APOSTILHA DE COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA (versão web)
POSTAGEM VERSÃO DO ALUNO – Sem Anexo e Respostas
Baseado em uma apostilha que o autor do blog desenvolveu sobre comunicação oral e escrita no Projeto Pescar, matão / SP, Outubro 2014.
Postado em setembro de 2015.
CAPÍTULO I –>
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Por que Ler E Escrever?
Por que falar e Ouvir?
LEITURA INGÊNUA E LEITURA GENÉRICA.
(Texto (fragmento) de Luiz Roncari. Em Literatura Brasileira – dos primeiros cronistas aos últimos romântico.)
Podemos apreciar muito bem um poema de Gregório de Matos sem saber quase nada do Brasil do século XVII, a não ser o significado dos termos e expressões que deixaram de ser usados. Porém, quanto mais informações adequadas tivermos sobre o período, melhor compreenderemos o poema e saberemos interpretá-lo em seus significados menos aparentes. Se desprezarmos essas informações, corremos o risco de fazer uma leitura ingênua do poema; se acreditarmos apenas nessas informações, em detrimento do poema, corremos o risco de fazer uma leitura genérica e perder a sua singularidade; despojado de sua verdadeira razão de ser, o poema torna-se apenas ilustração ou documentos de fatos exteriores a ele.
1 - Como Ler e Escrever?
Nesta apostilha (POSTAGEM), nós vamos estudar a Comunicação Oral e Escrita. O Falar e o Ouvir. Devemos refletir um pouco sobre estas questões. O simples fato de “falar” não quer nos dizer nada, podemos programar um celular para fazer com que ele “fale” por nós, em salas e lugares que de fato não estamos. Os robôs já falam conosco. Computadores. Até mesmo os animais falam. O papagaio “fala” e certas atitudes de outros animais, indicam como que se eles estivessem realmente se comunicando. E estão. Tudo é comunicação.
O olhar é uma forma de comunicação. Os gestos. O corpo tem sua própria linguagem, diz quando está incomodado e quando está de bom ânimo. Mas, de todas as formas de comunicação, cremos que nenhuma é mais sofisticada do que a fala e a escrita (talvez algumas linguagens de computador sejam bastante complexas, mas elas fogem do uso da linguagem para o ato de comunicar, isto é transmitir ideias, informar, socializar-se, etc). É na fala e na escrita de um ser que vemos a sua polidez, a sua retidão, a forma como organiza as suas ideias e entende o mundo, entre outras coisas. E é justamente isto que veremos neste material, como organizar ideias, como comunicar-se e como falar, da melhor forma possível. Para cada situação.
Vejamos agora como o mestre José de Nicola trata desta questão da comunicação oral e escrita, especificamente sobre o Ler e escrever (p. 262).
1.1 O que é escrever? → O ato de escrever deve ser entendido como a etapa final de um longo processo de reflexão. Uma constatação óbvia: escrever é colocar uma ideia no papel; portanto o primeiro passo é ter uma ideia.
1.2 Como escrever? → Uma vez ultrapassada a primeira fase do processo – ter as ideias –, a questão que se coloca agora é como colocar essas ideias no papel, como encontrar a melhor forma de expressá-las. Os problemas nesta etapa vão desde o domínio de um vocabulário adequado, passando por um razoável conhecimento de ortografia, pontuação, concordância e de outros requisitos gramaticais, para finalmente desembocar em algo muito pessoal, que é o estilo.
O produto final deverá ser um texto caracterizado pela correção, clareza, concisão e elegância (esses itens figuram como síntese da redação ideal nos concursos, vestibulares ou ENEM).
[NOTA: Solecismo pode então surgir da falta de qualquer um dos itens acima, uma vez que de solecismo diz-se de erro de sintaxe, no sentido gramatical (denotativo) e de qualquer tipo de erro ou falta, no sentido figurado (conotativo).]
