Enquanto
Eu Puder Escrever
Definitivamente, o post
anterior, não ficou quase nada parecido com a versão que fora
arquitetada originalmente, em meu computador pessoal, um Linux que
gosto muito. Mas o problemas é que “São Códigos”, que em um
computador funcionam de um modo interessante e em outro computador
não funcionam como deveriam, imaginem em servidores
multi-satélites..., coisas assim são de certo modo difíceis de
mensurar, por isso, o melhor a se fazer é optar pelo básico, pela
comunicação. Enquanto ainda restar-me a comunicação. Apesar de
não temer a solidão, gosto de ouvir & dizer. E muito obrigado
por estarem aqui em mais uma postagem, com o fundo musical todo
composto pelo EP “Construção” de Chico Buarque, um disco sem
precedentes, com muita poesia e com o melhor da MPB, dos arranjos
harmônicos, dos anos 70, e que é moderno, ainda hoje, com toda a
certeza, e mesmo naquela época, tal qual-mente, com cada novo disco
sendo submetido aos “órgãos de controle cultural” e que só
seriam lançados, se e somente se, após terem sido aprovados pelo
aval dos militares ditadores, ainda assim, artistas como Chico,
Caetano, Gil, Geraldo Vandré e vários outros, conseguiam fazer
canções subjetivas, que os militares aprovaram mas que continham
altos protestos em alta qualidade sonora, agora, o que temos hoje em
dia senhores? O que fazemos com nossa liberdade? Mas parece que isto
poucos observam, estranho, muito estranho... Os sons estão em
formato de vídeos do u tube. Espero que gostem. E boa leitura!
A internet anda muito
cerceada, há muitas barreiras a serem rompidas e logins a serem
feito antes de algum post ocorrer. E um post postado, olhem o
pleonasmo, nem sempre é um post eterno. Mesmo que pessoas baixem o
arquivo, o conteúdo e tal. Creio que nada na web é cem por cento
garantido, como eu mesmo supunha. Recentemente, minha conta no
4shared foi suspensa, digamos assim, na verdade eu não posso mais
postar conteúdos na web para compartilhamento, principalmente,
incluindo, compartilhar no próprio 4shared, e além do mais, meus
arquivos também, dizem, estão invisíveis para outros usuários da
web, ao menos em um ou outro site, apenas, menos mal. Não sei nem o
que dizer, parece que eu não podia ter post a cd The Boy With The
Arab Strap na Web, do Belle & Sebastian, parece que não sei mas,
afinal quais canções não podem ser tocadas? Nenhuma, nada nada,
nem autoral total? , alias, parece que nada mais pode ser postado,
compartilhado, executado, somente as tolices podem ser feitas, e são
praticadas sim, pelos outros sim, em cada madrugada virada e dia
interminável. A sociedade não percebe que seus métodos não
funcionam, e toda tentativa de melhora, sempre causa sofrimento a
outras partes. Assim, fui excluído do 4shared, logo eu, que coisa. A
web nem sempre é somente alegria, mas mesmo assim continuarmos a
usá-la. Até quando? Será realmente que poderemos sempre expressar
nossas ideias? Tenho até medo de pensar nas represálias, prefiro
antes calçar as minhas sandálias, e correr até a praça mais
próxima, recitar uns poemas e ver se isto interessa a alguém, ou
ainda, apenas analisar a praça, para depois transformar o que vi, no
que agora, vai ler.
