Livros
do Edson:
ETERNO
SENTIMENTO
Postagem inteiramente feita no KompoZer e Open Office do Mandriva
Linux.
Melhor visualizado em Firefox.
INDEPENDENCIA
2013
Regada
a muito funk e som gospel, que dizem se chamar “hino”, que seja,
a data da independência do Brasil, 2013, foi marcada pelo álcool,
pelos virados na madrugada, por quem gosta de se mostrar em toda a
sua ganância, pelos revoltos e também, marcada pela lembrança,
daqueles que são esquecidos. O Brasil é um país heterogêneo,
miscigenado pela sorte de quem lhe afina; Aberto à possibilidades &
preso em métodos que são mantidos, mesmo quando não agregam mais
nada à nossa vida – o problema não é repetir os hábitos dos
antigos, o problema é repeti-los quando eles não dizem mais nada a
nossa nova sociedade. Neste aspecto, a Tradição deve ser rompida.
Os grilhões do passado devem ser quebrados, destrinchados em
partículas da mais pura aniquilação.
Enquanto
isso, eu vou configurar meu evolution (S.O. Linux), meu outlook (S.O.
Windows), para que assim, quando eu tiver um novo ensaio acabado,
enviarei para meus amigos, membros do blog
www.livrosdoedson.blogspot.com.br
,
esses novos textos (antes mesmos deles passarem pelos editores de
html). Agora me digam, quando um filósofo do passado diria isto?
Impossível, como também seria impossível eles escreverem qualquer
tese enquanto ouvissem
Belle
& Sebastian, I Can See Your Future (Fortune Teller). Sim, pois,
se os demais ouvem o que falamos no começo do texto, aqui, amigos,
rola sons da Escócia, da Rússia, dos EUA, UK Garage, e vai ficando
cada vez melhor, como os sons da Alemanha e da Bulgária. Tudo a seu
tempo. Um dos principais problemas Econômico: Equilibrar as
necessidades humanas, que são ilimitadas, com os recursos naturais
precisos para que se consumam essas vontades ilimitadas, mas como
sabemos, muitos recursos não são ilimitados, muito pelo contrário,
são escassos, e deste fatores e de outros, ocupa-se a economia, o
mercado e as oportunidades. E temos muitos problemas na cabeça. Hoje
em dia, um filósofo que queira escrever alguma coisa na internet,
além de saber escrever e filosofar, no mínimo, claro, ele deve
também, dominar, um pouco, ao menos, as linguagens webs, as
ferramentas e os modos de se fazer o que se deseja na rede mundial de
computadores. Se bem que um filósofo do século XIX, por exemplo,
deveria se preocupar em como lançar seus textos. Enfim, as
ilimitadas necessidades e os recursos escassos, economia pura meus
amigos, mesmo na filosofia.
Espero
que saibam que gosto de ser chamado de Prosista-Matemático, que nada
mais é do que um estilo literal que presumo ter criado, senão o
Divino me transmitiu, que consiste em mixar prosa com matemática, ou
seja, conversa com estatística, com demonstrações e por aí vai. E
recentemente, estudando Contabilidade, curso que faço via EAD, pela
faculdade UNIseb Interativo,
vi
Economia (Macro e Micro) e deparei-me com questões econômicas, e,
também, percebi, economia é prima da prosa-matemática, sério;
pois se a prosa é conversa e cálculos, economia é filosofia e
matemática avançada ou não. A
muitos
Pensar
é
uma perda de tempo, pois consideram que há algo
mais
valioso que o auto conhecimento – mal sabem que nada temos além de
nós mesmos e nossa relação com o Mais Alto.
Proclamar
(Declarar) a Independência é libertar-se ou querer libertar-se de
antigas mazelas, de velhos dogmas, velhos regimes de Governo e regime
de Estado, Maquiavel diz muito bem sobre isso, leiam O Príncipe, um
livro, prático eu diria, para quem quer ser desposta ou não. Mas,
os déspotas de hoje, são
os
que creem que só aquilo que eles
fazem
@ sabem & pensam % acham tem
vez e
que os outros só lhes enchem
o saco.
Pois é amigos, leitores; amigas, leitoras, parece absurdo mas esta é
a mentalidade de muitos por aí, eles não vão mais a fundo, não
leram os clássicos gregos, não ouviram Vagner nem os músicos
clássicos da Bulgária. Não se interessam por História, nem por
Grande Arte, e é uma grande lástima, uma terrível pena para nós
mesmos, enquanto toda a humanidade. Mas é claro, nada está perdido
nem é absolutamente fatídico ou irrealizável.
Há
esperança. O mundo está mudando para melhor, só sinto que no
Brasil, ao menos, onde vivo e olho as coisas, o mesquinho está tão
difundido entre diversos e muitos, mas não devemos despreza-los,
jamais, deveríamos orienta-los, mas se falta-nos coragem para dizer
palavras, ainda temos nossas ações, que podem e geralmente falam,
por si só. E ainda é uma pena, quando simplesmente passamos
indiferentes e deixamos tudo como está.
POST
SCRIPT : Ao mesmo tempo em que eu escrevia o texto acima, pelo
Brasil todo, ocorriam manifestações contra a corrupção, a favor
do direito dos animais, contra os gastos públicos insanos, a favor
da liberdade da mulher e dos idosos, protestavam contra o voto
secreto dos parlamentares, o pedido da aposentadoria do Genuíno,
reivindicavam a favor do direito de usarem máscaras, de se trajarem
como quiserem; são radicalmente contra a militarização da polícia
(eu penso como as Nações Unidas sobre a PM do Brasil, e creio que
as Guardas Municipais deveriam ser melhor aproveitadas, inclusive).
