O TEMPO, O ENTENDIMENTO E A PROBABILIDADE
Dedicado a todos os Filósofos, Ensaístas, Escritores e Poetas da Região de Taquaritinga-Matão-Araraquara/SP
Palavras aos Leitores Regulares deste blog
Saudações, leitores (e visitantes deste endereço web), espero que todos estejam a vontade com esta página e a vontade em como navegar nela.
A mim, como escritor, espero que eu esteja dizendo as coisas dos modos mais corretos que se possa haver (ou o mais possível, pra mim, de se fazer com que sejam escrito); sabendo que, claro, há erros de digitação, outros de sentido (semântica), erros de gramática, mas um erro espera-se que não há: sempre sou o mais sincero que posso ser. Com minhas ideias, minhas escritas e com os leitores a que se dirige cada texto, em particular.
O exemplo disto é a postagem anterior a esta, Sobre o Infinito, em que uma filosofia muito polêmica é exposta. Eu a escrevi, tal filosofia, por volta de meus 18 anos, mas na revisão recente, não quis alterar o cerne da ideia, o ponto chave dos dois ou três textos (de minha autoria) que foram utilizados para formar a referida postagem (anterior).
Os textos, creio, devem ser assim mesmos: mesmo que publicados depois das épocas em que foram escritos, devem, os textos, na medida do possível manterem as suas características originais, e também, seus estilos (e argumentações) originais. Atualizando-o, sempre que possível (mas conservando as suas teses mais fundamentais).
Eu, com autor, poderia mudar o conceito de Deus (1) em Nada – 0 –; e demonstrar Deus como o Tudo, porém não sendo-o fisicamente, para ser, justamente, verbal e circunstancialmente – em pensamento e estado de espírito, de consciência – seria o Um Perfeito; todavia, eu poderia ter feito uma alteração significativa, e pôr Deus como:
1 ! ! = (@) = 1.111.111.111 (...) ! 11.111.111.111!
Isto é: um infinito fatorial de uma sucessão indeterminadamente infinita de casas decimais de Um, elevada à “uma” potência de infinito em fatorial de sucessão de casas decimais, até o Limite de onze Bilhões, cento e onze milhões, cento e onze mil e cento e onze (por motivos de “simplificação”).
Simbolicamente pode ser tradado como o mesmo que Um (1), mas significativamente diferente, ou muito maior. Mas pergunto, ao que serviria isto [o 1 que se torna um Bilhão Contínuo (ou mais) ao infinito, elevados à onze bilhões (ou muito mais) ao infinito – a mim, já há número suficiente para saber ainda se é continuo (ou de sucessão, sucessidional) ou não] se estes não são apenas números maiores para convencer (ou tentar convencer) a quem acredita mais em números maiores do que em números menores? Mas não deve-se esquecer que os números menores é que formam os maiores, e não o contrário. Os maiores números formam apenas números maiores ainda (ou números menores do que antes eram, situação hipoteticamente negativa, quase sempre; mas não via de regra...); a filosofia é assim mesma, uma ideia que leva a outra, e um ponto que se refaz outro; isto tal como deveria ter sido escrito (algo semelhante ao que se segue) na conclusão (no post sobre Infinito) naquilo a que se diz respeito que “Deus não se importa com algo mais senão com os seus próprios afazeres de criação e averiguação de suas criações, proporcionando assim o verbo às outras partes do universo infinito (tal como Deus é), assim Ele não liga, a mínima, para aquilo a que serve o estudo, a pesquisa ou a vaidade humana sobre o que vem a Ser Ele ou a Finalidade e o Início Dele”. Uma vez que isto, quase sempre servem aos homens em suas angústias ou felicidades temporárias aos quais eles passam, e que isto raramente se aplica aos anseios e as construções ideológicas que se pretende construir mais metafisicamente do que fisicamente. Mas, há que se convir de que supostamente alguém desintegrar-se na infinidade da existência é algo que choca-nos muito, ainda, a mente, como humanidade, é algo incontestável; mas de certa forma, infinitizar-se (se tornar infinito) é deixar-se ser esquecido, ou passar despercebido, ao menos, na grande maioria das vezes.
Considerações feitas sobre o Post anterior, creio que já podemos seguir com este (não sem antes mencionar de demais menções ao Post sobre o Infinito ainda podem ser feitos, ou não, nesta postagem).
E assim, Livros do Edson vai falando de música, de controller & contabilidade, de RPG, de críticas, de poesias, de contos, de textos, tal como pretende esboçar algumas ideias “diferentes” filosoficamente, mas claro, estas ideias (filosóficase de teses) são apenas concepções, esboços que precisam ainda se desenvolverem mais um tanto.
