LIVROS DO EDSON
POSTAGEM 70
_ SERIA TÃO TARDE ?!
Edição 70 das atualizações de Livros do Edson,
Blog de textos,
música eletrônica, ilustrações, cultura, contra cultura, tendências,
RPG e, no geral, blog baseado no alternativismo urbano-rural.
Originalmente, criei esse blog para postar
textos que tenho guardado em uma geladeira velha desativada, pois sim,
não queria que meus textos se perdessem em poeira e esquecimento neste
objeto/local. Mas nada é tão simplificado, deste modo...
Depois, ao longo desses 18
meses de blog, fui percebendo que ter um blog é muito mais do que pôr
as coisas de modo aleatório, ao se mexer em
textos antigos e achando apenas os mais valiosos; ter um blog é uma
espécie de relacionamento entre autor e público, ao menos eu vejo
assim.
Por exemplo, a Urna Cúbica de
Platina, é uma Crônica (História e Jogo) de RPG, de Mago: A Ascensão,
2ª Ed. Eu comecei a postar tal conteúdo, mais para não perder em mim mesmo o encanto
deste jogo, que gosto muito, mas acontece que essa página é a mais
vista de todo o blog, supera, e em muito, inclusive, as visualizações
destas atualizações, que gosto de chamar de posts. Quando coisas assim
acontecem, com muita gente vendo um determinado assunto que postei,
imediatamente
a coisa muda de figura e começo a ter que tratar isso que faço, ao
menos uma dessas vertentes, com respeito e responsabilidade (daí o
termo em inglês, Response-hability, algo assim, tenho um set com um nome assim no
www.promodj.com).
O mesmo vale para as mixagens; quando alcancei a
marca de 500 plays em uma faixa postada, já foi um grande espanto,
quando isso começou (e ainda está acontecendo) a ocorrer com diversas
outras faixas, eu fiquei mais surpreso ainda. Mas, infelizmente, postar
sons não é tão "fácil" quanto postar atualizações de blog, o mesmo vale para as mixagens; por exemplo, nas lan
houses públicas que uso (os famosos CID, Centros de Inclusão Digital),
não há a mínima possibilidade de eu fazer um upload de um set, pois a
conexão é inconstante, muitos usando ao mesmo tempo, o link quebra,
enfim, não rola.
Alternativamente, sem net em casa, como o fiz
algumas vezes, fui até a lan house paga e assim consegui fazer o upload
de People Talking e The Sequel. Mas a
coisa tá russa (termo brasileiro para dizer que a situação está crítica,
ou tá ruim de se viver), como não trabalho recebendo salário há já 11 meses,
eu não posso postar o tanto de músicas que desejo, senão, teria que
parar de fumar, algo que no momento não penso sequer em cogitar.
Assim ficamos assim mesmo, pessoas querendo me
ouvir, eu com sets novíssimos no ponto de postar, e não tenho a
oportunidade de lançá-los na internet. Desde a época que eu tinha net
eu casa, mas como eu não possuia nem possuo cartão de crédito, não
pude fazer meu cadastro completo, e pôr sons em sites como o beatport,
ou ter um cadastro pago no soundcloud, por exemplo.
Mas não estou aqui para reclamar, estou antes
aqui para dizer que apesar das dificuldades que enfrento para postar os
conteúdos, ao menos os textos e fotos, que são mais tranquilos para
postar, eu sigo em frente e continuo tocando esse blog, porque sei que
tem gente que me lê.
Por saber, ou desconfiar, também que a Arte (espero que seja arte
o que faço) é considerada
um Ativo (um bem) de longo prazo, e de alto risco (ele pode tanto valer
muito no futuro, como pode não valer nada), mas eu vou na esperança, de
dias melhores e de pessoas que sempre se lembrem de mim, como alguém
que as instiga a.. tentar sempre melhorar. E ...
Boa Leitura,
Boa audição,
Boa Visualização,
Bom Jogo,
Boa Reflexão &
Muito Bom Te Ver Por Aqui.
