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As Velhas Maldades e Malandragens de Sempre

AS NOVAS FORMAS DAS VELHAS MALDADES DE SEMPRE


EDITORIAL – Meu Euro / Ouro aos Jovens
Há já algum tempo, eu percebi a exata noção da frase de Nietzsche (2010), em “Assim Falava Zaratustra”, assim: “O Homem é mal, assim diziam os antigos para consolo meu, aí se isto fosse verdade ainda hoje, que o mal é o melhor do homem”.
Eu vou explicar algumas coisas, hoje. Mas nem tudo aqui será muito claro, porque infelizmente, algumas coisas mesmos, só vivendo para saber do que eu falo.
 E este texto é dedicado aos jovens. Aos poetas novos, aos intelectualizados, aos cientistas, artistas, aos underground do estilo, mas fiquem atentos, não se doem por inteiro, uma vez que as demais pessoas são as que só enxergam este mundo como sendo de roubos e fodas (com diz Gregório de Mattos, em poema in Define sua cidade - “Bahia se escreve com dois ffs, um de furtar e outro de foder). Não se doem, no fundo, o mundo não merece isto. Para que a sinceridade, o imutabilidade e a profundidade íntegra, numa terra em que mentem para seus casais?
Por que, quanto sangue já caiu por terra nesta Terra? E quanta sede o mundo ainda tem de sangue? Sabe! O pessoal fala que a maconha, e que a cocaína são proibidas. Mas como isso? Está bem, quer proibir, maconha e pó, pois bem, que proíbam todas as armas de fogo e nucleares do mundo, as armas de choque e de imobilização, pois bem, não querem drogas, não precisa nem tirar o álcool, que é a pior droga do mundo, apenas tirem as armas, porque se usar uma droga que deixa a pessoa calma ou concentrada é errado, então matar alguém ou atirar em alguém é muito mais errado ainda, não acham? Este mundo é uma anedota mesmo, e por isto minha esperança são os jovens.

E aos jovens? Porque este texto é aos jovens? Se os jovens nem leem. Enfim... Porque quem tem mais de 40 já aprendeu a se virar, e quem tem de 25 a 40 anos, infelizmente tem que viver e se virar para conseguir as coisas desta vida! Por isto os jovens, talvez alguns jovens entendam este texto, e à partir da próxima segunda-feira, queiram viver de um modo a tentar melhorar as coisas neste mundo, melhorar para todos – e jamais melhorar para si só ou só para a sua família.
Porque Adam Smith (nem vou referencia-lo) estava errado; não é o egoísmo (pensar em fazer o mesmo por si e pra si mesmo) e viver em seu próprio mundinho, dentro de uma caixa, que faz o mundo ir para a frente, na verdade, como vivemos em sociedade e em um mundo comum, nós devemos nos importar sim com as ações de outras pessoas, uma vez que todas as ações das pessoas tem algum nível de afetação no mundo, ou seja, o que as outras pessoas fazem ao mundo, o mundo responde e, reflete, este comportamento, nas próprias pessoas que vivem no mundo.
Aquele negócio da sujeira toda, estão vomitando em cima da gente e nós vamos fingir de conta que não está acontecendo nada, só com muito cinismo, falta de vergonha na cara e uma pretensão de tolos – coisas que não são encontradas aqui em Livros do Edson, graças a Deus.
A vida começa depois dos 40 anos, depois dos 60! E é verdade!! Mas, apesar disto também.... Há que se considerar a pele jovem e tenra, a carne fresca, como é vulgarmente chamada, e viçosa dos jovens, apesar que sei do preço disto e por isto mesmo a juventude não me atrai mais, em nada. Só se eu atrair ela... Mas de qualquer modo, Oscar Wylde (2016) fala muito bem da juventude:


Creio que sim, Basil. Você prefere a sua arte a seus amigos. Não valho mais a você do que uma estatueta de bronze esverdeado. Se é que pode haver tal comparação.
Hallward o olhou perplexo. Era tão pouco característico de Dorian falar assim. O que teria acontecido? Ele parecia bastante zangado. Seu rosto estava avermelhado, em fogo.
_ sim – continuou –, valho menos a você do que seu Hermes de marfim ou seu Fauno de prata. Você sempre gostará deles. Por quanto tempo gostará de mim? Até minha primeira ruga, imagino. Agora sei que, quando perdemos nossa boa aparência, seja lá o que for, perdemos tudo. Seu quadro me ensinou isso. Lorde Henry tem toda a razão. A juventude é a única coisa que vale a pena possuir. Quando descobrir que estou envelhecendo, vou me matar
Hallward empalideceu e o tomou pela mão.
_Dorian! Dorian! – exclamou – Não fale assim. Nunca tive um amigo como você, nem terei outro. Você não tem ciúmes de coisas materiais, tem?
_ Tenho ciúme de tudo cuja beleza não morre. Tenho ciúme do meu retrato que você pintou. Por que ele deve manter o que terei de perder? Cada momento que passa subtrai algo de mim e dá algo para ele. Ah, se simplesmente fosse o contrário! Se o quadro pudesse mudar, e eu permanecesse para sempre como eu sou hoje! Por que você o pintou? O quadro vai zombar de mim algum dia – zombar terrivelmente de mim (WILDE, 2016, p.36-37).