E segue-se mais uma postagem sobre filosofia Lockeiana e Nietzschiana (principalmente); e que está ilustrada, quando couber, com exemplos matemáticos e demonstrações lógicas. Sem aprofunda-se muito nestes temas para não desgastar leitores menos afeiçoados a este tipos de conceituais texto-lógicas.
Sinceramente, espero que vocês (os digníssimos senhores, senhoras e senhoritas que agora debruçam suas atenções sobre este url), espero que apreciem a filosofia, mais leve do que a anterior, que agora se apresenta a sua atenção – e quando couber, maiores explicações, com didáticas mais leves e menos impactantes serão utilizadas para argumentar um pouco mais sobre a Filosofia do Infinito, deste blog (como já dito), e suas respectivas ligações com os novos temas abordados nesta postagem.
Assim, uma Boa leitura e keep the connection on. (Mantenha a conexão ligada, vamos nos manter conectados) J
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“111. Isto que surge na relação é – na medida em que toca apenas a relação – também um mero ensimaginarium, uma criatura vazia sem unidade interna, um simulacro (Simulachrum), que é e também não é, dependendo do modo como se o considera. [...]
115. Aquela imagem que não é nada por si e em si (111) será, igualmente, dentro desse não ser por si, reflexo tanto da infinidade (pois as posições estão nele apenas ligadas, mas não unas) quanto da unidade. E, assim como as duas são unas em Deus e na ideia, de forma absoluta, também o são na coisa, de forma finita.
116. A ideia é o raio que por si penetra e ilumina o não ser da coisa, tornando-a visível e aparente”(SCHELLING, 2015, p. 53-54).
INTRODUÇÃO: Noções
Não há absoluta necessidade alguma em se preocupar com os rumos que certas investigações filosóficas levam sobre a existência, a morte, a percepção, os sentidos e as ideias: de certo modo, cada teoria diferente, para uns, nada mais é do que o mais simples comum, para outros – e observa-se que é assim mesmo, e acrescenta-se a isto a capacidade compreensiva de cada um, e o tempo e seu espaço, e suas probabilidades e seus eventos; e enfim, temos a fenomenologia, segundo sugere-se.
Assim afirma-se que cada um é (e entende o) e está mundo de acordo com os acontecimentos paternais precedentes, dada uma (ou mais) específica(s) realidade(s) sociocultural(is); aliado a isto, um ambiente externo, ao qual ajuda a ressaltar ou negar, completamente, aquilo que o indivíduo assumi possui internamente, em seu psique. Isto quer dizer, um conjunto de: Genes, ambientes, ideias próprias e ideias que tiveram seus pensamentos incentivados ou reprimidos, e etc.... e acrescente-se a isto a influência do tempo, da sociedade e da educação no próprio modo com que os demais agentes sociais enxerguem a realidade das coisas (e o indivíduo em questão, o agente fenomenólogo), nisto se tem: o indivíduo no mundo - em cada uma das circunstância, tempo e lugar das quais ele pode vivenciar ou (simular-criar ou simulacriar) em vida.
Mas o Tempo, a Probabilidade e o Entendimento não são a fenomenologia, em si, mas são aquilo que tornam possíveis as explicação do fenômeno do estar no mundo em uma dada realidade sociocultural; enquanto, haveria uma finidade de outras tantas realidades ao qual poderia estar se integrando (ou já ter se integrado) – em uma outra destas realidades possíveis.
Sobre as realidades (de existir em dado tempo, espaço e segundo uma forma ou essência), deve-se haver de cinco a sete delas, segundo o quadro abaixo.
° Infinito Infinito.
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n! i∞ ∞ 1’
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° Infinito Intermediário ou Total
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X = [n ∞]
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° Infinito Positivo
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n! +1
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° Infinito Limitado
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S = A, B, C ... X, Y, Z + 1 / n
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° Finito Contínuo / Cessante
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1 X ni p
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° Infinito Negativo
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|Æ| OU | (-) n! |
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° Outra Realidade (não citada anteriormente)
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Quadro 1: Adaptado dos Esboço das Escalas das Noções de Infinito/ Finito. Fonte: Elaborado pelo autor (Post 131).
Estas realidades de existência foram já tratadas no Post sobre o Infinito e a exceção é a realidade outra (a última) que diz realidades paralelas ou que não são as outras realidades (Finidades ou Infinidades) explicadas na postagem anterior a esta.
Isto entendido, seguem as explicações dos demais termos preliminares, que é bom discutir-se (ou expor ao público, de modo geral) antes do desenvolvimento das temáticas deste texto.
