blog de Escritor: Edson Fernando

Livros do Edson: Blog









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Aproveitando as imensas facilidades do mundo on line e, também, aproveitando o imenso conteúdo que tenho de material escrito, resolvi transcrever uns livros on line.
É um projeto longo, acho que vai levar um tempo, mas as semente foram lançadas. E ora, os frutos, os frutos serão os mais variados possíveis, como agregar novos leitores e aumentar a minha visibilidade,além de proporcionar um pouco de diversão e cultura gratuitamente a todos vocês.Espero que gostem!

Boa Leitura, Leitores Amigos.

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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Balanço Social e Demonstrativo de Valor Adicionado


Postagem 108 do Blog Livros do Edson:
Dedicada ao DVA e ao Balanço Social - Sustentabilidade


Quadro 1 Sustentabilidade, elaborado pelo autor.



Revendo os Conceitos de Riqueza e Sucesso.

Livro do Filósofo de Friedrich Nietzsche, em versão de minha autoria (em construção, desenvolvimento. P. 17 a 19, sem editora ainda), em trecho Original, sem alteração alguma:

            Há coisas que devemos lutar e outras que devemos abstrair, saber reconhecer uma da outra é tarefa do super-homem, que escolhe quais lutas vai enfrentar e em qual intensidade vai usar suas forças.

9
         As Facetas Da Riqueza (8 formas sintéticas da riqueza):
  • Riqueza ecológica: diz do meio ambiente como um todo, sobressaindo-se em suas exuberâncias naturais. É a riqueza das matas virgens, cada vez mais raras e lendárias, porque as civilizações humanas costumam transformar a riqueza ecológica, que vive e cresce abundantemente, em riqueza financeira, e nesse processo, além de gerar riqueza econômica, acaba por depreciar exponencialmente a riqueza ecológica.
  • Riqueza sustentável: diz da riqueza da integração entre o homem e a natureza, a exploração consciente das riquezas ecológicas de modo que o meio ambiente não seja exponencialmente depreciado. Ter condições de implantar 100% a sustentabilidade em uma localidade é algo que deveria melhor ser aproveitado pelos atuais políticos (entidades empresariais).
  • Riqueza financeira: diz-se da riqueza de uma operação financeira ou de um processo operacional ou de produção qualquer que traz retornos financeiros. Toda operação financeira (ou não) tem um risco, assim, a riqueza financeira é muito flutuante, e muito instável, por isto, geralmente, o mais indicado é reinvestir a riqueza financeira ou mesmo deixá-la imobilizada, na riqueza econômica (resultado consolidado). Antagonicamente, quando dos que não obtiveram a riqueza financeira, diz-se que eles tiveram um fracasso na vida.
  • Riqueza econômica: diz-se da riqueza consolidada de um país, uma região, uma família, uma empresa. São os frutos de um bom investimento (ou o arcar das consequências de maus planejamentos ou grandes intempéries). É a riqueza acumulada, ou, antagonicamente, em sua falta, é prejuízo acarretado ao longo de gerações.
  • Riqueza biológica: diz aqui mais da saúde, do bem estar, do vigor, da disposição, do humor, da alegria, da vocação para a felicidade do corpo, etc. Diz-se também, da boa qualidade genética de uma nação ou ração, em desuso no século XXI.
  • Riqueza intelectual: A Riqueza dos filósofos, a riqueza dos sábios, dos matemáticos, dos grandes contabilistas, dos engenheiros, dos cientistas. A riqueza dos livros.
  • Riqueza espiritual: a riqueza dos santos, dos enviados do Plano Mais Alto a nós aqui nesta Terra, sejamos Superados, ou não, Os Últimos dos Filósofos ou não, sejamos Humanos, Demasiados Humanos ou Não. É a riqueza que transcende tudo e é dada a quem já obteve certamente está evolução em outros Planos, e por vezes, vem a Terra, demonstrar-nos como devemos proceder. Uma riqueza cada vez mais rara, inclusive. Note que esta riqueza nada tem a ver com as riquezas financeiras ou econômicas, mas a perda das riquezas naturais (riquezas Ecológica, Sustentável e Cultural) podem sim estar ligada à perda das riquezas Espirituais.
  • Riqueza cultural: riquezas de Ofícios (Artistas, Médicos, Arquitetos, Capoeiristas, Oradores, MCs, das crianças, dos idosos, dos proletariados, dos burgueses, enfim), ou riqueza de uma localizada em específico ou ainda, riqueza de um grupo específico de pessoas, sem praticar algum ofício específico (por exemplo, torcedores de futebol, clubbers, etc).