Gente totalmente certa, em seus direitos, e que certamente, deveriam
ter sido melhores tratadas pela Polícia Militar, pelo Batalhão de
Choque e pela Cavalaria (ressalva feita que nem todos os militares
estiveram para maltratar e assustar, muitos policiais cumpriram com
seu dever e auxiliaram a população, no que cabia). Isso porque eu
nem estava por lá, em Belo Horizonte, Brazília, Alagoas, Rio de
janeiro, São Paulo, e em muitas outras cidades onde ocorreram
manifestações pelo sete de setembro de 2013, mas o que pôde ser
visto pela tevê, pela internet, e a impressão que tive junto com o
meu sexto sentido aguçado, fez me perceber que é uma grande
repressão, o como a Polícia está tratando a questão dos
manifestantes, e por vezes, pareceu-me uma cena de uma ditadura
militar; ou mesmo, tive eu a impressão, sério, vislumbrei isto, uma
guerra do socialismo contra o capitalismo – claro, que aqui, é a
População contra o Poder Público, pois é isto que vejo, estamos
contra as leis, os métodos, as carências, os desrespeitos, a
corrupção, a injustiça, os julgamentos intermináveis, a não
pena, queremos mudar o regime de governo, e se pudêssemos, mudávamos
os corruptos daqui, mandávamos eles embora desta Terra de Meu Deus,
seria como um exílio mais do que merecido, por aqueles que sugam o
nosso Brasil a cada minuto de todos os dias do ano, mesmo quando os
“solenes” estão em férias. É o que digo, o insustentável
não pode se manter em pé para sempre, mas cedo ou mais tarde, as
coisas terão que se encaixarem, e quando isto acontecer, nós
estaremos prontos e não faremos nada errado, e enfim, alcançaremos
as estrelas da bandeira de nossa nação. Amigos, não precisamos
queimar a Bandeira, ela é linda, é nossa, nos representa; é só,
nós não deixarmos que aqueles com mãos sujas de dinheiro desviado
por servidores ou políticos alienados, possam hastear as nossas
bandeiras, é só não mais permitirmos a roubalheiras, nada de
quebradeira, o que importa é nossa revolta silenciosa e nosso
protesto íntimo, porque, tenha certeza, os “ditos poderosos, que
mandam e desmandam no Brasil”, sabem que nós, o povo brasileiro,
somos mais fortes do que eles, nós temos a mão da produção, a
planilha dos cálculos da empresa, nós temos o croqui do novo
projeto da firma, nós damos aulas, vendemos e trabalhamos, nós,
somos nós quem fazemos o Brasil, e se a gente se cansar e decidir
parar, tudo aqui vai parar com a gente, mas não seremos nós, os
mais pobres, que mais iremos perder com tudo isso... Amigo, por mais
que haja teoria econômica, projeções, intervenções, etc e etc,o
Brasil está em Pé até hoje por Deus e por seu Povo, os políticos
e muitos servidores fizerem muito pouco até hoje, pelo Brasil
exceção feita de grandes nomes, o Poder Público sempre fez e
desfez com a população, dando rua para empresa, pagando rios de
dinheiro por serviços de má qualidade e por por vai, a lista é
muito longa..., e por mais que os Gestores Públicos do Brasil achem
que suas ações e teses são fundamentais – e se realizam, a vá!
- , repito, a plenos pulmões e quantas vezes forem necessária,
somos nós, os anônimos inflamados e visionários, ou mesmo
os pacatos e tranquilos, nós, os que podem não se acharem os
melhores, os mais bem de vida, mas, nós, os que sabemos, que
fazer a nossa parte não é um grande feito, é apenas o começo de
algum verdadeiro grande feito, e aquilo que deveria ser
praticado por todos, porque é o que se espera que façamos, e esta é
a lei cósmica..., nós, nós fazemos o Brasil, e mesmo que nós não
recebamos um só centavo por isso, ou que nada mude, nós vamos
continuar a fazer deste mesmo modo. Porque sabemos, que de fato, não
importa muito o que fazem por nós, mas sim aquilo que fazemos pelos
outros. A reação diz, de fato, quem somos.
Poema do Blog
Este lindo sentimento
um eterno sentimento
Em que sonho com a
felicidade, tão amada – dedicação à sorte!
E se sonho com a morte,
tolice!, dos infames que não nos amam,
Antes deveria sonhar com o dia realizado, porque certamente virá a nossa tão aguardada felicidade
Quando deixarmos o que nos
atormenta de lado, e só nos
dedicarmos aos nossos bem
maiores e mais bem amados.
E tudo o mais devemos
deixar______de lado
Sempre antes de deixar de acreditar, lembre-se, alguém ainda acredita em você. E Mesmo, se você achar, que não há esse alguém que ainda acredita em você, tenha certeza, existe sim, e que te conhece tão bem, quanto nem mesmo sabe.
Nesta postagem teremos poesia, textos, figuras, vídeos, som, links e muito mais.
A
LINGUAGEM HTML
É
imensamente difícil, escrever nas linguagens dos hipertextos, que,
na verdade, nada mais são do que códigos em html → hypertext
markup languange, ou seja, linguagem de marcação de hipertexto.