Princípio da identidade trigonométrica: dada as funções f(x) e g(x), diz-se que f(x) é idêntica a g(x) e que se indica:
f(x) = g(x) | se,
e somente se, a intersecção dos domínios dessas funções representar o conjunto universo das mesmas, isto é, sendo V, o conjunto verdade
V= D (f) ∩ D (g)
Dada a igualdade de duas expressões trigonométricas envolvendo duas ou mais funções, provar a identidade consiste em transformar a primeira expressão tal que fique igual a segunda, ou vice e versa, ou ainda transformar as duas expressões de tal modo que fiquem iguais entre si (VA - Vários Autores, coletânea –, 2000, p. 101).
Talvez, antes de saber sobre probabilidade, seja bom saber sobre trigonometria.
A trigonometria é uma espécie de razão, proporcionalidade e absoluta certeza que se existe ao lidar com os planos cartesianos, as equações, o cálculo de áreas complexas, a formulação de teoremas e etc.
Meu professor de mecânica aplicada, Hércules, assim ensinava sobre esses assuntos (síntese):
Razão ente dois números é o quociente indicado entre eles. Encontramos o valor de uma razão dividindo o antecedente pelo consequente. Sendo assim, a razão de 3 para 2 representa o valor de 3/2, que é 1,5, um e meio (3:2 = 1,5). Esta é a razão 3:2 (uma das razões possíveis). O valor de uma razão não muda quando multiplicamos ou dividimos o antecedente e o consequente por um número diferente de zero. 3:2 vezes 6 é igual a 18:12 ou dezoito doze avós, razão 3:2, sempre. Outra razão especial de larga aplicação é a Escala. A escala 1:1000, por exemplo, significa que as dimensões reais são 1000 vezes menores que as do desenho. As porcentagem é uma razão consequente de 100, por exemplo 3/100 ou 3:100 é igual a 3%.
A proporção é a igualdade entre duas razões; tendo como regra fundamental: numa proporção o produto dos extremos é igual ao produto dos meios, por exemplo:
| 3 : 2 (*6) e 3 : 2 (*4) | --> 18 : 12 = 12 : 8 ,
onde 18 * 8 é igual a 144, isto é os extremos (18 e 8) multiplicados;
e 12 * 12 = 144, isto é os meios multiplicados (12 e 12 ou, simplesmente, 12 2)
Para melhor entender a trigonometria, além de estudar as palavras acima, é interessante que o leitor atente-se a interpretação do triângulo (de ângulo reto) abaixo:
Ilustração 1: Noções Trigonométricas. Fonte: Elaborado pelo autor segundo aulas ministradas pelo prof.º Hércules (SENAI Matão/SP, 2009).
Para a compreensão total, é interessante que se defina (maiores legendas da Figura 1):
H é igual a hipotenusa (que é o maior lado ou o lado oposto ao ângulo reto);
X é igual ao cateto oposto (cateto oposto a hipotenusa);
y é o cateto adjacente; ONDE,
O seno é igual ao cateto oposto dividido pela hipotenusa;
O cosseno é igual ao cateto adjacente dividido pela hipotenusa; e
A tangente é igual ao cateto oposto dividido pelo cateto adjacente.
Há ainda fórmulas trigonométricas que não iremos abordar neste post (além daquelas que constam na Figura – ilustração - 1), por motivos de espaço e de simplificação dessas ideias, uma vez que o conhecimento delas (das noções) são fundamentais para se entender este texto; já os conhecimento maiores (específicos) também são de bom tom (e permitem compreensões mais amplas, sem dúvida alguma), mas entende-se que há isto deve ainda ser do resguardo da capacidade de cada um de especializar-se ou se interessar mais profundamente por determinadas temáticas.
Já para resolver equações trigonométricas, a questão é um pouco mais complexa; isto, haja em vista, uma vez que não existe uma metodologia geral para estas soluções; exceção de, talvez, considerar-se o movimento dos ângulos sempre em sentido anti-horário (VA, 2000):
Resolver uma equação trigonométrica, consiste em determinar o conjunto verdade dos números reais “k” tal que f(k) = g(k), seja uma solução de f(x) = g(x). Exemplo: Seja sen x = 0. Resolver esta equação é determinar os valores que, atribuídos a x, satisfazem esta equação. São duas as soluções desta equação, a saber; x= 0 ou X = π [letra grega Pi]. Isto porque, sen = 0 e sen π = 0. Se uma equação tem uma solução, normalmente tem infinitas soluções. Partindo deste princípio, a solução completa para a equação:
sen X = 0 é: x1 = 0 + 2 kπ; e x2 = π + 2kπ, ONDE k ᄐ N.
Nas soluções que vamos apresentar, todavia, vamos considerar apenas o intervalo [0, 2π].
Quase todas as equações são redutíveis a uma das equações seguintes:
a) sen x = sen a
b) cos x = cos a
c) tag x = tag a, que são as chamadas equações fundamentais. Não há, por assim dizer, um método geral para a solução de equações trigonométricas (VA - Vários Autores, coletânea –, 2000, p. 102).