Outra coisa que não gosto nos jovens, é que eles não sabem falar, nem tem a paciência que os mais velhos têm, os jovens querem tudo pra ontem, só que eles só tem o amanhã para eles, na maioria dos casos.
Mas de qualquer modo, temos que falar as coisas aos jovens, afinal só eles (só assim) podem negar o sistema atual e reconfigurar o sistema todo, porque quando já se entrou no esquema, para mudar ele por dentro, é muito difícil, porque a gravidade interna, ou a pressão interna para a não mudança é absurdamente forte.
Apesar que também, na verdade, verdade seja dita, a juventude causa a ruína de muitas famílias. Sejam os filhos jovens que dão trabalho e fazem os pais enfrentarem diversos problemas, seja as mocinhas que tiram a tranquilidade de homens de idade ou de média idade, enfim, sejam os vícios, que muitas vezes os jovens trazem aos velhos, e que depois os velhos não conseguem se libertar mais destes mesmos vícios; enfim, por uma série de motivos, eu afirmo que a juventude é perigosa, e a juventude que quer controlar ou levar os adultos e idosos para uma determinada direção, estes jovens são muito mais perigosos ainda! É o que aconteceu com o Funk Brasileiro, onde os jovens saem do baile funk e ganham as telas de televisões e celulares de todo o Brasil, ou seja, nada de arte e dedicação a arte, basta ser novo e cantar algo (ter corpo a mostrar e fazer umas babaquices), cantar a besteira nova, que isto é suficiente para aquilo que se tornou Brasil (músicas que falam de bebida, de traição, de romance ou de putaria, sexo explícito nas letras das músicas e etc.), e os jovens tem uma imensa contribuição nas perdições que o Brasil enfrenta hoje em dia.
Outra besteira é a violência. Como assim, para ser forte, macho (que besteira isto de macho e fêmea – o corpo é muita maior do que isto) e ser “bom” tem que ser violento e agressivo, onde tiraram isto?
 Se o próprio Jesus disse que ele não veio revogar a lei (do olho por olho e dente por dente), mas sim complementá-la e dar novas instruções como esta: amai-vos uns aos outros como eu vos amei. Mas o povo se faz de nó-cego, e faz-de-conta que não é isso, e mais do que isto, nas próprias Igrejas se ensina o ódio, a violência, o machismo, o preconceito e etc. Ou seja, é um absurdo atrás de outros.
Os jovens são bons para três coisas:
1.   Para estudar,
2.   Para fazer esportes; e
3.   Fazer artes (cultura etc.).
4.   Uma quarta coisa opcional, que o jovem, também, era ótimo em fazer na minha época era contar e ouvir histórias e disto fez-se a arte do entretenimento em RPG.
E se o jovem não faz quaisquer uma destas coisas, ele está em um caminho arriscado e praticamente sem volta: ou da prostituição, da drogadicção desmedida, ou da marginalidade, ou da criminalidade ou da decadência, ou da corrupção e etc. E quer saber?
Sabe, o Jovem mavu (pessoa do crime, um ladrão, um bandido), enquizila (pessoas agressivas, quem gosta de fazer o outro sofrer, gosta de bater e também alguns saem com gays e depois fazem maldades a eles), mavile mavango (significa, o fluído do barro / da vida, o malandro por natureza; ou uma espécie de exu que desdenha o que quer comprar, mas também que traz prosperidade, mas nem sempre do modo com que se esperava – definições livres de Livros do Edson), então, eles também tem desejos secretos e algum sentimentos dentro deles. Mas a revolta social, o gênio contrário do exu ou do espírito deles, ou dos próprios anjos (as) guardiões deles os faz usar o livre arbítrio para roubar, para sequestrar, para violentar física e psicologicamente as pessoas, para mentir, para entrar em esquemas que tiram sonhos, tiram as vidas, tiram amores e impõem partidas às pessoas. Mas aí que está. Quando estas mesmas pessoas vão deitar as 6 e meia da manhã, não é porque ficaram com a amante mulher na cama até aquele horário. Ficou tarde assim porque depois das conversas, depois das bebidas, das drogas e das mulheres, vem o desejo de sair com uma travesti, de transar com um gay ou mesmo de beijar uma boca do mesmo sexo. Porque a atma do mavu, enfim é assim: desdenha, acha errado, mas quer experimentar, quer estar neste meio. Outra coisa, faz briga, roubos, revoltas e depois vai a esbornia com mulheres e homens, e terceiro sexo, enfim... Isto é muito comum, e agora, na virada kármica, o que se  veem são mavu e mesmo mavile mavango (tudo isto é gíria) – enquizila é mais raro de deixarem fazer sexo anal neles do que os outros tipos – fazendo o papel de passivos em uma relação homossexual, mas aí é que está outro perigo, eles podem acabar matando os seus parceiros, em uma imensa crise de  remorso, de arrependimento ou mesmo de uma histeria espiritual, porque eles gostam disto, mas não aceitam, e aí é que está o perigo. Então cuidados gays, há muitos mavu que estão “catando as bichas” na esquina, mas nem sempre eles só querem dar prazer pra vocês, LGBTQ + , as vezes estas pessoas são tão reprimidas, ou tão sem limites, que podem fazer absurdos na  hora ou depois do sexo, inclusive com sérios danos a vida destes homossexuais.
Porque os gays deverão ser aceitos em todo o mundo, mas isto ainda vai demorar, e como sabemos, nestas terras, pioneiros, libertários e pessoas de bem com a vida, geralmente são mártires ou são perseguidas, enfim.... Dê tempo ao tempo.
Na minha opinião, jovem não é para dirigir (quer dirigir? Vai pilotar fogão, ou vai fazer primeiro trainee em uma empresa, dirija uma rima pra ver se é bom, agora carro e som, é um mamão, não?), nem para fumar cannabis (maconha), jovem não deveria fazer tanto sexo igual fazem hoje (principalmente sem preservativo), e muito menos não parar de ficar só pondo filhos no mundo, igual eles põe (Bolsonaro mesmo gente, porque aquele homem pôs aqueles filhos no mundo? Só para o planeta ter mais gente da laia deles?), por que tudo isto? Só deve ser o sexo infantilizado (papai e mamãe me fizeram e nasce as crianças de egos ultra inflamados), que em uma brincadeira de fazer as coisas, acabam pondo filhos no mundo e muitas vezes, não tem condições de criar, mas daí joga nas mãos de Deus – Deus quem cuida, claro foi Deus quem fez não é?...
Ai, Senhor! Proteja-os e abençoa-lhes a vida, já que não sabem o que fazem, não podem ser penalizados com enorme serenidade!  Amém.
É cada uma, e assim o Brasil vai se perdendo dia após dia. E daí, o moço não tem condições de criar as crianças e vai para o crime, para roubar para poder pôr comida na mesa. E a frustação só aumenta, os limites se metamorfoseiam e a vida desanda, sendo que cada minuto de paz, além de ser utópico, é um tempo muito chato para quem se não habitua ao silêncio.
Mas eu trabalho minha arte de palavras e ideias, no silêncio ou no puro som da mais bela melodia e batidas.


