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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Livros Do Edson - Textos de Opinião

Estamos publicando textos por diversos motivos:  1º nossos sets estão tocando muito na net, se tornaram independentes; 2º anda-se pensando muito pouco no brasil, e ainda criticamos quem pensa bem, estamos muito equivocados e no mais; 3º é época de férias letiva, e esse período não podemos nos deixar distrair, temos que manter a mente em reflexão; 4º por isso e muito mais, textos do meio do ano.

 

 

 

 

 

 

O que se passa?

 

Bom dia amigos, leitores e amigas, confidentes. Um bom dia também para o pessoal do exterior, os estrangeiros natos, aliás, nosso blog é muito bem visto em outros países, e meu som, praticamente só toca no estrangeiro. É uma pena, mas meus pares estão a milhas e milhas de distância. Mas isso não me esmoesse, em nada, em absoluto, sabem por quê? Por que foi exatamente assim que eu quis, em meados de 1996, quando cursava o CEFAM "Grazzia Olga Vezzani", e que muitos diziam que era escola de formação de mulheres da vida e homens afeminados, onde de fato, era uma escolha que formava professores P1, ou seja, professores de 1º à quarta série, bem era para ser, mas um projeto lei iria restringir essa profissão a só quem fizesse pedagogia, todavia a Lei nem vigorou, até hoje, mas abandonei  o curso pelo boato e o fato é que não me formei professor, mas desde aquela época eu escolhi.

Eu escolhi, nos projetos culturais que participava, pois já ensaiava mixagens naquelas épocas,  eu tocava como dj e eu escolhi não tocar o axé, não tocar a lambada, não fazer a dança daquela moda, enfim, eu optei por sempre garimpar sons internacionais, saber o tocavam, o que produziam, a tal ponto, de neste mesmo projeto do Cefam, a coordenadora cultural chegar em mim, em uma festa na praça, do bairro da vila pereira em Matão, lembro-me como se fosse hoje, eu estava tocando, Porn Kings, com Up To No Good, o remix do Dj Quicksilver, um clássico, mas a coordenadora não sabia, era pediu que eu tirasse o som e pusesse, o cd de axé, da Xuxa, enfim... se fosse hoje, seria Funk... que absurdo, como se ela soubesse o que as crianças deveriam ouvir, esse é o problema, achar que sabemos o que os outros não sabem... mas eu fiz o que ela pediu, porém, não toquei mais nada, pus o cd para tocar e sai do palco e não quis nem saber, senão me engano fui beber cachaça... se é que me lembro. Naquele dia, mais do que nunca escolhi, eu quero ser a vanguarda, quero estar em outra sintonia... e creio que estou conseguindo. Anos se passaram desde lá e muita ideia só foi se refinando, cada vez mais.

Sou muito sensível, amigos, um simples desprezo é muito para me jogar no chão. Eu aprendi a rir e trazer essa face serena, depois que percebi que chorava demais e me entristecia a todo momento; sempre amei o drama, a carga dramática que há em tudo. Por consequência, quem entende o que é carga dramática, certamente apreciará com mais gosto a serenidade e o contentamento. Pois se a todo instante alguém lhe diz para não se contentar e rebelar-se, e jamais lhe diz que há o contentamento também, há a cessação, então, reavalie, pois certamente há um grave erro aí, tudo aquilo que ignora uma de suas faces, é mentira. O Homem é tão sensível quanto as mulheres, eu choro com minhas mixagens, literalmente. E a de grandes djs também, e o arrepiar os pelos do corpo, só toco música que me instiguem tal sentimento. Do mesmo modo, a mulher é tão forte quanto o homem, basta apenas conservar o sentido dessa força, a orientação dela e a intensidade, proporcionalmente em razão da massa física, claro.

Assim, também, eu escolhi não abraçar as chacrinhas, eu escolhi não praticar a dancinha, o passinho, sim, pois desde o começo, eu deixava claro, "Dance Music é uma dança que se faz de um modo totalmente individual, ao meu ver"; é uma autossuficiência, nada contra aqueles que vivem inteiramente sua vida para sua mulher, seu esposo, mas eu creio que isso ainda é um egoísmo, nem que seja um egoísmo familiar, mas o é. Pois a sua família não deixa de ser uma extensão sua, de sua pessoa. Como Nietzsche, eu não amo o mais próximo mas sim o mais afastado. Eu compactuo com o distante com as coisas que estão tão á frente que somente muitos poucos no mundo a enxergam. 

E para aqueles que quiserem pensar como eu, ou como nós, como prefiro, já aviso, terá que ser de certo modo, um solitário, pois será muito difícil achar pessoas que pensem como nós, pois o filosofar está fora de moda e mais,é errado pensar e questionar, mas para mim nada disso importa. Pois sei que é muito difícil chegar até aqui e mais, o preço de  se resolver um enigma mental é incalculável e nos confere muita clareza mental, a tal ponto de afirmarmos "Quanto melhor se tornar, verdadeiramente e não melhor, financeiramente, esportivamente, socialmente, enfim, quanto melhor se tornar do ponto de vista íntimo, quanto mais exigir de si altos padrões e não se contentar com o que te aceitam, mas sim garimpar e se conformar com aquilo que encontrar no caminho, garanto, mais se distanciará dos outros e por outro lado, mais parto ficará de seus pares,mesmo aqueles estejam a milhares e milhares de quilômetros daqui."











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