Talvez, de fato, não seja
sobre a praça, exatamente, que trate esse texto, mas o que houve
depois da praça. Analogamente, podemos [isto a quem gosta e possa] ,
podemos imaginar a praça como o palco de um esplêndido teatro, ou
ainda, um parlamento justo, ou mais ainda um grande e magnífico
sítio na web, como talvez nem haja ainda, e por mais grandioso ou
mesquinho que seja, afinco, “quanta mesquinhez há em praça
pública”, já se dizia desde Fredrich Nietzsche, por mais puro ou
torpe que seja o que houve em praça pública o que me atemoriza não
é o espetáculo é o depois, não é houve em praça pública que me
choca, é como isto irá repercutir que me apavora o olhar. Querem
fazer-nos crer que nada houve em praça pública, afinal, o que é a
liberdade meus amigos, senão a nova inutilidade que devemos saber
antes do meio dia, sim pois, as três da tarde já vieram outras
duas, que são umas mesmas que já diziam ainda ontem... Querem que
pensemos que o que houve lá em público foi um canto do sonhar, e
que, de fato, em praça pública, nada muito duradouro ocorre, como
aquele show magnífico, que ficou na história, e que quem gravou,
gravou, e que não perca o arquivo e nem o post na web, pois há que
se respeitar a lei dos direitos autorais, intelectuais, humanos,
artísticos, regulamentais, e quantas leis e direitos, enquanto
artistas são sufocados, aniquilados, proibidos de produzirem e
nisto se alastra o funk [e que não perca seu arquivo, ou poderá
jamais recuperá-lo, mesmo na web] , o funk, o ostensivo, o pavão, a
pluma e o paetê de uma glória que não é nova, jamais, que nada!,
mas que em pele de juventude, parece perene e voluptuosa com uma lua
gigante, na contraluz da nudez à sua frente. Que rebola e faz posse,
mas vá!, isto existe desde a época das cavernas, agora adicionar o
wisky, e os carrões, a cena, isto é rap, hip hop, e apesar de
cultura, made in USA, another say, certamente há direitos autorais
que se contrapõe a este mix mas também há os interesses políticos,
que são tão favoráveis à causa da cultura atrofiante. Assim,
podem barrar-te por usar conteúdos cults na web, afinal isto atiça
o pensar, mas jamais irão lhe denunciar ao postar conteúdo de baixo
calão, por quê? Que estranho!, não?
Nada de ofensas, por favor,
mas há culturas que engrandecem e culturas que desmerecem, sinto
muito mas há, culturas primitivas que valorizam o sexo demasiado, as
orgias, como o culto a baco, e olha que acho valiosíssimo o culto a
baco, não como divindade mas como patrono dos atores, dos diretores
e cenógrafos especialmente de teatro e de dança também. Mas
somente neste sentido, da arte, sem a pratica do coito envolvida, sem
o consumo de álcool, sem a exacerbação dos sentidos e dos
sentimentos por meio da excitação do corpo e das ideias maliciosas
e sexuais. Não, somente a arte, e a grande arte, a arte magnífica
que a muitos poucos interessa, somente através dela se
aconchegaremos ao sublime. E isto é uma pena, ser pouco
compreendido... Sem somente o que sacia o corpo, mas principalmente,
saciando-se a alma, o mais profundo que há em nós. Pena muitos
poucos pensarem e verem isto. E mais pena ainda, que pouquíssimos
entendam que o que se desdiz nem sempre quer ser antagônico.
Temos muito mais em em nós
do que imaginamos, isto é dito de muitos modos, por muitos dos
nossos, ao longo das eras, de muitos jeitos distintos, em fórmulas,
demonstrações, em teorias e tratados, muitos mais bem construídos
que já houveram e que jamais teremos acessos, pois se perderam na
fúria humana bestial que a todo custo quer calar as luzes, mas as
luzes não se apagam, elas ficam condensadas, ficam pequenas, até,
mas em um dado ponto, tudo altera-se a logo torna tudo a forma
primordial da mais pura luz e plena em si. Eu a observo nas artes.
Vejam bem, eu poderia estar estudando BSC, um incrível sistema
contábil empresarial, que engloba processos e procedimentos, que
certamente faria minha mente expandir-se visionariamente, mas preferi
fazer este post ao som do chico, enquanto posso fazer isto ainda, por
que, será, que querem me calar? E por quê? Porque eu acho pontual
que estas coisas sejam ditas?, como a todo o tempo o “mundo” me
dá sinais do que esperam de mim, do que devo fazer, escrever, mixar,
isto é, se puder continuar mixando, Deus me livre de perder meu tino
mixador. Mas realmente de fato, ao ver contas do 4shared canceladas,
bate uma dor no peito, uma falta de ar, penso em apenas dedicar-me
aos estudos e deixar pra lá a arte, mas é impossível, parece que
me atraem as letras, as comunicações, os sons, os artistas, as
poesias, enfim, tudo do melhor. E deixe estar se gravadoras x,
pessoas w, acreditam que seja melhor denunciar-me, que seja, eu
simplesmente faço de outros modos e vejo de outras formas. Namastê.
