blog de Escritor: Edson Fernando

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Aproveitando as imensas facilidades do mundo on line e, também, aproveitando o imenso conteúdo que tenho de material escrito, resolvi transcrever uns livros on line.
É um projeto longo, acho que vai levar um tempo, mas as semente foram lançadas. E ora, os frutos, os frutos serão os mais variados possíveis, como agregar novos leitores e aumentar a minha visibilidade,além de proporcionar um pouco de diversão e cultura gratuitamente a todos vocês.Espero que gostem!

Boa Leitura, Leitores Amigos.

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Ensaios, Relíquias e Acessórios

 

 

 

OS TRABALHOS & A HUMANIDADE

 

Introdução:

Jesus lava os pés dos Discípulos

13 - Ora, antes da festa da páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para do Mundo Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.

Durante a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que traísse a Jesus.

Sabendo esse que o Pai tudo lhe confiara ás suas mãos, e que ele viera de Deus e voltava a Deus,

Levantou-se da ceia, tirou a sua vestimenta de cima, e tomando com uma toalha, usou-a,

Depois deitou água na bacia e passou a lavar os pés dos discípulos e a lhes enxugar com a toalha que fizera.

Aproximou-se, pois, de Jesus, Simão Pedro, e este lhe disse: Senhor, tu me lavas os pés, a mim?

Respondeu-lhe Jesus: O que faço não o sabes agora, compreendê-lo-ás depois.

Disse Pedro: Nunca me lavará os pés. Jesus lhe respondeu: Se eu não te lavar, não tens parte comigo.

Então Pedro lhe pediu: Senhor, não somente os meus pés, mas então lava também as minhas mãos e a minha cabeça.

Declarou-lhe Jesus: Quem já se banhou não necessita de lavar senão os pés; quanto ao todo mais está limpo. Ora, vós estais limpos, mas nem todos.

Pois ele sabia quem era o traidor. Foi por isso que disse: Nem todos estais limpos.

UMA LIÇÃO DE HUMILDADE

Depois de lhes ter lavado os pés, tomou as vestes e, voltando á mesa, perguntou-lhes: Compreendeis o que passaste aqui?

Vós em chamais de Mestre e Senhor, Senhor, e bem dizeis: porque assim eu bem o Sou.

Ora, se eu sendo o Mestre e o Senhor, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros.

Porque eu vos dei o meu exemplo, pra que como eu fiz, vos também o façais.

Em verdade, somente na mais pura verdade, eu vos digo que nem o servo não é maior do que seu senhor, e muito menos o superior enviado é maior do que aquele que o enviou;

Ora, se sabeis essas coisas, bem aventurado, sois, se vós as pordes  em prática.

Entretanto, não falo aqui de todos vós, pois eu conheço aqueles que eu escolhi; ... é antes, para que se cumpra a Escritura: Aquele, que come do meu pão, levantou-se contra mim seu calcanhar.

Desde já vos digo todas essas coisas, antes que as aconteçam, para que quando acontecerem, creias que eu sou.

Em verdade em verdade vós digo: Quem recebe aquele que eu enviar, a mim me recebe; e quem me recebe, também recebe aquele que me enviou.

João Evangelista , O Evangelho Segundo João, Capítulo 13, versículos 01 até 20.

 

1.

Como vão amigos? Espero que na santa paz. Como não ficar em paz depois dessas belas e preciosas palavras, sim amigos, existiu um Homem assim, há 2000 anos trás que nos dava valiosas lições da verdadeira vida, pois em verdade em verdade ele nos falava. Meu Deus, vocês sabem que João era analfabeto não é mesmo? E com o poder do espírito santo é que ele tornou-se o inenarrável escritor sacro que é. O que tudo isso tem haver com trabalho, o título diz de trabalho e pessoas? 

    Muito simples: o modo como fazemos as coisas, como imbuímos as coisas as quais fazemos de sentimentos e por vezes nem nos damos conta disso, talvez seja disso que esse texto fale, no final das contas. Mas como sempre, estamos aqui para dizer de muitas outras coisas, nós queremos esclarecer e achamos que expor ideias e mostrar o pensamento atual com grandes mesclas de ideias que o tempo provou serem certas, é o que há, o hyper do pensamento moderno, alias, contemporâneo, essas conversões todas, mas calma, o próprio mestre disse, tudo tem seu tempo de entendimento, e ele sabe das coisas, sabe porque ele o é.

    Vamos começar? A ideia aqui é bem simples. O trabalho funciona exatamente como ele tem que funcionar para cada um. Não podemos invejar qualquer trabalho que seja, pois ele foi dado àquela pessoa e não a nós, cada um tem a atividade que lhe exige o máximo e se você tem muitos talentos e acha um absurdo que a sociedade não os explore, ou que seja, não os use comedidamente, de modo a desenvolver-lhe mais ainda as faculdades e as inteligências, pois há vários tipos de inteligências e uns tem só alguns tipos, enquanto raros e poucos, tem todos os talentos consigo, mas isso nada importa, se tem muita habilidade e ela não é usada enquanto um dito boçal aos teus olhos, está ocupando a vaga, nem pretende deixá-la e com tanta dificuldades, a executa.

    Nada disso importa, e por vezes, quem não gosta de trabalhar acha mais emprego do que quem gosta. Poderíamos sim entrar em questões sociais e dizer que tudo isso é um grande erro social e que se os melhores não forem aproveitados, jamais haverá melhorias significativas no meio social de todos... mas de fato, cremos que a questão não é essa, não é tão simples assim, e o que vimos foram grandes nomes ao longo do tempo se perderem ou nem serem aproveitados por pura falta de espaço ou oportunidade,  da parte social, e tino e desenvoltura pública, da parte do grande nome. De verdade cremos que a questão é mais complexa e envolve evoluções pessoais antes da própria evolução social, onde ambas, juntas, foram a nossa História Vivida e por Vir.

    As pessoas gostam de culpar o capitalismo pelos problemas do mundo, gostam de condenar os outros pelo o que elas não entendem ou pelo que acham que entendem, mas, de fato, compreender é uma tarefa que exige vários anos, no mínimo, décadas  de estudo e jamais observando um ponto só, pois como a ciência já provou, a crença do cientista afeta o resultado do experimento. Assim, a imparcialidade é algo que nos falta por esses dias e sempre, sempre puxamos sardinha para o nosso lado e se alguém quer ser imparcial, atacamos essa pessoa... note que aqui, imparcialidade é diagonalmente oposto ao que todos pensam que é imparcialidade, vejamos: uma juíza, todos a creem imparcial, mas ela não é, pois a imparcialidade exige justamente que se abdique de toda e qualquer forma de crença, conceito ou ideal, para assumir uma postura integral, ou sem parcela, sem partes, onde o conjunto aponta a si mesmo e o é, sem  considerar as partes e sim só o contexto integro, assim uma dada juíza não é imparcial, ela segue a lei, ela se deixa, e tem que se deixar levar pelas defesas e acusações, ela julga segundo as jurisprudências e as doutrinas jurídicas, claro isso se for competente, se não, se deixará levar por impressões pessoais, por argumentos, pelo próprio humor da juíza(dela própria), enfim; o que eu digo e raros e pouquíssimos entendem, é que existe sempre um preconceito em suas ideias, é muito difícil achar ideias puras, como as encontradas aqui (há modéstia, mas não auto-enganação) ,   porque sempre vamos seguindo as escolas que estudamos. Aqui nós tentamos ao máximo retirar o teor preconceituoso e por só o cerne, a médula, o filactério das ideias, vejam, meus camaradas, se você vai querer se instruir sobre Deus e a Bíblia, o que faz? Você vai procurar um padre, um pastor, algo assim, um médium... enfim, se você vai se instruir em leis, você procura um advogado e assim vai. Só que fazendo isso, indo procurar alguém para lhe falar sobre um algo, você está a comprar as ideias alheias, você  está a preconceber igual ao seu "mentor", esse é um grande problema, os discípulos dificilmente aprendem as sutilezas e as fineses de seu mestre, mas certamente, aprende as pré concepções e os preconceitos do  artificie, do tutor.

