blog de Escritor: Edson Fernando

Livros do Edson: Blog









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Aproveitando as imensas facilidades do mundo on line e, também, aproveitando o imenso conteúdo que tenho de material escrito, resolvi transcrever uns livros on line.
É um projeto longo, acho que vai levar um tempo, mas as semente foram lançadas. E ora, os frutos, os frutos serão os mais variados possíveis, como agregar novos leitores e aumentar a minha visibilidade,além de proporcionar um pouco de diversão e cultura gratuitamente a todos vocês.Espero que gostem!

Boa Leitura, Leitores Amigos.

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domingo, 22 de janeiro de 2023

Post a Torra do Alho

 

 

 Matão, SP, Verão chuvoso, jan. 2023

[última atual. em 28 de jan. de 2023]


 

A Torra-do-alho

 

Ficha da postagem: nesta postagem de Blog Livros do Edson tem-se uma diversidade de conteúdo / assuntos sobre vários tópicos de hoje em dia; em especial, sobre os seguintes objetos:

 

·        Livro Multimídia, formato colaborativo, de poesias e canções, e de autoria de meu tio, o Giácomo Pinotti, o Pacheco;

·        Fragmentos do novo conteúdo que está sendo produzido de minha autoria, do Conto do Noctâmbulo: O pós pandêmico;

·        Texto de Opinião sobre o actual [atual] momento político-econômico, rançoso [rancor] e energético do Brasil;

·        A Pós-pandemia, e

·        Indicações de arte, música e cultura, incluindo uma seleção especial de álbuns que são encontrados na fora, no exterior, no cenário musical internacional.

·        Especial: lançamento conceptual dos Mariúnicos.

 

 

È ISSO, SEJAM MUITO BEM VINDOS A Livros do Edson: bem-vindos de volta!!!!

 

 

EDITORIAL: A TORRA-DO-ALHO

A torra-do-alho (termo correto, a torra do alho) é uma momento específico das festas de peão; geralmente ele abre a segunda metade dos rodeios (do montante dos dias de rodeios), ou acontece no último dia de festa, na parte matutina-vespertina, e claro que é um termo, pois não se trata apenas de torrar o alho, mas sim, de cozinhar por completo, geralmente as refeições servidas são churrascos, arroz, risoto, vinagrete, tortas, feijoadas, lanches, porcadas, galinhadas, doces, pavês e etc.

 O Termo torra do alho vem dos carreteiros, dos bandeirantes, dos desbravadores das terras brasileiras que sempre tinham quem cozinhavam para a tropa de boiadeiros, de bandeirantes, e dos exploradores-pioneiros das terras tupiniquins; e claro, o alho era o tempero principal que se usava na época, e o seu cheiro era sentido a muita distância, e por isto conservou-se este nome, para chamar a atenção para isto:  chamar a atenção para a comida que se é preparada.

Quem cozinhava para a tropa de carreteiros, geralmente fazia o arroz enricado, ou o arroz de carreteiros, isto é, arroz com bastante tempero de alho, de sal, além do arroz, com embutidos (linguiças) e das carnes, geralmente a carne seca, carne salgada, porque na época, claro não existia muitas formas de conservar os alimentos além de desidratá-los ou salga-los, como a carne de sol e o charque, a carne-seca, carne de lata (carne de porco e linguiça conservados no latão de gordura de litros) e etc.

A torra do alho fala deste momento, de comida. Do preparo da comida, o alimento sendo cozido para ser abocanhado, para ser devorado, para por fim, ser digerido pelos organismos. E seguir os processos naturais da vida!

Livros do Edson, nesta postagem ala disso, mas em sentido figurado: não vamos dar nada para vocês comerem, leitores. Nem o maná, o hén, ou as sagradas escrituras para serem mordidas por suas almas, na verdade, introduzimos aqui a Ordem Celestial dos Peregrinos Mariúnicos mas ainda sem pretensão de já lançar os pilares da ordenação dos mariânicos mediúnicos. Queremos apenas fazer sentir o cheiro da nova era, queremos que sintam o cheiro do alho sendo torado, e que em breve será ao banquete, mas que ainda não é agora do banquete…

Boas leituras, queridos amigos aqui do blog Livros do Edson.

