POSTAGEM 79 Do
BLOG Autoral do dj, escritor e webdesigner
Edson Souza (edsonnando)
Return To Inocence
O Retorno a Inocência
Boa leitura, prezados amigos on line. Vocês estão me ajudando a divulgar este blog? Olhem lá, hein, por favor. Certas coisas temos que fazer, simplesmente por que são certas e são o melhor que podemos fazer, mas amigos, vejamos:
o que vocês acham da bárbarie (do linchamento) de toda e qualquer espécie?
Se esse texto fosse sobre o RPG eu diria, linchem o maldito lich! Trocadilhos infames à parte, prosseguimos:
vocês, leitores e ouvintes de meus sets, no Oriente Médio, na Índia, na Ukrania, na Rússia, em Ashburn, em San Jose, o que vocês acham de fazer justiça com as próprias mãos? Peguemos como exemplo os vídeos que rodam na internet sobre o tema (para nós isso é autotutela, ou seja, um retorceder, do ponto de vista da jurisprudência), mas não é só isso, há um perigo maior nestas coisas.
Aqui, no Brasil, está se tornando cada vez mais comum, infelizmente, a prática dos justiceiros - pessoas que pegam bandidos e ladrões e fazem "cumprir a lei" com as suas próprias mãos, onde a pessoa deve, assim que cometer um crime e for pega, imediatamente, pagar, ou seja, ser julgada, condenada pelos poupulares e pagar o que o povo acha que eles mereçam pelos seus atos ilegais ou imorais. Mas acontece que há uma fálacia neste aspecto, um erro de pensamento.
Em alguns países é aceitável, do ponto de vista legislativo, "fazer justiça com as próprias mãos", nós não estamos aqui para criticar culturas seculares e milenares de alguns países, mas, ao que tudo indica, o mundo rumo a uma reveneração, e devemos, dia a dia, progressivamente corrigirmos velhos hábitos que não cabem mais em um mundo renovado e que busca um equilíbrio de vida e moralidade.
Eu apenas gostaria que vocês entendessem que o "agir por nós mesmos contra a maldade" não nos torna melhores ou menos mal do que os nossos ofensores, pelo contrário, a verdade força está justamente em resistir ao ímpeto da fúria, controlar-se e utilizar os meios convencionais. Ou seja, devemos sim agir como cidadão respeitado, atuar pela e para a Lei e fazer a nossa parte pela paz em vida social.
É muito importar a jurisprudência, isto é, o proceder jurídico e legal. Ser justiceiro não é estar com a lei, é antes, discordar dela, principalmente no Brasil, onde os meios habituais de fazer cumprir a lei e a ordem são as denúncias e os processos.
Mas o que ocorre quando a justiça é lenta, a polícia corrupta, a política arruínada e o povo anda sem esperança e já não canta mais? O que fazer quando a torcida não gritar mais gol, mesmo quando o for, em uma final, em pleno estádio ... (mudou de nome)
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Detalhe do meu mural do facebook, com o perfil Souza Edson.
POEMA ALGEMA
Fumaça - querem que ela desapareça
Esqueça - vou para de fumar quando careça?
Se eu ficar sem um centavo na carteira? Que nada!
O que tudo me importava, quando eu varava
A noite toda atrás da maldita pinga,
que nunca é só aguardente e que nunca bastava
e eu não tinha uma moeda furada, mas um jeito eu dava
para não mais sair das desertas calçadas
em que eu tanto cantava e me deitava?
Nada disso me importava e lá eu ia e lá bebia
não vou falar onde é lá, não foi comigo, não vai saber
Eu... Eu ia lá sozinho, eu mesmo punha meu
copo e pito na boca
E foi eu mesmo quem os consegui tirar de mim
Com a graça do mais alto e a libertação da prisão.
Onde estão as tuas algemas?
Por que é que ainda as teme?
Esperando em um quarto sombrio,
uma silhueta tua, antiga, frágil,
ainda pede, "quem sabe um dia não bebe",
Mas é claro que não, dearling,
meu pathos agora é outro,
eu consegui libertar-me de uma grande paixão - O Alcolismo...
Veio uma forte luz, que não induz, nem tenta prevalescer a força,
ela é sublime, revitalizante, amena e sem sombra de dúvida
sobre a sua precedência do Mais Alto,
essa Luz não causa sombra,
e ao lembrar daquela frágil,
criatura que prefere viver nas trevas,
daquele ser meu tão antigo
que se refugia em um quarto sombrio,
finalmente compreendi
Não é a Luz que causa as Sombras
São as sombras interiores e antigas
que tentam ofuscar o brilho da Luz
e evocar a sombra maior, para tudo ser
como eles - perdidos nos séculos, em suas próprias mágoas,
em prisões de algemas sentimentais,
invisíveis, para qualquer um que não veja,
as coisas com os olhos da mágoa, e as névoas
do pessimismo e do orgulho próprio destrutivo -
Assim vi que a Luz é luz, e que as sombras somos nós,
em um tempo que quase nos esquecemos que vivemos.
Alguns de nós superam as algemas das amarguras,
outras, ficam presas a elas por longas vidas,
há os afundados e isolados em abismos sem sentido.
E dizem (senão me lembro) que as espirais negras
- ou aquelas ondas densas de negro,
que se movem no negro estabelecido da tormenta -
são a única referência de algum tipo de sentido
quando se vive e sente, a eternidade no abismo.
Eu preferi libertar minhas algemas,
e não que eu não mais as tema,
mas agora sei que há liberdade
além das madrugadas acorrentadas.
E dos tormentos dos abismos.
Eu somente acreditei, a luz veio a mim e eu aceitei.
E claro, continuo vivo;
Aliás, a vida continua, meu amigo...
Arte "O Alto Kosmos, além das Rupturas do Horizonte"
VÍDEO U TUBE -→ ENIGMA - RETURN TO INNOCENCE
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O PESO DA INOCÊNCIA
escrito em Abril de 2014
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