CARTAZ: LIVROS DO EDSON → CRIANDO VEIOS
SET LIST
(ou Play List) Desta Postagem #70
(me lembrei destas canções e/ou então as ouvia enquanto escrevia):
05 - Set Goa Trance, mixado por mim (incluindo)
[Intitulado "Wear Oneself Out Sad, So Hardden Step Yourself"
Desperdiçando-Se Em Tristeza, Então Apresse Seu Próprio Passo]
Ace Ventura, Shiva Chandra, Gaudium e Klangstrahler Projekt,
entre outros da excêntrica vertente Goa Trance & do Psy Trance
04 - Chico Buarque - Samba de Orly
03 - Jorge Ben - Meddley → Taj Mahal + Filho Maravilha + País Tropical
02 - Pavão Misterioso + Get Ready For The Man
[um VS (Mash Up) que fiz de meus próprios remixes]
01 - PNAU - SOLID GROUND
VAI SOCIEDADE, REAGE
"Isso é o que dá viver catando lixo,
Que falta de educação, mané
Que tal criar vergonha, quem já viu ser
transportadora de bicho de pé "
Mundo Livre S.A. - Édipo, O Homem Que Virou Veículo (Do álbum Carnaval na Obra, 1997, Letra e Música desta canção: Fred Zero Quatro)
A sociedade não sabe como
reagir ao Gênio. Por isso mesmo, o modismo, a "bola da vez", e o
banalizado é posto à toda prova, exibido em todo o canto, como se fosse
grande, só que na verdade, não é - tudo isso vai passar. Mas por isso
mesmo são tão tolas (algumas pessoas), porque (as pessoas inconscientes
de suas posturas em relação ao mundo) acham que a vida deve ser vivida
inconsequentemente e de qualquer modo (em uma Fé não posta a prova e/ou
onde dão ouvidos à ideia de girinos), vivem assim como assim os outros
o tratam no trabalho, onde lá, em uma empresa de cultura medieval, lá,
sim, são tratados como quase merecem, e lá pagam seus infernos, que
custeiam seus bens, que de fato, um dia, os aniquilará. A sociedade,
dificilmente, sabe se organizar em
harmonia com o meio ambiente. As sociedades (religiosas, civis,
criminosas, acadêmicas) não sabem como lidar com o diverso; o distinto
deve ser, de alguma forma, categorizado e "domesticado". Nós não
sabemos como aceitar o outro, não lidamos bem com os odores comuns, que
geralmente não "cheiram bem" aos narizes mais civilizados e estéreis;
muitos não tem paciência, tino para lidar com as crianças, e nisto se
perde e infância e consequentemente a juventude, para chegar a fase
adulta precocemente e ver o mundo apenas em padrões de branco, cinza e
preto; ou então se tornar
uma criança crescida, minada, cruel, mas com poder para dominar as outras
vidas (a vida alheia, a vida de famílias inteiras...). Como a sociedade lida com
isso? Quem dá cargos elevados a tais pessoas? E porque os geniosos se
perdem cada vez mais no esquecimento, na chacota e no marasmo do
limbo? Por que tantos templos de vidros distorcidos, andam lotados e em
expansão, enquanto o singelo Tempo de Si Mesmo, cada vez mais anda
abandonado e já ninguém mais faz passeios como Kant fazia - por que
cada vez mais a sociedade consome, para tentar fugir de si mesma, ou
ser uma coisa adquirida, uma ideia comprada de consumismo e banalidade?
Se você, prezado leitor
deste blog, ao menos esboçar uma ideia das respostas para as perguntas
acima feitas, certamente, tal blog já terá alcançado um de seus
objetivos, que é abrir a mente para novas reflexões, ao passo que,
também, espero ser reconhecido como incentivador destas ideias, e de
levar (tentar levar) a filosofia a todos os cantos possíveis, principalmente,
divulgando-o independentemente, sempre na internet e por boca a boca. Pois se grandes
conteúdos metafísicos existenciais podem se perder, por outro lado, a
abrangência que podem chegar estas ideias compensam esse sacrifício,
dessa omissão "do grosso da filosofia metafísica".
Senhores, Senhoras, prezados jovens, o que a sociedade sempre fez, ao
longo de suas transformações, seus ciclos e suas rotinas?
