blog de Escritor: Edson Fernando

Livros do Edson: Blog









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Aproveitando as imensas facilidades do mundo on line e, também, aproveitando o imenso conteúdo que tenho de material escrito, resolvi transcrever uns livros on line.
É um projeto longo, acho que vai levar um tempo, mas as semente foram lançadas. E ora, os frutos, os frutos serão os mais variados possíveis, como agregar novos leitores e aumentar a minha visibilidade,além de proporcionar um pouco de diversão e cultura gratuitamente a todos vocês.Espero que gostem!

Boa Leitura, Leitores Amigos.

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Seja Bem Vindo, Amigo, Por Muito Tempo Lhe Esperei, agora, Fique à Vontade!

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sábado, 6 de abril de 2013

COMO É COMUM NO SEU TEMPO

PARA NÓS QUE ANDAMOS E VIVEMOS NA CIDADE, E ASSIM MESMO!, ESTAMOS DENTRO DO MATO

 

Saudações. Somos da cidade, mas o mato sempre estará dentro de nós. O mato diz dos instintos, do primitivo, daquilo que não podemos fugir ou daquilo que tememos.

Assim, essa postagem é sobre teleportes, digamos assim, sobre as pontes, as duas extremidades, os lados de uma mesma moeda, enfim, essa postagem é sobre nossos amigos que ainda vivem escravos de vícios, vicissitudes e mazelas. Se a anterior era a postagem das construções, essa é a postagem das situações, do mix das situações. Ao passo que o outro post sempre está a se construir,esse está a dialogar com os conflitantes status quo de uma mesma cidade, por que não?

Abrimos essa postagem com esse editorial experimental, se me permitem tal ousadia, logo na sequência, Belchior, com Fotografia 3x4, um vídeo da internet, creditado nele próprio. Depois teremos um texto, que tive a ideia de escrever, depois de passear sábado por matão e, magicamente, a confirmação do positivismo e da boa energia desse texto, veio no Domingo, no ônibus da empresa, indo para o trabalho, entendi o texto,inédito, que saiu no ímpeto do onlinismo. Onde ele dizia, as cidades tem suas características, seus aspectos, mas nem todos podem ver isso. Nadar contra as correntes de uma cidade é muito perigoso. Enfim, esse texto me emociona muito, apesar de ainda não o ter revisado, enfim, fechado à altura que ele merece, é um texto que diz muito de coisas pessoas minhas, pessoas que realmente encontrei e falei e coisas que de fato, vivi. Falo e falo, e não canso de dizer, seria muito mais fácil, engrossar o coro e concordar, mas aí, já não seria eu, o máximo que pode ocorrer é passar uma ou outra ideia alheia, em poesia, mas daí a assumir essa postura, nada a ocorrer.

     Depois do texto, tem um set meu com a inspiração "viver um dia difícil", e depois tem a sessão de poesias. A primeira fala de sombras e luz, de jogos mentais, fala de coisas que são e coisas que aparentam ser, enfim, uma prosa. A segunda prosa, pode até lembrar um soneto, mas fala de lugares e nossas posturas neles, fala de medidas como sucesso e fracasso, e diz nas entrelinhas.

    Por fim, fechamos com um remix. Um remix ainda em estágio não concluído, da Veronika, para o Som Ain't Russian Doll. É só uma pré audição, o remix ainda está em evolução.  E nosso último vídeo dessa postagem, o clipe do Rappa  O Monstro Invisível.

É isso amigo, boas audições, boa leitura. E nos visitem sempre.

Seja bem vindo e volte a nos visitar!!!