Não
que seja difícil escrever em tags “<>”, apesar de ser um
pouco, mas não é este o problema maior. O que de fato ocorre, é
que html não é uma linguagem inteiramente fechada, digamos assim,
uma vez que cada computador, com o conjunto de fontes de letras que
se tenha instalado no momento, ou como a paleta de cores, entre
outras, reconhecidas, vai e muito influenciar na visualização da
página, sem citar que alguns recursos podem nem funcionar, se o Java
não estiver compatível, O Flash desatualizado e por aí vai. Tudo
na informática vai depender muito de que configuração se tem, hoje
nem tanto, que sistema e pacotes você tem instalado, e que
permissões você e seu computador tem. Tudo isto afeta a
visualização de uma página html. Agora imaginem uma postagem toda,
de um blog, um livro...
Sucede
que existe uma certa liberdade, em escrever com html; Vejamos, é
possível fazer uma postagem toda em “.jpeg”, arquivos de imagem
e se o site aceitar, coisa muito rara, até em “.pdf”, formato de
documentos portáteis, isto seria algo como, “compatíveis
com muitos, senão todos os sistemas operacionais”, mas uma
vez postado assim, nestes formatos mencionados, fica mais difícil
utilizar ferramentas de tradução, por exemplo. Os programadores de
html dizem muito sobre página estática, sem nada se movendo, vamos
por assim, e página dinâmica, com “coisas” que se movem e se
alteram em uma dada home page, mas eu creio que o hmtl em open sites,
é, mesmo estático, algo muito dinâmico, audácia pura, digamos
assim. Quero dizer que fontes podem se alterar, e geralmente se
alteram, tabelas podem não se comportar como foram planejadas para
serem funcionadas, e cores podem apresentar problemas de
visualização,inclusive.
E
assim é. Um site planejado, ou uma postagem como esta, toda feita em
Kompozer, uma espécie de Dream Weaver do Linux e OpenOffice.org
Writter/Web (semelhante ao Microsoft Word) , vejam bem, planejada em
um Mandriva Linux, em modo offline, quando vai para o upload,ou para
a net, sendo postado em uma lan house, ao passar por esse processo,
esses conteúdos que funcionavam direitinho até então, nesta
transferência de um computador a outro, algo acontece, e algo se
perde, esta é a verdade. As cores usadas aqui, podem não ser as
cores do computador da lan house e menos ainda as cores que são
aceitas pelo blog, e isto se aplica a tudo, até mesmo aos
computadores que visualizam o blog, o navegador, etc... e até mesmo
linhas inteiras, de códigos, que usei, podem não serem aplicadas
como deveriam ser, por algum motivo e logo, a postagem sai diferente
da planejada.
É
a mesma, claro, que é. São as mesmas palavras, as mesmas ideias,
mas o resultado final pode não ser o mesmo, o resultado visual,
digamos assim, e isto em se tratando de um mundo cada vez mais
visual, pode ser um ponto contra, mas é isto, continuamos as
postagens em livros do edson. Enquanto puder escrever, enquanto
pudermos mixar, e por que não? Cantar? Já Ouviram Chico Buarque –
Cordão? Estava aqui, na postagem passada... E aqui nesta postagem,
tenha uma boa leitura.
SEGO
SET
O
Eterno Sentimento, também está presente na Saga Sego Cd – Um
Estranho Ser de Volta ao Paraíso. Set Fechado, que o encarte pode
ser visto acima, neste post. E que agora, Vou comentar sobre o
set.
Concepcionalmente, Sego trata-se de um ser que vivia na dimensão sublime, por algum motivo ele deixou o seu lar e tornou-se errante. Até o dia em que ele volta ao seu lar, Para mexer na harmônia do Céu e para buscar algo que ele acha que lhe pertence.
O set abre com Back Again do Quadra e na sequência vem Underworld. O set se altera entre psy trance, dance, prog house e outras coisas nestes estilos. A escolha de estilos tão, aparentemente, diferentes, em uma mesma seleção, tem um motivo, é para demonstrar o conflito entre Sego e os moradores do reino sublime, Sego quer alguma coisa do paraíso e ele não vai sair de lá sem isto.
A faixa três traz elegant universe, um belo remix e a partir deste ponto o set se define, em algo entre todos esses estilos destintos, que Se não causam muita e total estranheza - ainda - , mesmo assim, também indicam claramente uma sensação de desconforto. Que é o mesmo desconforto que causa-nos um estranho.
Mas o alto astral do Céu, está garantido e eles entram em Dreaming Mode (faixa 4, gataka), modo sonhar, em uma tentativa de barrar Sego, sego vem de segar, ou seja, cortar, ceifar. E nada barra o ceifar, e o set prossegue com Aperte o Botão Vermelho (Click The Red Buttom, na faixa cinco), indicando claramente que o alerta está dado. Sego veio e está com força total. E claro, esses sons, vão dando o ritmo da dança, com suas melodias, batidas e características de cada estilo, mantidas, a medida do possível.
Concepcionalmente, Sego trata-se de um ser que vivia na dimensão sublime, por algum motivo ele deixou o seu lar e tornou-se errante. Até o dia em que ele volta ao seu lar, Para mexer na harmônia do Céu e para buscar algo que ele acha que lhe pertence.
