Livros do Edson – Do Sambass & do Electronic Dreams
Finalmente é chegada a hora do carnaval. Vamos comemorar, porém com consciência e sabedoria. Isto é:
_ Salve nossas vidas físicas, nossos suores e nossos desejos; mas lembrem-se: são vocês quem devem desejar as coisas, e não as coisas que devem tomar conta de seus corpos, ou de suas almas. Assim, aproveitem o carnaval, mas não deixem o carnaval se aproveitar de vocês.
Onde, tudo pode parecer estar normal, mas de fato algumas coisas mudaram para que elas nunca mais fossem as mesmas, com nada de “iguais como eram antes”.
Eu sinto muito mesmo de ter de dizer isto, mas o samba está convalescendo. O samba raiz, tradicional está morrendo, agonizando enquanto as novas gerações se esquecem das “Batucadas dos nossos tantãs” (samba de autoria de Sereno, Adilson Gavião e Robson Guimarães; e que é interpretado por vários sambistas, entre eles, Dudu Nobre, no CD “Samba Social Club, Vol. 4”, lançado pela gravadora EMI) e de outros sambas fundamentais para a construção do Brasil como ele é hoje – positivamente, claro.
Com isto, também, estão se esquecendo de Cartola, de Noel Rosa, de Clara Nunes, de Paulo Cesar Pinheiro, Leci Brandão, Chico Buarque e etc. e etc. Todos grandes músicos, uns já falecidos, outros não, mas quase todos postos de lado e esquecidos pelas gravadoras e o pior, pelo público – tudo isto é uma tremenda lástima, sinceramente.
O samba continua a morrer em cada canto das comunidades e dos bairros de periferias que deixam de abrigar aquela roda de samba gostosa. O samba padece enquanto mais e mais pessoas gostam de fazer funk, de cantar aquele rap “proibidão”, mas em compensação não tocam mais o pandeiro, nem apertam a cuíca e muito menos compõem versos e melodias de samba. O samba morre no Leblon, no “centrão” de São Paulo, nas rodas de samba-de-crioula de categoria e com os que deixam de fazer uma bela batucada para se entregam às novas modas - que de novas pouco tem e que, de fato, mais querem dividir do que fomentar a cultura.
Sobre o tambor de crioula, veja a seguir o vídeo de divulgação do youtube™ oficial do Governo do Maranhão (@GovernoMA) sobre isto.
Na verdade o samba sempre vence. Mas ele deve se renovar e se reinventar, ou então ficará parado no tempo, e isto é o que não existe para o samba; justamente porque o samba é a continuidade da vida, junto com a evolução do tempo, no espaço.
Não por nada já há músicas de samba com drum and bass, como o drum bossa nova, por exemplo, como o som de “Só tinha de ser com você” de Fernanda Porto ou “Cotidiano” de Chico, em remix drum. Ou o sambass, que é o samba com fortes linhas de bass. Porque está também é a renovação do samba. Mas há outras opções, com certeza, para a continuidade do samba.
Gal Costa (ou simplesmente, Gal) também faz bastante inovação e experimentalismo, inclusive com samba; o próprio Milton Nascimento, com o álbum “Clube da Esquina 2” tem umas propostas de sambas modernos e que aplicam em si o conceito do des-construtivismo, isto é, a desconstrução do samba para o reconstruir de outra forma. O samba-rock-pop do Art Popular; a “Busca da Batida Perfeita” do D2; ou ainda, o samba com rap do Emicida - estes todos são ótimos exemplos do que dizemos por aqui.
Por isto este post chama-se do Sambass ao electronic dreams, ou seja, o sonho da samba, periférico, e sendo aceito pelas massas e também nos grandes salões de classe do Brasil e do mundo, isto já ocorreu, agora o samba deve se recriar, refazer-se a si mesmo.
Lembrando que o Samba é a vida, o movimento, as reboladas, o seguir, o dançar, o suar, o alegrar-se e se estrepar, mesmo, mas que tudo isto virará um bom e feliz samba, um belo dia. Por isto, o conceito do electronic dream – que é o som de “Together in Eletronic Dreams”, de autoria de Oakey e Giorgio Moroder; em que se tem a versão interpretada por Thomas, no CD MetroNight 2012, da Metropolitana FM, lançado pela Building Records – em que se diz que o sonho eletrônico é o que pode fazer o samba se reerguer e tornar a ser um gênero das massas e qualidade, no Brasil, principalmente, como já foi antes: samba e música brasileira, com qualidade tipo exportação.