1.3 Ler para escrever. → É muito comum ouvirmos a seguinte frase: “Eu li tudo, mas não entendi nada”. Não existe leitura sem a compreensão; ler sem compreender é parar na primeira etapa do processo de leitura, ou seja, a etapa de decodificação do sinal gráfico. Ler é atribuir um significado [aos signos linguísticos]. Só assim ampliamos a nossa leitura do mundo.
Interpretação do Texto: Leitura Ingênua e Leitura Genérica de Luiz Roncari.
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1. O que seria uma literatura ingênua?
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2. O que é preciso para nós evitarmos uma leitura ingênua?
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3. No caso de poemas ou romances, a leitura genérica despoja do texto a sua verdadeira razão de ser, por lhes tirar as suas nuances e sugestões subentendidas (sentido conotativo). O mesmo raciocínio se aplica a relatórios e projetos, ou seja, a leitura genérica de um relatório lhe afeta a plena compreensão?
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ATIVIDADE EXTRA (UCP-PR)
Responda as duas perguntas abaixo (assinale apenas uma alternativa, em cada):
Apenas um fato não se pode inferir com respeito ao lugar:
a) Florença fica na Itália.
b) Florença fina na Europa.
c) Florença é uma cidade bem iluminada.
d) N.D.A (nenhuma das anteriores)
e) Todas as anteriores.
Infere-se o seguinte com respeito a moeda:
a) Ninguém comerciava com dólares em Florença
b) A narradora andava com liras e dólares
c) O dollar era moeda corrente em Florença.
d) N.D.A (nenhuma das anteriores)
e) Todas as anteriores.
2 - Níveis de Linguagens
Segundo a referida fonte, do curso de Eletrotécnica (p.14):
Para comunicarmos uma ideia usamos uma língua que é um sistema de signos usado por um
grupo de pessoas. As pessoas expressam seus pensamentos por meio da palavra falada e escrita. A língua é dinâmica e está sempre se modificando, pois algumas palavras são inseridas, outras entram em desuso e outras, ainda, mudam de significado conforme sua utilização.
A Língua Portuguesa tem sua origem no Latim, que era a língua falada no Estado Lácio, região onde atualmente fica a cidade de Roma na Itália. Em função da expansão do Império Romano, o latim se espalhou por grande parte da Europa, dando origem ao Português, ao Espanhol, ao Catalão, ao Francês, ao Italiano e ao Romeno.
Naquela época havia dois níveis de expressão do latim: o latim clássico, que era falado pela elite dominante e por escritores; e o latim vulgar, que era usado pelo povo. Da mesma forma hoje encontramos em nossa língua duas formas de expressão: a linguagem culta e a coloquial.
Fique atento às características das formas de expressão! Outras culturas também exercem influência sobre a nossa e podem ser percebidas tanto no vestuário quanto na culinária, na música, no comportamento e na própria língua.
[NOTA: Existem basicamente 3 grandes conjuntos de distinções entre os níveis de linguagem. São eles: Língua falada e Língua escrita, onde pressupõe-se que na língua falada exista mais o que chamamos de gramática natural, isto é a livre fala, a chamada “licença poética”, ou o modo errado mas que todos entendem, enquanto que nalíngua escrita há mais a gramática normativa, ou os padrões oficiais de redigir documentos. A ABNT tem muitas publicações a este respeito. A outra distinção (conjunto, subgrupo das divisões) que se faz é a entre a Língua culta e a Língua popular, onde, por muito tempo, só elite tinha acesso a norma culta e acadêmica, enquanto a língua popular era associada apenas às classes mais humildes das camadas sociais ou a assuntos corriqueiros e de pouca importância, alguns conhecem a língua popular, por linguagem vulgar. E finalmente, o terceiro grande subgrupo é grupo compreendido com as gírias, os neologismos e dos regionalismos, etc]
Neologismo → Os neologismos são usados quando aquele que emite a mensagem não encontra uma palavra com significado similar na língua ou quando utiliza uma palavra com sentido novo, diferente do original e, após algum tempo, é incorporado ao dicionário. A própria área da informática está repleta de exemplos de novas palavras que estão sendo inseridas na nossa língua.