CITAÇÕES

“Quando você perde a riqueza, perde pouco; quando perde a saúde, perde algo de maior importância; mas quando você perde a paz de espírito, perde o seu maior tesouro” – YOGANANDA, 2017, p. 37

“Nunca tivemos um avanço tão grande na tecnologia, mas o homem nunca experimentou tantos transtornos psíquicos. Nunca tivemos tantos meios para nos proporcionar conforto [...] mas o homem nunca se sentiu tão desconfortável em sua mente. Nunca tivemos tantos meios para nos dar prazer [...] mas o homem nunca foi tão triste. A sociedade moderna se tornou uma fábrica de estresse. E você vive nesse mundo maluco” – CURY, 2003, p. 30

“Quando as Leis da Guerra apontam para a vitória, conquiste-a, mesmo que o governante não autorize. Quando as Leis da Guerra indicam derrota, não o faça, mesmo que o governante tenha ordenado. Um bom general avança sem desejar glória, e se retira sem temer os castigos. Seu desejo é, apenas, o de proteger o povo e cuidar do soberano. Um general assim é um bem precioso para o Estado. O bom general cuida dos seus como crianças, e estes o seguem até o mais profundo dos vales. Trata os soldados como filhos, e estes morrerão ao seu lado” – SUN TZU, 2010, p. 105

“No sistema público [...] você sabe muito bem quais são as crianças que vêm de um ambiente hostil. Nossas prisões estão cheias de pessoas que cresceram em ambientes doentios. Estou convencida de que uma criação adequada dos filhos e um ambiente doméstico saudável são essenciais para uma sociedade saudável. E estou me convencendo cada vez mais de que a resposta para o crime tem pouca relação com a cadeira elétrica e muito mais com o que acontece em casa e na escola. No que se refere à importância de criar um ambiente saudável, estou completamente de acordo com você, Simeão” – HUNTER, 2014, p. 101

“A imaginação criativa é associada com estratégias inovadoras que algumas organizações empreendem, não apenas para ganhar de seus concorrentes, mas para torna-los completamente irrelevantes. [...] a imaginação criativa estava em ação quando a Apple desenvolveu a estratégia dos iPads e iPhones, e quando as companhias como o Google, e seus Google Glasses, a Virgin Group, com seu Virgin Galactic e a Microsoft, com o Xbox, estenderam suas marcas para novos produtos, novos mercados, como bens de consumo, turismo espacial e games” – KRISTIANSEN; RASMUSSEN, 2015, p. 127

“Na década de 1960, o psiquiatra Aaron Beck trabalhava com seus clientes, quando, de repente, percebeu que os problemas deles eram causados por suas crenças. Justamente antes de sentirem uma onda de ansiedade ou de depressão, alguma coisa passava rapidamente por suas mentes. Poderia ser “o dr.º Beck acha que sou incompetente” ou “essa terapia jamais funcionará, nunca vou me sentir bem”. Esses tipos de crença causam sensações negativas, não apenas nas sessões de terapia, mas também em suas vidas – DWECK, 2017, p. 235