Sendo que o sonho eletrônico não só pode ajudar o samba a formar novos ritmos como o Sambass, mas também pode ajudar a manter a memória viva das músicas clássicas do samba, em arquivos em nuvens, por exemplo; ou ainda com as regravações e com as novas versões, todavia estas são apenas algumas possibilidades; isto porque a tecnologia também pode servir para divulgar o som de sambistas, ou ainda pode conectar redes de artistas e etc. As possibilidades são infinitas, mas para isto a velha geração do samba terá que se unir aos novos músicos e DJs – inclusive, para que eles venham a tocar este sons –, e mais, talvez até mesmo devam se unir ao samba os pessoais de informática e mídias sociais, para que tudo o que seja necessário aconteça, quando o samba cair na rede e nas graças da internet. Porque tudo que cai, ou balança, um dia levanta ou se apruma.
É isto senhores, senhoras: é época de carnaval, logo a vista. Talvez não toquem aquela marchinha maravilhosa, nem aquele samba enredo poderoso, talvez não se tenha nenhum som que conte com o belo trabalho vocal de uma vocalista séria ou então, nada de boas e harmoniosas melodias; mas vão ter estes sons que tocam por aí; vai ter o som em seu player, em sua rádio preferida, no streaming e etc. E isto significa então que você já pode escolher o que quer ouvir e dançar, seja: [ouvir] o CD ou arquivo que você põe em seu player, a sua rádio da hora e / ou o seu streaming predileto. De forma que se eles – os outros, os artistas e os “do mainstream”, que são das grandes gravadoras e das cenas volumosas - não tocam o que a gente gosta, nós mesmo, então e por nossa vez, devemos tocar e refazer as nossas músicas favoritas.
E para quem quiser uma indicação de som diferente para ouvir neste carnaval (bem diferente, diga-se de passagem um som big-beat, Techno e alternativo), confira a sessão abaixo dizendo de dois Cds de um duo de música eletrônica: o Chemical Brothers.
É isto pessoal tudo de bom pra vocês, e vamos viver em sonhos e em realidade concreta das coisas, sempre que possível.
Resenha crítica para DJs e Público sobre dois álbuns do Chemical Brothers:
Iremos ver a seguir informações e minha opinião crítica sobre dois discos (CDS – eu sou DJ de CD, já até toquei com discos e suas agulhas, enfim; mas eu toco mesmo com CD ou eu mixo os arquivos em formato de ondas / espectros sonoros... enfim).
Os dois CDs são da Virgin; sendo que o primeiro é também do selo Freestyle Dust:
Álbum - Surrender
CD da gravadora Virgin, de 1999; em que o álbum conta com 11 faixas, todas de autoria de Tom Rowlands; Ed Simons (exceções onde mencionar-se a seguir que houve outras participações na composição); faixas, estas, que a seguir veremos uma a uma detalhadamente:
Music: Response – contém samples de Nicole’s – “Make It Hot”; mas é de autoria de Rowlands; Simons; Missy “Misdemeanor” Elliott. É um big bit [beat] clássico, que lembra Kraftwork, Fat Boy Slim remixando Groove Armanda, mas com aquele toque que só os Chemical Brothers podem dar a suas canções. Destaque ainda para o mix dos próprios autores do disco que ocorre entre as faixas 1, 2 e 3.
Under The Influence – já a track 2 é original de Rowlands; Simons (1999). Tem um crescente de bass ou de baixo muito incrível e poderoso até mesmo para os padrões de groove e bass de hoje em dia. Tem levada tech-house, bem ácida, porém, como sabemos o som de Rowlands; Simons (1999; 2015) são considerados músicas eletrônicas puras ou big beat, que é o som eletrônico dance, mas com sonoridade que lembra ou se assemelha ao gênero pure rock.