 

 

O RANCOR RANÇOSO DO BRASIL

Antigamente dizia-se que o Brasil era o país do futuro; sendo que muitas pessoas diziam isso, e até mesmo a ONU dizia isso, sim, isto era divulgado: Brasil, nação do amanhã.

Entretanto, este futuro já ficou para trás. Agora o Brasil é o pais do futuro do pretérito (mais que perfeito); se fôssemos como antigamente, o país do futuro.

Mas enfim, sem entrar em longos e cíclicos debates sobre (apesar de amar estes debates) de que modo se deu a ignição da atual fase filosófica (sem filosofia alguma) do Brasil, sem dizer do porquê de tudo isto, queremos falar de lago mais importante do que isto. Talvez mais importante do que a contabilidade fraudulenta das Americanas, queremos dizer do rancor rançoso do Brasil, ou o asco, a raiva que muitas pessoas sentem hoje em dia, raiva esta existente dentro do coração de  muitos brasileiros e brasileiras. Ou melhor, o ódio, a cultura do haters (odiosos ou odiadores -  corretor ortográfico sugere: odiado-rês), haters brasileiros.

O que achariam disto?

 

 

O problema não é o exdrogadoEx-ladrão. Que seja o ex-viado, enfim, ex-crente, descrente. O problema não é isso mesmo. O problema são os olhares das pessoas da rua e que usam drogas para os ex-drogados. O problema é a comunidade LGTBQ+ olhando para o ex-viado como se ele fosse um excluído. Escuso? Enfim. O problema é a doutrina segregatícia dos crentes e a ideia de que ex-crente de uma igreja tem que ser crente em outra igreja evangélica. Poxa a vida! O cara pode deixar de ser crente, simplesmente. Descrente. ... e de ex-ladrão nem precisa dizer não, não é? já ouviram sobre o que acontece com quem entra por caminho do crime e desiste, e quer tentar outra vida? Já soube o que acontece com estas pessoas? ... enfim, ou fogem... ou...

Luis queria dar um reboot em sua vida. Por isto ele deixou de fumar pedra na lata, fazia anos que Luis não dava uma “latada”, mas enfim... o que dizer da pandemia? Que coisa que não passa! Sei lá... não era pra gente fazer nada na pandemia, era só pra ficar em casa, sem fazer nada, o problema é que a pandemia não passa e somos obrigados a fazer tudo, só que na pandemia, mas tem coisa que não dá certo. Só que parece que o crack dá certo na pandemia.

Sair às ruas é se expor, em épocas pandêmicas. Mas as correntes de pensamento (e Arte & Cultura, também) e os cientistas undergrounds dizem que crack-cocaine (cocaína e crack) são os imunizantes naturais, ou químicos, contra a Sars-Cov-II, ou vírus da doença do Corona vírus. Dizem que a maconha também traz certa proteção contra a Covid-19, porém o baseado geralmente vai de mão em mão, e neste mão em mão pode ocorrer situações com risco de contaminação. E algumas maconhas são suaves, enfim... algo que não acontece com o crack-cocaine que é algo pesado, na maioria das vezes.

No Brasil crack-cocaine agora é muito raro. O que tem por aí a venda é um misturadão [misturado] de remédios, drogas sintéticas, e um monte de produtos químicos ou industrializados que são usados para fazer o pó e a pedra, respectivamente, a cocaína e o crack.

