as ações são muito poderosas e mágicas.
CEGUEIRA & LUZ
Vendo o frio empalidecer o menino que veste
micro saia e uma blusa de gola rolê:
cabelo curto - Fátima Bernardes em 1992? -
e seu salto (por um fiapo de plástico)
faz ele buscar elegância onde, só há ilusão.
O Mais impressionante são os clientes dele:
aqueles que durante o dia, no trabalho,
fazem piadas homofóbicas ou críticas entusiasmadas
ao estilo de vida alternativo e marginal.
Interessante: idêntico aqueles ditados gregos
onde, durante o dia, posa de de samaritano e ortodoxo
Que bom que na espera por uma 2ª colheita..tens plantado boas sementes...
ResponderExcluirmuito bom seu texto...Sim sempre podemos fazer mais...abraços.