Out Of Control – é de Rowlands; Simons; Sumner; o Bernard Sumner que toca guitarra e faz os vocais da track 3; estes vocais acontecem junto com Bobby Gillespie, nos vocais adicionais. Esta música se trata de um vocal Techno industrial underground, se é que isto é possível. É algo incrível e mágico, é fora de controle, é Chemical Brothers. Faixa cheia de efeitos que casaram muito bem com o som, impondo um ar meio retro psicodélico dos anos 70.
Orange wedge – Esta é de autorias integrais de Rowlands; Simons (1999). Esse trata de uma track Techno breaks, também com um ar de psicodelismo dos anos 70, de mix de estilos e sons diferentes; o som lembra uma canção indiana eletrônica cheia de swing e ruídos que interagem com o som base. Uma canção experimental ou um som ambiente, para os padrões mais de hoje em dia. Mas vale a pena conferir sim.
Let Forever Be – Esta é uma das músicas mais emblemáticas deste disco e que tocou muito pouco, principalmente no Brasil. É um big beat seríssimo, com levada estilo bem rock dos anos 60-70. É psicodélica, é psíquica, é um devaneio e um grande momento lúdico do disco. É puxado um pouco para The Beatles, mas a intenção maior eu creio que foi mesmo o mix de som eletrônico puro com o som pure rock, que eu acho que também é uma das propostas do disco Surrender (1999); ela é de autoria de Rowlands; Simons; e Jonathan Noel Gallagher (do Oasis), por isto se justifica também a alta qualidade deste som, em todos os sentidos. É o som do hippie, de hoje e de sempre, mas eletro. Total. É uma viagem rítmica, vocal, de melodia e de sons. Tem que tocar hoje e sempre!
The Sunshine Underground – esta faixa eu particularmente gosto muito, mesmo. É de Rowlands; Simons e James Asher, que também participa da execução da faixa com os samples de “Asian Worksshop” que é justamente de James Asher. É um big beat épico, que oscila entre momentos ora ambiente e outrora momentos que são mais clubfloor, com bastante swing e evolução de bateria.
Asleep from day – A faixa 7 é um som ambient com vocais adicionais da Hope Sandoval. A faixa é de autoria de Rowlands; Simons; Sandoval (1999). Mais um momento mágico do CD para quem aprecia som ambiente, onde o devaneio e mesmo um toque de canção de ninar predomina sobre a track, que em apenas alguns momentos tem levadas eletrônicas puras, com umas abstracts beats bem construídas.
Got Glint? – Eletro-Funk de primeira linha e com melodia minimal-house muito bem construída. A faixa tem samples de “Earthmessage”, que não se credita o artista intérprete, mas apenas a licença da canção que é de Amplitude. Pode ser o mesmo artista e licenciador – às vezes acontece isto. Mas de qualquer modo, a autoria da faixa está creditada à Rowlands; Simons; B. Fevre; J. Giordano (1999).
Hey Boy Hey Girl – Este foi o single de maior sucesso deste álbum, alcançando marcas incríveis. Eu mesmo, que já tinha um extended desta canção Hey Boy HeyGirl, e por isto achei, quando ouvi a primeira vez, que esta faixa estava muito editada, mas ficou muito bem este edit de álbum sim, devo me retratar, e que, também, acabou por se tornar a álbum version da track. É de autoria de Rowlands; Simons; Wigfall; Fowler; Pettiford; Evens; Bloodrock. Tem samples de “The Roof is on Fire” de RockmasterScott e The Dynamic Tree; de Danya Record Ltda. A faixa foi publicada por JD Music / Global Music / MCA Music Ltda.
Surrender – Faixa título do álbum, a track 10 é uma soundtrack eletro-rock ou funk-punk como algumas pessoas chamam este estilo. Se chamar de Big beat, pra mim, vai estar tudo certo do mesmo modo. Encerra-se assim o momento de busca entre o eletrônico e o pure rock dos anos 60-70, psicodélico, rebelde mas com conteúdo e reflexões. Esta é uma faixa típica de groove, de evolução de harmonia e melodia, de efeitos e de psicodelismo Techno.
Dream On – um eletro-pop? Um som ambiente? Eu prefiro a definição [de estilos] de eletro-folk, que eu acho a mais apropriada. A faixa contém ainda um apêndice sonoro, um fake final da track e do CD. É creditada a Rowlands; Simons; Donahue. Sendo que Jonathan Donahue (de Mercury Rev) participa com vocais, guitarra e piano nesta faixa. Fechando assim majestosamente o álbum.