De qualquer modo, as fórmulas são parecidas e o grau da chapação destes misturadões acaba sendo quase igual ao crack-cocaine original. Tem uma corrente de pensamento que diz que estas substâncias, apenas uma delas, por exemplo, é que elas são correlatadas, correlacionadas, porque de a raspa do tacho que se faz a cocaína pura (ou do refino, e agora, qual a versão original?), então desta sobra se faz o crack... enfim, destas substâncias se tira o imunizante espontâneo ao Corona vírus. Pelo sim pelo não. Onde circula o crack-cocaine parece que não circula tanto a Covid-19.

NOVO CONTEúDO DO CONTO DO NOTÂMBULO< em produção.

 

Achariam odioso, e sem mais muito a acrescentar. Mas e então, alguém aí consegue explicar isto daí, meus queridos? Meu caro, meus caros??

 

E este ódio tem que acabar. Se não pelo amor, pela dor. Se não pela saúde, pelo dinheiro, se não pela amizade dez, pela convivência forçada, mas que deve ser sempre pacífica e na medida do possível harmoniosa.

A pandemia veio a ensinar isto também, mas talvez caiba a pós-pandemia aplicar e explicar esta lição.

Vejam o caso das Americanas, se a Lei Sarbanes Oxley Act e USGAAP tivessem legislações semelhantes e aplicações parecidas no Brasil, provavelmente, isto não teria sido observado, esta crise das Lojas Americanas, e da contabilidade criativa no Brasil não estaria acontecendo. Mas teve que acontecer como nos estados Unidos, será? Primeiro teve que ter uma crise para depois se pensar na obrigatoriedade e na qualidade das informações contábeis prestadas ao mercado de ações, aos governos, pessoas, e etc. ??

“Basicamente, as demonstrações financeiras obrigatórias fara fins de evidenciação são as mesmas tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, exceto que no Brasil é feita a DOAR – demonstrações de origens de aplicações de recursos – e nos Estados Unidos, a DFC – demonstrativo se fluxo de caixa” (PETERS, 2004, p.46).

Ou seja, Peters, já em 2004, disse desta situação semelhante, desta semelhança entre as contabilidades americana e brasileiras (naquela época - 2004) e ora, se aconteceu a crise, o boom imobiliário financeiro dos Estados Unidos, em 2007, como não estar a esperar que as Americanas acabariam por encabeçar uma crise varejista brasileira, na ordem de 50 Bilhões a mais de 100 Bi de Reais dede prejuízos, ou de perdas em dívidas?

Tanto DFC quanto DOAR não são indicados para mostrar a solvência, liquidez e valores correntes das empresas, bem, o DFC é bom em mostrar situações, sim; mas o indicado seria um Balanço Patrimonial corretíssimo, feito com base me normas contábeis sólidas, com os DVA (Demonstrativos de Valor Agregado) e um Balanço Social igualmente presentes, enfim, alguma demonstrações assim sim; além, é claro, de certidões  de declarações de autoridade competentes sobre a questão financeira, econômica, social e ambiental das empresas.


REESCRITO:


NOTAS DE FONTES EXTERNAS: SOBRE O CASO AMERICANAS



Logo após a publicação original desta postagem, de Livros do Edson, um grupo majoritário de acionistas publicou uma nota sobre a situação contábil da Americanas; e assim atualiza-se esta postagem, de Livros do Edson, e cita-se agora duas fontes externas sobre o Caso Americanas. Cita-se primeiro o CFC (Conselho Federal de Contabilidade) sobre tais inconstâncias contábeis da Americanas:



