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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Enquanto Eu Puder Escrever



Enquanto Eu Puder Escrever


Definitivamente, o post anterior, não ficou quase nada parecido com a versão que fora arquitetada originalmente, em meu computador pessoal, um Linux que gosto muito. Mas o problemas é que “São Códigos”, que em um computador funcionam de um modo interessante e em outro computador não funcionam como deveriam, imaginem em servidores multi-satélites..., coisas assim são de certo modo difíceis de mensurar, por isso, o melhor a se fazer é optar pelo básico, pela comunicação. Enquanto ainda restar-me a comunicação. Apesar de não temer a solidão, gosto de ouvir & dizer. E muito obrigado por estarem aqui em mais uma postagem, com o fundo musical todo composto pelo EP “Construção” de Chico Buarque, um disco sem precedentes, com muita poesia e com o melhor da MPB, dos arranjos harmônicos, dos anos 70, e que é moderno, ainda hoje, com toda a certeza, e mesmo naquela época, tal qual-mente, com cada novo disco sendo submetido aos “órgãos de controle cultural” e que só seriam lançados, se e somente se, após terem sido aprovados pelo aval dos militares ditadores, ainda assim, artistas como Chico, Caetano, Gil, Geraldo Vandré e vários outros, conseguiam fazer canções subjetivas, que os militares aprovaram mas que continham altos protestos em alta qualidade sonora, agora, o que temos hoje em dia senhores? O que fazemos com nossa liberdade? Mas parece que isto poucos observam, estranho, muito estranho... Os sons estão em formato de vídeos do u tube. Espero que gostem. E boa leitura!


A internet anda muito cerceada, há muitas barreiras a serem rompidas e logins a serem feito antes de algum post ocorrer. E um post postado, olhem o pleonasmo, nem sempre é um post eterno. Mesmo que pessoas baixem o arquivo, o conteúdo e tal. Creio que nada na web é cem por cento garantido, como eu mesmo supunha. Recentemente, minha conta no 4shared foi suspensa, digamos assim, na verdade eu não posso mais postar conteúdos na web para compartilhamento, principalmente, incluindo, compartilhar no próprio 4shared, e além do mais, meus arquivos também, dizem, estão invisíveis para outros usuários da web, ao menos em um ou outro site, apenas, menos mal. Não sei nem o que dizer, parece que eu não podia ter post a cd The Boy With The Arab Strap na Web, do Belle & Sebastian, parece que não sei mas, afinal quais canções não podem ser tocadas? Nenhuma, nada nada, nem autoral total? , alias, parece que nada mais pode ser postado, compartilhado, executado, somente as tolices podem ser feitas, e são praticadas sim, pelos outros sim, em cada madrugada virada e dia interminável. A sociedade não percebe que seus métodos não funcionam, e toda tentativa de melhora, sempre causa sofrimento a outras partes. Assim, fui excluído do 4shared, logo eu, que coisa. A web nem sempre é somente alegria, mas mesmo assim continuarmos a usá-la. Até quando? Será realmente que poderemos sempre expressar nossas ideias? Tenho até medo de pensar nas represálias, prefiro antes calçar as minhas sandálias, e correr até a praça mais próxima, recitar uns poemas e ver se isto interessa a alguém, ou ainda, apenas analisar a praça, para depois transformar o que vi, no que agora, vai ler.