   Por que isso? Pela carga psíquica que se deposita nas coisas. Lembram quando diziam que o que vale é a intenção, é a mais pura verdade, e de fato, afirmo, a impressão ainda vale mais do que a intenção, mas é a intenção que fala mais alto do que a impressão; assim, já lhes apresento outro conceito,   a interdependência de ideias aparentemente opostas. Enquanto não fizermos experiência com o que achamos antagônico e paradoxal, não acharemos resposta alguma. Um exemplo científico disso: O Homem quer curar o câncer, os cientistas descobriram todo o mapa genético do corpo e das doenças. E descobriram mais. Tanto no átomo quanto no gene, existe uma substância, vamos chamar de amorfa, em referência ao Sr. Wallace, o que os cientistas chamam de matéria negra do gene, o lado sub atômico, energias desconhecidas. Vejam senhores, nosso estudo veio para provar que provavelmente não é com estudo e terapias que se cura o câncer, ao que tudo parece nos indicar, é a força de vontade do doente que pode curar-se, pois se está na parte negra do genes, das células, o grande mistério da cura do câncer e nesse nível não há ciência que entra pois ai já estamos no campo da fé, e Jesus claramente disse, se tivesse Fé do tamanho de uma semente de mostarda (minuscula) e dissesse a esse monte (problema, dificuldade, barreira), passa daqui, essa montanha  certamente obedeceria e passaria. Pode parecer que a Fé nada tem a ver com o trabalho, só que é pelo trabalho ou falta dele que crescemos também na fé, e é pelo trabalho que crescemos socialmente também. As pessoas acham que quem tem dinheiro é abençoado por Deus, mas de fato, esse é o passamento que elas tem que enfrentar, pois há provas de cheio e do vazio, para uns devem passar necessidades, para outros, ter muito e esbanjar. As pessoas acham isso injusto e ate mesmo ilegal, pessoas passarem fome enquanto outras gastam como supérfluo. Mas de fato, afirmo, quem tem fé não teme nada disso. E para quem não crê nas coisas do além, posso por em outros modos também, onde você sofre as consequências de atos alheios e a falha de um é sentida por muitos, e a vitória de um, não é a vitória de muitos; só que cada um tem, exatamente, sem que seja necessária adequação alguma, exatamente aquilo que quer e procura. Como eu digo, "cada um procura sua própria morte com seus próprios passos OU 20 passos podem mudar a sua vida", ou como o Grande Nietzsche diz "O modo de andar de uma pessoa, revela o seu caminho". Mas vamos prosseguir.

 

2.

Há que defenda que, há humanos que amam o trabalho, e humanos que não, a a geração x, a geração y, os antissociais, os castos, enfim, todavia, o que nos atormenta é o fato que muito, mas muito  mesmo quer se dizer fazer e mostrar, corrigir erros, visitar novas galáxias,  desvendar a antimatéria, o antissemita; queremos conhecer todas as coisas, não para criar o traje protetor de explosões atômicas, simplesmente por sabe-lo e trabalhar, para o bem da comunidade, o bem comum à Paz de todos, para gerar Igualdade e Riqueza, para restabelecer-se com tudo e todos. Isso é raro, sabemos, mas há pessoas assim, há sim, Nós, afinal, estamos aqui.

    Estamos a procurar um excerto que diria sobre a extinção dos dodo, um texto que diria o quanto é importante existir e ser.Estamos atrás daquilo que nos sacie, semelhante ao Grande Mestre, em um nível bem menor, se o mestre dá a água viva da eternidade, a água que quem vier a beber jamais terá sede novamente (e como a fonte de onde bebemos faz toda a diferença!) , estamos a buscar a água que sacie nossa sede social, nossa sede profissional, nossos anseios de carte, enquanto somos carne e alma.     

 

 

 

     

A Filosofia do Martelo de Nietzsche

 

67. Em décimo segundo lugar, quem sabe possa objetar-se que ainda que, daquilo que foi dito, esteja claro que não pode subsistir tal coisa como uma substância inerte, insensível, sólida, com figura e movimento e com existência fora da mente que equivalha ao que os filósofos descrevem dando-lhe o nome de matéria, ocorrerá, no entanto, que se um homem descarta a sua ideia de matéria,isto é, as ideias positivas de extensão, figura, solidez e movimento, e diz, que pelo termo matéria só quer dizer, significar uma substância inerte e insensível que existe fora da mente e sem ser percebida, a qual é a ocasião de nossas ideias, ou mediante cuja presença Deus se compraz em suscitar em nós, poderá parecer, certamente, que a matéria assim entendida tenha a possibilidade de existir.

- Berkeley, Sobre os Princípios do Conhecimento Humano I

 