"O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) informa que, após a publicação da detecção de inconsistências em lançamentos contábeis da empresa Americanas S.A. (“Americanas” ou “Companhia”), o Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro (CRCRJ), jurisdição na qual a holding encontra-se sediada, realizará a instauração de um processo administrativo ético-disciplinar para apurar a conduta dos profissionais da contabilidade envolvidos no caso. De acordo com o comunicado de Fato Relevante da Companhia, divulgado no dia 11 de janeiro de 2023, as inconsistências foram detectadas em lançamentos contábeis redutores da conta fornecedores, realizados em exercícios anteriores, incluindo o exercício de 2022. Por meio das ações de fiscalização, busca-se conscientizar a classe contábil para que a atividade profissional seja desempenhada de modo que os mais elevados padrões técnicos e éticos sejam observados, primando sempre pela qualidade das informações geradas, em estrita observância às Normas Brasileiras de Contabilidade e de Auditoria, em benefício do mercado e da sociedade. O Sistema CFC/CRCs ressalta que a atividade fiscalizatória é a principal razão de existir dos Conselhos de Contabilidade e a sua missão é zelar pelo fiel cumprimento das normas técnicas e éticas pelos profissionais da contabilidade, assegurando sempre, em qualquer processo, o direito ao contraditório e à ampla defesa. Brasília/DF, 12 de janeiro de 2023. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE" (CFC, 2023, endereço eletrônico).


E por fim, cita-se o Grupo de acionistas mencionados sobre esta situação complicada das contas contábeis da entidade empresarial Americanas, citado por O Globo (2023,. end. eletr.):


"Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira vão se pronunciar amanhã, pela primeira vez, sobre o rombo na Americanas. O trio de acionistas de referência prepara uma nota pública sobre o assunto, de acordo com as informações apuradas pelo site o Pipeline, o site de negócios do Valor. O texto é escrito em primeira pessoa e assinado pelos três. Em oito pontos, os empresários são categóricos sobre desconhecerem qualquer tipo de manobra contábil na companhia e afastar a possibilidade de terem sido coniventes com alguma artimanha, disseram as fontes à reportagem. No texto da nota, os acionistas ainda se colocam na mesma posição de qualquer outro acionista ou credor ao tratar com surpresa as inconsistências que levaram ao pedido de recuperação judicial com dívida de R$ 43 bilhões e ao abordar o tipo de acesso a informações internas - o que certamente será alvo de críticas uma vez que eram controladores, até o ano passado, participavam do conselho e eram próximos aos executivos. [...]

"Nota pública

No dia 11 de janeiro de 2023, por meio de “fato relevante”, a Americanas S.A. tornou pública a existência de significativas inconsistências em sua contabilidade. Desde então, sempre com transparência e imediatismo, vários esforços vêm sendo feitos para o correto tratamento dos desafios que hoje se colocam à empresa.

Usamos dessa mesma clareza para esclarecer de modo categórico e a bem da verdade que:

1) Jamais tivemos conhecimento e nunca admitiríamos quaisquer manobras ou dissimulações contábeis na companhia. Nossa atuação sempre foi pautada, ao longo de décadas, por rigor ético e legal. Isso foi determinante para a posição que alcançamos em toda uma vida dedicada ao empreendedorismo, gerando empregos, construindo negócios e contribuindo para o desenvolvimento do país.

2) A Americanas é uma empresa centenária e nos últimos 20 anos foi administrada por executivos considerados qualificados e de reputação ilibada.

3) Contávamos com uma das maiores e mais conceituadas empresas de auditoria independente do mundo, a PwC. Ela, por sua vez, fez uso regular de cartas de circularização, utilizadas para confirmar as informações contábeis da Americanas com fontes externas, incluindo os bancos que mantinham operações com a empresa. Nem essas instituições financeiras nem a PwC jamais denunciaram qualquer irregularidade.

4) Portanto, assim como todos os demais acionistas, credores, clientes e empregados da companhia, acreditávamos firmemente que tudo estava absolutamente correto.

5) O comitê independente da companhia terá todas as condições de apurar os fatos que redundaram nas inconsistências contábeis, bem como de avaliar a eventual quebra de simetria no diálogo entre os auditores e as instituições financeiras.

6) Manifestamos mais uma vez nosso compromisso de integral transparência e de total colaboração em tudo que estiver ao nosso alcance para esclarecer todos os fatos e suas circunstâncias.

7) Lamentamos profundamente as perdas sofridas pelos investidores e credores, lembrando que, como acionistas, fomos alcançados por prejuízos.