Eu atualmente estudo CAE e TOE que são testes de Inglês, e se não me engano, no Teste TOE, em uma leitura cronometrada, tinha um texto sobre Capitalism Theory Vs Exchange Theory. Eu estava um pouco cansado ( e juro que algumas traduções livres eu faço livre mesmo, sem ajuda de dicionários) fiz este teste de modo rápido – ram mode; mas creio que o texto certamente dizia sobre A Teoria Capitalista e a Teoria Exchange (bem, eu a livre definirei aqui, porque para mim esta palavra não tem tradução literal, até agora, bem, creio): Change é Mudança, mudar; Ex é exterior, anterior, mas na pronuncia há toda uma sutiliza de significado, assim Exchange é “Em Mudança”). Sustentabilidade também está relacionada a isto. A visão Exchange é a visão sustentável, e a visão do capitalismo desenfreado, a todo custo, é, no mínimo alarmante, ou até mesmo, tende a detonar a aceleração das mudanças climáticas. Dois Links sobre estas Theorys apresentadas:
·        http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1467-8330.1975.tb00616.x/abstract  E aqui, um link da Biblioteca Online Wiley.

       A visão de riqueza do planeta está mudando, ainda bem. Não dá mais para continuarmos a produzir e viver como nossos antepassados, principalmente a atual e mais duas ou três gerações atrás. A Terra tem certos limites e condições, e estes devem ser respeitados. Uma empresa que enriquece poluindo, deveria se envergonhar de seus lucros. Poluir é igual a destruir o planeta, em escala máxima, ou causar algum desperdício à vida, em escala menor.
     Antigamente, se produzia queimando combustível fóssil, desmatando e tratando os animais de modo cruel e desumano; hoje, a ideia de sustentabilidade e de produzir sem denegrir o ambiente estão ganhando forças, e temos consolidadas práticas de marketing verde, de medição de impactos ambientais e de uso destes dados para uma boa imagem junto à sociedade, aos parceiros, enfim; o mundo finalmente desperta para a conscientização que é mais inteligente ter um gasto maior agora (com novas tecnologias e processo), mas preservar a vida e o futuro do planeta (continuidade – going concern), do que produzir de modo mais “barato”, porém devastando a Terra com esta produção.
    Só um dado que ouvi em um debate de cientistas, debate sobre O Clima, na BAND, este ano: ao queimarmos CO2 como no uso de petróleo, pegamos este mesmo CO2 - que nada mais é do que os monóxidos de carbono (CO) das eras passadas, transformados em energia, se tornam o dióxido de carbono (CO2), e na queima do dióxido de carbono, ele simplesmente retorna exponencialmente poluente ao ar, para tornar ao planeta, consolidando a poluição – e o fazemos liberar mais CO2 no processo todo, na queima” de nossos combustíveis, nas nossas poluições da nossa vida, tudo isto dá uma força exponencial ao processo de aceleração das mudanças climática. Então, se achamos que está quente agora, muito mais quente vai ficar se continuarmos a poluir o planeta, e destruir a camada de ozônio.
   Livros do Edson orgulhosamente dirá sobre Balanço Social, um conceito contábil de sustentabilidade, porém criado antes da sustentabilidade; numa época em que questões assim eram tratadas no âmbito social, de combate à fome, tanto como no âmbito ecológico, em relação ao combate a seca e o avanço do desmatamento e da poluição irreversível. O famoso sociólogo Herbert de Souza, o Betinho foi quem introduziu no Brasil o Conceito de Balanço Social, ele foi o responsável por sua divulgação e seu idealizador, inclusive com a formação do IBASE, criado em 1981 – Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas – foi o Betinho quem fez as empresas brasileiras perceberem a importância deste olhar sério, às questões sociais / sustentáveis. Se não me engano o conceito de sustentabilidade surgia apenas na Eco Rio +10 (Eco Rio de 1992 + 10 anos, em 2002).
    O Ibase diz sobre os indicadores sociais (auxílios a empregados, ações sociais, etc), interação entre os diferentes níveis da empresa e demais questões econômicas e de gestão. Acesse www.ibase.org.br para maiores detalhes. O selo de Ibase de Balanço Social é reconhecidamente um diferencial para empresas que buscam estarem em consonância com as atuais práticas e procedimentos louváveis ao mundo (dizem tanto dos maus exemplos do Brasil, aqui neste Blog, ressalvamo-nos o direito de melhor escolher nossos assuntos); e ao que se refere à questão social, das situações “Em Mudanças”, da questão da biodiversidade e da sustentabilidade, dos biomas e dos ecossistemas; em razão de tudo o que é melhor no homem e que há de mais maravilhoso e incrível no mundo, em razão disto tanto Betinho como a Fundação Ibase são primorosos.