Álbum - Burn In The Echoes
CD da gravadora Virgin, de 2015; o álbum conta com 11 faixas, todas de autoria de Tom Rowlands; Ed Simons); todas elas que a seguir veremos cada uma, detalhadamente, conforme foi feito com o álbum anterior:
Sometimes I Feel So Deserted – se trata de uma tech-house furiosa. Escrita por Rowlands; Simons; LaPorte; Bobien. Isto porque a track contém elementos de “Brighter Days” de Moise LaPorte e Kenneth Bobien. Ela conta com efeitos sortidos que preenchem e fazem crescer cada vez mais a sonoridade desta música. Ela tem um beat [uma batida, um ritmo] bem Techno, porém e evolução dela é de um tech-house de primeira linha [isto é, como uma harmonia e melodia bem ao estilo House Progressiva]. E tem ainda a participação de Daniel Pearce nos vocais.
Go – Composta por Rowlands; Simons; Fareed (2015), se trata de um punk-funk que lembra muito uma Nu Disco Techno-House pesada e bem marcada, estilo um Techno Nu Disco. Tem a participação de Q-Tip, nos vocais; e ainda: backing vocal de Yolanda Quartey e ace bass de Mark Ralph. Destaque para o break de groove e de strings da faixa. Tem ainda uma levada de Trip Hop Eletrônico; e um apelo interessante ao reverb [reverberar] de efeitos e percussão. O refrão de Go é bem pop e de easy listining[audição tranquila]. Mas a techno pegada é mesmo predominante, e é o pano de fundo perfeito para a letra cantada por Q-Tip, da G.O.O.D. Music / Def Jam Recordings.
Under Neon Light – começa a faixa com um vocal emblemático que se segue de um groove [conjunto de bateria e compasso da música] swingado ultra eletrônico, como o groove de uma tribal-house melódica; depois mais vocais e groove; a faixa não tem muitas evoluções, assim não é prog, em nada; seria uma House Alternativa Nu Disco, bem barulhenta, com vocais confusos e que beiram a alucinação. Mas o estilo da faixa é este mesmo, uma grande orgia ou comemoração “under neon lights”, isto é, sobre as luzes de neon. É de autoria de Rowlands; Simons; Clark. E tem participação especial de St. Vincent, nos vocais e nas guitarras. Detalhe: é uma faixa muito boa.
EML Ritual – Track de Rowlands; Simons; Love. Isto porque a faixa que tem vocais que lembram, um pouco, um canto gregoriano, cantados por Ali Love. Depois tem ainda uma parte da música com cânones e efeitos de wap e de groove. Também, é de estilo alternativo, com a mesma pegada techno nu disco, mas bem mais underground e puxada para o big beat nasty dos anos 90.
I’ll See You There – É um big beat estilo clássico, com levada estilo de rock dos anos 60-70. É uma track psicodélica, e também é psíquica (como a sua contraparte faixa 5 do CD resenhado anteriormente); é um devaneio hindu e em um grande momento lúdico-eletrônico do disco. Lembra muito The Doors, com Jimmy Hendrix; com linhas de grave fortes e surpreendentes. É muito mais rock do que eletrônica, apesar de ser um Big Beat atual, na minha opinião. Conversa completamente com a faixa 5 do CD do Chemical Brothers - Surrender (mostrado anteriormente nesta página de blog). Tem trecho de “th ground is a prspektiv’, do CD “Unmatching phenomena 1” e texto de livro “Scars on the seahorses” por talon – livros. E participação de Seggs no baixo profundo. A faixa é creditada a Rowlands; Simons; Bissett.
Just Bang – Uma música deste nosso tempo: com bastantes efeitos, ruídos altos, o conceito do abstract beats, ou da desconstrução da batida. A faixa 6 é um mix de Techno breaks com Punk-Funk; eu a ouço deste modo. É muito pesada, e bem alternativa para os padrões brasileiros. Mas é uma faixa muito bem feita, com a remontagem da música enquanto ela é construída, isto é: as melodias e a harmonia da música vão fazendo sentido à medida que o som se aproxima de seu final. Lembra também um trip housealternativo, mas apenas em alguns momentos e ao fim da música. É de Rowlands; Simons (2015).