    Como vão senhores? Estamos aqui para falar de matéria, de martelo, de aniquilar ideias,  de como os pensamentos afetam a matéria, enfim, da Filosofia do Martelo. Começamos com o emblemático Berkeley, amigos não se assustem com ele, ele era assim mesmo, de fato, esses filósofos, Berkeley, Locke,  Hume, Kant e até Renè Descartes, todos eles travavam batalhas filosóficas entre si para dizer de e sobre a matéria ou a imatéria(veja mais sobre Berkeley AQUI); vamos esclarecer uma coisa:  Metafísica é a filosofia(ciência) que estuda a realidade, a postura do homem perante a realidade; assim, nunca nos esqueçamos disso, dividimos a filosofia  metafísica em três subáreas que são: a realidade segundo a mente humana (Psicologia Filosófica), a realidade segundo a matéria (ontologia), e a realidade segundo a interdependência entre a matéria e a mente, a adorada nossa, epistemologia, cremos não haver nada mais sofisticado e eloquente, avante e eterno, do que um título de epistemólogo, é simplesmente A COMPREENSÃO.    
    Vamos começar com uma pergunta simples? Vejam-na: 
      "Qual a importância de uma raiz, de uma tradição filosófica em um país miscigenado?"
    Essa pergunta é muito simples. Em um país miscelânea, como o Brasil, não vejo problema algum com isso, desde que siga-se uma dada filosofia, para haver coesão entre as mistas culturas e dogmas desse país, a mistura é até bem vinda e ajuda o sangue a renovar-se. Vejamos outras miscelâneas: O que falam da Torre de Babel? Que era uma vaidade humana de querer fazer uma construção chegar até ao Céu. Mas não era só isso. Babel era uma miscelânea, tal como o Brasil, onde havia muitas culturas e mais, o maior problema de lá era a comunicabilidade, pois não entendiam-se uns aos outros;
    É o que ocorre no Brasil, não vamos nem  nos aprofundar ao falar das diferenças étnicas (que há sim, e dizer isso não é abraçar o racismo, mas sim considerar as habilidades "inatas" de casa casta, de cada raça ou cor), ao falar das diferenças culturais trazida á nós pelos genes de nossos antepassados em cada escolha que fizeram, seja na alimentação, no amor, na família, e até mesmo nas crenças; tudo isso afeta quem somos hoje, mas o que vamos nos focar, é na diferença pensamentar entre os distintos esteriótipos que formam o Brasil. Note que esses esteriótipos não serão usados para ofender ou denegrir imagens, ou mesmo para funcionar de chacota   à alguém, tais ferramentas de ilustração serão usadas apenas nesse sentido: visualizar. 
 Existe um status quo. Há um status social geral de uma nação. O que alguns gostam de chamar de consciência coletiva. Vejamos os exemplos das armas de fogo, cada cultura a vê de um modo e notem, nós valorizamos, sempre foi assim, nós valorizamos quem apoia as Tradições e jamais apoiamos quem quer negar-nos. Sobre isso Drummond diz muito bem, "Pois carecia que um de nós nos negasse para melhor nos servir-nos"; e é exatamente isso. A negação da cultura é importante, mas é preciso analisar cada caso e só quisermos que soubessem que sim, novos modos implica em rebeldia e por isso a filosofia do martelo de Nietzsche, onde o filósofo diz, não filosofar com o martelo não é a imagem da estátua de Sadan Russen sendo arruinada, a filosofia do martelo diz que algumas ideias devem ser destruídas, destituídas e principalmente no Brasil, país de miscelânea.
    Sem falar de diferenças étnicas para não prolongar e teorizar por complexo esse texto, vamos nos ater as diferenças burocráticas-linguísticas-laborais do Brasil. Parece confuso mas não é. Vejamos: aqui, para se dar bem, tem que saber os meandros, entender como as coisas funcionam e acima de tudo saber o que dizer. O Brasil é o país do saber dizer, se você sabe falar ou se a grande populaça "sente" que suas palavras são boas... então você será aceito e pode até indicar nomes, se você não tiver carisma, dificilmente, por mais maravilhosas que sejam suas ideias, aqui, meu querido, não pega;
    Esse é o detalhe pelo qual no Brasil valorizamos o in-valorizado, é a carisma, aqui não importamo-nos muito com o conteúdo mas sim com a casca, aquilo que nos atrai externamente. Isso se dá devido ao instinto primal que nos torna reféns de hormônios naturais do corpo e reações químicas que ocorrem enquanto socializamo-nos; Todos temos a necessidade de sermos aceito intelectualmente, entretanto, essa necessidade, segundo a pirâmide das necessidades de Maslow, não é a mais importante, itens como necessidades fisiológicas, segurança e sociabilidade vem antes do que a auto realização, assim, você se contenta antes com alguém que lhe sorri, do que com alguém que aceita suas ideias. Mas há um ponto alarmante aqui, estamos demasiadamente valorizando nossos instintos primais e não estamos a    buscar a realização dos nossos maiores anseios intelectuais, isso é péssimo. O Brasil é muito arcaico, as ideias aqui sempre chegam depois, exceção do tropicalismo, do movimento antropofágico e da semana de 22, realmente, sempre ficamos atrás, em tecnologia então, somos muito sono, como diziam-se os jovens entre si nos anos 90. No brasil existe vários abismo,
    Nietzsche disse "Se você não olhar para o abismo, o abismo não olhará para você", preferimos essa versão, dizem que o oposto também é válido, assim é a filosofia meu amigo, com muitos paradoxismos. Completamos a frase dizendo, " Não tema as criaturas do Abismo com medo de se tornar uma delas, se você não olhar para o abismo, o abismo não olhará para você; e de muitos modos, há como transpô-lo de um jeito que você o atravesse e ele permaneça ali, para servir de testes para outros viandantes", assim gostamos dessa frase, é o que cremos mais pontual e reto.
  Sintetizando, teríamos algo como: sim, a miscelânea é uma afronta a liberdade porque nos limita na comunicabilidade justamente por não haver um padrão pensamentar a qual todo seguem; Se pegarmos os USA, pobres e ricos sabem que vivem em um país livre e democrático, exceção feita de um ou outro que ainda veem o USA como o velho oeste. Mas no Brasil não, aqui todos sabemos, há a lei dos ricos e dos pobres, há aquilo que pobre pode fazer, quase nada  E aquilo que o rico pode fazer, tudo.
    E nem é só isso. No Brasil somos obrigado a viver segundo as Leis, agora quem é viciado em crack nem é capaz de saber se pode ou não ficar na rua ou não; agora os digníssimos Juízes, Desembargadores, Defensores Públicos são quem decidem que é noia ou não é, e mais, muito mais, suponhamos que tudo, um  milagre ocorra, tudo dê certo, os noias de carteirinha conseguem vagas nas clinicas, oh sim, vai haver vaga para todos, e mais, recuperam-se compulsoriamente (note a ironia por si só nessa frase), estão limpos e agora? O que a sociedade oferece a eles; é o que sempre dizemos, ele vai ligar a tevê ou a net e vai ver que o Genuíno é empossado mesmo sendo condenado no processo do mensalão porque a constituição diz que até que se acabem todos os recursos, o réu é considerado inocente, ou seja, pouco importa se tudo isso é ético ou certo, o que não é, e eles vão pagar, senão aqui, nessa terra, certamente pagarão de outro modo, porque não houve uma refeição em que eu a desprezasse que dias depois eu não vim a passar um pouco de fome. Ou seja, somos reféns da Lei, que país é esse? A Lei tinha que ser nossa aliada e não nossa algoz;
    Mesma coisa com quem não gosta de crack, ou conseguiu se librar sozinho, adicto seco, o pessoal do NA chama, seco são eles que só veem a cura de seus modos, estão secos e cegos. Sim, conseguiu se livrar sozinho mas ainda quer fumar um baseado de final de semana, ou mesmo final do dia, não temos nada com isso. O cara não pode, é contra a Lei, e se vai na boca, todos vão julga-los, achando que ainda fuma pedra e pior, até o próprio traficante pode dizer que não tem cannabis mas tem crack, ai é difícil, mas ele resiste e vai em outra boca de fumo e depois de duas horas, acha o que queria, seu fuminho. Isso não só é possível como é fato. A sociedade não vê isso, quem teve problema com crack e cerveja junto, vai associar as ideias, e logo não pode beber jamais, pois se beber vai querer pipar, mas a cerveja é vendida em qualquer esquina, enquanto precisou correr duas horas para achar seu baseadinho, se quisesse beber e fumar pedra,  já estaria no grau.
    Esse é só um exemplo, o Brasil é o país da falsidade, da demagogia. O país da falta de diálogo, sejam sinceros, quantos de vocês não se ofenderam com o que dissemos aqui, e não dissemos nada de mais, todos esses assuntos são muito importantes,mas gostamos de tacar o pó embaixo do tapete, de disfarçar.
    Os institutos não funcionam, mas nós os pagamos, as leis não mudam, mas os senhores do poder sempre se safam, só a arrecadação aumenta e tudo aqui parece piorar, mas a Presidenta diz que em 2014, a pobreza acabará.
    A maior pobreza já está nesse país, não nos entendemos, nada funciona, os serviços estão péssimos, as Leis só ferra o pobre e os ricos só vão engordando para depois fazerem uma moderna lipo. Sugerimos que todos nós façamos lipo no cérebro e coloquemos uma nova mentalidade, porque té hoje 2013, só riqueza natural, sol abundante, clima favorável, até hoje não conquistamos nada e o capital de nossas empresas, 92% é do estrangeiro, temos filas e filas de filhos e filhas se viciando e dizemos que não,que eles nãos abem o que fazem, vamos interna-los a força, Amigo, aqui a gente só se engana, a gente acha que o INSS vai funcionar, não funciona; a gente acha que as políticas contra o crack darão certo, não dará; achamos que a escola vai melhorar, o sisu, o prouni, não melhora nada. As casas populares vão pra quem tem uma lancha, o benefício vai pro médico, e uma hora ou outra, a casa cai, como dizem os policiais para os hackers que invadiram um banco. A casa cai só para nós, para os grandes nunca cai.
    É a "cultura" do pão e circo e quem pensa não é bem vindo. não era. Agoar vai ser.
    E assim inauguramos a filosofia do martelo no Brasil, não podemos aceitar o bizarro, não podemos deixar que façam a gente de palhaço que continuem rindo da nossa cara em cada abaixo assinado infrutífero que assinamos, em cada Lei tosca que somos obrigador a aceitar, em cada nova subida de alíquota da taxa de juros, é tanto absurdo que é fácil perde-se nessas ideias, mas tudo começa
      Com a nossa mentalidade, devemos saber exatamente o que queremos, Berkeley quis dizer que a matéria independe do ambiente, está tudo na nossa mente, tudo em ideia; então vamos abolir todas essas nossas ideias de corrupção, de roubalheira, de Leis anti direitos humanos, e vamos usar a filosofia do martelo em nós mesmos, vamos aniquilar essas ideias e colocar mais filosofia boa em nossa vida, vamos mudar as leis e acolher irmãos e não  trancafia-los para acharmos que o problema se resolveu;
    Estamos de fato muito preocupados com o crescimento do crack entre os Brasileiros, ressaltamos que em mais nenhum outro país do mundo, essa droga é tão popular e difundida como no nosso. Aqui, crianças usam, jovens, adultos e idosos, gente de fé, ladrão, psicóticos, artistas, todos, é uma epidemia.Achamos que o crack está ligado ao consumo de álcool, mas do que às outras drogas, e o que dizem de escalada de droga, o cara começa com a maconha, passa para o pó e a pedra, isso é outro mito, acontece, mas não por causa que as drogas vão ficando sem surtir efeito, acontece porque os traficantes faziam isso, diziam que não tinha maconha que é mais barata para vender as drogas químicas, mais caras e que estimulam um uso em quantidade maior, lucro senhores. Não concordamos com mentira, por isso dizemos tudo o que sabemos, sem vara de medição; e se fosse verdade que o que dizem de escalada de drogas (maconha, depois...) também seria verdade que a escalada inversa é possível, deixar de fumar crack e se fumar maconha ou nem fumar nada de vez, só que nosso falso senso de seriedade não nos permite falar assim abertamente no dia a dia, senão aqui. Enquanto enganadores posam de santinhos evamos enchendo nossa vida com futilidades e nisso, abusam de nós e nem ligamos, pois nossa fortuna estamos a construir.
    Temos que aniquilar essas ideias e por em prática verdadeiros ideais, estão nos oferendo só os primais instintos e estamos a aceita-los e mais, estamos a querer mais dessa vulgaridade, assim, valores errados como o crack tomam conta do Brasil, porque não há outros valores mais fortes e sofisticados no lugar, e mais, assim, estranhamos e quem diz de drogas, hum, drogado deve ser. Já pensaram que talvez seja isso que eles querem que você seja e pense, não temos vergonha de ideia alguma, envergonhado estamos sim, porque muita torpeza passa por ouro, enquanto valiosos são desprezados e tolos estão no comando. Só a uma razão: martelo nessas ideias;
    Berkeley no trecho acima diz que a matéria não pode existir sem uma mente que a perceba; assim, se não tomamos consciência do abuso que o Brasil se tornou em termos intelectuais e não tomarmos uma atitude de mudança, de rever nossos valores e ideias continuarão a nos manipular e a controlar até o que podemos dizer e e pensar e o que não podemos nem dizer nem sequer, pensar;
    Precisamos parar de desprezar a filosofia e coloca-la em lugar de destaque na sociedade, só com ideias fortes faz se um país forte, a velha frase, um país se faz com homens e livros, é mais do que necessária aqui e temos muito o que pensar e fazer, Bom trabalho senhores, temos que destruir o Brasil mentalmente para depois vermos uma nação fortemente intelectualizada surgir, e isso virá seja pela nossa vontade ou não.     
   