TEXTO – OS CRIMES E A VIOLÊNCIA – no Brasil

Existe algo de muito podre debaixo dos panos no Brasil, ou uma sujeira muito feia que fica oculta embaixo do tapete. Por trás do poder do senhor da fazenda, há a podridão dos capatazes, dos jagunços e dos faz-tudo. Atrás de cada bem feita investigação, há alguns informantes que não podem aparecer, mas que dão dicas valiosas de como ser procedido com o inquérito, todavia mesmo não aparecendo seus depoimentos (informais, claro, não oficiais) são muito daquilo que ocasionou no desfecho dos processos ou das queixas-crimes.  Por trás de cada poderoso oficial, há muitos contatos que nunca podem ser vistos com eles, há muita força de milícias, de poderes paralelos e de tantos outros esquemas mais para manter os que estão no poder, no poder.
E assim, jornalistas podem ser mortos se falarem suas opiniões, principalmente se eles não seguirem algumas regras de protocolos das ruas e dos becos. Padres podem acabar ficando malucos, ao se verem em meio a esquemas de poderosos, que querem tanto o poder como o respeito das pessoas escusas, que em tese estão contra o poder, mas que hoje em dia, misteriosamente, estão em atuação sobre uma mesma causa. Assim, polícias se rebelam, fazem motim, estão andando junto com os bandidos, se corromperam, já não defendem a pátria e pensam apenas em seus ideias. ONGs atuam em causas próprias, e muitas vezes tem trabalhos orientados aos desejos dos diretores da ONGs, e não orientados aos anseios da população, sim porque as ONGs, em última análise são da sociedade civil, que ajudam a própria sociedade, com uma causa ambiental ou social, educacional etc. E tudo isto é uma forma de violência.
Claro que os roubos, os assaltos, sequestros, ameaças, intimidações, torturas, mutilações de corpo, e só vai piorando, e são todas coisas do crime, como a venda de drogas, de mercadorias roubadas e armas ilegais, maus tratos e assassinato de animais e etc. Mas o crime é muito mais, é uma prostituição forçada, ou ser forçado a fazer algo só porque alguém quer que seja assim, enfim, pedir pra fechar as portas de um comércio, igualmente, é um crime, em tese, todo poder paralelo é crime, porque vai contra a soberania da nação, porque se a nação tem um poder oficial forte e respeitado, por que haveria a necessidade de um poder paralelo?
Extraindo deste texto toda a questão social, de quem faz crime porque em tese não teia outra opção de vida, o crime é uma falta de consideração com a sociedade, uma falta de respeito a vida alheia (em grau maior ou menor), porque simplesmente se ignora as convenções sociais em razão e um interesse do criminoso, por exemplo.  Além disto, quem é subversivo ou mesmo cruel, acaba, com o tempo, fazendo as coisas pro [por] fazer, no automático, e nem se importa mais em quem ferir, como feriu ou o que foi que aconteceu. É o que vemos no Ceará, na fronteira do Brasil com o Paraguai, no Rio de Janeiro e em muitos outros lugares do Brasil.
Simplesmente, nada vale. O esforço do outro, o apelo do outro, nada, o que fale é a intenção de fazer um mal, o intuito de fazer algo criminoso ou subversivo. Ou seja, maldade no coração. Mas para muitos, ser mal é ser bom. Mas, mas é mal, e bom é bom, simples assim. Ou seja, há uma inversão total de valores, e muitas pessoas só perdem suas vidas, destroem suas vidas, destruindo a vida de outras pessoas e eles nem estão se dando conta disto. E tudo isto por quê?
Por causa de dinheiro, de poder, de mulheres, de bens, por causa de achar que vai mostrar que tem dinheiro, ou que vive uma vida bem – mas eu pergunto, estes bens e este conforto, se existirem, foram obtidos a qual preço? E quem está disposto a pagar por isto? E será que alguém tem a real dimensão de quanto custa tudo isto?
O Brasil está afundando e as crianças nascem cada dia mais cedo, mas as preocupações nossas são outras, até que estas outras preocupações cheguem em nossa porta. E estas preocupações estão chegando, porque para muitos jovens, eles não sonham em estudar e achar um bom emprego, mas sim em ir para a criminalidade e subir dentro das carreiras do crime, e irem descobrindo outras sujeiras mais deste país.
A solução é educação, cultura, criminalização das armas, descriminalização das drogas, programas de inovação, acessórias de controladoria para a empresa e ciência & tecnologia.
A fórmula está aí, mas quem de fato entende esta fórmula toda, sim, porque precisa se entender disto para se poder e conseguir votar nos políticos que tenham esta visão de governo, para eu um dia, por fim, o Brasil possa mudar e melhorar de vez.


THE OTHER LSP METHOD – LEGO IDEAS – Novos projetos
Hoje eu recomendo aqui dois projetos de Lego Ideas feitos por mim, eu tanto o autor do Blog (EF SOUZA), quanto eu enquanto Blog (Livros do Edson). Por favor, vote em meus projetos em Lego Idea, compartilhe-os e os comente, também.


 O Primeiro é de Bricktheque Dance Club



O segundo é de These Creatures from Shadowland (do perfil de Livros do Edson – Edsons Books Ideas – no site de Lego Idea).


REFERÊNCIAS 


CURY, Augusto. Dez leis para ser feliz: ferramentas para se apaixonar pela vida. Rio de Janeiro: Sextante, 20003.

DWECK, Carol S. Mindset: a nova psicologia do sucesso. Tradução de S. Duarte. São Paulo: Objetiva, 2017.

HUNTER, James C. O monge e o Executivo. Tradução de Maria C. Fornos de Magalhães. Rio de Janeiro: Sextante, 2004.

KRISTIANSEN, Per; RASMUSSEN, Robert. Construindo um Negócio Melhor com a utilização do método Lego ® Serious Play ®. Tradução de Flora Alves. São Paulo (SP): DVS Editora, 2015.

NIETZSCHE, Friedrich. Assim falou Zaratustra. Tradução de Alex Martins. 4° Edição. São Paulo: Martin Claret, 2010. Título Original da obra em alemão Also Sprach Zarathustra (1883-1898).