 

 

E é Sábado entre Semanas

 

      Em meio aos nossos afazeres do dia a dia, vamos levando nossas vidas. Claro, para nós, nós estamos a fazer a nossa parte, onde estamos a contribuir para o crescimento da empresa e para a total satisfação dos nossos clientes ou fornecedores. Mas como já dissemos em outros textos, somos adeptos da filosofia de que cada sim implica em dizer muitos nãos. Assim, desse modo, ao falarmos que estamos a cooperar para com o crescimento da entidade que nos contratou, também estamos a dizer, uns amigos nossos ficaram sem o Narrador deles; a mãe, coitada, sozinha, tenta resolver e só se desespera mais com tudo aquilo que não consegue, mais, sozinha, dar uma solução necessária... Enquanto isso, passamos atravessados e secos pela cidade, mas num desses sábados, que coincidentemente folgamos juntos, nos encontramos e daí é que descobrimos, o quanto, fazemos falta um ao outro.

 

    É sábado na cidade, é de manhã, dia nublado, mas o calor é tanto, que todos suamos, parece até que todos nós estamos a sentir as mesmas coisas. E estamos, cada um as encara e percebe de um modo, mas todos estamos sujeitos as mesmas condições. Cada cidade tem a sua característica e para alguns é fácil percebe-las, enquanto que para outros, tais coisas são enigmas, e muitos poucos veem a diferença entre o sertão e a metrópole. Nós, da nossa parte, sabemos que o trance é só o começo do set e que vai evoluir para alguma outra influência, sabemos que o vocal apenas fala com a melodia, mas outros insistem que as músicas foram feitas para eles e  que dizem de pessoas que são como e se parecem com eles. Sabemos que música é sublime, mesmo em canais de efeito e experimentalismo, e que, de certo modo, apesar da canção ser audível, ela também, se de fato o for, é intangível, como se nem nos pertencesse mais, ou não tivesse nos pertencido nunca, ou nem fora nossa...

    Há a cidade da vida e a cidade em que vivemos, nós vivemos na cidade da vida, ou seja, não conseguimos estar em um lugar e pensar em outros, mas muitos conseguem e vivem isso. Há ainda aqueles que estão em outras faixas de existência, que se deixam levar pelos vícios, onde são os caras legais do bar e os carrascos no lar, ou podem ser, os que embalam-se nas drogas diversas, alimentando seus vícios, aqueles que se entregam aos prazeres da carne e tudo fazer por uma bela noite de sexo, umas boas garrafas daquela bebida tão querida, são os mentirosos sem motivo algum, os que se estrepam e se entregam ao caminho mais fácil, todavia se nesse caminho há algum prazer efêmero, há também,    muito espinho doloroso disfarçado de rosa cheirosa.

    Será que só nós, os que viemos do submundo do alcoolismo  e paramos de beber por nós mesmos, sem ajuda de clínicas, pastores, médicos, psicólogos, enfim, nós, os abdicadores dos prazeres, será que só nós percebemos o quanto uma cidade perde com muitos de seus moradores viciados na ilusão dos meros "prazeres"? Será que não conseguem perceber o grande abismo que se abre para aqueles que seguem no caminho da decadência? Muitas pessoas estão entregues a diversos tipos de perdições, muitas concomitantemente, acumulando-se em ilegalidades da alma e da carne; somos aqueles que abandonaram os vícios e estão a se purificar, para logo mais fazerem a 2ºcolheita. Muitos querem ouvir oque temos a dizer, pedem que enxuguemos suas lágrimas, que afaguemos os seus corações, que os beijemos o rosto e lhe abracemos com sentimento pueril, sim amigos, é difícil, mas tudo isso é necessário, se ao mesmo tempo é lindo, tem que se ter também o controle, para não mexer demais com o coração da pessoa em questão, ou ainda lhe insuflar ideias até mesmos boas, mas que se mal interpretadas, podem causar mais confusão e ininteligência, ou como dizem, cuidado com as boas intenções, pois de boas intenções o inferno está cheio.

