Época de Carnaval – 2017
Olá, Tudo bem?
Tudo certo, seja bem-vindo [de volta] a este blog. Obrigado por estar (estarem) aqui comigo. Vamos lá?
Nesta postagem damos continuidade a reflexão iniciada na postagem anterior sobre o carnaval; e também, aproveitamos para divulgar a necessidade de se pensar sim nas consequências dos atos praticados em carnavais ou se pensar em feitos de bebedeiras, ou em estado muito alterado de chapação / consciência e etc. Isto porque é muito fácil nestas épocas ou nestes estados – de ânimos descontraídos, de informalidade total e de ambientes de total liberdade no ar – se relacionar e se entregar às coisas novas; sejam provindas das exacerbações das habilidades mentais, que são pouco usadas nestes estados, ou seja a partir da excitação das habilidades físicas, das disposições e com os tratos sociais; seja pela descontração, enfim, por uma forma ou outra, as pessoas se permitem mais na época do carnaval, mas isto não tira as responsabilidades delas.
Isto indica que, nestas épocas e estados de muitos estímulos, convite a bebidas, drogas, sexo, com muita música no ar e conversas descontraídas nas ruas e no clubes é mais fácil de se relacionar, de se envolver e etc., mas também e necessário se prevenir, se cuidar, pensar na sua saúde e no bem estar de todos.
É sobre isto e outras coisas mais que este post fala. Vamos lá?
Uma boa leitura pra vocês e até mais. Tudo de bom e abraços.
Editorial: O Carnaval Atual
É interessante que nós paremos um pouco e pensemos no que significa o carnaval nos dias atuais. Isto, em um mundo cada vez mais tecnológico e mais contrastante, um mundo de extemos, de ideologias verdadeiras e equivocadas, um mundo de risos e festas e um mundo de sofrimento e lamentações, isto ainda ao mesmo tempo, em um mesmo dia e lugar; assim, será que ainda há espaço para o carnaval?
O carnaval tem relação direta com as festas pagãs, isto é, as festas que fugiam dos padrões cristãos e católicos, por exemplo. Como se sabe, em contraparte, as festas pagãs, assim, tem conexão direta com bebidas, alteradores de estado (ou drogas), transes, orgias e sexo, além de terem traços de um psicodelismo arcaico e instintivo e etc. et. al.; e tudo isto extrapola os limites cristãos que, entre outras coisas, nos afirma que tudo nos é realizável, mas nem tudo é-nos conveniente; isto quer dizer que: a gente pode fazer praticamente qualquer coisa, mas nem todas as coisas são aprováveis que nós as façamos.
Nas épocas das definições dos calendários, principalmente os [calendários] oficiais e gregorianos, mantiveram-se as tradições das festas antigas, e entre elas, a época do carnaval; onde as máscaras, as fantasias, os bailes, as orgias e todos os tipos de exageros eram o convite que os foliões – que são as pessoas dadas às folias – tinham que ter para que embarcassem na caravela dos prazeres do carnaval ou dos prazeres da carne.
E com isto, se nós levarmos em conta que o conceito impositivo de “socialmente aceito” havia sido delimitado assim à época das festas do lúdico, do sonho e das alegorias para as pessoas normais, iremos igualmente entender que estes momentos se relacionam muito mais com àquelas épocas do que com as outras épocas do ano, que não são dadas às festas. Hoje em dia, porém, com as festas 24 horas por dia em algumas cidades ou localidades, ao longo do ano todo, este conceito de época de festas, de época de orgia ou de folia, apenas no carnaval, perde deste modo um pouco do seu sentido original. Mas apenas por isto deve-se desprezar o carnaval? E isto se dá, uma vez que, muitas pessoas já extravasam o ano todo, então assim, não há necessidade para isto – argumentam algumas pessoas.
Mas claro que não podemos pensar assim, porque, ora, e os inibidos, os tímidos e outros? Para estes o carnaval é a chance de ouro de extravasarem, não é mesmo?
Em falar daqueles que gostam de descansarem e viajarem ao longo desta época, também...
Ainda assim há que se considerar a oportunidade do carnaval como um ótimo momento para que se viva uma alegoria, algo lúdico e onírico, para assim liberar as fantasias reprimidas, mas claro, sempre, pensando nas consequências do amanhã.
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Prosa
Alternativos Vivos
I
Naquele beco encravado num canto ermo natural
E em parte social
Encontra-se o refúgio underground
Que nem tem tantas luzes negras de néon
Filtrando as ondas subwoofer de sons
De guetos experimentais...
_Tu fuçais na discoteca;
Atiçais a dança do dubstep,
Fizeste o melhor movimento Techno
Enquanto ouvia
As canções hipnóticas
Relaxa
Audácia
Concretiza
Finaliza.
Mas torna a ser
De uma forma
Melhor e mais bela.
E sincera. Há ainda.
II
Tornamos a nos possuir
Da forma que estamos
É como desejamo-nos.