Para efeito de ilustração, vamos mostrar apenas um exemplo:
2 sen x – 1 = 0
Solução:
2 sen x = 1 → sen x = 1 / 2 → x1 = π / 6 ℮ x2 = 5 π / 6.
Observe que quando se diz sen x = ½ (meio), estamos interessados em saber o valor de x (que o número que deixamos em evidência), ou seja, isto é os valores dos arcos cujos seno vale ½. Demos as soluções envolvendo π (letra Pi, mais ou menos 3,14, aproximado de 3,141592654. Quando um problema não é dado o valor a ser usado, é de bom tom manter a resposta na razão do valor π). Mas evidentemente que poderia ter sido dito, também:
x1 = 30° ℮ x2 = 150° ou ainda
x1 = π / 6 + 2Kπ OU
x2 = 5π / 6 = 2Kπ, K ℮ Z (VA, 2000).
Ademais a isto, as probabilidades são:
Experimentos aleatórios são aqueles que devem satisfazer simultaneamente três condições:
a) podem ser repetidos indefinidamente em condições essencialmente inalteradas;
b) não sabemos que resultados particulares vai ocorrer, mas sempre se poderá descrever o conjunto de resultados possíveis;
c) se o experimente for realizado um pequeno número de vezes, é bem possível que ocorram resultados de formas incidentais, porém, à medida que aumentamos o número de realizações deste experimento, uma configuração definida lei matemática deverá ocorrer (VA - Vários Autores, coletânea –, 2000, p. 101).
É maravilhosa a matemática, por ser universal, a priori de qualquer constatação anterior, neste sentido.
Mas para saber probabilidade, noções de experimentos aleatórios, são muito importantes, mas não são as únicas que se deve saber sobre este assunto. É necessário também definir as seguintes noções:
O espaço amostral de uma experiência aleatória é o conjunto de todos os resultados possíveis desse experimento. Indica-se pela letra S (VA, 2000).
O espaço amostral S, associado a determinado experimento aleatório, considera-se, que qualquer subconjunto de resultados possíveis deste experimento constitui um evento. Os espaços amostrais podem ser: finitos, infinitos numeráveis e infinitos inumeráveis.
Onde o conceito de Probabilidade, é considerado: seja um espaço amostral (S) de determinado experimento aleatório, onde A é um evento qualquer de S; então a probabilidade de ocorrer o evento A, que denota-se por P (A), é um número real que deve satisfazer os três axiomas a seguir:
1) P (S) = 1 (Certeza Absoluta);
2) 0 ≤ P (A) ≤ 1;
3) P (A υ B) = P (A) + P (B), se A ∩ B = Æ
P (A υ B = P (A) + P (B) – P (A ∩ B) (VA, 2000).
Onde, P (A) é igual ao número de casos favoráveis dividido pelo total de casos.
Este é o conceito mais básico das fórmulas das probabilidades. Sobre mais um desses conceitos, destaca-se o Teorema da probabilidade Total.
P (A) = P (B1) * P (A/B1) + P (B2) * P (A/B2) + ... + P (B k) * P (A/Bk).
Onde, os eventos B1, B2, B3, ... Bk’, que constituem ou formam uma partição de espaço amostral (S), que respeitam três condições:
1) P (B1) > 0;
2) Bi ∩ Bj ¹ 0 , (i ¹ j);
3) B1 υ B2 υ B3 ∩ ... ∩ Bk = S (VA, 2000, p. 106).
O conceito da probabilidade total diz que todas as possibilidades de (A) devem ser analisadas conforme todas as possíveis partições (divisões de eventos) em decorrências de: 1) a probabilidade de ocorrência do evento no espaço amostral seja maior do que zero; 2) a ocorrência de contida em Bj deve ter intersecção em Bi, desde que ambas sejam diferentes de zero e diferentes entre si; 3) e o conjunto das soluções possíveis da partição de B em k evento (uma das etapas da resolução da probabilidade total) são todas as uniões dos Eventos nas intersecções de seus acontecimentos (probabilidades de acontecimentos); isto ainda de acordo com as outras três regras do Teorema da Probabilidade Total, das probabilidades e etc.... Isto a grosso modo, apenas para efeito de definição. Sabendo que sim, perde-se um pouco do compreensibilidade total, mas ao menos, o leitor menos afeiçoado a estas áreas de saber, não se sentirá demasiadamente forçado (ou coagido) a aprender para poder ler esta postagem na íntegra.