Reflexion – Esta é uma faixa em que eu considero com a mais pura Techno-Trance Big Beat; chega até a soar ligeiramente estranho à evolução da melodia trance com instrumentos eletrônicos tão dissonantes e barulhentos, isto a princípio; mas já na segunda ou terceira audição se percebe a audácia que o Chemical Brothers e Stetson(2015) tiveram ao fazer uma Techno-Trance que se assemelha mais a música eletrônica underground do que aos sons de Club Trance ou de festas Open Air, por exemplo. Também de Rowlands; Simons com participação de Colin Stetson nos saxofones. O trance pelo big-beat, com saxes harmoniosos – faixa recomendada para pistas undergrounds.
Taste Of Honey – Um clássico moderno. Tem o clima das pistas de hoje, meio indiferente, meio pesado e pegado. Destaque para os efeitos de abelhas, que ficaram muito bem inclusive com os vocais sequenciais em estilo de mantra; eu particularmente, gosto mais de outras tracks de CD, mas esta track tem sim um apelo às pistas de hoje em dia. Também é uma track escrita por Rowlands; Simons (2015). Com a participação de Stephanie Dosen e Chenai Zinyuku nos vocais.
Born In The Echoes – Faixa título, e que tem um trabalho vocal bem elaborado. É também um Punk-Funk a la beats Techno Trip Hop. Tem vocais de Cate Le Bon; e tem os créditos à Rowlands; Simons; Le Bom (2015).
Radiate – Faixa de Rowlands; Simons; Stetson (2015). Tem a participação de Colin Stetson nos saxes. E o backing vocal de Alela Diane. Linda composição seja em termos harmônicos, melódicos, vocais e etc., enfim, é totalmente linda. É um rock eletrônico melódico, muito bem feito e nada grudento; é uma canção linda, em todos os sentidos, muitos DJs e público podem a categorizar com som ambiente ou soundtrack, e isto também são verdades. Ra – Di – Ate. Radiate.
Wide Open – uma música memorável, com a participação vocal de Beck, encerra o CD majestosamente. É big beat, mas é vocal house, também – eu acho assim. Tem tudo para ser, ou já ser, um grande hit das pistas mais cabeça. Ou seja, de pistas cult ou alternativas. Creditada a Rowlands; Simons; Hansen (2015).
Palavras Finais sobre os CDS:
É interessante notar ainda as artes gráficas destes dois CDs.
O primeiro é todo colorido, internamente; já por fora é branco e azul, predominantemente. Tem todo um ar hiponga (hippie), em que se vê, no encarte interno, pessoas em festivais, e que nos rementem ao psicodelismo do rock dos anos 60 e 70; e a capa emblemática, com apenas uma pessoa em pé em um recinto em que todos estão sentados.
O CD segundo é branco e preto, inteiro, e tem uma arte minimal. Ou minimalista. Tem efeitos de ondas ou de espectros de ecos, espectros de ondas? Espectros brancos em fundo negro.
Sobre o material da caixa do CD: o primeiro CD é de caixinha normal de acrílico transparente; já o segundo CD é de digipack (papelão e papel de qualidades).
É interessante de se notar a referência ao rock no primeiro CD e ao som eletrônico mais puro ou o Punk-Funk neste segundo CD, afirmando assim que o eletrônico já foi assimilado as massas e que este último disco nasceu nos ecos do eletrônico. Mas o experimentalismo e a contracultura estão nos dois CDs e nos remetem a estados de consciências mais primais de nós, enquanto humanos de carne, alma e tecnologias.
Por hoje é isto, espero que tenham gostado e que possam voltar sempre a este blog.
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Meu muito obrigado e tudo de bom pra você nesta época de pausa nas atividades normais para viver a festa do carnaval, ou retiro que o carnaval permite que nós façamos – para quem é de retiro e de festas, um bom aquecimento de carnaval para você; e na época certa, aproveite bem.
Uma boa semana e até mais. Obrigado, mais uma vez.
Obrigado Google pelo Blogger e obrigado Twitter pelo suporte.
Namastê.
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