Gíria → As gírias nascem em um determinado grupo social e passam a fazer parte da linguagem revelando, inclusive, a idade do falante.
Estrangeirismo e regionalismo → A língua sofre influência de outras línguas, de grupos sociais e de regionalismos, como é o caso da criação de novas palavras (neologismos).
Regionalismo → A influência de várias culturas deixou no Brasil muitas marcas que acentuaram a riqueza do nosso vocabulário. O regionalismo linguístico também apresenta diferenças no sotaque e na pronúncia das palavras, sem necessariamente constituir um erro. Um objeto pode receber um nome numa região e, em outra, um completamente diferente.
Estrangeirismo → É a influência de palavras de um idioma em alguma outra língua. Onde é possível que até haja uma palavra semelhante no idioma natal ao qual sofrerá a influência de uma palavra estrangeira, mas sempre parece haver uma preferência pelo uso da palavra “importada” mesmo.
Exemplos de Gíria::
▪▪ Anos 50: cafona, joia, prafrentex.
▪▪ Atualmente: parada sinistra, responsa, tá ligado.
Exemplos de Neologismo::
▪▪ Laranja = dono de empresa de fachada ou falso proprietário
▪▪ Gato = ligação clandestina.
Exemplos de Neologismos (Informática)::
▪▪ Deletar = eliminar, apagar.
▪▪ Logar = fornece nome do usuário e senha para acessar um hardware, software ou ambiente / plataforma.
▪▪ Log off = sair, desligar, deixar de usar.
Exemplos de Estrangeirismos::
▪▪ Do Francês: omelete, vitrine, toalete.
▪▪ Do Inglês: lance e futebol (launch e football), além de design, case, job, show, feedback...
▪▪ Do Árabe: álgebra, arroz, alecrim.
▪▪ Do Japonês: quimono, samurai, gueixa.
▪▪ Do Italiano: lasanha, piano,
Exemplos de Regionalismo::
▪▪ Pipa, papagaio, pandorga.
▪▪ Semáforo, farol, sinaleiro.
▪▪ Mandioca, aipim, macaxera.
“Pensamos com palavras e, ao escrever, procuramos captar nossos pensamentos. Escrever é, portanto, um processo criativo que nos ajuda a selecionar nossas ideias, preservando-as para posterior consideração”. – ROBERT BARRASS [Fonte: Pratica de Redação Oficial, p. 05)
Ao nos comunicarmos com outra pessoa, temos sempre algum objetivo. Então, é preciso que nos fixemos em três elementos básicos:
Emissor – quem escrever, o autor do texto – aquele que deve comunicar
Receptor – quem se destina o documento – aquele que deve receber a comunicação
Mensagem – o texto, documento, relatório – a comunicação em si, aquilo que se comunica
Para que nosso objetivo seja alcançado, é necessário que o receptor da mensagem a entenda perfeitamente; caso contrário, o processo de comunicação não se completa e o esforço e o tempo gastos por ambas as partes terão sido em vão. Escrever bem é escrever muito? É utilizar termos que levem o leitor, repetidas vezes, à busca do dicionário? É esbanjar conhecimento de forma desnecessária? Definitivamente NÂO.
Devemos, com urgência, tomar como norma máxima e irremovível, que escrevemos para nos comunicar, não para impressionar.