8) Reafirmamos o nosso empenho em trabalhar pela recuperação da empresa, com a maior brevidade possível, focados em garantir um futuro promissor para a empresa, seus milhares de empregados, parceiros e investidores e em chegar a um bom entendimento com os credores. Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira." Para ler a reportagem completa, acesse o site do Pipeline." (LEMANN; TELLES; SICUPIRA, 2023 apud PIPELINE, 2023 APUD O GLOBO, 2023, end. eletr.)

 





 

 

 

 

SONHO DOS MENINOS

 

A cidade de Matão, encravada na região central do estado de SP, tem um bioma muito particular, de floresta estacional semidecidual, uma área de transição entre a mata atlântica e o cerrado, com grandes pradarias, pequenos montes, muitos rios e brejos.

Além desta natureza exuberante; Matão tem uma fé peculiar, igualmente. A fé Espírita, uma vez que a cidade foi “fundada” por Cairbar Schutel, o Bandeirante do Espiritismo (MONTEIRO; GARCIA, 2009), primeiro intendente de Matão, comerciante, fundador da Casa Espírita Amantes da Pobreza (que futuramente se tornaria o Clarim – Casa Espírita), fundador da Editora o Clarim, fundador da Revista Internacional do Espiritismo, entre outros.  E a Fé católica. Quem não se lembra, dos matonenses claros, da lenda atual da cidade de que os burrinhos trouxeram a cruz católica de Araraquara, para ficar no Arraial do Senhor Bom Jesus das Palmeiras do Matão, e que o vereador Manzini (2019) fez questão de criar uma lei para retirar os carroceiros da cidade, enfim, o que dizer não é mesmo? Até ontem servia, hoje os burros não nos servem mais – vai entender esta lógica da cidade. Enfim, Matão, floresta estacional semidecidual, fé católica, espírita, natureza, música e trabalho.

O Trabalho é metalúrgico, grandes indústrias de implementos agrícolas tem na cidade; empresas como BambozziMarchesanBaldan (sim, são todos sobrenomes), AntoniossiPanegossiBrasilux, Citrosuco, Louis Dreyful Comodities, Rumo, Predilecta, Terral, Albaricci, Trio Cores, enfim, várias empresas grandes, multinacionais, além de empresas de menores tamanhos, da área de implementos agrícolas, alimentação, tintas, etc.

E maravilhosas empresas que infelizmente não existem mais, como a Fazenda cos Ingleses, da Companhia dos Ingleses (ao qual meu avô foi fiscal da Fazenda – na verdade, meu avô Primo Pinotti veio da Itália, parece que especialmente e para trabalhar no Matão), entre outras.

Bom, esta é a cidade em que nasceu Giácomo Pinotti.  Mas, sem dúvida, a vida dele mnão era aqui; pois afinal, o que haveria de ser fazer da vida, um menino que sonhava com muito mais? Com artes? Culturas? Hyper cycles, como dizia o David Bowie? Enfim, deveria sair daqui, pois as serenatas deles não seriam tão bem apreciadas, No Matão, como o seriam apreciadas em São Paulo, em Santos e no Rio de Janeiro…

Mas, vamos ver o que o autor do Livro resenhado hoje pelo Blog Livros do Edson – Poesias Musicadas, Discos 1 a 4 – diz sobre sua própria nascença e sua realidade antiga, em uma Matão saudosa que sequer existe mais, pois a Matão de hoje, transfigurou-se em uma coveira de sua história, enterrado sua história com cal - a sete palmos do solo. Mas o Pinotti reconstrói esta História e a eterniza:

 