A
sociedade sempre se organizou dado o interesse de uns poucos, que impõe
seus padrões sociais aos outros, alguns dizem que não é bem assim, e
que existe todo um consenso quo
coletivo, mesmo quando as pessoas não dizem nada, ou se comunicam em
idiomas desconhecidos de um povo a outro. Ocorre
que nada é tão simples e fácil assim. Tudo assemelha-se a que foi
devidamente arquitetado de
forma sempre a explorar ao máximo "as melhores" oportunidades
lucrativas da época e das sociedades, sempre foi assim, e infelizmente
ainda o é em 2014, em muitos lugares. Em muitos lugares e lares. Ainda
nos exploram de muitos modos, Governo, Sociedade, Empresas, Vizinhança
e Escolas, entre muitas outras instituições e "normalidades". Mas o
fato é que ninguém
vai pensar ou repensar que "já não há mais espaço para sustentarmos as
normalidades"? Até quando vamos ter que fingir ter amor e respeito por
uma coisa (uma instituição, um lar, um dogma, o que seja), que foi
imposta como sacra,
como símbolo da soberania nacional, um monumento a Ideologia da Honras
e aos Feitos do Passado Manchado por Distorções Históricas, entretanto,
alguém deve notar, que tais
conceitos não representam mais a sociedade, rachada, dividida em 1001
religiões, em 1001 formas de se ter uma família, 1001 formas de viver e
pensar, uma sociedade dispersa em 1001 formas de estudar (que não
se complementam, mas chocam-se), 1101 formas de ser;
entretanto, somente de uma forma funciona, pela indicação, o cargo de
confiança, no Brasil, só assim que vão as coisas, todo
o mais são as incertezas dos mercados de trabalhos e das linhas sorte;
mais do que
sucesso conquistado, pode crer, irmão, teu sucesso não é só seu não,
não importa o que você pense, ache ou analise, e nem só de Deus vem os
seus "bens", pode acreditar, também, mas você não acredita, sua ideia é
dura e frágil, que se rompida, jamais se reconstruirá. Seja antes a
flexibilidade e a leveza, jamais o peso de um destino, ou a ser
fatídico, por eliminação de outras opções.
É importante notar que todos os padrões, todas
as normalidades da sociedade estão afetadas. Desde estes padrões
acadêmicos da UNESP, representado
por Karina, e da UNICAMP, na figura singular de Sandy,
que Arte essas acadêmicas querem (esperam) fazer? Que poesia e arte
fazem? Mas isso não importa, pois são formadas por essas renomadas
universidades, o que elas fizerem está feito, as suas poesias ganham
concurso literário, suas letras,
concorrem ao Grammy. Todavia, para mim, a arte é a das ruas, dos
guetos, dos esgotos, do subsolo, do sol de rachar o coco, mas isso não
nos habilita a reclamar do astro rei, pois Ele é quem sabe. E, nem por
isso, La Luna não tem a sua vez. Mas a sociedade não reage em nada, e
se reclamam do calor, só reclamam do calor, e não param de poluir, não
mudam o modo de vida, ou seja, não fazem nada para que a situação das
temperaturas altíssimas (tanto no frio quanto no calor) seja revertida,
para que retorne aos níveis que tínhamos antes da vida em uma sociedade
industrializada, mas isso, pensam é utopia, mas de fato, só assim que o
meio ambiente poderá se recuperar mais facilmente e rapidamente do
estrago que causamos ao planeta, tecnologia para desenvolver processos
de produção bem menos poluente e agressivo à natureza já temos, só
falta convencer a todos que sucesso econômico é bem estar coletivo e
não somente sua própria conta no banco.
Desde modo, é fundamental que faça apenas a sua
parte, pois isto já é o
suficiente, tenha absoluta certeza, seja sincero e sempre considere o
bem coletivo - despreenda-se de convenções e sabedoria e dedica-se a
fazer o melhor que puder, para a melhora coletiva, assim vem o novo dia.