 

Para o Futuro com a Gente do Passado

 

"O general que compreende a guera é o ministro do povo e o protetor da nação." Sun Tzu, A arte da Guerra

 

     O Brasil é o eterno país do futuro. Sempre o foi. Durante a época de colônia, era o refúgio da classe rica decadente, que via no Brasil mercados promissores para seus negócios burgueses. A própria família real fugiu para o Brasil para escapar do ataques de Napoleão. Dizem que o Dom Pedro, um jovem rebelde, preferia o Brasil justamente pelo ar de irresponsabilidade que havia no país e só proclamou a independência em um dia de fúria e de revolta; detalhes a parte, tudo isso só aponta para uma direção, o Brasil é o país do mal improviso, o país do vai de qualquer feito, do pegar no tranco, do aprender fazendo. Obviamente, em 2014, não temos tempo para isso e esse comportamento inapropriado deve ser aniquilado senão, jamais teremos valor.

    Temos que sair da zona dos 16,66 %; o que significa isso? O mínimo do mínimo, uma taxa de amostragem irrisória que é tudo que temos, temos que desejar os 88,88%, sair dessa zona de conforto, buscar o melhor e não se contentar com qualquer um e mais do que isso, valorizar gente boa. Esse escritor venceu sozinho  o alcoolismo patológico, sem ajuda de ninguém, não nos cansamos de dizer isso, é um grande feito, faz faculdade, tem inúmeros cursos técnicos, idiomas, webdesigner, sabe  se comunicar, enfim, entretanto, esse mesmo escritor não consegue um emprego a altura de sua capacidades e se consegue é só estágio, mal remunerado e que exigem que se faça de tudo, em um estágio, limpava o chão e lavava instrumentos de dentistas, pra que? nada. Simplesmente por vontade de trabalhar, mas ser abusado já é demais, receber 400 reais enquanto os superiores recebem 2000, 4000 por mês, isso é abusar da    bondade alheia, no caso desse escritor. As pessoas estão muito mal acostumadas, a serem mal tratadas, a terem seus direitos aniquilados pelo Juiz da vara mais próxima, pelo fiscal intransigente, pelos políticos pândegos que trocam de  carro de dois em dois anos, enquanto fica aonde a sustentabilidade? Eles deveriam dar o exemplo, usar o transporte publico, a saúde pública, a rede de educação, usar o sinal wi fi municipal, enfim, ir só a show públicos, mas é claro que não é isso que acontece.