Eu busco CONSTRUIR REALIDADES onde "brinco" de me sentir bem e me sinto assim quando, como artista sou ator, cantor amador, poeta, compositor, apresentador, locutor, empresário, além de ser uma pessoa realizada pela família da qual faço parte. Foi assim que construí uma das MINHAS REALIDADES, a de aos 8 anos de idade subir em um banco/palco no colégio primário e em pleno regime militar. Ao invés de declamar poesias do tipo: 7 de setembro, data tão festiva, foi a independência dessa terra tão querida, eu cantei. Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones. Pediram bis e cantei. Férias nas índias, de Nilton Cesar. Talvez tenha sido influenciado pelo meu pai que gostava de tocar violão e acompanhar alguém cantando e pela minha cidade natal, Matão, no interior de São Paulo, que era muito musical e se cantava até de dia nos bares, se fazia muitas serenatas e já aos 14 anos eu fazia parte delas. Foi assim que construí UMA OUTRA REALIDADE, a de já adulto, depois dos 30 anos e pelo teatro, ser dirigido por Antunes Filho, Marilia Pera, Vic Militelo, entre outros. Na televisão; em uma materialização da persistência ao bater de porta em porta nas dezenas de agências de atores, atrizes e modelos, inclusive nas portas das principais emissoras de televisão desse pais; foi possível CONSTRUIR A REALIDADE de contracenar com Fernanda Montenegro, Lima Duarte, Irene Ravache, Glória Pires, Cláudia Abreu, Marcelo Anthony, Alexandre Borges, Milton Gonçalves, Pedro Paulo Rangel, Iris Bruzzi, Carmem Veronica, apenas para citar alguns dos nossos incomensuráveis talentos. Agora, com esse livro, POESIAS MUSICADAS, começo a construir uma das minhas mais DIFÍCEIS REALIDADES, QUE É A DE VIVER PARA VER, os maiores nomes mundiais gravarem essas minhas POESIAS MUSICADAS (PINOTTI, 2022, p.2).

 

Matão e Dobrada eram uma cidade só, mas no desmembramento das orbes, Matão se tornou a Terra da Saudade e Dobrada a Terra da Música.

Quem não se lembra da Valsa Saudades de Matão? Citada até por Carlos Drummond de Andrade (!998), em poema, música barata: “Saudade do Matão, e de mais quem?” vamos até citar bonitinho:

 

Paloma, VioleteraFeuilles Mortes.

Saudades do Matão e de mais quem?

A música barata me visita

E me conduz

Para um nirvana à minha imagem (DRUMMOND DE ANDRADE, 1998, p. 40).

 

 

Evidentemente, Drummond de Andrade (1998) conhecida a cidade de Matão, ao menos conhecia a Valsa Saudades do Matão, ou a cachaça Saudades do Matão (selo prata e ouro – produzida pelos Scutti, também aqui da cidade), enfim, conhecia cá, a terrinha.

Ou então Drummond de Andrade, sabia da doutrina espírita de origem e influência matonense, através da RIE (Rev. Intern. Do Espiritismo), de Cairbar Schutel, e tal. Até mesmo porque o célebre Carlos Drummond de Andrade (2019) tem seu livro póstumo, entretanto o Carlos Drummond de Andrade não está no livro Parnaso de Além Túmulo (Vários Autores apud XAVIER, 2016), mas o Drummond de Andrade (2016) tem seu livro Póstumo Farewell. Não está no livro Parnaso..., porque são contemporâneos, claro. Já no Livro Farewell é onde explica-se porque eu gosto de chama-lo de Drummond, mas obedecendo as ABNTs, chamo de Drummond de Andrade por elegância:

ARISTOCRACIA

O conde de Lautréamont

Era tão conde quanto eu,

Que sendo o nobre Drummond

Valho menos que um plebeu (DRUMMOND DE ANDRADE, 2016, p. 20)

 

Após a explicação desta cidade, natal minha e de meu tio Giácomo Pinotti, vamos então falar um pouco sobre este livro, que aliás nem tem muito o que falar dele, mas sim, tem sim que lê-lo, ouvi-Lo e sentí-lo.

Trata-se de um livro inovador. Pois no próprio livro impresso, ou no .pdf, na versão online tem-se os QR CODE, onde clicando no link da imagem, tem-se demais conteúdo do livro, como o som das músicas, conteúdo extras, entre outros.