SUN TZU. A Arte da Guerra. Os treze capítulos originais. Adaptação e tradução de André da Silva Bueno. São Paulo: Jardim dos Livros, 2010. Título otiginalSun zi bing fa [bibliografia].

WILDE, Oscar (1854 – 1900). O Retrato de Dorian Gray. Tradução de Jorio Dauster. 1° Edição. São Paulo: Mediafashion, 2016.

YOGANANDA, Paramahansa (1893 – 1952). A lei do sucesso. Reimpressão da 2.ª ed. em português (2008). Brasil: Self-Realization Fellowship, 2017.


Feudos e Conventículos Modernos


Do Barro ao Sarro: De os Feudos e os Conventículos Modernos

“Aqui cabe o antigo verso:
semel emissum volat irrevocabile verbum”
[(isto é,) tão logo que é emitida a palavra – verbo -  ela se volatiliza irrevogavelmente] (KIERKGAARD, 2015, p. 192).

“Se dão mostras de sábios, horrorizam-me com suas pequenas sentenças e verdade: a sua sabedoria cheira amiúde como se saísse de um pântano, e indubitavelmente já nele ouvi cantar as rãs. São destros e tem dedos hábeis [ágeis]; que tem a ver a minha simplicidade com a sua complexidade? Os seus dedos entendem à maravilha tudo quanto seja fiar, ajuntar, tecer; assim tanto que fazem as meias de ESPÍRITO. São bons relógios – sempre que haja o cuidado de lhes dar corda. Indicam então a hora sem falar e com um ruído modesto [...]. Olham os dedos uns dos outros com desconfiança. Inventivos em pequenas maldades, espreitam aqueles cuja ciência coxeia; espreitam-se como aranhas. Sempre os vi preparar veneno com precaução, tapando as mãos com luvas de cristal” (NIETZSCHE, 2010, p.115 – Dos Doutos).


EDITORIAL: Fevereiro de 2015.

Há muito mais de mim em mim do que se supõe de mim para mim.
Há bastante menos do diverso nos outros que só se repetem e se fecham.
Mas a minha inteligência também me fecha para os demais, afinal, quem vai saber igual?
Poxa a vida! É você aí quem sabe? Opa, vamos então nos falar de igual para igual, nesta postagem.

Certas coisas ainda me impressionam Muito. Tal como esta fonte, a GOUDY STOUT [e certas formatações de Hyper-Text]:
_ são marcadas, EXPLÍCITAS, E, AINDA ASSIM, MUITOS INSISTEM EM DIZER QUE NÃO EXISTEM OU QUE NÃO SÃO VALIOSAS; e quiçá, [quando] de bom humor, apenas questionam se é que elas têm algum valor, para eles; eles que são aqueles que TÊM cabeças de operários mecanizadoS e terceirizados, de um terceiro mundo quebrado por tanta corrupção e tolices (vaidades) que estimulam egos equivocados, enquanto deveriam se esforçar [e muito] por Se fazer pôr os corrigirem.
Mas deixemos que cada um siga seu caminho dentro das possibilidades de sua mentalidade; uma vez que de conflitos o mundo já está repleto e o que mais precisamos agora é de Mediação: soluções e apaziguamentos e não [precisamos] mais de lenha ou atiçamento nas fogueiras dos conflitos mundiais ou nacionais.
Nesta postagem de Livros do Edson, será tratada da questão da RUPTURA do Mundo, onde, estamos nos fechando em congregações maiores (feudos – grupos, associações, classes etc. – e regiões) ou em pequenas guildas ou nichos de resistências, que Soren Kierkegaard, segundo o meu entendimento, chamou de Conventículos – ou pequeníssimos ”conventos” ou locais de convenções e não conversões, sendo que a  primeira diz daquilo que se aceita como correto e convencional; e o segundo diz de quem se converte de um dogma – geralmente – para outro, quase sempre, antagônicos.
Leitores mais atenciosos devem ter percebido a relação [que há] entre o antigo aforismo “da palavra ao vento” (citado por Kierkegaard) e o pensamento de Nietzsche sobre os doutos, que são estas as duas citações que abrem este post; onde os doutos podem até mesmo pronunciar as suas palavras (e assim emitir uma mensagem ao mundo), mas de acordo com o teor delas, ou a quem elas se destinam, isto pode mais se assemelhar a um pântano, a uma corda mecânica ou um amontar de ideias e frases, do que ser algo realmente novo e que venha a se propagar pelo mundo e pelos homens. Esta postagem é sobre isto e muito mais. Mas antes, os agradecimentos.
Eu, o autor, gostaria de agradecer a todos vocês, leitores e visitantes desta página, pelos boom de visualizações que vocês criam, quando batem recordes de acesso (em um dia, ou mês e Total) neste blog, passando em muito de 50 ou 80 view em um dia; o que repito, isto é o que me faz enaltecer bastante, uma vez que não divulgo este blog exceto em minhas redes sociais e etc.; ou seja, nada disso Seria possível sem a interação e o clique de vocês, público, a outra ponta da mensagem que nós, escritores, deixamos ao mundo, onde sem vocês aqui neste blog, sinceramente, nós nunca iríamos ser vistos nem conhecidos, e nossas ideias, imagens, contabilidade e textos, igualmente, talvez seria posta em alguma gaveta do esquecimento em algum armário burocrático ou dogmáticos dos altos prédios de concreto e vidro (que sufocam a Terra). OBRIGADO pelo excelente janeiro 2016 em termos de View a este blog, muito Legal. Obrigado, pessoas da Rússia, USA, aqui do Brasil, gente da Ucrânia, da França, da região costeira-Atlântica da África, do Oriente Médio, e etc. Mais uma vez, meu maior e mais sincero MUITO OBRIGADO. E vamos lá. Vamos a este post. Boa leitura!