Serviu de pano de fundo o som,
A luz de néon, pouca mas presente;
E ainda se arrependeram de não terem
Mais nos seduzidos com ares de arrepios.
_ Ficou só naquilo que eu queria
Pra fazer a gente se sentir como a gente era;
Eu estava contigo, e lhe tirei do meio da galera
Mas por mim, a gente podia ficar no meio dela
Só que não entendem bem o nosso som, o nosso amor
A nossa pegação; e capaz de eles não irem gostar não
Por isto foi necessário vir aqui, neste refúgio alternativo
Para que nossa felicidade e a gente pudessem se encontrar.
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TEXTO: O Brasil ainda começa depois do carnaval? Se sim, o que falta começar, agora, para o país alavancar de vez?
De fato, a cultura do ano comercial começar só depois do carnaval, no Brasil, realmente é muito marcante.
Tem uma música do Babo [Lamartine Babo – 1904-1963] chamada “História do Brasil” que diz que o próprio Brasil foi “inventado” 2 [dois] meses depois do carnaval. Isto já estava satirizando, sutilmente, com esta questão, de o ano do brasileiro iniciar-se depois do carnaval.
É claro que muitas empresas contratam em dezembro, janeiro e fevereiro – um trimestre relativamente fraco em termos de contratações de mão de obra de contrato de trabalho por tempo indeterminado, isto é, o emprego fixo e com carteira assinada –; porém, a maioria das empresas brasileiras que estão vivendo sem planejamento adequado ou que não tem planejamento e gestão de altos desempenhos acabam, sim, por (adiar por) decidirem-se por investir ou não e onde, sendo que decidem isto, muitas vezes, a partir do segundo trimestre do ano – geralmente entre março e maio.
Ou seja, muitas empresas e pessoas ainda esperam depois de o carnaval passar para só depois começarem a filtrar os ambientes, para só depois captar os climas de negócios, e por fim decidem-se se investem ou não, se aplicam seus recurso ou não; se enviam seus currículos ou não. E isto é assim em muitos lugares, aqui no Brasil. E isto, também, reflete nas empresas: que optam por aumentar, manter ou diminuir as suas linhas de produção só no segundo triste - e isto afeta tudo; e com isto, afetam, ainda, os preços e os movimento do fluxo econômico e etc.
Isto é, existe, sim, uma tendência cultural e psicológica de se esperar até março, abril, às vezes até mesmo maio para que as empresas decidam-se por contratar; todavia, a preparação para o momento da contratação ou a preparação para os negócios deve ocorrer antes disto, preferencialmente.
Um exemplo clássico & contemporâneo disto é o tomate.
Em 2013 e até 2014/15 o preço do tomate estava muito elevado, devido a um conjectura de mercado; e o que os produtores fizeram? Muitos plantaram tomate e com isto veio a super-safra do tomate 2016/17; mas os mercados tem preços voláteis que refletem momentos de oferta VS procura favorável ou desfavorável ao preço, e com isto, com muitos produtores plantando tomate, com uma conjectura favorável e com a maior oferta deste produto, tomate, enfim, deste modo o preço abaixou; mas daí os agricultores tiveram de destruir hectares e hectares de campos de tomate, e porquê? Porque se eles lançassem mais aqueles tomates (da nova safra 2016-17) no mercado, o preço iria abaixar mais ainda, e o valor da venda não iria compensar os custos de produção.
Por isto é tão importante se planejar e gerir seus planejamentos, para evitar que situações assim aconteçam; porque de qualquer modo, os agricultores já haviam empenhado o campo para o plantio de tomate e mesmo que eles estragaram as plantações para terem um prejuízo menor, de qualquer modo foi-se tempo, recursos, área plantada e eles não obtiveram os rendimentos desejados, e aliás, nem chegaram perto disto.
De modo que, um bom gestor, cuidando destes aspectos, ter-se-ia antecipado e percebido que muitos [agricultores e etc.] iriam plantar tomate para aproveitar o preço alto do produto e assim suponham que lucrariam mais; sendo que uma opção clássica para isto teria sido a diversificação do plantio ou da produção de legumes para que o risco de perdas fosse menor, devidos a oscilações bruscas no preço de determinados produtos.
Esta é uma parábola de nosso tempo.
O mesmo vale aos exageros e a época de muitas festas.
Não se deve lançar-se ao mais valioso demasiadamente, ou querer se esbaldar o máximo que puder dele, já que se deve ter algum equilíbrio; porque senão o tiver, então aquilo que era muito valioso, pode se acabar sendo jogado fora, justamente, por se ter perdido o seu valor tão precioso enquanto se esbaldava nele.
SOM & SET
LINK de VA - Begin of Techno House Set - 2017 - Mixed by edsonnando
LINK AQUI https://drive.google.com/file/d/0B2Sp4cP5Je_8czVPTTZmZ0JMMjQ/view?usp=sharing
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