    Na 2º colheita se tem aquilo que se replantou, depois de ver que a antiga plantação não era das melhores... Tenham certeza amigos, ela virá, quando,? só o Pai sabe, mas ela virá. Façamos a nossa  parte, estejamos presente, auxiliemos, vivamos e convivamos, claro, alguém precisa trabalhar, obviamente, mas, também não nos esqueçamos de quem tanto precisa de nós, aquele nosso amigo rebelde e problemático que a a família não sabe mais o que fazer com ele, enfim, aquele que um dia esteve sorrindo ao nosso lado, pode estar a chorar, e será que nós não podemos fazer algo para melhorar isso? Como sempre, com muito tino e cuidado, pois as palavras e as ações são muito poderosas e mágicas. 

    














CEGUEIRA  & LUZ


 

Vendo o frio empalidecer o menino que veste

micro saia e uma blusa de gola rolê:

cabelo curto - Fátima Bernardes em 1992? -

e seu salto (por um fiapo de plástico)

faz ele buscar elegância onde, só há ilusão.

 

O Mais impressionante são os clientes dele:

aqueles que durante o dia, no trabalho,

fazem piadas homofóbicas ou críticas entusiasmadas  

ao estilo de vida alternativo e marginal.

Interessante: idêntico aqueles ditados gregos

onde, durante o dia, posa de de samaritano e ortodoxo

e durante a noite, apenas se entrega a besteiras.

 

Eu tenho dívidas mas não pretendo saná-las

à base da demagogia, ou da hipocrisia.

Devo. Devo. Devo. Devo. Devo. Devo. Devo. E... E... Pago?

 

Isso aqui são

As Vinhetas Sonoras

copos descartáveis que odorizam,

Cascos de burro

ou essa nossa fuça de anta

A tua ânsia que fumega rocha

o total desrespeito pela vida alheia

ou os falsos conceitos de humildade e companheirismo

  -  essas, são duas ou três? ,

das oitocentas e sessenta contas vencidas?

Na verdade, são apenas quatro, dos meus milhares de compromissos desonrados.

 

Me preocupo em ser empregado numa atividade idônica 

para assim pagar e pagar 

se eu tivesse arrumado uma ocupação a 11 anos atrás

poderia ser uma pessoa bem melhor vista pelos outros

mas isso não cabe pensar

é apenas uma das cinco metas que não consegui cumprir

antes dos meus 25 anos.

 

Isso tudo pode soar irônico, digo:

melancólico, nostálgico ou saudosista 

ao passo que esperar mais o quê

de quem mora em Matão e curte Belle & Sebastian.

Sim! Um estilo o separa de todo o resto

E quanto mais estiloso menos semelhantes terá.

E tenho o meu estilo:

 

Não adianta me procurar em uma página

de relacionamentos da rede mundial de computadores,

eu vou estar aqui,na minha casa, nessa rua,

andando por todas as ruas e lugares que cito

nas nossas prosas

 

A pobreza é um grande estimulante 

aquela típica frase dos neo economistas:

em épocas de crise pode surgir um grande negócio.

O mundo está cheio de clichês 

e quem foge ás regras, quase sempre,

não atrai a consideração dos que estão à sua volta.

 

Como dizia Elis Regina:

"O IBOPE é FODA!"

As Pessoas Tem Que ESTAR na CRISTA da ONDA."

É isso: se todos concordam, está bom! 

A voz do povo é a voz de Deus.

 

Tudo Ilusão.

A verdade, mesmo se facilmente sentida,

não é lá muito compreensível,

graças as questões da raça, sangue e honra.

Tudo cria do orgulho e da soberba

nada disso é necessário

pois somos diferentes

e nessas diferenças,

somos todos iguais

Para que um dia, aceitemos nossa igualdade

e nela, possamos todos ser um só.

 

Talvez, na carência

devêssemos resignarmo-nos  

e aprendermos a viver com as poucas coisas externas,

mas oque ocorre - e nos louvamos disso -

é o protesto.

A pessoa simplesmente revolta-se

e tenta ( Ó TÃO Aclamado) dar a volta por cima.