De os Feudos e os Conventículos Modernos

Inicialmente, vejamos mais duas citações (uma ainda não citada e outra já citada):
Na medida então que os círculos mais elevados (isso compreendido naturalmente no sentido de uma hierarquia espiritual) falam assim de maneira irônica, como os reis e os nobres falam francês para que o povo leigo não compreenda, nesta medida, a ironia está em vias de se isolar, ela não gostaria de ser compreendida pelo comum dos mortais. Por conseguinte, aqui a ironia não se anula a si mesma. Constitui apenas uma forma subordinada de vaidade irônica o desejar ter testemunhas para estar bem certo e seguro de si; e igualmente é apenas uma simples inconsequência, que a ironia tem em comum com todos os pontos de vista negativos – que ela, que por definição procura o isolamento, tente constituir uma sociedade e, incapaz, de se elevar à ideia de comunidade, se realize em conventículos. Mas há tão pouca unidade comunitária numa clique de irônicos quanto honestidade num Estado de ladrões (KIERKEGAARD, 2015, p. 192-193).

E, “Olham os dedos uns dos outros com desconfiança” (NIETZSCHE, 2010, p.115).
Estas duas (ideias, citações), por hora, nos bastam (mas leitores podem correlacionar com demais “quotes” destes post, por exemplo e à vontade). Enfim, a ideia do dedo de desconfiança é muito salutar e precisa, ainda mais hoje, com a biometria, com as impressões digitais online e etc. E mais, além da autenticidade de quem se diz ser que se é, os dedos de desconfiança podem dizer de pessoas de dedos amarelos que indicam hábitos de fumantes inveterados ou de hábito pior, de usuários de drogas (por exemplo); e ainda há o pior ainda, os que têm os dedos queimados, obviamente, um update pós-90 em referência ao crack – que tem a “mania” de queimar e deixar terrivelmente feio o dedo de seus usuários. Assim, Nietzsche diz muito bem dos dedos de desconfiança entre os doutos:
·        Dedo de Desconfiança: o básico, o saber se alguém é quem diz e / ou sabe aquilo que afirma ter conhecimento ou prática; como afirmado, acima, a biometria exige que os usuários de sistemas biométricos insiram seus dedos em aparelhos, ou apenas os pressionem em um superfície, a fim que ocorra o reconhecimento de identidade pela impressão digital;
·        Dedo Amarelo: indício de grave vício (ou vício leve, isto varia muito de cultura para cultura), seja um dedo amarelo em virtude de uso prolongado de fumo de corda, de cigarro, maconha, e etc.;
·        Dedo Queimado: indício de vício gravíssimo (quase sempre), pode ser em virtude de uso constante de crack ou heroína queimada (fumada, em cachimbos improvisados) e etc.;
·        Dedo Sujo: tem um sentido muito amplo; pode indicar denotação sexual, de classes trabalhistas, de subempregos, etc.; pode dizer ainda de hábitos, de falta de higiene, de falta de postura ou [falta] de credibilidade na hora de acusar ou prestar testemunho contra alguém ou alguma coisa.
Assim, os doutos, muito comum, podem se perderem em abstrações muito específicas, em longas questões sobre a originalidade e maiores detalhes sobre as origens e as aplicações das ideias e dos conceitos-complexos, por exemplo. E isto os atrapalha a si mesmos e quanto mais aos outros, que por vezes, não falam nem sabem a linguagem que os doutos usam para se comunicar. Por isto, Nietzsche disse que eles olham-se os seus dedos, de uns e de outros, com desconfiança. Os doutos são hábeis nos dedos, mas não admitem que outros [doutos] possam ser igualmente hábeis nos dedos sem um minucioso teste de critérios aleatórios... que venha a demonstrar metodologicamente a qual categoria de doutos aprovados (ou não) em testes aqueles outros pertencem.
O texto abaixo (delimitado por um quadro – tabela – e intitulado AOS NENS) fala de minha fase pré-acadêmica; aliás, fase marginal, verdade seja dita, ou seja, neste caso, trata-se de um texto, o baixo, que poderia até ter um certo valor literário, mas como foi escrito de modo muito underground, provavelmente, jamais seria aceita – por ninguém – como um texto dentro dos padrões; mas eu considero que o texto a seguir (após este texto aqui) tem algo precioso em si, como uma valiosa mensagem à humanidade, sim, senão a todos, ao menos, para alguns. E este é um exemplo algo que não inspiraria um dedo de desconfiança aos doutos, mas sim, quereriam me analisar todos os membros e demais componentes químicos e biológicos de minha-própria-carne nesta vida.
Feita a atualizações sobre o VS que existe entre o marginalismo, a meio acadêmico e científico, sendo em comum, a ambos, talvez apenas a desconfiança e o pertencimento ao gênero do que é humano, entende-se, após isto, que um passo natural a esta desconfiança e segregação por títulos ou trajetórias escolares, é o unir-se em seus iguais, o que já nos remete a citação de Kierkegaard.
Isto realmente faz muito sentido: (..) “e igualmente é apenas uma simples inconsequência, que a ironia tem em comum com todos os pontos de vista negativos – que ela, que por definição procura o isolamento, tente constituir uma sociedade e, incapaz, de se elevar à ideia de comunidade, se realize em conventículos” (KIERKEGAARD, 2015, p. 193). Quem se considera superior, ou que deva andar com uma casta, uma categoria, um tipo de pessoas e não com outros, de certo modo, faz tal como todos aqueles que se fecham aos demais e se abrem, apenas, para eles mesos e seus “iguais”, ou aos que são exatamente como eles, resguardadas algumas exceções de que não convêm falar agora. E Kierkegaard conclui assim após dizer de conventículos, “mas há tão pouca unidade comunitária numa clique de irônicos quanto honestidade num Estado de ladrões” (KIERKEGAARD, 2015, p. 193).