(continua)
CARTAZ: ENTRE NA MÚSICA ELECTRÔNICA
O CONTO DO NOCTÂMBULO:
NUNCA PENSEI QUE FOSSE CHEGAR ATÉ AQUI
INTRODUÇÃO
Luis tem sua própria página/livro neste Blog, O Conto do Noctâmbulo,
mas, nesta edição 70, vou escrever algo inédito sobre ele, um resumo,
uma síntese talvez, ou vou inverter os papéis? Seja como for, quero que
Luis venha a frente deste blog, quero que saibam que a
legião dos noctâmbulos está crescendo, ao menos é isso que vejo nas ruas.
Luis é a síntese da
revolta dos garotos, de suas
sede pelo novo. É como digo, Luis queria entrar por uma porta, ele não
sabia que porta seria essa, ele sabia que queria alguma coisa nova, e
eis que alguém lhe apresenta as drogas. Entretanto, ele não é só adicto
compulsivo (será que tem adicto sobre controle, ou estabilizado?),
ele já fez inúmeros outros crimes, coisas graves, terríveis, que até o
diabo, e a Própria Luz, podem duvidar. Luis é raso, e nessa sua rasês,
tudo é profundidade superficial.
Também, Luis são vários em um só. Ele está em tudo e todos os lugares; de tudo, já fez; de tudo, já experimentou. Já teve sua vida arruinada, já viveu angústia, riso falso, riso verdadeiro, já viveu, matou e morreu, mas continua a viver; já parou de usar e voltou a usar de um tudo, não sei quantas vezes, e ele está aqui, mais uma vez. E esse é o conto dos noctâmbulos, daqueles que andam por toda a noite, contos ficcionais, mas que certamente, são o retrato de muitos por estas cidades em que nos encontramos & vivemos.
I
_ Cê sabe que é nóis...falô aí.
Assim diz uma figura que sai de perto de um
correguinho, um riacho pequeno, onde se está muito escuro, já é tarde da madrugada, e o cara estranho vai embora, enquanto o
Luis, permanece perto do riacho, fumando e vendendo sua pedra.
Luis volta a pegar
o seu velho cachimbo (feito de pedaços de não sei o quê), amarrado de
um jeito tal e qual (que só eles entendem), para que os viciados possam
montar e desmontar os seus cachimbos o mais rápido possível
- haja engenhosidade noiada, haja noite mal vivida e vida mal sentida,
vida sem sentido (e quer saber, você aí que fuma, é, você mesmo, seu tranqueia; é verdade, é o que é,
fazer o quê? viu? você aí que "curte o bagulho", depois que acaba o bang, quanto que você pegou, 10,
230, 340 pedras? Não importa a quantia, elas vão acabar, e se você não
tiver uma overdose, a uma única coisa que vai te acontecer, quando a
pedra acabar, é que vai voltar a ser você mesmo, claro, muito mais noiado, pêgo,
com dor de cabeça e mal-estar, mas ainda assim vai ser você, agora sem
pedra e quer saber, nem mais vontade de usar você teria, mas quer saber? É tão tranqueia, que
ainda outro dia, quando a loucura tiver amenizado, volta a se render a essa porcaria e aí, acaba com tudo). E sinto muito em
dizer desse modo, mas isso acontece porque Luis ( e quem mais se enquadrar nisto aqui) insiste em seus erros erro, e
nega-se a evoluir - e largar essa merda de vício. Que coisa: Quer chapar?
Pois bem, vai ver o sol, de manhã, de cara, há dias, vai lá, fazer
alguém sorrir, vai resolver um probema para poder voltar a andar de
cabeça erguida, aí sim vai saber o que é chapar de verdade. E segue a andar das horas tortuosas na "biqueira".
Mas Luis nem se lembra
mais, de quando começou a fumar crack, e quando
consumia sua droga em latinhas de cerveja furadas - certa vez, em sonho, ele
teve uma visão, onde se viu fumando pedra perto de um rio, ouvia o
barulho daquelas águas, calmo e sereno, como sempre é o barulho das
águas de rasos rios quando não há tempestade,
entretanto, Luis não era, no sonho, nem calmo nem sereno; estava
agitado pelo bang e sempre permanecia atento, para saber qual o
próximo graveto que iria ser quebrado, mas em sonho, ele não temia a
polícia. Nesse sonho do rio, ele fumava em uma latinha, mas acontece
que já há um ano, desde que ele voltou a fumar crack após ter
conseguido ficar dois anos de cara, sem droga - mas agora, ele só fuma
neste cachimbo remontável, intercambiável?