A linguagem da matemática é universal, neste plano, e em outros a que o homem faz, geralmente. O plano cartesiano, é um ótimo exemplo disto (o teorema de Tales, e a fórmula de Bhaskara também são ótimas, mas ficaremos com o plano cartesiano dado a sua aplicação, até mesmo em vetores 3D, por exemplo). O plano cartesiano ocorre em no mínimo dois conjuntos, vejamos uma aplicação deste plano (imagine a produção de um desenho de um cubo, em três dimensões, claro):
Em meados do século XIX iniciou-se o estudo da análise vetorial, hoje essencial em todas as áreas que dependem das ciências exatas. As matrizes e os determinantes são conceitos fundamentais da análise vetorial. Para exemplificar, vamos considerar um sistema cartesiano de três eixos (X, Y e z) perpendiculares entre si na origem O. [imaginem um cubo em um plano de 3 dimensões, com altura, profundidade e comprimento.] Cada vetor V → que parte da origem O e tem extremidade no ponto A [...] são vetores de comprimento 1, que parte da origemO e estão contidos nos semieixos de Ox, Oy e Oz [conforme se imagina.] (PAIVA, 2003, p. 218).
Assim sistemas cartesianos são (definição bem básica) planos perpendiculares entre si, que formam conjuntos e pontos em determinadas intersecções, e com certas características particularmente em comum, ao qual não iremos nos delongar nesta postagem.
Claro, estes são apenas os conceitos mais importantes a se conhecer antes de ler o post integralmente (propositalmente feito em designer de maior introdução – didática escolhida para a postagem – e desenvolvimento mais enxuto, sintético e ideológico); e desde já peço desculpas por omissão de outros conteúdos interessantíssimos sobre estes aspectos das ciências físicas exatas (mecânicas, matemática, etc.) e da filosofia, peço ao leitor que entende que isto ocorre para não deixar o post didático por demais, e também para não subestimar a capacidade do leitor de ir buscar suas próprias informações e entender o texto ao seu próprio nível e método.
E para concluir esta introdução, segue a imagem (ilustração 2) da concepção desta postagem e uma explicação rápida sobre o seu significado.
Ilustração 2: O tempo, O Entendimento e as Probabilidades (concepção ilustrativa). Fonte: Elaborado pelo autor.
Ah, o tempo... o que é o Tempo ou o que são os tempos das coisas? Muitas pessoas, talvez não os leitores deste blog, óbvio, mas outros, confundam o tempo infinito com o finito, haja em vista os interesses que as pessoas tem, por exemplo: parece que bem imóvel é eterno e atemporal, ou que carro também seja um bem louvável, mas ora, não seria melhor ter compreensão, conhecimento e paciência? Podem parecer desconexos estes conjuntos, mas o material (o conjunto) seria carro & casa, enquanto que o conjunto de valores não mensuráveis com segurança (ou conjunto espiritual) seriam a compreensão, o conhecimento e a paciência.
O Tempo, como visto na Figura 2 é uma esfera de pontos de A а B, por exemplo; onde o TEMPO é infinito (a esfera, que representa a forma geométrica perfeita, ao meu ver) – um Tempo um tanto quanto difícil de calcular pra nós, enquanto humanidade (mas vide o quadro 1 – e inspire-se) – um tempo cíclico, eterno ∞(infinito!) – um tempo para além do tempo... além do tempo como o conhecemos (humanos). O tempo em linhas brancas é o tempo finito, por exemplo, da existência de cada um.
O entendimento é formado por camadas; a de maior superficialidade é a camada mais interna, e a mais abrangente é a camada mais externa. Onde: as ideias estão marcadas em cinza (no triângulo); os esboços são azuis e branco; laranja e branco é o semi-entendimento e o verde é a compreensão total (ou o Entendimento).
As ideias (simples e complexas – segundo a definição de John Locke) estão nas bases mais simples da compreensão e do entendimento, do mesmo modo que saber usar as ideias de modo adequado também, é uma atividade intelectual alto-nível, quase sempre, dada apenas aos filósofos ou pessoas com altas consciências de seus lugares no mundo. As ideias, simples, segundo Locke são consideradas como o branco e o frio etc., enquanto que ideias complexas é homem, cavalo, e etc. Assim, as ideias complexas podem ser formadas por ideias simples.
Os esboços são ideias elaboradas segundo um dado pensamento. Por exemplo: um esboço de um croqui de uma planta de uma casa de um andar – o esboço indica consiste de ideias que foram empregadas para que o projeto da casa pudessem um dia ocorrer; um esboço é um pensamento (ou um conjunto de ideias) que vem a tomar forma, em um dado momento.