    Acontece que vereador fica rindo da população que vota em quem dá churrasco e cerveja, põe seus assessores em cargos estratégicos só para futuramente dizer que foi ele quem fez, mentira, amigos, aqui, nesse país, ninguém faz nada, quem pode é claro. Fazemos muito mais, nós, que pensamos, refletimos, divulgamos ideias e nossas artes pela net, falando com as pessoas, preparando jornaizinhos e xerocando-o, para distribuir aos nossos ilustres desconhecidos da estradas, nós que não aceitamos essa roubalheira toda, é um absurdo, Eles, os grandes senhores do mundo,    ganham para cuidar da gente e o que fazem? Enriquecem ilicitamente ou usando da influência política deles.

    Disseram esses dias, a esse escritor, quando da época de procurar emprego sem sucesso, "Por que você não vai vender droga?", começamos a achar que é justamente isso que todos querem, por que só tem vez quem tem cunha ou quem é do partido político com aliança com o Governo. E outra coisa, quem quer um pensador?    O Brasil está como está à base da burrice. Porque o Funk Obsceno é o som mais tocado da vez? Isso só reflete a que nível está a cultura do povo, pois com tanto som de vanguarda, novos estilos e tendências no mundo, aqui ainda ouvimos sons que embalam a gravidez das garotas de 14 anos. E tudo isso está certo, e vem a Vossa Santidade e fala que é um absurdo casais gays, não vemos absurdo algum  exceto o preconceito e o desprezo que são proferidos junto com a frase "casal gay é abominação", amigos, venhamos, os gays que a bíblia dizem não são os gays de hoje, Sodoma e Gomorra não se parece com a gay parade, em absoluto, naquela época, os gregos viviam com crianças, onde eles eram suas amas de sexo, e só depois de adulto, o garoto escolhia se ia ser hetero ou gay, Sodoma e Gomorra, era uma verdadeira aberração, entregues ao sexo,   o bacanal rolava  solto na cidade e quem chegasse aquelas terras, deveria praticar o coito com os moradores ou então, mais violência ainda. Como isso poderia ser aceito? Agora, hoje não, hoje existem os casais gays por livres e espontâneas vontades e em absoluto, não há nada de errado nisso, pois se Deus fez os homens  e as mulheres, fez também os hermafroditas e as pessoas sem a necessidade do sexo, os assexuados, do mesmo modo que  a boca serve para falar, tanto coisa boa como absurdos, os órgãos sexuais podem funcionar de diversos modos e a partir do momento em que as pessoas concordam com o que vão fazer e receber, não vemos, mal algum nisso, exceto mal no ódio daqueles que incisem que o outro dele ser igual a eles.       

   Por nosso lado, não vamos, vender drogas nem partir para o lado negro do poder, vamos continuar fazendo as coisas certas, aderindo à altos padrões de qualidade, estando na vanguarda e deixando que os outros continuem se enganando, pois se acham que enganam a nós, estão errôneos, sabemos de suas mazelas, todavia, deixamos que as façam, pois não somos nós seus Juízes nem Algozes, somos antes, cordeiros vivendo no meio de lobos ferozes e sanguinários.   

 

 

 

Sobre o que Há de Valioso Na vida

                             
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     Em tudo é pouco, não anseio por afirmar que nada tem sentido algum, não quero dizer com tudo é pouco que a vida deve ser um caos causado simplesmente por tudo não valer nada ou coisa alguma ter importância. Tudo é pouco: um questionar sobre os valores do tempo em que vivo. Qual a importância da cultura? Como é a vida das pessoas? Como é a relação entre as pessoas? Qual o sentido de tudo isso  -  será sentido  - e qual a importância de tudo isso : são essas as verdadeiras perguntas que estão inoculadas na minha afirmação  “Tudo é Pouco”.
      O essencial, para compreender tal afirmação é tomar como base que tudo, no sentido da frase é relativo - nada foge da relatividade - e seus pesos são ponderados. O que achas de seu peso em gravidade 9,2? A relatividade é o que há em termos de sustentação lógica. Ser relativo é exercê-la(a sustentação lógica) até o fim, sustentar suas bases de raciocínio com esse mesmo relativismo e considerar outros pontos de vista levando em consideração que o todo é dividido e que essas divisões tendem apenas a considerar o ponto de vista delas, quando na verdade, deveriam lembrar-se que as divisões não são exatamente centros – não são toda a realidade, apesar de ser uma parte da realidade - ; e que o mais correto seria dizer algo como “conjunto das divisões forma o todo”, ou melhor, “o todo forma o conjunto das divisões”. Algo que Gregório (fo)de Matos já dizia há 400 anos atrás. E nisso se baseia o relativismo; qual das razões? Existe uma só Razão? Qual visão parece mais lógica, isso vindo da lógica de quem?
    É o relativismo é o máximo em considerações e (por que não?) opiniões. O relativismo considera tudo.  Em “Tudo é Pouco”, apenas válido no conjunto de minhas realidades pequenas, rotineiras, finitas e coadjuvantes, perante o andamento do Grande Todo. Aplicável à minha vida ( e quem ler isso e quiser aplicar à própria vida, tanto será melhor).
    Assim sendo, posso afirmar com certeza: tudo é pouco, tudo vale nada, ou muito pouco.
    Olhando as atrações televisivas, percebemos como tudo está tão ruim e nos entristecemos por ver essa nação, esse estado, o estado longínquo e suas adjacências perecerem com tão poucas possibilidades de recuperação.
    È difícil ver melhorias rápidas (mas pela relatividade, talvez de um ponto de vista – Divino - , a melhoria logo se realizará) mas, o que posso oferecer de conclusão é isso, acreditar que as coisas vão melhorar. O que temos que fazer é a gente não se desanimar.
   Fora isso, o que também posso oferecer é mostrar o que considero valioso. “E por quê?”, ouço uma dúvida surgir e uma voz se levantar daqueles duvidosos.
    Ofereço o que acho valioso,ofereço o que creio que vale alguma coisa, porque é muita acomodação afirmar que tudo é pouco e em contraparte não dizer aquilo que realmente vale, afinal,apontar críticas é fácil, quero ver é  sugerir soluções.        