Além disto o livro permite releituras, reinterpretações, e regravações de suas canções em outros ritmos, remixadas e etc. e este também é um grande diferencial das Poesias Musicadas, Discos 1, 2, 3 e 4. Permitir a leitura-criação participativa do livro.

Ou seja, é livro, é poesia, são músicas, são canções, é hyperlink, hypertexto, é de participação colaborativa e já é também uma obra ponta para ser feita a releitura. É tecnologia e nostalgia, é o mundo, dentro de um coração saudoso e apaixonado. Enfim, lembra, Joseph Conrad:

“Quê? Aquele rapaz? Não quer olhar para a única garota sensata no raio de muitos quilômetros? O que acha então que estou fazendo aqui, minha cara – minha cara – meu cara? O quê? Espere. Só espere. Você verá amanhã. Eu logo...” (CONRAD, 2018, p. 50).

Bem, mas chega de falar de outros textos e de outros livros para apresentar a vocês o livro de Pinotti (2022), sem mais, vejamos alguns conteúdos do livro:

A começar pela capa:

 

 



Figura 01:  Capa do Livro Resenhado.

Fonte: PINOTTI (2022, p. 01).

 

 

Além da Capa (Figura 01: acima) temos também aqui uma pequena amostra, uma página amostral, um poema, o poema de abertura do Disco 1, que se chama, o poema, o Sonho de um Menino: acompanhe na figura abaixo (Figura 02):

 

 



Figura 02:  Poema selecionado do Livro Resenhado: Sonho de Menino.

Fonte: PINOTTI (2022, p. 10).

 

 

a

Abaixo vamos inserir também o link, para acompanhar o poema musicado: Sonho de Menino, no You Tube, cheque no link a seguir:

Vídeo You Tube

 

 

Bom, esperamos que tenham gostado de saber um pouco de Matão, da história da família dos Pinotti, saber um pouco de Giácomo Pinotti, um pouco de cultura e se interessar por este novo Livro: Poesias Musicas, Discos 1 a 4.

Mais informações em:

www.instagram.com/pinottigiacomo/

 

 

·        Indicações de arte, música e cultura, incluindo uma seleção de sets especiais, feitos a partir del de álbuns que são encontrados lá fora, no exterior, no cenário musical internacional:





NOTE: Full set in Gogle Drive
Sectors ... - a bit of previous of the set (in soundcloud).



The sound of observatory - hearings of year 2022 - Set List
00:00 Dosem - Tunnelfast
04:13 Fred Again - Marea [ft The Blessed Madonna] (set sector....)
08:04 Lady Gaga - Rain on me [ft Ariana Grande] (set sector)
10:45 AFFKT - Tarambana (set sector)
15:09 Saudade - Another Life (set sector...)
17:41 Rosalía - Motomami (set sector)
18:41 Dj Dean - Music is my life (Dj Merlin & C-Bass Remix) (set sector)
24:09 ATB - 9 PM (Matt Darey Remix)
25:58 Moby - James Bond Theme (Moby re-version)
30:02 Camila Cabelo & Ed Sheran - Bam Bam
33:27 Attractive Deep Sound & Sergey Wednesday - Attention
37:58 The Course - Ready or Not (Radio Edit)

https://drive.google.com/file/d/17g3B8Tb4JejDF8x62EoJag-Bxi_r0YLw/view?usp=sharing


  


 

 




_________


A Ordenação dos Peregrinos Mariúnicos:

 

 

Maria -> Mãe de Jesus. Esposa de José. Mãe de Espírito Santo.

Jesus: Filho do Homem, e trindade de Deus: Pai, Filho e Espírito Santo.

Mariúnicos: Maria com Mediúnicos.