O semi entendimento é um pensamento já formado e que tem até certa aplicabilidade, e que por vezes é o que é observado nas ruas e nas empresas. Pode ser entendido como o senso comum, os dogmas preconceituosos, os ritos de segregação, a falsa moral, a ironia, o cinismo e etc. Onde, algumas culturas até consideram o semi entendimento como uma compreensão abrangente da vida – mas infelizmente, se ela for, será apenas única e exclusivamente da vida inconsistente dos últimos vestígios da humanidade falida. Ou seja, poderiam servir aos homens de antigamente, mas a civilização do futuro, deverá se preocupar com o entendimento científico, total das situações, como se espera.
Já o entendimento é o Entendimento Total. Não diz respeito apenas ao conhecimento específico extremadamente abrangente (como os mestrados, doutorados e pesquisas científicas), mas diz também dos conhecimentos científicos filosóficos, adquiridos autodidaticamente, por exemplo, como a metafísica, a análise social e etc. Assim, os pensamentos são ordenações aglomeradas de demais ideias associadas; há pensamentos questionáveis (semi entendimento) e pensamentos inequívocos (Entendimento).
A probabilidade é aquilo que pode ou não ocorrer de acordo com determinados (ou não) fatores e acontecimentos condicionais. As probabilidades se combinam, complementa-se, agregam-se ou negam-se, entre outras formas, de modo a se tornarem (provavelmente) possíveis ou não. E como é complicado ir contra um probabilidade extremamente possível, mas sempre existe a chance do não favorável, e as condições abrangidas pelos desvios padrões.
Sem mais considerações iniciais a acrescentar, segue-se ao desenvolvimento das ideias (pensamentos) apresentados neste texto.
DESENVOLVIMENTO
Foi optado por ser usado um formado de desenvolvimento mais conciso e menos prolixo.
Subcapítulo I: O TEMPO
SEGUNDO – Tempo
O Tempo significa Yin e Yang, a mudança das estações” (SUN TZU, 2010, p. 30).
Começamos este subcapítulo com a segunda coisa que se deve conhecer para prever o desfecho da guerra (probabilidade, já, logo de cara, no tempo?) – ou seja, a definição de Sun Tzu sobre o aspecto do tempo na guerra da vida; as cinco coisas são: o caminho – DAO – (1º), o tempo (2ª), o terreno (3º), liderança (4º) e as regras (5º) (Sun Tzu, 2010).
A esfera infinita do tempo não cessa-se porque não começou. É (o tempo), junto com Deus e o Nada, a trindade da concepção segundo a qual imagino a pré-existência do universo como conhecemos: Tempo Infinito, Deus e o Nada. Creio ser impossível explicar claramente (exatamente) o que é o tempo infinito uma vez que seres em realidade físicas – humanos – que reencarnam ou veem ao mundo pela primeira vez, não podem conhecer plenamente, ao meu entendimento, o conceito de Infinito ao Infinito. Senão por demonstrações matemáticas, mais ou menos perfeitas.
Assim, o tempo humano (percepção de tempo mais numerosa na Terra) é mais bem definido com a noção de tempo não-esférico, isto é linear e sequencialmente histórico. Temos que obter uma licença poética para entender este conceito, uma vez que o tempo linear é uma linha de A B, por exemplo, onde A é o início da vida e B é o fim da vida (ou coisa); mas como medir precisamente uma linha reta – um traço – em uma esfera infinita e perfeita? Assim, por isso, é necessário entender esta linha como uma seção, uma parte apenas, desta esfera do infinito, que nem sequer a causou (causará) dano algum ou modificação alguma (exceto do ponto de vista de quem de fato a vivenciou, suponho) a sua forma de esfera perfeita.
Mas o tempo infinito, de certo modo, contém todos os tempos finitos vividos pelos humanos em suas realidades passadas.
O tempo dos espíritos é bem outro: ele pode ser tanto fluído, ou estático – semelhante ao da Terra –, ou pode ser ainda uma sucessão de acontecimentos repetidos, em uma eterna única cena, eles (os tempos espirituais) podem se mostrar como incertos e instáveis a ponto de modificarem-se quando se tocam tempos que são inteiramente diferente; suponho que isto deva acontecer pelas facetas similares que existe entre uma dimensão (ou parte) da realidade inteira do universo, físico e metafísico, atômico e subatômico e etc. Enfim, há muitos conceitos neste sentido, inclusive o de um ponto teórico que diz que quanto mais para frente se vai avançando no tempo, muito mais para traz ele se estende...
Creio que isto é muito complexo e extenso e não se pretende delongar acerca de um só tema, que ainda está em construção – o tempo finito continua a correr em si mesmo; enquanto que no tempo infinito tudo está criado (mas em alguns casos, aguarda a confirmação de alguns acontecimentos físicos, por exemplo, pra se cumprir ou rebelar) e permanece de um modo ou de outro segundo quais e tais ponderações precisas feitas pelo Criador.