Em relação a processos e
sociabilidades, desconfio que a sociedade não está suficientemente
apta a julgar crimes, pedidos, processos, o que quer que seja, pois
uma vez que mobiliza-se toda uma equipe completa, do mais alto
escalão dos Oficiais, a descolar-se 300 quilômetros para desarmar
uma bomba que, na verdade, era um aparelho DVD surrupiado por um
agente temporário que ao querer justificar sua sutil mamada na Teta
do Governo-Vaca-Mãe, preferiu lançar o objeto ao entrega-lo e a
polícia, claro, com peso na consciência como anda e vive por aí,
achou que era bomba e todos acharam juntos. É isto amigo, O sistema
Ineficiente e isto é o que acontece depois da Praça Pública, os
fatos são distorcidos e creio que a verdade um dia aparecerá,
certamente, mas enquanto isto não ocorrer, os roubadores empossados
por Lei, pousam de paradigmas e acham nós, os artistas risonhos, com
os olhares perdidos no espaço tempo da mente iluminada,
consideram-nos os vagabundos, os indigentes, os insolentes, os
indignos, enfim, somos nós, os pecadores, de hábitos pecaminosos,
mas o que eles fazem, e que é visto as claras, na sociedade, como
ela se encontra e que sempre esteve a se apresentar-nos, dizendo,
“faça isto, não aquilo. Isto é certo, aquilo é errado, isto é
lei, aquilo é subvenção, case, tenha filhos, despreze os gays, os
malucos, seja asseado, e diga imundices pela sua própria voz.” A
sociedade alternativa não é vilã, como nos fizeram crer, mas a
família, como sempre fora moldada pela sociedade mesquinha e pelos
interesses políticos baixos segundo uma dada mentalidade, é que
sempre fora o combustível para alimentar a engrenagem maquinada
maquiavelicamente para causar egoísmo, interesses em sua família,
mentalidade zero, pois afamiliar-se significa não saber coletivamente
e o saber é posto de lado nas famílias, claro. È amigos, como
falar sobre Hume, Schopenhauer, ou mesmo Rodim, teorias de Freud, ou
mesmo ler Poe em uma fria noite de vento soturno, ouvindo Vagner,
Casa das Máquinas, Kraftwerk, como dizer isto a família, sem nos
chamarem de loucos? Mas há sim uma equação, só que cada família
deve desenvolvê-la, mas certamente, deve por fim, despir-se de
uniformes esteriótipos do preconceito e buscar puramente suas formas
de aceitação e convivência.
Ou
mesmo ouvir este disco do chico, que está como sublime pano de fundo
musical logo depois do jantar e em harmonia plena? Eu poderia contar
um pouco sobre as canções deste disco. Mas é uma obra tão
grandiosa que certamente ela já fala por si só e todo o mais que
fosse dizer, iria ser totalmente desnecessário. Devemos voltar aos
anos 70, ideologicamente ao menos, e refazer as coisas de modo
diferente do que elas foram feitas, as empresas e os sistemas
gerenciais e quem sabe, futuramente, financeiros também, já estão
percebendo que muito do que foi feito, equivocado estava. E vários
métodos novos e avante guarde tem sua eficácia e eficiência
comprovados e mais, abrem opções mais incríveis ainda para o que
devemos compreender e pensar do mundo que nos cerca. Interesses
políticos, sempre houveram, uma casta de homens tem esta sede, mas
muitos são adictos pelo poder e deveriam estar internados, e
se a Lei do Brasil é relutante em prender corrupto, deveria ser mais
severa em, ao menos, recuperar gente adicta pela roubalheira pública.
E não formá-los aos montes, em cargos comissionados e assistentes
que só crescem e nos envergonham. Isto
porque no Brasil, vigora a democracia que diz que cargo público deve
ser ser ocupado preferencialmente por certame de ampla concorrência
e também de vagas destinada a pessoas portadoras de necessidades
especiais. Mas já nem isto quero dizer,pois o que ainda dizer, se o
Ministério do Trabalho diz que tudo isto está certo, que são
respeitadas as devidas proporções previstas em lei, e se as
contabilidades são mascaradas, esperar mas o que e de quem? Eu só
espero de um cara, que não sou eu, eu espero do mestre maior, que
certamente, tem todas as coisas documentadas no livro da vida, que
nada apaga e ninguém senão os Puros podem vislumbrá-lo. E deixo os
cães roerem o osso da democracia, uma vez que o fim de todo cão é
ser morto, e cachorro morto não se chuta, tal como dos mortos não
se fala mal. Só dos vivos nos devemos referir.
E este post, Termina com
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