     A riqueza um dia foi sim sinônimo de desmatamento, de gados e gados tratados sem pudor algum, e de exploração de muitos para enriquecer poucos, mas a Terra precisa ser perseverada; com isto, devemos aproveitar e também preservar a fauna, o meio ambiente (as relações, no geral), enfim a raça humana e os animais, do perigo do capitalismo extremo: 1% com Tudo e 99% com Nada. Viva a vida e a exuberância da mesma, em épocas de compartilhamento, nunca devemos nos esquecer de que esta Terra toda é que é nosso lar.




 Quadro Retirado  de Uniseb 8.1 Ciências Contábeis, 2015.






BALANÇO SOCIAL

       Segundo José Leandro Ciofi (In Redação Contábil e Responsabilidade Social, com Erika M. Carlos, Módulo 8.1 Curso Superior de Ciências Contábeis, Uniseb, Ribeirão Preto, 2015, p. 124): (Balanço Social) “Trata-se de uma demonstração que contempla uma gama de informações acerca de projetos, ações sociais, benefícios, concedidos aos empregados, analistas, investidores e comunidade, que é publicada anualmente por livre iniciativa de uma corporação, um instrumento estratégico de divulgação da responsabilidade social. (...) Sinteticamente, é uma importante ferramenta que pode ser utilizada pelos gestores no sentido de divulgar as boas práticas, além de agregar valor à companhia. ”
Devemos ressaltar que Betinho foi personalidade chave na divulgação e aceitação desta prática contábil (Balanço Social – BS) na maior parte das empresas brasileira, algumas raras já o faziam, mas a contribuição de Betinho e Ibase foi, e é fundamental para a questão da sustentabilidade e da Responsabilidade Social.
Abaixo, uma planilha de Balanço Social, seguindo todos os critérios descritos pelo Ibase (baseada no modelo de Cioffi, José L.):
Modelo de Balanço Social (Ibase 2010)
Grupos / Nomenclatura Contas Contábeis
Valores 20X1
Valores 20X0
1.    Base de Cálculo


Receita líquida


Resultado Operacional


Folha de Pagamento Bruta


2.    Indicadores Sociais Internos


Alimentação


Encargos


Previdência


Saúde


Segurança


Educação


Cultura


Capacitação


Creches


Participação Lucros


Outros


3.    Indicadores Sociais Externos


Educação


Cultura


Saúde e Saneamento


Esportes


Combate à Fome


Outros


Tributos


4.    Indicadores Ambientais


Investimentos – Produção


Investimentos – Programas Externos


Metas de Consumo


5.    Indicadores do Corpo Funcional


N° de Empregados


N° de Admissões


Empregados Terceirizados


Estagiários


Empregados Acima de 45 anos


N° de Mulheres


% de Mulheres em Chefia


N° de Negros


N° de Negros em chefia


Deficientes


6.    Exercício de Cidadania Empresarial


N° de Reclamações de Consumidores


% de Reclamações Atendidas e  Solucionadas


Valor Adicional Total a Distribuir


DVA


7.    Outras Informações


Dados Cadastrais


Modelo


Filosofia
(Demais...)