E o sonho (pode
chamar de pesadelo, também, pode ser até mais apropriado mesmo) lhe
serviu
de ideia, para ele ir vender crack na beira do correguinho. Meio
afastado
de
tudo, verdade, mas tem um ponto favorável "as pessoas poderiam ir até
lá comprar a droga e já usar lá mesmo", e assim, falou com o irmão da
responsa, o disciplinador, e pegou a área pra ele, "balinha" de dez
mano, servida, mas quem mais fuma, é o próprio cara quem vende. Mas
será que o sonho não vou para dizer, "viu, Luis, faz tanto tempo que
fuma essa porcaria, desde a época das latinhas, não basta já?" ?
E
agora, sempre tem gente nesta área, comprando, usando, conversando, até
mesmo quem não tem dinheiro frequenta o lugar e vai vendo se alguém
lhes dá o que querem.
É como dizem, é um verdadeiro inferno, mas não deveríamos dizer assim,
afinal, esta é a sina destas pessoas, claro, a gente fica revoltado de
ver quem a gente gosta tanto, se afundar cada vez mais na pedra, no pó,
nas bebidas desmedidas, mas amigos, leitores, deixemo-los em paz,
deixem que eles façam o que queirem, afinal, como saber do que os
espera nesta e na outra vida? Deixe, que um dia, vão recobrar os
verdadeiros sentidos, modificados de tanto usar aqueles entorpecentes
malditos, mas ainda assim, de um modo ou de outro, vão voltar a ser as
pessoas que tanto amamos, algum dia, tenho certeza.
II
O Instrospectivo assim postou em seu perfil no facebook,
enquanto ouvia the loneliness of a middle distance runner, do Belle and
Sebastian (O introspectivo faz um post mensal no face, isso quando diz
alguma coisa):
E se alguém criticar o traficante que vende droga no correguinho e/ou seus "amigos noia", seria salutar responder:
_Certo e daí? É a boca do cara, lorde. Ele faz do jeito que quiser. Quer saber? É até bom assim, caso algum "zé povinho" denuncie o cara, mesmo no mato, mesmo no córrego, sei lá, porque a mãe de um viciado seguiu o filho e o pegou neste lugar terrível, trocando tênis por pedras - não que a natureza seja terrível, o que é terrível é a fumaça da pedra, a noia, a brisa, a sujeira que fazem, as calças cheias de cinza, se bem que, ter as calças sujas, nem sempre é um mal-sinal - ; mas, se alguém denunciar o traficante-usuário e der flagrante, o máximo que vai acontecer com ele, é que vão enquadrá-lo como usuário, se não quiserem acabar por interná-lo involuntariamente, como um semi-louco de pedra. Mas isso ainda vai depender da decisão judicial. No mais, deixem ele ser "feliz", do jeito que ele quiser e a quem quiser saber, digo: Mesmo vendendo droga pros outros, de fato, senhores, ele tá é garantindo o uso dele de pedra todo os dias.
E se é raro O
Instrospectivo exibir suas ideias, o que dirá de dizer algo assim
publicamente, na internet, mas assim o fez, ao menos nesse conto.
ARTE GRÁFICA 1, POSTAGEM 70 → A Pata do Elefante
AGREGADORA CENTELHA
Foram atrás de um poema antigo da fazenda
que falasse, sabiamente, de dilemas e de teoremas.
Para ver se descobriam como multiplicar a renda
destas terras provindas [de espólios] de guerra.
Sentenciado sobre as centelhas dos alqueires,
Veio frio intenso que tudo rompeu
- o que era teu & o que era meu - ,
E não há mais como os fazer voltar ser inteiros.
Seja ti, mesmo só, em triste armazém;
Atolado, sim, em imensos atoleiros.
Ao dia em que venham os fieis tropeiros
E você, à trupe deles, eles lhe aceitem.
Enquanto eu, aguardo o dia
em que eu volte a ter a alegria.
ARTE GRÁFICA 2, POSTAGEM 70 → Alto Kosmos
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