 

“Afirmamos pois, abraçando a investigação do princípio,  que o animado se distingue do inanimado por viver. “Viver”, porém, diz-se em vários sentidos, e para dizermos eu um ser “vive” basta que um deles se concretize – por exemplo, o entendimento, a sensibilidade, o movimentei de deslocação e de repouso” (ARISTÓTELES, 2021, p.64).

“Devem-se examinar também as coisas que se assemelham ao sujeito em questão e verificar se encontram-se em um caso semelhante” (ARISTÓTELES, 2013, p.129).

“Falemos em primeiro lugar do possível e do impossível. Se foi possível um contrário existir ou ter existido, também o outro contrário há de parecer possível” (ARISTÓTELES, 2015, p.150).


Ensinamento Mariúnico:
Se Jesus fou filho de Jhosé
E se José foi um excelente marceneiro,
E se naquela época não existia muitos marceneiros e os marceneiros era uma profissão que pagava muito bem porque que Jesus então não criou uma fábrica (uma loja que fosse) de cadeiras de igreja já com o local para se ajoelhar?

Simples. Porque o trabalho Dele não era desse mundo

 

 

REFERÊNCIAS

 

ARISTÓTELES. Poética e Tópicos I, II, III e IV. Tradução de Marcos Ribeiro de Lima. São Paulo: Hunter Books, 2013.

 

ARISTÓTELES. Retórica. Tradução de Manuel Alexandre Jr.; Paulo Farmhouse Alberto; Abel do Nascimento Pena. São Paulo: Folha de S. Paulo, 2015. Obra originalmente publicada pela imprensa nacional – Casa da Moeda, promovido pelo Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa (Portugal).

 

ARISTÓTELES. Sobre a Alma. Tradução Ana Maria Lóio. São Paulo: MEDIAfashion, 2021.


CFC.  Nota de Esclarecimentos: O caso Americanas. Site de CFC, Notícias. 2023. Disponível em <https://cfc.org.br/noticias/nota-de-esclarecimento-caso-americanas-s-a/> aceso em 28 de jan. 2023.

 

CONRAD, Joseph. Amanhã – To-morrow. Tradução de Mario Bresighello. Ed. Bilíngue. São Paulo: Folha de S. Paulo, 2018.

 

DRUMMOND DE ANDRADE, Carlos. 1902 - 1987. Poesias, Seleções. Antologia Poética. Organizada pelo autor. 39ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1998. [Coletânea].

 

DRUMMOND DE ANDRADE, Carlos. 1902 - 1987. Farewell. Posfácio por Vagner Camilo. 1ª ed. São Paulo: Cia das Letras, 2016. [Livro póstumo]. Feito por Zuleica Loureiro (com manuscritos e fotos originais), em Scala – Editora Schawarcs, 2016.

 

MONTEIRO, Eduardo Carvalho; GARCIA, Wilson. Cairbar Schutel, o Bandeirante do Espiritismo. 2.ª ed. Matão: Casa Ed. O Clarim, 2009.

 

PETERS, Marcos R. S. Controladoria InternacionalinclSarbanes Oxley Act e USGAAP. São Paulo: DVS Ed., 2004.

 

PINOTTI, GiácomoPoesias Musicadas. Discos 1, 2, 3 e 4. Santos: Copyrights do autor; creative copyrights, 2022. Contato: INSTAGRAM: Acesse para conferir meu dia a dia como artista, empresário e apresentador. www.instagram.com/pinottigiacomo/


VALOR INVESTE (GRUPO O GLOBO). Acionistas de referências quebram silêncio... Site de valor Investe (O Globo), jan. 2023. Disponível em <https://valorinveste.globo.com/mercados/renda-variavel/empresas/noticia/2023/01/22/acionistas-de-referencia-quebram-silencio-sobre-americanas-leia-a-nota.ghtml> acesso em 28 de jan 2023.

 

XAVIER, Francisco Cândido. Vários Autores. Psicografia por Chico Xavier. Parnaso de Além Túmulo. 19.ª ed. 4 imp. Brasília: FEB, 2016.

 

 

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