Ilustração 1: Maiores detalhes sobre os níveis de comunicação. Fonte: Apostilha do Eletrotécnico
3 - Qualidades e Defeitos de um Texto
Veremos, detalhadamente, maiores informações sobre as qualidades e defeitos dos textos, no Capítulo 6, na seção 1. Todavia, desde já, veremos de modo resumido, do que isso trata, segundo Nicola (Volume 1 p. 266 e Volume 3 p. 252):
As Qualidades:
· Correção: Evidentemente, um texto deve obedecer as regras gerais da língua ressalvando-se alguma liberdade como consequência do estilo [e dentro dos padrões de cada tipo de texto e tipologia do documento a ser elaborado]. Note que, a ação de falar tem mais liberdade do que a criação de textos, quanto ao uso das normas cultas.
· Clareza: Se o texto não obedece às nomas gerais da língua, ele torna-se pouco claro, difícil de ser compreendido. As palavras devem ser bem colocadas, as ideias devemobedecer determinadas lógicas [mas sem tornar o texto maçante e monótono].
· Coesão: A palavra texto vem do latim textu, semelhante a tecido / teço. A palavra vem ainda de uma família de palavras que indicam: trama, contextura, encadeamento. Quando se tece, um ponto deve estar ligado a outro para formar a trama, o que significa que um ponto sozinho não forma um tecido. Também não construímos um texto apenas com uma palavra [exceto, talvez, poemas concretistas ou abstratos] (mas, o fato é que): ela (a palavra) precisará sempre de outras palavras. E para tecer um texto é preciso amarrar uma palavra na outra, uma oração a outra, uma ideia a outra. E com isto, o texto se torna coerente e coeso. Coesão é essa amarração entre as várias partes do texto, na definição de Maria Thereza Fraga Rocco, temos “coesão como sendo a íntima ligação entre as partes de um todo”.
· Coerência: “A coerência é a ordem dentro do caos do turbilhão de palavras, da criação e dos pensamentos em estado bruto, não lapidado”, segundo o editor deste material. Em termos gramaticais, temos coerência das palavras, das ideias, do modelo de texto, enfim, ela diz de como as palavras se apresentam no papel ou de como as falas saem da boca de um orador; a coerência está ainda ligada ao uso correto dos conjuntivo, das interlocuções e de toda a estrutura da morfologia e da morfossintaxe.
· Concordância: Lembram-se? Ela pode ser verbal, nominal e verbo nominal (e tem ainda a concordância ideológica, que veremos com maiores detalhes no 6.1).
· Concordância verbal:
3° Pessoa do Singular Sujeito Oracional
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Oração subordinada Substantiva subjetiva
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É
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Importante
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Que todos sejam aprovados
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· Concordância nominal:
Repetirei bastantes vezes essa questão, pois ela aparece em bastantes em Exames.
Quando bastante faz função de adjetivo, vai para o plural normalmente,
Como no exemplo, onde bastante indica repetição.
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Este caso de amor está bastante complicado.
Aqui, bastante faz função de advérbio, e por isto fica invariável.
No exemplo, bastante, equivale a muito.
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· Concordância verbo nominal:
SUJEITO
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PREDICADO
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Sujeito Simples
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Verbo Significativo
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Objeto direto - Complemento verbal
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Predicativo do objeto
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O juiz
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Declarou
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o réu
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inocente.
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Joaquim e Pedro
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Voltaram
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machucados.
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Sujeito Composto (ELES)
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Verbo Significativo
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Predicativo do Sujeito
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De fato, gramaticalmente falando, existe apenas a concordância verbal e nominal e a ideológica (que é mais uma questão de estilística do que de gramática). A Concordância verbo-nominal foi utilizada neste material em carácter didático, apenas para mostrar a estruturas de orações ou períodos onde o predicado apresente forma verbo-nominal.
· Elegância: É, em última análise, o resultado final obtido quando se observam as qualidades e defeitos de um texto. Um texto, quando é agradável de ser lido, tanto o é pelo seu conteúdo como o é pela sua forma.
Os Defeitos
· Ambiguidade ou Anfibologia: Ocorre quando a frase apresenta mais de um sentido,em consequência de má pontuação ou da má colocação das palavras.