O set abre com Back Again do Quadra e na sequência vem Underworld. O set se altera entre psy trance, dance, prog house e outras coisas nestes estilos. A escolha de estilos tão, aparentemente, diferentes, em uma mesma seleção, tem um motivo, é para demonstrar o conflito entre Sego e os moradores do reino sublime, Sego quer alguma coisa do paraíso e ele não vai sair de lá sem isto.
A faixa três traz elegant universe, um belo remix e a partir deste ponto o set se define, em algo entre todos esses estilos destintos, que Se não causam muita e total estranheza - ainda - , mesmo assim, também indicam claramente uma sensação de desconforto. Que é o mesmo desconforto que causa-nos um estranho.
Mas o alto astral do Céu, está garantido e eles entram em Dreaming Mode (faixa 4, gataka), modo sonhar, em uma tentativa de barrar Sego, sego vem de segar, ou seja, cortar, ceifar. E nada barra o ceifar, e o set prossegue com Aperte o Botão Vermelho (Click The Red Buttom, na faixa cinco), indicando claramente que o alerta está dado. Sego veio e está com força total. E claro, esses sons, vão dando o ritmo da dança, com suas melodias, batidas e características de cada estilo, mantidas, a medida do possível.
Quando
chegamos na faixa seis, o tempo se fecha de vez, não pro lado psy,
mas para uma linha mais Prog. Tudo começa na faixa seis, com Tikal,
Breathe, respirar, depois do alerta vermelho da faixa cinco e do
sonhar da faixa 4, Breathe vem dizer: Tristeza não tem fim,
Felicidade sim. Um samba da década de sessenta ou setenta? De um
compositor que também era jogador de futebol, se não me engano, vi
uma vez na teve, no Globo Esporte.
Esta
é uma frase emblemática e um momento importante do set. Marca a
característica do vocal brasileiro, as batidas psy, mas com uma
certa linha prog também, e deste prog, se partirá para a House
incrível de Duca. Mas antes de falar da faixa 7, duca com Lektor e
Disko, vamos falar de Tristeza não tem fim, felicidade sim. No set
quer dizer muito, pois sego ou mesmo os seres celestiais que tentam
barrar o Sego, podem se dizerem mutuamente esta frase, Sego porque
ele quer dizer que a felicidade dos seres do paraíso chegou ao fim
com a volta dele, e os seres de lá, querem dizer que quem se
entristece nunca deixa de estar triste, e que a tristeza nunca acaba,
e por isto devemos buscar o paraíso. Algo assim. Por outro lado a
letra quer dizer justamente o quê? Que a tristeza não acaba e que a
felicidade sim, por isto devemos aproveitar os bons momentos e deixar
os ruins de lado, ou ainda, que a tristeza sempre nos acompanha,
enquanto as felicidade as vezes nos dá as caras? Existem mais
interpretações, claro, mas vou deixar os leitores imaginarem as
suas próprias Definições, comentários sempre são bem vindos.
E
depois disto, daí acabou tudo. Depois, na faixa 07, duas tracks
incríveis, em uma mixagem cheia de efeito. Na verdade, neste set, os
efeitos representam os ataques de Sego. São como se fossem raios de
Sego a aniquilar o paraíso, explosões atômicas em formas de
feixes que saem dos braços de Sego e ele quer segar o céu. Claro
não definitivamente, impossível, ele apenas quer uma coisa do céu,
e esta faixa já dá uma bela ideia disto. Assim, a faixa sete é
outro ataque de Sego, onde o prog house, entrou no reino psy de
dreaming mode. Detalhe ainda nesta faixa sete para a frase “Come in
Train”, de Disko, seria uma referência ao Daisy in Chain, ou seja,
o termo em inglês para “orgia”? Sexualismo no Céu? ou seria uma
outra coisa?
E
Prossegue, depois da sessão Prog Sego, o psy, com Exaile, Merry Go
Round, que traduzo como casamento à espreita, hum, não ficou boa
esta. Bem, isto quer dizer que Eu encaro que o Sego veio ao Paraíso
buscar sua amada. Pode parecer clichê, mas é essa originalmente a
ideia do set, todo esse embate de estilos e tendências é para
narrar um conto de amor. De um ser que já foi celestial e agora é
digamos, anormal, do mal? Merry go Round, diz que os celestiais
aceitam dar a amada do Sego a ele, para que eles possam finalmente
deixar o paraíso, e a paz tornar a reinar.
E o psy prossegue com Eskimo, relembrando muito bem, o álbum Balllonatic, volume dois, se não me engano. Com provavelmente, a faixa que mais gosto deste álbum citado, Carni Vallium.
E o psy prossegue com Eskimo, relembrando muito bem, o álbum Balllonatic, volume dois, se não me engano. Com provavelmente, a faixa que mais gosto deste álbum citado, Carni Vallium.
Eu
entendo esta faixa como duas canções, a carni e a vallium. A
primeira diz da carne, do corpo, do samba, do suor, da cerveja, pra
quem bebe, ou do suco, e da fumaça, para nós, os demais. Também
tem uma referência ao Brasil: os celestiais seriam brasileiros? Que
tal? O papa é Argentino e DeUs é Brasileiro? Está é carniu e
Vallium, ao meu ver, é o minimal, é o detalhista, a essência da
cançãoe o seu climax.
Aqui
no set sego esta faixa tem uma clara mensagem, bem eu acho. Ela diz
que seGo venceu, o clima da sedução, do romance, conquistou a
maioria e eles se entregam a carni vallium.