A maior lição destas palavras, suponho, deva ser: sábio é quem entende os tempos das coisas da Terra; mas muito mais evoluído é quem entende que existe outras formas de tempo e existir além das que sabemos e conhecemos visivelmente (ou não) aqui no planeta Terra.
Subcapítulo II: O ENTENDIMENTO
“Todo mundo tem o direito
De viver cantando
O meu único defeito
É viver pensando
Em que não realizei
E é difícil realizar
Se eu pudesse dar um jeito
Mudaria o meu pensar.
O pensamento é uma folha desprendida
Do galho de nossas vidas
Que o vento leva e seduz
É uma luz vacilante e cega
É o silêncio do cipreste
Escoltado pela Cruz” (Cartola / Carlos Castro, in Silêncio de um Cipreste, 1979, Gravadora: EMI, Intérprete: Cartola.).
O entendimento entorpece? Enaltece? Engrandece? A gente pode mudar o nosso pensar original? Como se pode mudar o silêncio de um cipreste. Espero, sem dúvida alguma que um cipreste seja silencioso (mesmo em meio a tortuosos vendavais).
Deus é puro pensamento. Aquele Deus que muitos imaginam, em nada se parece com o que imaginam dele, exceto uma luz, de puro pensamento e criação. E sim, viver na luz é muito bom, sim.
Descartes afirmou, classicamente, Cogito, ergo Sum: Penso, logo Existo. Pensar é existir, ter consciência de sua vida e claro, como vimos na figura 2, há níveis de pensamento e compreensão; e o correto, o de bom tom e segundo regem a boa educação e classe, o correto é não fazer bullying com ninguém por causa de alta capacidade intelectual ou alguma deficiência intelectual (ou mesmo física); quem é esperto entende o outro e o compreende dentro da medida do possível, em uma escala de moralidade, como igual a si, e se deve tratar o outro como se espera que tratam a nós mesmos, e mesmo quando não correspondam com as nossas expectativas.
Pensar, por exemplo é ter a capacidade de ler este texto e entendê-lo, de um modo ou de outro. Seja superficialmente, nem percebendo erros e efeitos linguísticos e estilísticos, ou o lendo de forma total compreendo todas as analogias, as figuras de linguagem, e, eventualmente, até mesmo corrigindo um ou outro ponto equivocado destas minhas ideias e pensamentos, que agora os exponho.
Subcapítulo III: A PROBABILIDADE
MEDITAÇÃO SEXTA – Da existência das coisas materiais e da distinção entre a alma e o corpo do homem
[1] Agora já não resta senão examinar se há coisas materiais; e, por certo, ao menos já sei que as pode haver 1, na medida em que são consideradas o objeto das demonstrações de geometria 2, visto que dessa forma os concebo com muita clareza e distinção. Pois não há dúvida que Deus tem a potência de produzir todas as coisas que sou capaz de conceber com distinção; e jamais julguei que lhe fosse impossível fazer alguma coisa, a não ser quando eu encontrava contradição em poder concebê-la. [...]
1 – anteriormente forma estabelecidos dois modos de ser e existir: a existência necessária por si mesmo, quando a própria essência de algo implica em sua existência, e a existência por outro, quando uma coisa depende de outra para existir e, portanto, sua existência é sempre possível. No primeiro caso, somente Deus; no segundo caso, as coisas restantes, inclusive as materiais; daí se poder partir desse suposto: as coisas materiais são, pelo menos, possivelmente existentes.
2 – Latim: demonstrações da pura mathesis (DESCARTES, 2015, p. 97).
Provável é igual a possível? O que pode acontecer? E qual a chance de que este algo aconteça? Muitas coisas são possíveis, e a probabilidade diz das chances que estas coisas tem de ocorrer de determinado modo, segundo um certo sistema matemático ou, mesmo, metafísico.
De certo modo, a leitura do Tarô, de I Ching, e de outras metodologias de clarividência ou previsão, são todos outros métodos de sistemas de probabilidades (ou melhor, previsibilidade – usada aqui em sentido antônimo de “premunição provavelmente possível”), ou mais precisamente ainda, são os sistemas de probabilidades metafísicas.
Os sistemas matemáticos de probabilidades mostrados na introdução, os exemplos de probabilidades que são analisados em metodologias alternativas (ou não estaticamente científica – se bem que os videntes espíritas kardecistas seriam sim, médiuns de metodologia alternativa e científica) exposto no parágrafo acima, dizem apenas de formas de se captar as situações possíveis, ou melhor, as probabilidades.