Talvez, de fato, não seja sobre a praça, exatamente, que trate esse texto, mas o que houve depois da praça. Analogamente, podemos [isto a quem gosta e possa] , podemos imaginar a praça como o palco de um esplêndido teatro, ou ainda, um parlamento justo, ou mais ainda um grande e magnífico sítio na web, como talvez nem haja ainda, e por mais grandioso ou mesquinho que seja, afinco, “quanta mesquinhez há em praça pública”, já se dizia desde Fredrich Nietzsche, por mais puro ou torpe que seja o que houve em praça pública o que me atemoriza não é o espetáculo é o depois, não é houve em praça pública que me choca, é como isto irá repercutir que me apavora o olhar. Querem fazer-nos crer que nada houve em praça pública, afinal, o que é a liberdade meus amigos, senão a nova inutilidade que devemos saber antes do meio dia, sim pois, as três da tarde já vieram outras duas, que são umas mesmas que já diziam ainda ontem... Querem que pensemos que o que houve lá em público foi um canto do sonhar, e que, de fato, em praça pública, nada muito duradouro ocorre, como aquele show magnífico, que ficou na história, e que quem gravou, gravou, e que não perca o arquivo e nem o post na web, pois há que se respeitar a lei dos direitos autorais, intelectuais, humanos, artísticos, regulamentais, e quantas leis e direitos, enquanto artistas são sufocados, aniquilados, proibidos de produzirem e nisto se alastra o funk [e que não perca seu arquivo, ou poderá jamais recuperá-lo, mesmo na web] , o funk, o ostensivo, o pavão, a pluma e o paetê de uma glória que não é nova, jamais, que nada!, mas que em pele de juventude, parece perene e voluptuosa com uma lua gigante, na contraluz da nudez à sua frente. Que rebola e faz posse, mas vá!, isto existe desde a época das cavernas, agora adicionar o wisky, e os carrões, a cena, isto é rap, hip hop, e apesar de cultura, made in USA, another say, certamente há direitos autorais que se contrapõe a este mix mas também há os interesses políticos, que são tão favoráveis à causa da cultura atrofiante. Assim, podem barrar-te por usar conteúdos cults na web, afinal isto atiça o pensar, mas jamais irão lhe denunciar ao postar conteúdo de baixo calão, por quê? Que estranho!, não?


Nada de ofensas, por favor, mas há culturas que engrandecem e culturas que desmerecem, sinto muito mas há, culturas primitivas que valorizam o sexo demasiado, as orgias, como o culto a baco, e olha que acho valiosíssimo o culto a baco, não como divindade mas como patrono dos atores, dos diretores e cenógrafos especialmente de teatro e de dança também. Mas somente neste sentido, da arte, sem a pratica do coito envolvida, sem o consumo de álcool, sem a exacerbação dos sentidos e dos sentimentos por meio da excitação do corpo e das ideias maliciosas e sexuais. Não, somente a arte, e a grande arte, a arte magnífica que a muitos poucos interessa, somente através dela se aconchegaremos ao sublime. E isto é uma pena, ser pouco compreendido... Sem somente o que sacia o corpo, mas principalmente, saciando-se a alma, o mais profundo que há em nós. Pena muitos poucos pensarem e verem isto. E mais pena ainda, que pouquíssimos entendam que o que se desdiz nem sempre quer ser antagônico.


Temos muito mais em em nós do que imaginamos, isto é dito de muitos modos, por muitos dos nossos, ao longo das eras, de muitos jeitos distintos, em fórmulas, demonstrações, em teorias e tratados, muitos mais bem construídos que já houveram e que jamais teremos acessos, pois se perderam na fúria humana bestial que a todo custo quer calar as luzes, mas as luzes não se apagam, elas ficam condensadas, ficam pequenas, até, mas em um dado ponto, tudo altera-se a logo torna tudo a forma primordial da mais pura luz e plena em si. Eu a observo nas artes. Vejam bem, eu poderia estar estudando BSC, um incrível sistema contábil empresarial, que engloba processos e procedimentos, que certamente faria minha mente expandir-se visionariamente, mas preferi fazer este post ao som do chico, enquanto posso fazer isto ainda, por que, será, que querem me calar? E por quê? Porque eu acho pontual que estas coisas sejam ditas?, como a todo o tempo o “mundo” me dá sinais do que esperam de mim, do que devo fazer, escrever, mixar, isto é, se puder continuar mixando, Deus me livre de perder meu tino mixador. Mas realmente de fato, ao ver contas do 4shared canceladas, bate uma dor no peito, uma falta de ar, penso em apenas dedicar-me aos estudos e deixar pra lá a arte, mas é impossível, parece que me atraem as letras, as comunicações, os sons, os artistas, as poesias, enfim, tudo do melhor. E deixe estar se gravadoras x, pessoas w, acreditam que seja melhor denunciar-me, que seja, eu simplesmente faço de outros modos e vejo de outras formas. Namastê.