E depois deste faixa, finalmente, aparece a queen regina, seria a rainha do Sego?, que canta Stranger em Pardise (Estranho no Paraíso, faixo 10).
E depois deste faixa, finalmente, aparece a queen regina, seria a rainha do Sego?, que canta Stranger em Pardise (Estranho no Paraíso, faixo 10).
E
o conto de Sego está quase concluído, agora já sabemos o que se
trata, o autor falando assim fica mais fácil também, não? É isto,
tudo isto, um épico embate: pensado em cada canção, na sequência
Toda do set e em cada detalhe.
Este set foi feito quando eu tive que ficar uns meses sem internet em casa, tudo off line, com o que eu tinha aqui, tanto musicalmente quanto culturalmente. Sem sites de pesquisas e referencia, nem sites de música. Sem sites tradutores, neste ponto, sego também é um teste ao meu inglês.
Este set foi feito quando eu tive que ficar uns meses sem internet em casa, tudo off line, com o que eu tinha aqui, tanto musicalmente quanto culturalmente. Sem sites de pesquisas e referencia, nem sites de música. Sem sites tradutores, neste ponto, sego também é um teste ao meu inglês.
E
finalmente vem Queen regina e Xpone iluminar um pouco esse estranho
set, estranho sego: You Show me casttle on the sky, What do in
Casttle in the sky, shadowns of light to light and cause i am
stranger in paradise - eu creio que resumem tudo de modo magnífico
(Você me mostrou Castelos nos Céus, o Que fazer nos Castelos no
céu? Sombras de luz a luz, por que eu sou um estranho no paraíso).
Bem, mas a letra diz muito mais, vale a pena pega-la na
íntegra.
Gosto muito deste momento do set, e do mix, claro com a faixa 11, Freaked Frequency, maravilhoso, com June Rashava, e I Breath de Notes versão remix, eu respiro as notas, onde finalmente, a amada de Sego, entrega-se a ele. E assim termina-se, com sego deixando o paraíso- estragos feitos e amores resgatados.
Gosto muito deste momento do set, e do mix, claro com a faixa 11, Freaked Frequency, maravilhoso, com June Rashava, e I Breath de Notes versão remix, eu respiro as notas, onde finalmente, a amada de Sego, entrega-se a ele. E assim termina-se, com sego deixando o paraíso- estragos feitos e amores resgatados.
E
o Set termina, com Quadra, we Shall overcome , e sego consegue o que
quer. ao desafia o paraíso, conseguiu sair de lá e levar a sua
amada com ele, deixando muitas lembranças, inconstâncias
propositáis e momentos inesquecíveis, em eternos sentimentos
de voltar e fazer diferente.
E
é isso,espero que gostem, boa audição. Aqui o set no Soundcloud.
O Mais Belo Som & A Mais
Bela Canção
Há pessoas que acreditam que ao
vagar pelo mundo irão encontrá-lo, conhecê-lo plenamente; mas, na
verdade, é o que sempre eu disse a minha mãe, quando ela desejava
se mudar aqui deste bairro, em que residimos a mais de 2 décadas,
quando ela dizia, “Edson, vamos nos mudar deste bairro, eu não sou
feliz aqui”, assim minha mãe dizia e ainda diz, se deixarmo-la
brava; de qualquer forma, ela assim falava pois ela foi criada em um
bairro muito hospitaleiro aqui de matão, a Vila Santa Cruz, onde,
principalmente nos anos 60-90, este bairro tinha toda uma atmosfera
íntima-acolhedora, entre os moradores, no sentido de amizade, de
cumplicidade, todos se conheciam por nomes e histórias, conversavam,
participavam de rezas, de rodas de sambas, bebiam, e era raro
inimizades, mas havia também, afinal, sempre há uma rixa. Mas, o
mais belo som das rodas de samba, dos ensaios das escolas de samba,
das festas no Clube Henrique Dias, que alias, tratava-se de um ícone
do bairro, claro, daquela época, e o mais belo som ressoava pelo
bairro. E mesmo se não fosse o mais fino som do mundo era no fundo,
um puro som, poderia não ser o mais harmônico, enfim, não ganhar o
concurso dos sambas enredo, mas era o samba que eu ouvia na cama, na
minha infância, em meus sonhos com gente e alegria. E certamente o
samba era um dos sons das madrugadas do bairro, e, durante o dia,
Valdick Soriano, Roberto Carlos, e a noite, de Clara Nunes para cima,
como não? E esse som embalava o bairro em conversas fáceis e gente
boa, e o som servia & casava perfeitamente à vida na vila Santa
Cruz e lá dava gosto ouvir as músicas do vizinho. Naquele bairro
minha mãe foi criada e ela não se conforma muito com a COHAB João
Vital, onde ela e eu vivemos hoje, em um lugar de gente que ganhou as
casas em um sorteio da CDHU, gente a princípio humilde que foi
crescendo com a força do trabalho da industria metalúrgica e do
setor de serviços . E quando minha mãe dizia que não queria mais
morar na COHAB e sim, ir para um bairro como a Vila, eu sempre dizia:
_Mãe, a felicidade não está no
bairro em que você mora, a felicidade está dentro de nós mesmos.