E incrivelmente esquecendo o que passou

critica aqueles que um dia já foi

e toda a suas posturas resignadas 

pois não superaram a si mesmos.

E se se superarm

também são criticados

- uma vez que não chegaram onde você chegou -

pois agora,, podem fazer mas

ainda assim farão pouco,

ou ainda poderão se esquecer de onde vieram... 


E o pretenso traveco pobre e humilde 

esforça-se para ficar em pé,

esforçar-se para fazer um programa de 20 reais,

aqueles que o procuram tem um flamas em seus corpos,

e sofrem de cócegas, que se podem ser coçadas 

de um modo jeitoso e por quem eles escolhem,

essas são as necessidades incontroláveis de lamberem-se,

enfim, corpo vestido

que quando despido

mostra se comum.

ou pior...


Ó, o que vale além desse teatro rude, aberto ao ar livre,

com um público pequeno

porem sempre há uma sessão pronta para começar:

_  Vem cá!


E essa é a a cidade

onde há muito mato alto

e muito pouco espaço para o verdadeiríssimo,

onde um finge que é uma coisa

o outro finge que é outra,

e todos nós, juntos,

fingimos que estamos gostando disso tudo

mas ao menos nós não nos deixamos levar por nada além do brilho da noite,

bem talvez o raiar de um dia, outra noite, e mais uns raiar de dia...

também, exceto, se concordarmos.

E em tudo isso,

há um pseudo amor cheio de problemas psicológicos

ou uma situação com fortes indícios

de obsessões espirituais. 


Foi apenas, mais um programa de 20 reais,

e com o dinheiro amanhã,

talvez se compre o arroz ou o Pão

- com certeza, virá o cigarro -

para si e seus familiares,

todavia, se mais alguém pedir alguma coisa, ouvirá:

"Não ,não, eu não vou dar

Eu fico a noite toda na avenida

para comprar as minhas coisas

e não vou dar nadinha para você"


Nossos olhos, todos eles, foram fechados com cola-tudo 

e nem ao menos, vemos nós mesmos,

buscando brilho onde só a trevas,

dizemos que queremos Luz, mas vamos rumando à Escuridão,

falamos que a vida é insuportável

porém quase nunca fazemos nada de diferente.


E o mais impressionante e importante:

vomitamos na mesa em que comemos.

Valorizamos o individualismo, somente à vossa família,

ou os interesses que nos tocam

pois os outros, ora,

os outros que se lasquem. 

Não é assim?

O importante é a riqueza e o ter,

o resto se compra ou se ganha

 - na atual cegueira

trocamos todos os valores,

alguns conceitos invertem-se

e se dar bem, inclui mesmo enganar.

Isto pode mesmo até servir para alguns

mas nunca que para nós essa situação é sustentável,


A Natureza prova que suas Leis são imutáveis 

e que toda atividade que vai contra a ordem das coisas,

invariavelmente, só afetará grosseiramente

tanto todo o resto, quanto a si.

 

 

 





SEMPRE QUE CAI UMA ESTRELA, NASCE UM SOL, EM UM LUGAR QUE AINDA NÃO SABEMOS

 

Prosa Aqueles que ainda se sentem desconectados, mesmo em um universo tão online.

 

Sou do Sonho da Solidão

Daquela Paz que anda a aguardar o Guardião

_ Meu, se pá, não fica aí tá, que essa área é do irmão.

 

Realidades de dados concretos

simplesmente, muito além dos objetos;

e mesmo que viva em grandes dias incertos

tua vida é mais que resultados e tetos.

 

Assim a Terra que habita em mim

já não é a Terra de onde eu vim,

uma vez que pertence, a quem a dá fim.

 

Muitos outros astros se formam (quando um cai) ,

em outras dimensões, que em um dia, a gente vai. 

 

 








Um comentário:

  1. Que bom que na espera por uma 2ª colheita..tens plantado boas sementes...
    muito bom seu texto...Sim sempre podemos fazer mais...abraços.

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