Ou seja, qual a utilidade dos ladrões à nação, uma vez que se são ladrões, não deveriam se fazer de políticos, senadores, governadores, deputados, presidentes, príncipes, o que fossem... se os ladrões estão na rua praticando seus roubos e furtos, o que fazem os políticos ladrões no poder, seria lá mesmo o lugar deles?
Os conventículos são os menores feudos do hoje em dia. Os feudos modernos são os conglomerados de famílias, tribos, religiões, partidos, classes, regiões unidas e etc. Se na idade média o feudo era a terra é a cultura (riqueza, sofrimento e abuso – que nem se comparam aos “abusos” causados depois do século XIX) da terra (Terra), agora, o feudo diz de ideologia e pensamentos semelhantes, que dizem se complementar. Mas será?
Do mesmo modo, a Ironia já foi considera algo positivo (e segundo o autor citado, base conceitual e padronizada da filosofia socrática); mas, como afirma Kierkegaard, dela percebe-se uma inconsequência negativa: “e igualmente é apenas uma simples inconsequência, que a ironia tem em comum com todos os pontos de vista negativos – que ela, que por definição procura o isolamento” (KIERKEGAARD, 2015, p. 193).
E por isto o título de post é Barro ao Sarro, isto se parece muito ao culto dos 4 idola de Bacon, as associações feudais – de qualquer época e em qualquer sentido – e se parece com o absurdo que se tornou a política brasileira, com os políticos sendo falsos, mentirosos, dissimulados, no fim das contas, “vivendo a tirar sarro da caro de barro do povo” enquanto eles [os políticos] fazem o que sempre (foi feito, o que sempre) fizeram aqui no Brasil: explorar, extrair riqueza de um lugar – comum de todos – e dá-la de propriedade a um ou outro – donos, mais apropriadamente pensando, tomadores dos bens desta terra – e deixar a nossa terra (e seu povo) pobre e fraca. Onde os donos da riqueza mandam e desmandam em quem depende deles, e o que se irá fazer contra quem manda em você, lhe dá emprego ou supostamente garante a sua segurança? Aqui, sempre foi assim, desde a colônia, na política do café com leite, e etc. Este, infelizmente é o Brasil. E sobre isto diz a teoria (compilação de conceitos) chamada d’ “O Barro ao Sarro”.
E esta ironia, essa falsa sabedoria, tão difícil de ser usada corretamente, e de ser percebida sem muito esforço ou sem uma entonação berrante em suas pronunciações ou escrita, mais infelizmente ainda, ela [tal conceito, teoria] é o comum, o “de praxe” da alta política (ou velha politicagem) brasileira; exceções, de um caso ou outro, raríssimas.
Kierkegaard quase foi reprovado em sua Tese de mestrado do Conceito de Ironia, e não para mim, pois, a mim, o livro dele é muito bem escrito, mas a banca examinadora fez sugestões ao texto, as quais não foram atendidas pelo autor; sem falar da questão da liberdade de não usar o latim (ou usá-lo) em alguns pontos do livro dele [que Kierkegaard queria alterar, porque o livro dele fala, na parte II, de se usar francês apenas para que o povo não entenda, quando de reis e políticos; mas o Rei Dinamarquês da época disse que ele deveria fazer a argumentação oral em latim, tal como era comum em sua época, ou seja ele teve “licença” de não usar latim em alguns pontos, assim podendo escrever em dinamarquês parcialmente sua obra].
Enfim, o que dizer disto senhores? Um texto original – e que definitivamente fundamentalizou e categorizou Sócrates e a Ironia - com potencial de abrir muitas outras revisões e correlações com as áreas, principalmente, da filosofia e da linguagem, mas que nada, éKierkegaard, e quem dele o sabe?
E volta-se assim aos questionamentos e trabalhos – mais ou bem elaborados – dos doutos que por vezes, podem ter até algum valor, mas que de tão específico e herméticos, como se pretenderá, com ele, que se achegue às MASSAS?
Do mesmo modo, se até os professores de Kierkegaard queriam alterar o texto dele, mas se estes mesmos professores pedissem que algumas de suas secretárias elaborasse um material de estudo para os respectivos aluno de cada professor, então tudo bem? Claro que não, a originalidade de Kierkegaard vale pouco, mas o mérito dos professores – que hipoteticamente podem ter material elaborado por outrem, como se deles fossem – valem muito mais?
Claro que não; o original vale muito mais, assim entendo. Mas, enfim...
 Isto ainda não é “jeitinho”, tal como aquele jeito de Barro & Sarro, em um livro dedicado a pura-Ironia? Ora, pois... Pois é, então.
Olha, talvez a maior ironia tenha sido esta mesma. Ou aquela outra logo ali, aquela que diz de a ironia praticada [pelos e / ou involuntariamente instigada de Kierkegaard aos...] pelos professores e pelo rei que não entenderam o pensamento avant-garde deKierkegaard de não usar latim e usar em seu texto (citado neste texto) o que hoje é considerada a estrutura padrão de textos dissertativos de mestrado [o que, nos remete, analogamente, ao livro de Zaratustra, tal como o próprio autor, Nietzsche, que não foi (foram) entendido(s) em seu tempo, e que ele ainda o é entendido pouco, muito pouco, hoje].
Moral: O que faz a gente pensar, comumente, que estas duas coisas, são uma só; ou que eles (os dois) é o mesmo [quando dois são um OU quando UM é DOIS]. E muitas vezes é assim mesmo.