As pessoas gostam muito de dizer
“Eu tenho”, “Eu Sou”, “É meu”, o “É tudo meu!”, da
lady Kathie – personagem de Katiusha Canoro no Programa Zorra da
Rede Globo – é muito mais que genial, e reflete muito bem o que
quero dizer. O Possuir, o ter o efêmero, o ser aqui e agora, o nome,
a honra, a glória, alguns ditos valores que se pregam como vitória
mas que na verdade é algo que ainda muito se demora. Para quem tem,
é difícil entender o unir-se, o desfrutar puramente na essência da
envolvência, das práticas a que nos empenhamos, entendo como é
difícil aceitar o “intangível”, o além, o que alguns dizem,
não há, aquilo que não existe. Mas, não só existe como está a
lhe envolver em tudo e mesmo que ache que não, a algum interesse,
certamente, você deve seguir. Eu sigo o interesse da plenitude, das
soluções plenas, e enquanto encontro-me nesta condição física,
gosto de desafios, jogos, não jogatinas, jogos em que ninguém ganha
ou perde, mas sim em que todos contamos histórias, jogos de tela e
controle, músicas e mixagens, eu gosto do que acho complicado,
justamente por ser sublime e eu, ao tentar entender esse sublime,
esquento a cabeça, me contorço e perco o raciocínio várias vezes,
é difícil, me confunde, mas certos dias, como este, algo sai do
papel, e torna-se palpável, como uma ideia que sabemos que tem
conteúdo. E mesmo difícil, pode ser decifrado e mais que isso,
aproveitado! Curta.
Quantas vezes não ouvimos o
termo “Comprar a gordura de alguém”, isto é, quando alguém
está, digamos, acima do peso, usa-se este termo para dizer, como se
fosse, e por que não seria, possível, transferir uma quantidade de
gordura de uma pessoa a outra, o ideal é claro, seria fazer isto com
uma pessoa magra, em contraparte a alguém acima do peso. E quantos
de nós não acreditam realmente que isto seja possível? E
recentemente, lindamente, duas irmãs de cabelo, que em gesto pleno
de sintonia e desprendimento, ensinaram-nos como devemos nos portar
em relação as coisas desta terra. É exatamente isto, o que é
demais para uns, é aquilo que outros realmente precisam para se
tornarem cada vez maiores, ou como eu disse uma vez em uma crônica
de lobisomem “O que para uns é demasiado e incômodo, para outros
é comum e de praxe.” Ou seja, a chuva que alaga as cidades e causa
estragos, é a mesma que traz fôlego novos aos mananciais, as
lagoas, as brejos e a natureza, como um todo.
Assim, cada situação tem sua
dada importância e nada, mas nada mesmo, nenhum momento deve ser
desprezado, exceto os mais infames e impuros, é claro, e em tudo
existe uma razão, uma melhor indumentária, um melhor uniforme para
enfrentarmos um determinado trabalho, que na verdade é uma
experiência, um aprendizado, uma ou várias vidas. Sim realmente é
sério, e muito mais grave do que parece mesmo. Mas nada é tão
alarmante assim, não. Para toda dor existe um alívio e para cada
sofrimento existe uma grande conquista. Em absoluto, não é lugar
que se vive, e na maioria das vezes, não é necessariamente com que
se vive, não são essas coisas que vão lhe dizer se é feliz ou
não. É você quem deve se afirmar para o mundo como uma pessoa
feliz,não que haja felicidade por aqui, nesta terra de reparos e
contornos, silhuetas de uma realidade muito maior que todos podemos
ter acesso se nos esforçarmos e aceitarmos as nossas cruzes, não se
pode ir a lugar nenhum se não nascer de novo. E de fato, tua crença
está onde está o teu gozo, a tua alegria.
Assim, por exemplo, a ideia que
se tem demorar em lugares afastados, em uma vida plena, de sossego e
paz, eu não digo ser totalmente utópica, mas eu afirmo, que
felicidade é essa que de tão frágil, não consegue conviver com
outrem? A verdadeira felicidade não carece de condicionais para
suceder-se, ela é realizada e satisfeita em si. Causa harmonia,
espalha a paz, convida a todos e quer se multiplicar. Como o milagre
dos pães e dos peixes, que a partir de uma cesta e do amor do Filho
do Homem, fez saciar uma multidão e toda uma planície de almas
curadas. Não são teus vizinhos, no fim das contas que te incomodam,
é você incomodado por ele que preocupa. Seu sorriso pede justamente
a paz, e mesmo que não lhe deem ouvido em família, só o fato de
poder ter elevados pensamentos, já deveriam lhe bastar para
tranquilizar-se em ondas da mais pura satisfação obtenível. A Vida
é infinitamente grande e maior ainda do que imaginamos e pode
surpreender a todos, e deve ser aproveitada da melhor forma possível
a todo instante,e isto inclui não se deixar abater pelas mazelas do
dia e nem pela falta de descanso da noite. O maior deve repousar
dentro de você.
Os
Negados e
Os
Exaltados
por
Edson
Fernando
Impossível
dizer sobre a ideia deste texto sem citar o Mestre Maior, “Os
Humilhados Serão exaltados e os Exaltados serão humilhados”. Esta
frase é a mais pura verdade, como tudo que o Mestre Jesus
disse,
claro.