DVA – Demonstrativo de Valor Acionado

RECAPITULANDO:   O  BS  (Balanço Social)  é tudo acerca do ambiente da empresa. Lembre-se de suas aulas de administração e meio ambiental ou Filosofia Empresarial (como gosto de chamar). Lembre-se da empresa como um ser vivo que vive em torno de outros seres vivos – analogia para os mercados das empresas. Lembre-se da relação da empresa com Fornecedores, Empregados, Parceiros, Acionistas, Governo, Sociedade, Meio Ambiente, Educação, Esportes, Psicologia e Bem Estar (Saúde, moradia, filhos, etc), tudo isto pode e deve ser expressado no Balanço Social.
No Brasil, nem o Balanço Social, nem o DVA são obrigatórios, mas como vimos e veremos, eles oferecem importantes dados acerca das “fatias” de contribuição da empresa, ao responder a pergunta: qual o destino das Entradas (Vendas, serviços prestados: recursos, dinheiro)financeiras na Empresa? A empresa cumpre com seu papel social?
Lembre-se o DVA não é obrigatório, mas é interessante para as empresas terem certificações de Balanço Social, Iso 14000 ou mesmo ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, cedido pela BMV&FBOVESPA), isto dá credibilidade a empresa e a certifica a um novo mundo (e mentalidade) empresarial.


Modelo de DVA – Demonstrativo de Valor Adicionado (CPC 09)
Grupos / Nomenclatura Contas Contábeis
Em Milhares R$ 20X1
Em Milhares R$ 20X0
1.    Receita


Venda de Mercadoria, Produto ou Serviço


Outras Receitas


Receitas relativas à Construção de Ativos Próprios


Provisão Créditos de Liquidação Duvidosa


2.    Insumos Adquiridos de Terceiros (ICMS, IPI, PIS e Confins)


Custo dos Produtos, das Mercadorias e dos Serviços Vendidos. (CPV)


Matéria-Prima, Energia, Serviços de Terceiros e OUTROS.


Perda ou Recuperação de valores de Ativos


Demais (Especificar cada uma)


3.    Valor Adicionado Bruto (1 - 2)


4.    Depreciação, Amortização e Exaustão


5.    Valor Adicionado Líquido Produzido Entidade (3 - 4)


6.    Valor Adicionado Recebido em Transferência


Resultado de equivalência Patrimonial


Receitas Financeiras


Outras


7.    Valor Adicionado Total a Distribuir (5 + 6)


8.    Distribuição do valor Adicionado


(subtotal) Pessoal e


Pessoal


Renumeração Direta


Benefícios


FGTS


(subtotal) Impostos, Taxas e Contribuições


Federais


Estaduais


Municipais


(subtotal) Remuneração de Capitais de Terceiros


Juros


Alugueis


Outras


(subtotal) Remuneração de Capitais Próprios


Juros sobre Capital Próprio


Dividendos


Lucros Retidos ou Prejuízos do Exercício


Participação dos não controladores nos lucros retidos (Consolidado)






A parte mais crucial do DVA é o próprio valor Adicionado; ele deve ser dividido em cinco fatias: A parte do Governo, a parte dos Empregados, A parte das financeiras(terceiros), a parte dos acionistas (dividendos ou capitais sobre juro próprio) e a parte Retirada, Lucros Retidos (Reservas e Provisões, geralmente, estas últimas, quando novas). A saber PEVA (Parcela dos Empregados no Valor Adicionado), PGVA (Parcela do Governo no Valor Adicionado) , PTVA (Parcela de Terceiros no Valor Adicionado), PAVA (Parcela dos Acionista no Valor Adicionado) , e PRVA (Parcela Retida do Valor Adicionado).
Note que os juros são facilmente informados junto às agências de crédito, quando de juros de terceiros. O cálculo de juro sobre o capital próprio envolve várias outras variáveis, explicações estas que não cabem neste post, que veio mesmo apenas para divulgar um pouco mais sobre as técnicas de controller e gestão, e agora, com ênfase na questão ambiental e social da questão todo.

Muito obrigado por me acompanhar neste blog. E agradeço aos meus professores Uniseb – Estácio. Pelos maravilhosos conhecimentos transmitidos.

E fechamos com o gráfico pizza de exemplo de aplicações de DVA. Até a próxima.








See you later aligator > vejo você, cara de já cara de é.
(tradução livre deste blog)

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