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Considero como valioso o belo, o estético, a diversidade do estético. O que é o belo? Por que agrada o olhar? Até que pontos nos contentamos em olhar o belo sem queremos ele possuir? Até quanto suportamos só olhar o belo?
    Há quem sente o bonito. Que consegue ver a beleza encravada nas letras. Há quem ache na escrita o gosto pela vida. Sim e eles estão certos: A beleza pertence a literatura. Porém, necessita-se de gosto e disposição para deleitar-se na beleza literata. Não serão em primeiros livros, mesmo se ficassem lendo-os por ano, que se obterá o prazer da leitura. Tal prazer só virá quando o leitor conseguir viver que o tempo alterou-se enquanto ele lia e até mesmo - sutilmente - o espaço a seu redor era outro, enquanto lia. Essa é a verdadeira magia de ler/escrever e só depois de um tempo, a adquirimos,mas garanto, é muito compensadora. Assim, na leitura ideal, o leitor se fascina, questiona, sofre e envolve-se em prazer, isso porque o escritor  -  se escreveu bem  - fê-lo de uma forma tão impressionante quanto para o personagem quanto para o público. Um bom livro, é no mínimo, um espelho de dois lados que transmite sentimentos, vivências, sabedoria e beleza entre escritor e leitor. Sim, exato, existe valor aqui.
     As artes, em geral, são valiosas, também, além de prazerosas. Mas a arte é o todo. E os artistas são quem fazem a arte, logo um mau artista fará uma arte terrível. E exatamente nisso acho que a arte se perdeu, não a arte dos grandes artistas e  gênios, não está está a salva, fala da artinha, pois, hoje em dia, quem faz Grandes Artes? Será que a arte feita hoje em dia, tem alguma coisa de atemporal ou é apenas um modismo. O que vemos são apresentadores chamando "cantores" que mal acabaram de lançar um single de artistas, ou bandas de músicas fútil e efêmera de artistas. Artista não é só quem faz arte? Será que muitas ou quase todas as músicas que tocam na rádio agora, tem realmente alguma coisa de artística?
    Vejamos com calma. De um lado temos artistas renomados; de outro lado,temos os jovens talentosos;  e  do outro lado ainda, temos os velhos artistas, muito experientes e competentes; e, finalmente, temos os artistas populares, que pra mim se dividem em dois tipos, os sinceros e os gananciosos ( há arte popular, não há nada de errado nisso, mas muitos artistas falam que são pops só para lucrarem, pra mim, a arte deve vir em primeiro lugar): os artistas populares tendem a fazer uma "arte" mais voltada para uma tendência de comércio musical, também conhecido esse conceito em economia como tendência de mercado, e justamente nessa tendencia, separamos os verdadeiros artistas populares dos gananciosos, os verdeiros artistas SEMPRE dão um jeito de impregnar suas Artes com uma essência que terá o poder de transmitir aquela tendência de época, aquele estilo, aquela toada para outras eras, bastando que um pesquisador no futuro, vá a fonte e conhece a canção; já aqueles que só fazem as tendências de mercado pensando no dinheiro, no status pessoal, note que tudo os favorece, a TV,  as revistas, as rádios, os sites e até mesmo as próprias gravadoras do mercado fonográfico; ocorre que esses "artistas" que fazem essa "arte" mais comercial, estão apenas fazendo parte de um modismo. Isso será notado pois o som terá uma marca comercial e qualquer dj do futuro poderá perceber isso, isso os djs chamam de baba, som baba.
    É fácil notar um verdadeiro artista, aquele que faz arte dele ultrapassar o sentido de tempo (quem fala que Gil Vicente é muito antigo, logo a obra dele já passou?). E esses artistas brasileiros, será que daqui a cinquenta anos serão sequer lembrados? E sabem por quê? Porque, infelizmente, em muitos não há nada de valioso em suas obras. Já que citei, continuarei com ele. Gil Vicente deixou uma obra artística intelectual de conteúdo indiscutível, Gil Vicente fundou o teatro popular português, e nem por isso, sua arte ficou restrita só àquela época, a arte dele é eterna; digo, há o que estudar na arte dele, justamente por ser uma Bela Arte, toda arte bela deve ser estudada, sempre há espaço e tempo para elas.
    Agora, não se poderá pegar um cd comercial de hoje e vir a estudar daqui a um século  -  a maioria dos cds comerciais não tem mais vez em média um ou dois anos depois de lançados  -  não existiria mais importância essa obra, e certamente um bom artista popular terá sintetizado todo esse conceito de época em uma faixa ou álbum.
    Mas calma,nem tudo está perdido, ainda temos grandes artistas. Pena que grandes artistas NÃO DÃO ibope, e nas tvs que só consideramo hoje, o agora, o que importa é o lucro, é o ibope. Eles pouco se importam com o conteúdo que tais atrações estão de fato trazendo, eles querem patrocinadores e uma propaganda musical de sucesso. O que importa, resumindo, são que essas atrações tolas, é o que o povo gosta.
    Mas será mesmo que o povo pode gostar disso? será que a população está tão cansada aos domingos, que nem se importa mais em ver atrações que são um tolo modismo? será que a cultura virou sinônimo de tudo que é ininteligível?
    A arte burra venceu?


                           3
    Apesar de Parecer o oposto, eu me entristeço muito escrevendo tais críticas. Quando afirmo (e desconfio que tenho razão) que  o povo só gosta de atrações tolas, baixas (vulgares) e sem conteúdo intelectual, isso me faz doer muito. São os meus compatriotas,mas, prefiro o peso da verdade do que o "alívio" da mentira.
    E eu não entendo porque isso acontece: existe a TV Cultura que passa atrações ótimas, mas são muito poucos os que a assistem. Talvez, de fato, exista um só ponto: se o povo gostasse de intelecto, ele o procuraria (se nossa nação gostasse de ler, de uma forma ou de outra, as pessoas leriam; se gostassem de outras músicas, na certa, não seriam "aquelas lá" que seriam tocadas nos programas de domingo  -  quero dizer que se as pessoas não estivessem satisfeitas com aquilo à que elas cumpliciam , elas não cumpliciariam, ou seja,se as pessoas não gostassem do que vem e ouvem, elas "desligariam" tv e toca cds), se esse povo abominasse o que passa, na certa essa atitude faria a mídia rever sua programação, mas não é esse o caso.
    Na verdade, Tudo faz parte de Um Todo: logo, a situação está assim por culpa de todos.