· Obscuridade: É o defeito que se opõe à qualidade da Clareza. Ele torna o texto confuso e sem nexo e é causado, geralmente, por: má pontuação, rebuscamento de linguagem, frases muito longas; mas pode ainda ser causada por usos errados de pronomes e conjunções, além de erros de concordância e regência.
· Pleonasmo ou Redundância: consiste na repetição exagerada de um termo ou de uma ideia. Destacar uma ideia é algo produtivo, mas dizer frases como “subir para cima”, ou “decisão unanime de todos”, ou mais ainda, não notar quando usa-se as mesmas palavras, sempre, ou se está apenas a repetir as frases já mencionadas, isto é o que se chama de pleonasmo cicioso. O outro tipo de pleonasmo é o estilístico.
· Cacofonia ou Cacófato: É um som desagradável resultante da combinação de duas ou mais sílabas de diferentes palavras. Exemplos: “...uma mão...”, “...por cada...”, “...vou-me já”, etc
· Eco: É a repetição desnecessária de um som, resultado de um texto desagradável, com um ritmo batido e monótomo, segundo Nicola. Evita-se isto lendo o texto com atenção depois de escrito e antes de 'publicado'. Exemplo: Vou contra a vontade, apenas por bondade, até a cidade, porque, na verdade, queria a metade...”
Leitura – Poesia (Soneto)
AO BRAÇO DO MENINO JESUS
DE NOSSA SENHORA DAS MARAVILHAS,
A QUEM INFIÉIS DESPEDAÇARAM
(Poesia de Gregório de Matos.)
O todo sem a parte não é todo;
A parte sem o todo não é parte;
Mas se a parte o faz todo, sendo parte,
Não se diga que é parte, sendo todo.
Em todo Sacramento, está Deus todo,
E todo assiste inteiro em qualquer parte,
E feito em partes todo em toda a parte,
Em qualquer parte sempre fica o todo.
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O braço de Jesus não seja parte,
Pois que feito Jesus em partes todo,
Assiste cada parte em sua parte.
Não se sabendo parte deste todo,
Um braço que lhe acharam, sendo parte,
Nos diz as partes todas deste todo.
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4 - Tipos de Textos
Cada tipo de texto (para cada finalidade) tem-se uma estrutura apropriada; nos capítulos a seguir, veremos os tipos de textos mais comuns no seu dia a dia profissional. Por hora, temos uma visão geral, com uma breve explicação sobre os mais comuns tipos textos.
· Descrição: Usado para descrever (demonstrar) processos, procedimentos, objetos, ambientes, pessoas e psiquês. Valorização de Verbos de ligações e dos adjetivos.
· Narração: Usado ao relatar um fato ou um acontecimento. Domínio de frases verbais.
· Dissertação: Usada para defender uma ideia, um ponto de vista. Argumentação plena.
· Relatórios: Usada ao informar sobre determinada situação ou procedimento. Técnico.
· Projetos: Usada para comprovar sobre a viabilidade de uma ideia ou metodologia.
· Pareceres: usados pelos peritos mas sem a vislumbre pelo judiciário (extrajudiciário)
· Laudos: Usado pela perícia (área específica - graduação - que trabalha com os juízes).
· Opiniões: Usado pela auditoria (área específica - graduação - que analisa sistemas).
· Artigos Científicos: Uso dos pesquisadores na publicação de seus projetos-pesquisas.
· Outros: Memorando (para uso interno), Requerimento (para uso externo), Solicitação (interno ou externo), Cartas de Comunicação, Ofícios, Atas, etc...
DESCRIÇÃO
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NARRAÇÃO
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DISSERTAÇÃO
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· Retrato verbal de pessoas, de objetos e ambientes;
· uso de frases nominais;
· valorização dos verbos de ligação e dos adjetivos;
· O físico ou a “alma” podem ser descritos.
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· Relato de um fato, de um acontecimento;
· pode ter elementos como narrador, cenário, enredo personagens e tempo;
· predomínio de frases verbais.