Em relação a processos e sociabilidades, desconfio que a sociedade não está suficientemente apta a julgar crimes, pedidos, processos, o que quer que seja, pois uma vez que mobiliza-se toda uma equipe completa, do mais alto escalão dos Oficiais, a descolar-se 300 quilômetros para desarmar uma bomba que, na verdade, era um aparelho DVD surrupiado por um agente temporário que ao querer justificar sua sutil mamada na Teta do Governo-Vaca-Mãe, preferiu lançar o objeto ao entrega-lo e a polícia, claro, com peso na consciência como anda e vive por aí, achou que era bomba e todos acharam juntos. É isto amigo, O sistema Ineficiente e isto é o que acontece depois da Praça Pública, os fatos são distorcidos e creio que a verdade um dia aparecerá, certamente, mas enquanto isto não ocorrer, os roubadores empossados por Lei, pousam de paradigmas e acham nós, os artistas risonhos, com os olhares perdidos no espaço tempo da mente iluminada, consideram-nos os vagabundos, os indigentes, os insolentes, os indignos, enfim, somos nós, os pecadores, de hábitos pecaminosos, mas o que eles fazem, e que é visto as claras, na sociedade, como ela se encontra e que sempre esteve a se apresentar-nos, dizendo, “faça isto, não aquilo. Isto é certo, aquilo é errado, isto é lei, aquilo é subvenção, case, tenha filhos, despreze os gays, os malucos, seja asseado, e diga imundices pela sua própria voz.” A sociedade alternativa não é vilã, como nos fizeram crer, mas a família, como sempre fora moldada pela sociedade mesquinha e pelos interesses políticos baixos segundo uma dada mentalidade, é que sempre fora o combustível para alimentar a engrenagem maquinada maquiavelicamente para causar egoísmo, interesses em sua família, mentalidade zero, pois afamiliar-se significa não saber coletivamente e o saber é posto de lado nas famílias, claro. È amigos, como falar sobre Hume, Schopenhauer, ou mesmo Rodim, teorias de Freud, ou mesmo ler Poe em uma fria noite de vento soturno, ouvindo Vagner, Casa das Máquinas, Kraftwerk, como dizer isto a família, sem nos chamarem de loucos? Mas há sim uma equação, só que cada família deve desenvolvê-la, mas certamente, deve por fim, despir-se de uniformes esteriótipos do preconceito e buscar puramente suas formas de aceitação e convivência.


Ou mesmo ouvir este disco do chico, que está como sublime pano de fundo musical logo depois do jantar e em harmonia plena? Eu poderia contar um pouco sobre as canções deste disco. Mas é uma obra tão grandiosa que certamente ela já fala por si só e todo o mais que fosse dizer, iria ser totalmente desnecessário. Devemos voltar aos anos 70, ideologicamente ao menos, e refazer as coisas de modo diferente do que elas foram feitas, as empresas e os sistemas gerenciais e quem sabe, futuramente, financeiros também, já estão percebendo que muito do que foi feito, equivocado estava. E vários métodos novos e avante guarde tem sua eficácia e eficiência comprovados e mais, abrem opções mais incríveis ainda para o que devemos compreender e pensar do mundo que nos cerca. Interesses políticos, sempre houveram, uma casta de homens tem esta sede, mas muitos são adictos pelo poder e deveriam estar internados, e se a Lei do Brasil é relutante em prender corrupto, deveria ser mais severa em, ao menos, recuperar gente adicta pela roubalheira pública. E não formá-los aos montes, em cargos comissionados e assistentes que só crescem e nos envergonham. Isto porque no Brasil, vigora a democracia que diz que cargo público deve ser ser ocupado preferencialmente por certame de ampla concorrência e também de vagas destinada a pessoas portadoras de necessidades especiais. Mas já nem isto quero dizer,pois o que ainda dizer, se o Ministério do Trabalho diz que tudo isto está certo, que são respeitadas as devidas proporções previstas em lei, e se as contabilidades são mascaradas, esperar mas o que e de quem? Eu só espero de um cara, que não sou eu, eu espero do mestre maior, que certamente, tem todas as coisas documentadas no livro da vida, que nada apaga e ninguém senão os Puros podem vislumbrá-lo. E deixo os cães roerem o osso da democracia, uma vez que o fim de todo cão é ser morto, e cachorro morto não se chuta, tal como dos mortos não se fala mal. Só dos vivos nos devemos referir.


E este post, Termina com

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