Algumas
pessoas não aceitam as dicotomias, mas deveriam. Uma vez que tudo é
feito de partes conflitantes e energias distintas que, por vezes,
estão em um mesmo lugar – e o que faz? Purifica o lugar? Aceita,
debate? Desta tua resposta, será feito sua morada futura. Já que
nós estamos aqui nesta Terra de Passagem, e alguns estavam
programados para passarem um tempo por aqui, mas por algum motivo, a
estadia foi cancelada... Outros ainda vivem por aqui de um modo como
se não vivessem, pois estão em semi ou nula consciência de suas
totais faculdades. Em compensação, há aqueles que chamamos de
cheios de si, pessoas ditas plenas em razão, mas que por vezes,
estão equivocadas e fixas em ideias imutáveis.
A
Apple, a empresa avante guarde em computadores e outros periféricos,
sabe que o fixo é o estável, o aceito (fixo aqui quer dizer “não
mudança”). Ao mesmo tempo que a inovação, por anos, os gestores
da Apple, consideravam artigo de luxo, que alguns poucos no mundo
poderiam adquirir, em um primeiro momento, e que depois que a
tecnologia barateia-se, outras camadas sociais podem, por fim,
comprar os produtos da marca da maçã. Mas agora, em 10 de setembro
de 2013, pela primeira vez, a Apple lançou o Iphone 5 S e o Iphone 5
C, o modelo S é clássico, com material metálico, top de linha,
como de praxe; já o modelo C é mais popular e a Apple finalmente
“plastifica” seus produtos e o modelo C, pode ter suas capas
coloridas trocadas, por outras, também de plástico. Democratização
da tecnologia? Ou abrangência de mercado de consumo?
Quem
acompanha este blog sabe o que dizemos da tecnologia, “Ela
nunca encerra a si mesma, sempre a rebuscar-se: a inovação é
efêmera e logo torna-se obsoleta.”
E por isso nós almejamos o eterno. Aquilo que não passa. E o que
estas coisas tem haver com desprezo e aceitação? Muito simples, a
tecnologia é tal qual-mente semelhante as coisas efêmeras e que não
passam (isto é dicotomia análoga) : esta terra em que vivemos, é
igual aos modelos (aparelhos) top
de linha, onde só valorizam os novos, os recursos, o valor, o que
está na moda e assim vai, já o além, seria semelhante ao
conhecimento que se deve ter para construir estas tecnologias, este
conhecimento não passa, ele pode até tornar-se obsoleto, como se
pode esperar, mas de fato, o conhecimento, mesmo ultrapassado não é
perdido e geralmente serve de ponto de início pra a criação de
novas coisas. E assim devem conviver todas as coisas, esse é o
ideal, o novo e o adquirido completando-se e fazendo sentido à
aquilo
que ainda está por vir. Mas o que fazemos? Nós desprezamos o velho
e só desejamos o novo, em tudo, e muitos de nós.
O
corpo novinho em folha, o rosto novo, o novo dia, que muitas vezes
nem vem, mas o aguardamos, a nova moda, a nova casa, o carro novo, o
novo Iphone, o novo relógio da Samsung e assim vai. Não queremos,
principalmente os da nova geração, cuidar dos idosos, não
desejamos os empregos do passado, não queremos morar em casas
velhas, sem ao menos reformá-las, não queremos o Kraftwerk, mas sim
a nova onda das gravadoras. Eu quero dizer que eu aceito sim e de
muito bom gosto o Kraftwerk, eu quero os modelos antigos, para
reaproveita-los, jamais lança-los fora. Eu preferi viver com minha
mãe, estar ao lado dela sempre, cuidando dela
no
que posso, e ela, a ensinar-me todas as coisas que sabe, pois por
essa vida, meu amigo, ela já viveu, e sobreviveu.
Mas
eu não estou na moda, ao menos não em Matão, não na maior parte
do Brasil. E se grandes nomes dos EUA, como jazzistas, arranjadores
de grandes nomes das gravadoras, remasterizadores, djs, rappers, mcs,
bandas de heavy metal, cantores populares ou não, e admiradores da
boa música dão-me um follow, um Became a fan, dão um like a meus
sons, e comentam, compartilham, se gente de bom ouvido do Reino
Unido, da Rússia, da Bulgária, o fabuloso povo europeu, educado e
antenado, os detentores da cultura histórica, se essa gente aprecia
o meu som, algum motivo deve haver nisto, mas aqui no Brasil, não
sou muito difundido. Claro, sou ouvido em Ribeirão, um pouco aqui na
minha região e tenho ótimos amigos e amigas de facebook que gostam
de acompanhar o que posto na web, mas o fato é que não sou
valorizado, aqui no Brasil, não na maioria dos casos, e de verdade,
afirmo que quem realmente aprecia meu trabalho está além dos mares
e oceanos, vivendo em um clima bem diferente do Brasil e de fato,
entendendo, o que faço em cada mixagem ou remix. Fico muito
contente, mas tenho consciência de que o que eu falo e penso, não é
o pensamento padrão do Brasil, e se por um lado, eu tenho todo um
sistema filosófico para dizer e afirmar as coisas que digo, por
outro lado, a mentalidade quo da nação, não aceita o que eu sou.
Eu sou um Dj, um escritor (que vai do teatro até a filosofia,
proseando e poetizando sobre diversos estilos) , um ator, um
estudante incansável, sou técnico, sem certificados, contabilista
em formação, sou web designer, e todas essas atividades misturam-se
em mim, eu meu lado jornalista, em minha essência marginal e rural,
esse sou eu, e por aqui, não aceitam pessoas assim.