 4

Menos da culpa dos Valiosos. Os valiosos não tem culpa alguma, são deuses,sabem sobre a graça da vida. Eu não me importo com o que ouvem. Me importo que existem artistas valiosos. Não vou citar nomes. Apenas não generalizo( pois cada artista é um mundo) e deixo-me envolver pelas artes deles. Apreciar uma bela arte é valioso.,pois aguça o intelecto. Quanto mais o ser se envolve com arte, mais ele molda  seu cérebro com finas e ágeis mãos  -  a arte frutifica a mentalidade e se enlouquece, não é por puro acaso.
    Sim meus amigos, chegamos num ponto obscuro dos valiosos : a sanidade.
      Para que ser são? Quem quer ser? sanidade é submissão, sofrimento, controle de mentalidade e poder. A sanidade é relativa, nunca vão achar o homem são ideal. Alias, já aviso, um homem são não é necessariamente santo. Ao meu ver, sanidade é criticidade, é questionar ou romper de uma vez com os valores; acho que o são é quem tem um forte ponto de vista ( com considerações relativistas), quem dispõe de elegância ao falar e quem cultiva a dúvida. Quanto mais duvidoso, veja bem, duvidoso, não medroso, mais perto da sanidade.
    Mas alguns artistas piram. E isso acontece por motivos óbvios. Um artista disposto ao experimento de sua arte, tende a usar demasiadamente seu potencial mental, logo, senão bem estruturada, a mente pode sofrer graves danos por isso e a loucura veem, por isso desprezar um artista faz tão mal a ele, ele sente demais as coisas.
   Agora, voltando a descrever a sanidade: no começo da ante-ante-paragrafo afirmei que sanidade pode ser submissão, sofrimento, controle de mentalidade e poder. Isso quer dizer que se manipulada a sanidade pode gerar prisões mentais: se as pessoas acharem que sanidade é apenas trabalho, rotina, mesmice e repetição, aí, pode haver uma grande confusão. Claro, que para trabalhar, rotinar, mesmiciar, e repetir é necessária a saúde tanto mental quanto física.Mas agora, a sanidade é mente livre, e olhar com uma malícia questionadora.
   Ah, mas que tolice. É óbvio que  as pessoas trabalham, rotinam, mesmicem,e repitam devam ser sãs. Mas e os outros hábitos? será que outros hábitos delas correspondem a real sanidade?
    Sanidade é conhecer o bem e o mal ( a sanidade custou ao Homem abandonar o Paraíso - lembra do fruto proibido? ), é o questionar, o fazer, o produzir, o criar e o viver de forma agradável.
     Mas que bobagem, Os artistas que ficam loucos, assim acabam, por terem tido suas vidas como tiveram e deveriam acabar loucos por suas puras vaidades. Uma grande gafe da vaidade. Assim eu dizia em outros tempo:

"Veja! Olhe o brilho do tormento.
Que som produz o caos.
Como me fascina olhar a loucura.
O Louco.
O Andarilho, aquele que vaga pelo mundo.
Como quero alcançar esse estágio.
Quero ver te mais loucura.
Mostre-me o seu rosto.
Apenas quero te ver e sair pelo mundo."

    Os artistas que enlouquecem são os que mais buscaram a loucura, os que mais a procuraram.
    E quando a loucura deixa o artista ver a sua face, o artista enlouquece. E assim, vendo o rosto da loucura, o artista pira.

 

 

 

 

HÁBITOS

 

    A educação,mesmo com a proposta popular do construtivismo,localiza-se em algum lugar entre a ignorância e os diplomas que garantem os postos. O que impera são os diplomas, que devem soar aos empregadores como prova de saber, uma promissória do conhecimento humano; não há espaço, hoje, para autodidatas, onde o conhecimentos deles não estão expressos em papéis certificados, logo, eles não são bons.Que ofensa, os maiores entre todos nós,os que aprendem por si só, aqueles que buscam incessantemente auto melhorarem-se, eles ficam em um canto, em um quarto, marginalizados, ouvindo de empregadores frases como "temos profissionais com diplomas concorrendo a esse cargo, não precisamos de você." Talvez o erro de-se por parte da democracia, vejamos oque Nietzsche disse sobre isso: "democracia significa o lapso da coerência e da interdependência, a entronização da liberdade e do caos. Significa a impossibilidade de grandes homens. A veneração da mediocridade e o ódio à excelência." E como pode uma nação tornar-se grande, quando seus maiores homens são ociosos, desestimulados talvez desconhecidos? E por fim, Nietzsche ainda afirmaria: A imitação é horizontal, em vez de vertical  -  todo mundo passa a se parecer com todo mundo. Essas afirmações de Nietzsche ficam mais tenebrosas, quando unimos a democracia com o capitalismo globalizado e o cooperativismo; a ideia  de que uma empresa possa mudar não só sua cidade, sua região, mas pode influir em toda a nação em todo o mundo. Tão logo, sabemos que tal empresa se instalará em nossa cidade, começamos as adequações: o comércio refaz seus conceitos, o comércio educacional abre novos cursos específicos para a área de atuação da empresa e até mesmo as prioridades infraestruturais do governo são modificadas. Assim, não deveríamos votar só em prefeitos, vereadores, presidentas e afins, mas sim, deveríamos votar para presidentes de outros países e até para presidentes de empresas multinacionais, pois todos eles afetam nossas vidas e por vezes, muito mais do que aqueles em quem podemos votar; ao pensar que algumas empresas tem infinitas condições econômicas acima de alguns países, pensamos que um império econômico se firma CONTRA as situações internas de um país, uma guerra financeira? A destruição econômica de um país depende (independente de forjações da impressa, que poderiam afirmar que Governo é capaz de intervir e mudar, isso é conto de fadas, sem empresas particulares, nenhum governo vive, infelizmente), em teses, em alguns casos, só de um acordo entre as cinco maiores empresas instaladas nesse país. Globalização é sugar, extrair, o que cada povo tem de melhor, sem pagar, necessariamente preço justo ou preço proporcional ao lucro que esse esforço do melhor gerará; Globalizar é violentar, abusar e mesmo assim receber incentivos fiscais  para instalação de novas unidades.

    Se não fosse trágico seria cômico,uma excelente piada. Mas é cômico, ao menos para os imperadores-mor. E será que ninguém observou por esse lado? Por favor, não me venham com aqueles conceitos pré-históricos de que "os pobres devem sofrer mesmo", ou "os governantes fazem tudo para deixar o povo na maior miséria possível"; não podemos esquecer que política, além de filosofia, é também a arte e a ciência de conseguir e manter o cargo ( da citação inversa de Will Durant). Não é bom para o partido ou candidato viver nessa situação, ao menos não deveria ser. Mas essa crueldade econômica não é opção e sim solução; se as empresas não forem tratadas com pão nobre e mel real, elas deixarão o país e pior seria para o tal país, que tem suas economias alicerceadas nessas mesmas empresas. O capitalismo possibilitou isso e possibilitará esquemas mais horríveis que uma mente sã jamais conseguiria prever. Realmente o dinheiro, apesar dos incentivos à tecnologia, arquitetura entre outros, é um erro,o dinheiro é um erro, essa conclusão não é nova, em 1532, Gil Vicente em seu Auto da Lisitânia já afirmava isso: Que Ninguém busca consciência e Todo o Mundo dinheiro (Belzebu para Dinato).