Mais uma vez, não há só probabilidades físicas, mas também há as probabilidades metafísicas. Assim, crê-se que os métodos matemáticos e as metodologias alternativas existem justamente porque há diferenças entre uma probabilidade e outra. Por exemplo, duas pessoas querem a mesma coisa, a mesma namorada por exemplo, mas não existe a possibilidade de um relacionamento aberto. Assim, ou se fica, a garota, com um ou outro; excluído os demais fatores sociais e químico-físicos (como aparência, status, sedução, cheiro, olhar, jeito, etc.) da situação, quem conquista o coração da garota? A probabilidade científica pode não auxiliar muito, suponho, nestes casos, mas as probabilidades alternativas tem, sem dúvida alguma, algo a dizer: pode ser um cavaleiro de ouros, o um de copas e um mago (invertido), mas aí é que está: alguns tarólogos consideram cartas invertidas e outros não; e quem controla, ou sugere eventos e circunstâncias na aleatoriedade da aleatoriedade? Que fenômeno é este que nos faz, enquanto humanos, conhecemos, em potencial, mais algumas pessoas (evidentes), de um modo, do que de outro?
Destas últimas probabilidades também falamos, mas apenas que delas pouco se entende, porque elas mudam muito para uns indivíduos (de muita sorte, comumente supõe-se) e pouquíssimo se altera para outras pessoas (em ambos os casos, apenas aparentemente). Mas tudo flui – segundo Heráclito. E como diz a carta da Roda da fortuna, aquilo que esta submerso um dia emerge, do mesmo modo como o que está acima, tende a descer: apenas algumas leis que se aplicam a um tipo de probabilidade e outro, no que as couber entre si.
RESULTADO
Pelo exposto, foi visto os três conjuntos de ideias complexas que afetam o estar no mundo, da fenomenologia, são:
§ O Tempo: que é a hora das coisas ou o momento em que elas acontecem; poderia ser o tempo e o espaço, mas o espaço em que se vive é mais apropriadamente agregado ao conjunto de
§ As probabilidades: que são as coisas que se pode passar e viver, as chances de um evento acontecer e de tal coisa não acontecer; estes dois conjuntos elementos mais
§ E o entendimento: o que cada consciência individual entende deste processo todo, e destas e de muitas outras coisas do mundo físico e metafísico.
Estes conceitos devem ser constantemente atualizados na psique de cada um, de acordo com aquilo que cada consciência considerar o mais apropriado para se acreditar ou pensar, de acordo com a capacidade de entendimento de cada um, sempre. Lembrando que estas ideias (e do post anterior) são de filosofia, metafísica, epistemologia e matemática; e não ideias de teologia ou psicologia metafisica.
Mas no que cabe a cada um, deve-se auxiliar na iluminação, na compreensão das coisas, pelos próprios esforços alheios; e não permitir que o conhecimento fique em posse de alguns poucos privilegiados enquanto que a maioria da população acredita (ou entenda assim) em coisas que não mais condizem com o Entendimento do atual Tempo.
O mundo cada vez mais caminha para abismos entre riqueza e pobreza, clima agradável e clima insuportável; e sé é muito difícil alterar o Tempo e a maioria das Probabilidades da vida de alguém, ou de uma comunidade, que ao menos, seja feito o mínimo necessário, a se dar a possibilidade de alguém desenvolver a sua compreensão.
Assim, que se faz que com mais Entendimento, possa-se, por fim, em países em desenvolvimento como o Brasil, melhor se esperarProbabilidades positivas de um mais apropriado Tempo, nesta própria vida e neste próprio país (região).
Mas esta é apenas uma da conclusões deste texto;
E leitores são incentivados a deixarem suas próprias conclusões e opiniões, comentando esta postagem.
Muito Obrigado pela atenção. Obrigado pela visita a este site. Até breve.
REFERÊNCIAS
DESCARTES, René (1596 – 1650). Meditações Metafísicas. Tradução de Maria Ermantina de Almeida Prado Galvão. São Paulo: Folha de S. Paulo, 2015. [Coleção Folha. Grandes Nomes do Pensamento; v. 5]
SCHELLING, Friedrich Wilhelm Joseph Von (1775-1854). Aforismos para introdução à Filosofia da Natureza. Tradução de Márcia C.F. Gonçalves. São Paulo: Folha de S. Paulo, 2015. [Coleção Folha. Grandes Nomes do Pensamento; v. 18]
PAIVA, Manoel. Matemática: Volume Único. 2.ª ed. – São Paulo: Editora Moderna, 2003. [Coleção Base]
SUN TZU. A Arte da Guerra: os treze capítulos originais de Sun Tzu (Sunzi). Tradução de André da Silva Bueno. São Paulo; Jardim dos Livros, 2010.
VA – Vários Autores. Matemática: Ensino Fundamental e Médio. Compiladora Ana Maria de Oliveira. São Paulo: DCL (Difusão Cultural do Livro), 2000. [Coletânea Programa do Terceiro Milênio. Biblioteca do Estudante Moderno]
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