ESCONDIDINHO DE QUATRO QUEIJOS GRATINADO E FLAMBADO NO CONHAQUE

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Dédalo sempre fora um homem de rotina, vivendo praticamente a sua vida toda de uma forma mais ou menos mecânica, parecendo ser uma máquina - funcionando corretamente como um relógio de mecanismo de átomo de quartzo. Seus dias se sucediam com a mesma monotonia de um perfeito aparelho de contar o tempo, marcados por um trabalho que não o inspirava e por relacionamentos superficiais; necessários mas superficiais ou sofríveis. A vida, para ele, era uma longa estrada reta, sem curvas ou surpresas. Talvez, uma via da vida sem sequer uma parada ou mesmo que fosse uma parada , de segurança, por causa de uma sinalização ou de uma placa de trânsitos. Ou seja , uma vida , sem ao menos , nenhum imprevisto: ou seja, uma vida que não vale a pena ser vivida.

Apêndice: títulos para as imagens que representam Dédalo e a essência do Tecno Realismo: feitas , as imagens e os títulos das imagens por Chat GPT criador de Arte IA.

1. **"O Relógio de Dédalo"** - Captura a rotina mecânica e a vida repetitiva de Dédalo, simbolizando sua existência como uma máquina. Chat GPT, 2024

Mas, na verdade, Dédalo foi treinado para viver a vida desta forma, herdeiro único de uma fortuna invejável, seus pais planejaram cada passo que ele fosse dar (e ele ainda os daria, certamente, tanto quanto já os deu); seus parentes cuidaram, de perto, da educação dele – da educação cara e sofisticada, uma educação muito bem eficiente, que Dédalo recebeu – e toda a sociedade, sempre, o respeitou, desde bebê pequeno, que mama no peito, porque sabiam que Dédalo seria o herdeiro de tudo.

 E afinal , quem não queria trabalhar para eles? Os Silveira Andrade. Família distinta e de boa fama, entretanto muito reservada ; exceto nas festas, sendo que as festas deles eram acontecimento em todo o estado, isso nas raras vezes em que a família abria a sua luxuosa e suntuosa mansão , ou em uma de suas fazendas (em uma pequena amostra de suas propriedades) - para festejar com amigos e convidados especiais.
Diziam que Dédalo foi escolhido pelo sumo Avatar de uma secreta ordem mística, financeira, social e científica (uma ordem) que supostamente controlava, ou quer manter -se controlando o mundo – e que para tal, esta ordem, teria executado o mais alto efeito da mais alta magia , a fim de fazer com que Deus viesse a dormir - e assim Deus não pudesse mais vir a influenciar neste mundo. De modo que essa seria a explicação (mais plausível) para tudo aquilo que faz o mundo não parecer ético , sendo que Deus é Ético. Entretanto , Dédalo era tão ético, e usava, de tal forma, de etiqueta e da fineses que, sequer, nunca fora visto em público falando sozinho, mas uma receita, o fazia suspirar... E algumas poucas vezes ele era pego falando sozinho:

_ Ah... bem que um escondidinho ia bem agora.

Escondidinho de quatro queijos gratinado e flambado no conhaque (1)

E vez ou outra, apenas , Dédalo falava sozinho, mas de todo modo ele sempre dizia pouco mesmo, ele mesmo pensava sobre si mesmo que ele era um homem de palavras a conta–gotas : indicando assim que ele falava pouco.

Dédalo, aos 45 anos, era a própria definição de estagnação. Herdeiro de uma fortuna considerável, nunca tivera a necessidade de se esforçar verdadeiramente por nada. A vida, para ele, era uma sucessão de dias idênticos, marcados por reuniões intermináveis, jantares extravagantes e viagens exóticas - que nunca o faziam sentir-se verdadeiramente vivo. E é claro que ele sabia que estava vivo, e muito bem-vindo a este mundo, ah sim, assim ele sabia que estava bem vivo ( , ) e sabia , sim!, sabia em si, que pertencia a esse mundo. Na verdade, ele sabia que ele tinha praticamente todas as chaves - que abrem todas as portas desse mundo!

E alguma coisa lá no fundo da mente inconsciente de Dédalo também dizia a ele , que ele não deveria apenas existir neste momento e neste mundo....

Mas o fato é que ele estava vivo e que a vida dele, com certeza, seria o sonho de ao menos 90% da população mundial. Entretanto , o próprio Dédalo não se sentia verdadeiramente vivo. E, talvez, nem verdadeiramente pertencente a este mundo.