Não
aceitam quem não é forte de corpo mas sim de intelecto. Não que eu
seja franzino, sou antes esbelto, magérrimo, esteticamente grego sem
músculos, e culturalmente eloquente. Ora vá, aqui em Matão, em
Dobrada, sem ofensas, leitores, mas aqui não há espaço para essas
coisas. As pessoas aqui gostam de beber e ouvir pancadão, ouvir moda
de viola e isto quando se prezam ao bem. Senão, é facada e briga,
por causa de tolices e coisas que não valem tanto assim, se eles
pensassem bem. E direto. Mas a muitos, pensar é luxo, pois, para
muitos, só há o lucro, só o que rende dinheiro tem vez e coisas
intangíveis e abstratas, como o pensar e a cultura, não são
importantes. Mas é claro que a cultura e a arte são importantes, na
verdade, elas são aquilo que nos leva até a eternidade aqui nesta
Terra. Ao meu ver, está era a indignação de Vicent Vangogh (espero
ser esta a escrita), ele sabia que seus quadros eram geniais, mas na
época ninguém valorizava a arte dele. Esta foi a principal dor de
muitos artistas, não serem reconhecidos e o pior, não poderem
sobreviver de suas artes. E é assim ainda hoje, principalmente no
Brasil, onde não se pode fazer cordel das leis previdenciais, nem se
pode ousar experimentar o som inovador, que nada, aqui nada, haja
nudez no samba, para sufocar o batuque pelo ano todo.
Como canta Clara Nunes em “Tristeza Pé no Chão”: Dei um aperto
de saudade no meu tamborim / molhei o pano da cuíca com as minhas
lágrimas / dei meu tempo de espera para a marcação e cantei / a
minha vida na avenida sem empolgação / vai manter a tradição /
vai meu bloco tristeza e pé no chão (Armando Fernandes “Mamão”
P 1973 – BR EMI, Tapajós[EMI]). E é muito difícil viver sem
empolgação, sem momentos de alegria sublime, sem a vitalidade e o
vigor da saúde e da satisfação.
E
em dias como hoje, o melhor é escrever e deixar essa espera
consumar-se em algo outro. Algo como? Como este texto, botar pra
fora, exteriorizar-se. É uma pena ser uma insatisfação, mas é
concreta. Mas, isto ainda, não é nosso maior enigma, que é: Se
penso de modo correto e sinto incessantemente que minhas ideias não
estão equivocadas, por que não são aceitas minhas ideias e nem o
que eu digo tem vez? Eu não deveria saber adequar-me as linguagens?
O
filósofo que mais li, Nietzsche, mesmo, foi muito desprezado em seu
tempo e suas frases e filosofia hoje, são consideradas grandiosas e
muito precisas, para não dizer muito mais sobre os textos desse
autor. Mas por que acontece isso? Há muitas respostas, Nietzsche
disse uma, és o primeiro ainda não há pares ao teu lado, eu,
também creio
muito na Lei do carma, que nada mais é senão o
destino, o fazer e receber, o que planta, colhe, etc... Penso
inclusive, que certos problemas possam ocorrer ainda
pelas
falhas na comunicação, ou seja, quando o autor, emissor, não
consegue comunicar-se plenamente com o leitor, receptor, por exemplo;
mas fora tudo isso,
há ainda outro ponto,
o do novo mesmo, a arte evolucionária que demora até ser assimilada
pela grande massa, ou como gosto de dizer, pela mentalidade quo. A
mentalidade quo é quase como um instinto, mas se difere do instinto,
pois enquanto o instinto é praticamente inevitável e fatídico ao
ponto de muitos não
conseguirem resistirem a
agirem como se espera que se haja em dadas situações, a mentalidade
quo
é algo que se estabelece; não é intrínseco
de
todos, mas alguns, propagam umas dadas ideias e essas são aceitas,
e, pela lógica, outras ideias que vão em caminho diametralmente
opostos,
as das ideias
aceitas pela mentalidade quo,
são descartadas.
E
assim baseiam-se nossas sociedades: os aceitáveis e os que queremos
descartar. Nada de reaproveitação, nada de sustentabilidade, só
consumo desenfreado e lucratividade. Ora, se sei que o patrimônio
(bens da empresa) pertence a entidade (empresa), mas a recíproca não
é verdadeira, sei que na teoria todo lucro deveria ser investido, ao
menos em maior parte, na própria empresa, para garantir sempre
produtos competitivos e melhores, mas na prática, sei que o que
ocorre é sim somente a distribuição de lucro entre os acionistas,
e que se por um lado é justíssimo,por outro é também responsável
por muito da perda de mercado de muitas empresas. Senhores, somos
todos adultos aqui, não somos, então porque, certos por aí, fazem
práticas que soam estranhas, até mesmo ás crianças. Cuidado com
os que brincam com as convenções e as tradições,
concomitantemente.
E
assim vou ficando, sabendo que aquilo que desprezam, é o que mais
vão precisar. Sabendo que toco, que escrevo, que tem quem gosta de
mim, ao mesmo tempo em que, tem quem não me confiou cargo nem me deu
renda merecida por desempenhar função, alias, não me deram função
alguma. Mas eu fico esperando, sabendo que Deus retirou-me o vício
que eu tinha e me deu nova vida, e que em relação ao sucesso na
Terra, isto já não depende exclusivamente do Céu, depende também
das vontades humanas, na interrupta supervisão do Mais Alto.
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