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· Defesa de uma ideia, de um ponto de vista;
· A) Tese ou Exposição. B) Desenvolvimento ou Argumentação. C) Conclusão.
· Denotação e Objetivismo.
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Tabela 1 – Resumo dos Tipos Principais, adaptado de José de Nicola
Interpretação do Texto: Poesia de Gregório de Matos, “Ao Braço do Menino...”
1. A poesia Barroca tinha duas principais correntes (estilos peculiares): O Cultismoe o Conceptismo. Onde o primeiro é tratado como um jogo de palavras, com uma linguagem culta e rebuscada. O segundo é marcado pelo jogo de ideias, de conceitos, e tem uma retórica própria, racional e aprimorada. Assim, a qual destes dois estilos pertence o poema citado?
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2. Que relação você vê entre esta poesia de Gregório de Matos e as qualidades do texto, vistas no 1.3 tópico (nas páginas 8, 9 e 10), desta apostilha (POST)? Defenda a sua opinião.
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5 - Quadro de Síntese: Semântica / interpretar linguagens Textos
Segundo a definição do dicionário, Semântica é uma palavra de filologia, que diz do sentido das palavras e das mudanças de significação que as mesmas sofrem no decurso do tempo. Abaixo, veremos “quadros” (figuras) retirados do curso de Leitura e Interpretação de texto do Uniseb Interativo (www.estudeadistancia.com.br):
Atividades Propostas: Capítulo I
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1. O que é: A) Sentido Denotativo; B) Sentido Conotativo; C) Predicado Verbal.Dê 1 Exemplo/cada
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2. Escreva 5-8 linhas sobre o que torna um texto difícil de ser compreendido: O solecismo.
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3 – Analise a frase a seguir (Classe gramatical (círculos) e Sintaxe / Morfossintaxe):
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Eu
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queria ser
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um tipo
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de compositor
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capaz de cantar
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nosso
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amor
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barato.
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BIBLIOGRAFIA (de toda a apostilha, em sete capítulos):
NICOLA, José de. Língua, Literatura e Redação. Coleção Completa, Vols. I, II e III. Editora Scipione – São Paulo: 1998, 1999 e 2003
CLASS, Lilian Elci. Comunicação Oral e Escrita (Apostilha de Eletrotécnica).
Editora SENAI/SC – Florianópolis: 2010
MATERIAL DIDÁTICO COC. Comunicação e Expressão (Vol 2).
Editora COC – Ribeirão Preto: 2008
SUSKIND, Patrick. O Perfume. Editora Record – Rio de Janeiro: 1985
BUARQUE, Chico. Almanaque. Abril Coleções – São Paulo: 2010
TZU, Sun. A Arte da Guerra. Tradução original do chinês antigo de André da Silva Bueno.
Editora Jardim dos Livros – São Paulo: 2010
PETERS, Tom. Prosperando no Caos. Tradução de Nivaldo Montingelli Jr..
Título Original: Thriving n Chaos – handbook for a Management Revolution.
Editora Harbra – São Paulo: 1989
MACHADO DE ASSIS. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Scipione – São Paulo: 1994
VERRISSIMO, Luis Fernando. O Analista de Bagé. L&M – Porto Alegre: 1982
VERRISSIMO, Érico. O Resto é Silêncio. Globo – São Paulo: 1995
LISPECTOR, Clarice. A Hora da Estrela. J. Olympio – Rio de Janeiro: 1981
JAKOBSON, Roman. Linguística e Comunicação. Cutrix – São Paulo. s/d.
MANUAL SETOR PÚBLICO. Curso Prático e Específico Para Elaboração de Relatórios e Pareceres no Setor Público. Disponível em www.tesouro.fazenda.gov.br
MATERIAL DIDÁTICO UNISEB. ENADE: Leitura e Interpretação de Texto.
Disponível em www.estudeadistancia.com.br
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