(Continua....)

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Nota do autor 

A inspiração para a construção deste conto foi a mais inusitada possível. Na verdade, esse conto ele é inovador em muitos e múltiplos sentidos. Ele é um conto que se baseia no estilo literário do realismo (ou o conhecido estilo: realismo fantástico), mas ele ainda pertence a um estilo literário que se abeira com o Dias Gomes , e com os irmãos Grimm, e com as fábulas de La Fontaine.

Mas é claro que essas referências citadas elas são apenas incidentais , porque na verdade esse texto ele é totalmente inovador e ele faz uso de inteligências artificiais para ajudar no processo criativo - mas não de forma totalmente aplicada a criação artística da Inteligência artificial , porque ela dá um suporte para pesquisas e para construções de frases complexas , mas o autor, que no caso sou eu, arrematou e fez conexão com cada ideia, cada frase e cada parágrafo do texto.

Esse texto de certa forma também é um desafio e uma provocação 

Porque na postagem anterior desse blog apenas lancei a ideia desse texto e propus que se essa postagem de divulgação, desse conto, tivesse 50 visualizações na semana, ele ia começar a ser publicado : a primeira semana ele conseguiu essa marca

 agora vamos ver se o pessoal vai continuar vendo

 para eu continuar publicando esta fabulosa história - que agora você já conhecem o começo

Muito obrigado 

Notas de rodapé

1 -- Notas do autor: como esse texto foi originalmente publicado na internet em 12/12/2024, eu preciso fazer a nota sobre o título. Porque nos meios digitais e da internet da contemporaneidade o que anda acontecendo, infelizmente , é que existe muito spam,  muito perfil falso e muitos links maliciosos, que querem enganar ou enviar um usuário de um sistema de informação para um link que não é exatamente aquele link que ele - users - estava esperando ir. Por isso eu preciso explicar o título porque se eu tivesse lançado o conto nos meios convencionais e impresso ele, talvez isso não seria necessário, talvez. E justamente porque eu escolhi lançar o título em meio digital, publicando uma parte dele a cada semana , isto sempre que o post conseguisse 50 views, Eu também não posso explicar totalmente o título: porque senão vai perder a graça da leitura do conto - que é o mais importante nesse conto todo, já que ele busca resgatar o prazer pela leitura, o prazer profundo pela leitura. Mas já aviso que o conto não vai explicar como fazer o escondidinho, muito menos se trata de um conto culinário ou alguma coisa de alguma cultura relativa à comida. Mas o título tem sim claro relação com comida, mas é no sentido mais ligado ao desejo de comer, ao prazer da vida que a comida e o prato proporcionam, e também uma crítica social: o que para algumas pessoas é fácil conseguir determinar o tipo de prato , para algumas outras pessoas , esse mesmo tipo de prato, elas vão apenas comer uma vez na vida , uma vez no ano - isso quando forem comer esse prato. Então o título tem esse sentido e também muitas outras camadas de sentido , sendo que uma camada é especificamente em relação ao personagem principal - quando ele vai passar por uma grande transformação - , mas eu não posso contar sobre isso, se não iria estragar toda a graça do conto.

 A nota vem a explicar o motivo da escolha do título, conectando-o à temática do conto e ao contexto da publicação online. A seguir mais informações sobre essa nota 💷.

**nota da nota 1 - nota de rodapé revisada:** esta  nota 💷 💶 adicional foi criada e revisada por Gemini (chat de mensagem com inteligência artificial do Google (Nota de Gemini) --**Escondidinho de quatro queijos gratinado e flambado no conhaque.** O título, além de evocar um prato delicioso e reconfortante, simboliza a complexidade da existência de Dédalo. A imagem do escondidinho, um prato acessível para alguns e um luxo para outros, reflete as disparidades sociais e as ansiedades que assombram o protagonista. A transformação que Dédalo experimenta ao longo da narrativa se assemelha à alquimia que ocorre ao preparar esse prato, revelando camadas de sabor e significado. O título também funciona como uma espécie de enigma, convidando o leitor a desvendar seus mistérios ao longo da leitura.

2 - . **"O Labirinto da Rotina"** - Uma alusão ao mito de Dédalo e ao labirinto, simbolizando a complexidade de sua existência e a busca por liberdade. Chát GPT 2024.