AOS NENS – Original

(E editado para este post, devido ao alto teor pessoal desta mensagem):


Essa é mais uma mensagem minha à humanidade; sei que creem que eu não sai o que digo e que não sou diplomado no que exponho, isso pouco me vale, penso coisas piores deste mundo econômico, convencional, democrata e tirano. A aristocracia ainda sofrerá por convenções que só pregam a produção e o consumo, ambos, devidamente, especializados. Eu descobri o consenso feliz da vivência intelectual: é o não importar-se com conceitos, tradições filosóficas ou CAMINHOS. O que há é a inteligência prática precedente à prática; em outras palavras, o decidir sem saber (da decisão) que resulta na solução mais adequada; isto é uma espécie de intuição sem a consciência do que seja a intuição; o saber, sem o saber que se sabe – pro dom de fazer as coisas.
Isto não só existe mas disto eu provei (não da forma que queria, mas provei). Provei tal como se fosse que um adulto, numa ingênua e inocente alma de criança, soubesse exatamente tudo o que deveria ser sabido (por ele); tal como se soubesse sem antes ter tido de estudar e estudar antes, ainda, de começar a realizar a forma prática do saber. É uma verdade rebenta que arregaça os alicerces do empirismo (e olha que ou empírico e abstrato, mas claro, quem conheci não era / sou eu), é algo maior do que as classes doutorais, além de legisladores do “BEM” comum, superior às bem-feitorias sociais, pois sequer aparece ou sofre se não tem reconhecimento. A vida humana no sentido que nenhum epistemológico chegou perto; onde o homem trabalha, a mulher trabalha, os dois – juntos, óbvio – geram vida e sabem esperar, fazendo, enquanto esperam, o seus dia-a-dia. Nada de conflitos internos, a não ser sobre a minha presença (imunda companhia que só traz niilismo existencial, mundos sensíveis, inteligíveis e astrais ou o fugir da realidade aloprando-se e me crendo num mundo em que não há – um “planeta” em que nada mais exista a não ser fumaças, álcoois, solventes, ácidos e alucinógenos: isto realmente é decadente); minha presença imunda que pode acabar com a puerilidade do verdadeiro sentido do ser humano. Eu contamino a todos. Mas eu fui des-contaminado com esse ser que me disse:
Faiz [faça], isso sô. Ô Edsô [Edson]... onde ‘’ [você] tá... vem cá;vamô [vamos] lá [...]
Muitas vezes é melhor se entregar a algo do que a pensamentos. Seja e faça, seja para fazer. [...]
É quase um ser perfeito, esta pessoa, que conheci e que me ensinou estas coisas apenas de eu observá-la [, apenas com eu me dedicando em analisa-la e replicá-la]. Quase perfeito, se não fossem os preconceitos inoculados pelas instituições religiões e pela educação familiar e social. Mas na média este ser se salva, mesmo eu tendo posto minhas ideias hereges em sua mentalidade.
[~ O leitor deste blog deve ter em mente que eu tomava pinga e cerveja simultaneamente naquela época e isto, sem dúvida, me deixava de um modo na salutar, as chaves “[]” neste quadro-texto se referem já às adequações desta postagem ~].
Bem, eu agora escrevo jogando fora a falta que esta pessoa me faz quando tenho dúvidas sobre qual a melhor coisa a se fazer. Tal pessoa não é uma gênia, uma vez que eu lhe dava diversos conselhos e ensinei-lhe a não se apaixonar [...].
De qualquer forma, no fim das contas, é como diz Dostoievsky mesmo, em Crime e Castigo, ele é um bom homem ao passo que eu sou uma besta. Chega, minha máquina de escreveu deu tilt e parou de funcionar, a fita não roda e palavra alguma mais sai...
2005.






Sobre certo ponto de vista,
uma grande verdade pode não ser
dada como uma verdade
Mas como uma elaborada ironia.

Em qual ponto de um tempo atrasado
Ficou a estar presa a sua mentalidade?

Sabe do ódio e do fracasso
mas ainda deverá aprender a amar e aceitar.
Tenha já um pouco bem suficiente de si
e quase nada daquilo que não vai precisar.





Quadro 1: He can Only Hold Her – Amy Winehouse
Fonte: Imagem retirada da web e editada por edsonnando.
Transcrição: So He tries to pacify her; cause what’s inside her never die.


BIBLIOGRAFIA:

KIERKEGAARD, Soren. O Conceito de Ironia. Tradução de Álvaro Luis Montenegro Valls. São Paulo: Folha de S. Paulo, 2015.

NIETZSCHE, Friedrich. Assim Falou Zaratustra. 4° Edição. Tradução de Alex Marins. São Paulo: Martin Claret, 2010.