    Bem, voltemos a primeira reflexão. Os diplomas sendo o bem maior das pessoas, faz com que, as pessoas que não queiram ter diplomas ou que já tenham o conhecimento por si só e achem um absurdo estudar só pelo canudo, fiquem isoladas, uma vez que só quem é formado tem vez, mesmo novo, mesmo inexperiente, tem vez o diploma.  Quem não tem vida isolado do mercado, ou do campo de batalha sanguento do trabalho cotidiano. Mas será que as empresas estão certas, será que os diplomas são fundamentais? Não, as empresas estão completamente erradas. É muito diferente saber e aprender, ou eu sei, ou eu aprendi. O saber possibilita a pessoa a não só exibir o seu conhecimento, mas também ter uma opinião crítica (ou subversiva se tratarmos de gênios) sobre o   assunto. O aprender é limitado; ao dizer "eu aprendi sobre o sistema operacional "Hystrg" ' , você afirma que alguém, provavelmente um professor, ou algo, um livro,um site, lhe ensinaram sobre esse sistema, você não sabe sobre os outros sistemas e muito menos nenhuma informação adicional foi-lhe sugerida. O que aprendemos é o sistema de ensino, aprendemos pelo método que nos ensinam. O saber é ao meu ver, mais místico. Os professores são nossos guias no aprendizado. Um exemplo, claríssimo vem de nosso aprendizado, no nosso 1º colegial, hoje primeiro ano do ensino médio, pegue um livro daquela época e releia-o. Hoje, aqueles que fizerem o teste constatarão "é outro livro". Alguns diriam "estamos mais evoluídos no nosso aprendizado, por isso acontece assim". Nada disso, o que ocorre é que não estamos mais sendo diretamente influenciados pela supervisão do professor, assim, teremos outras conclusões. Líamos Eça de Queiroz na escola e achávamos insuportável, chato; e hoje, se lermos, certamente, acharemos um bom livro e alguns podem até arriscar uns comentários e umas críticas. Sintetizando: Aprender é se programar, obedecer e seguir; Saber é conhecer multi-facetadamente, dominar a nosso modo, ter um estilo único e surpreendente.

    Usarei mais um argumento. Quando um aluno faz uma prova  na escola, ele deve responder exatamente aquilo que lhe foi perguntado, segundo ele aprendeu. Deve resolver aquilo que anteriormente lhe fora transmitido. Não ´e permitido, deveras, nenhuma reflexão, nenhuma "gracinha", exceto em algumas interpretações de textos literários, e olha lá, muito menos, é permitido subversões ou contraculturas. É permitido dizer aquilo que você aprendeu e nada mais. Não importa se você sabe um fato que o professor desconhece, muito menos outras técnicas ou método. Importa apenas o seu grau de memorização, esqueça o raciocínio, e sua visão pessoal, você só deve responder como se deve. Ortodoxos Baixos!

    A escola, qualquer delas, mata todos os gênios, ou ao menos sugere a eles um sútil suicídio. O aprender é programado,e por isso as empresas  gostam de diplomas, elas sabem que quem tem um diploma na mão tem menos chances de se rebelar, pois ter diploma significa sucesso ao ser condicionado a uma área, e  a progressão é muito mais interessante.

    Conclusão: Os gênios estão morrendo. Pois, ou as pessoas seguem as exigências da sociedade, ou ficarão à margem da sociedade. A população anda tão programada e a prova maior vem do gosto musical. Tanta diversidade, tanto som bom pelo mundo e o lixo é posto na sala e tocado alto para  toda a vizinhança ouvir.

    Que final triste, quase impossível de crer que esse país já teve nomes como Gregório de matos, é quase impossível de acreditar, ao ver que tudo anda tão ruim e ainda fazemos fila para nos inscrevermos em cursos para tentar entrar nesses meios. O gosto musical brasileiro está na UTI; os poetas só esperam chance no rap; os filósofos são obrigados a não entrarem na magnitude dos pensamentos; os gênios se perderam na marginalidade, que foi a única coisas que lhes sobrou, e os audaciosos entre eles, podem se tornar, gênios criminosos.

   E as pessoas vão seguindo, achando que o emprego delas é tudo, e para que serve mesma a cultura e o intelecto? O que é cultura? Também, depois de tantas definições de cultura, não há interesse que aguente. A desinformação é geral. Assim, foi demonstrado o esquema perfeito da devassidão mental  causada pela sociedade atual. Mataram o intelecto e fortificaram uma censura por meio dos diplomas. Qual seria a solução? A solução já vemos em países europeus, é a crise. Tudo deve implodir para começarmos novamente, com olhos bem abertos, para tentarmos não sermos enganados novamente.

    Seremos enganados sempre que uma nação quiser implantar indústrias e der subsídios e permitir altos níveis de lucro e pouco repasse social ou operações de baixos custos(menos custos, em tese, mais lucro e mais grana para a Diretoria), ou seja, continuaremos sendo enganados pois, pouquíssimos tem se preocupado em mudar o meio social, querem continuar explorando as pessoas e a natureza, e os efeitos já são sentidos, se poucos aqui entre nós do Brasil, país de terceiro-mundo, subdesenvolvido, em desenvolvimento, escolham seu termo favorito, percebem as coisas assim e tentar fazer algo para mudar, há toda uma população frenética que acha que o mundo tá bom aqui, mas mesmo assim, SE, no Brasil, que já estamos acostumados a  sofrer e a miséria ninguém se rebela quanto a esse modelo econômico, os países ricos, que sempre estiveram acostumados as coisas boas, já sentiram e estão se revoltando contra o Governo, esse é o único meio revolta, assim vão nos ouvir, mas urnas, ah,nas urnas nada muda.

    Mas há outra resistência que não pode fazer nada, a resistência dos conscientes daquilo que vivemos, pois vivemos a pior de todas as censuras, só que não percebemos que vivemos nela. Censuram o intelecto e o povo, ficamos mudos porque o povo aprendeu que o intelecto não dá dinheiro, o que o inteligente é sem graça, com graça é o sertanejo, o pagode, o axé, e outras coisas que recuso a citar, pois estaria blasfemado e estaria blasfemando    

        









Afins


 

citação de dirty dream number two do Belle and Sebastian:


In a town so small there's no escaping you
(em uma cidade pequena não há como escapar de você)

In a town so small there's no escape from view
(em uma cidade pequena não há como escapar dos olhares)

In a Town So small there"s nothing left to do
(em uma cidade pequena não há muito o que se fazer)

-tradução livre de Edson
 

 

 

As Ruas

se as pessoas já se espantam com a ficção,o que dirão da realidade?

Sim! A realidade. A vida crua, a vida sem maquiagem.

Se a fantasia baseada no real já espanta

e tira noites de sono digno

e faz os políticos se preocuparem em camuflar a situação

e faz todos chorarem por dentro e refletirem por fora,

o que dirão quando souberem que isto pode estar acontecendo lá fora?

o que falarão quando perceberem que Luis não é apenas uma obra,

bem ou mal escrita, como são todos os livros.

E lhes digo porque não é unicamente uma obra:

porque quando ando pelas ruas  e vejo esses garotos delinquentes,

não sei se estou lendo o livro

(pois está tudo lá)

não se se estou esperto, desperto,

não sei se sonho com a leitura

ou se me arrisco na mais real das situações atuais.

Porque até que ponto a arte pode emprestar inspiração a vida?

E quando a vida é trágica(como sempre), a arte deveria nela se reflescar?

Não sei, meus amigos.

Eu não sei  o que é isso.

E porque deveria saber? Só porque sou o autor?

O autor não sabe de tudo, e quando a musa é a própria suja e esfoliada vida

nunca se sabe quando o autor inventou ou quando ele copiou a fria realidade.

...A vida. Há vida no grotesco paralelo da sociedade

e essa é a única certeza.

Mas como falar em certeza

quando nem sei se foi inventado ou copiado.

(sim, foi inventado - pois isto que acabei de escrever

também saiu do mesmo lugar de onde veio Luis: um lugar que não sei o nome)

Não se espantem, pois se a obra já é cruel com o leitor,

Imaginem quão cruel não deva ser a musa inspiradora.

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