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sábado, 17 de outubro de 2020

Academia Intelectual de Livros do Edson - II - Textos

Trabalhos da Academia Intelectual de Livros do Edson


Nesta postagem, de Livros do Edson, tem-se as publicações de 3 trabalhos meus do meu curso de especialização em Engenharia Ambiental e Saneamento Básico, pela Estácio, feitos neste ano de 2020.

Os textos podem ter direitos autorias, e são parte integrantes da metodologia de estudo de Harvard, estudo de caso Harvard. e neste sentido, este material serve apenas para estudo, no caso, eu usei para auto-estudo, e este tipo de material deve ser usado apenas para instrução própria, e não deve ser replicado, nem compartilhado, sem as referências citações às suas fontes.

Todos estes trabalhos já foram avaliados e tiraram as notas máximas que poderiam ser obtidas com eles.

No mais, desejo uma boa leitura e saúde pra nós todos. Obrigado.


TRABALHO AVALIATIVO
DISCIPLINA: Química Ambiental
RESENHA CRÍTICA DO ARTIGO: FIJI Water: Carbono Negativo? De autoria de Gino; Toffel; Sice; publicado por Harvard Business School.
Discente: EDSON FERNANDO DE SOUZA / Polo: Matão – SP (2020).

A água, ou H2O, é o solvente universal, e é indispensável à vida de todo o planeta Terra. A água é encontrada em três estados da matéria: sólido, líquido e gasoso. Pode estar presente em diversos tipos de ambientes e se encontrar em diversas temperaturas, podendo ser encontrada nas formas de nuvens, vapores d’água, corredeiras, bicas, olhos d´água, no subsolo, em aquíferos, em montanhas, gêiseres, icebergs, cisternas, em áreas subterrâneas e etc.

A água é também o constituinte inorgânico que mais tem incidência de ser encontrado na matéria viva: em torno de 60% do peso do homem é constituído de água e, em certos animais aquáticos, este percentual pode chegar a 98%, de acordo com Lima (2016).

Além disto, a água é a “substância mais abundante no planeta Terra [...]. Ela pode ser encontrada tanto no estado líquido, gasoso ou sólido, na atmosfera, sobre ou sob a superfície terrestre, nos oceanos, mares, rios e lagos” (LIMA, 2016, p.2).

Tendo em vista todas estas importâncias, entre outras, a respeito da água, resenha-se aqui criticamente o artigo de Gino; Toffel; Sice (2013) sobre a empresa Fiji Water e a questão ambientalmente correta (ou não) da empresa, na razão de haver a questão de ser uma empresa que se anunciava, em campanha de marketing, como sendo uma emissora de carbono negativo. Mas seria isto mesmo verdade? Uma empresa que faz produtos com um índice de 120% de carbono negativo? Seria a Fiji Água (Fiji Water) capaz disto?

É sabido quer o mercado de águas naturais é atrativo e competitivo, e que água é essencial a vida. A água engarrafada, por sua vez está mais ligada a consumo e estilo de vida do que propriamente a ser algo essencial. Segue, então, um trecho de citação direta do texto de Gino; Toffel; Sice (2013) falando sobre o público-alvo e as conhecidas vantagens da água vendida em garrafas.


O mercado de água engarrafada estava entre os mercados de crescimento mais dinâmico na indústria de alimentos e bebidas (Ferrier, 2001). Os consumidores compravam água engarrafada por várias razões: ° Conveniência: a água engarrafada era portátil e não exigia aquecimento ou refrigeração. ° Sabor: Alguns consumidores consideravam que água engarrafada era superior em sabor do que água da torneira, que às vezes podia ter gosto de cloro usado para purificá-la. ° Saúde: a água era uma alternativa com zero calorias aos refrigerantes e bebidas alcoólicas, e alguns continham minerais como sílica, cálcio, e magnésio. ° Status: beber água engarrafada era um sinal de uma escala social elevada, principalmente no mundo desenvolvido (GINO; TOFFFEL; SICE, 2013, p. 03).


Todavia, o consumo de água engarrafada não é apenas algo vantajoso, ou o melhor produto de consumo, do ponto de vista ambientalmente correto, uma vez que tal prática de consumo está mais ligada a estivo de vida e de status, do que propriamente dito pe algo primordial à vida. E no artigo presentemente resenhado é visto sobre este e outros pontos sobre o uso de água, Fiji Water, Sustentabilidade, Direito do Consumidor, e etc.

Assim faz-se aqui a resenha crítica do estudo dos Professores Francesca Gino e Michael W. Toffel e da Pesquisadora Stephanie van Sice; publicado na Harvard Business School (President and Fellows of Harvard College) – Case n.º 611-049 – pela primeira vez em Jun. de 2011 e que foi revisado, na mesma revista em 2013.

Em se tratando de, no caso 611-049 da Harvard Business School, se fazer uma análise aprofundada sobre questão controvérsia envolvendo o impacto, bem como a eficácia de gestão ambiental do programa de desenvolvimento da imagem e da marca da Fiji Water.

O estudo aqui resenhado fala sobre a questão de que é muito mais ecologicamente correto se fazer o uso da água da torneira do que compra-la de fornecedor internacional, uma vez que esta compra internacional gera elevada emissão de dióxido de carbono, de metano e de outros materiais poluentes ao meio ambiente com estas atividades econômicas de comercialização de água gourmet (a nível internacional) e supostamente verde, que pelo estudo resenhado fica comprovado que a empresa não é exatamente excelente em níveis de sustentabilidade, muito pelo contrário, inspira várias dúvidas do futuro da empresa e pairam sobre ela suspeitas sobre a lisura das atividades da empresa. Além disto, o estudo resenhado trata do mercado de atuação da Fiji Water e também sobre as propagandas enganosas, má fé e outros problemas que aparentemente a empresa em questão tem.

Ou outro ponto salientado por Gino; Toffel; Sice (2013) é sobre as propagandas – enganosas – da Fiji Water de que a empresa produzia um produto de índice de 120% de carbono negativo.

“O esforço para ser carbono negativo foi bem além da prática dominante em toda a indústria de água engarrafada [...]. Algumas organizações [...] anunciaram metas de "clima neutro", mas isso foi bastante raro. A FIJI Water [..] estava buscando um papel de liderança” (GINO; TOFFEL; SICE, 2013, p.8).

Assim, há que se reconhecer ações que a Fiji Water teve, como a compra de compensações de carbono em um esquema de geração futura de crédito de carbono, ações de incentivo a sustentabilidade local, entre outras. Mas, a opinião pública internacional entendeu que a Fiji Water cometeu exageros em suas políticas empresariais e que não era exatamente tão ecologicamente correta como se anunciava ser.

“Entretanto, porque as garrafas da FIJI Water viajavam mais do que muitas marcas de água engarrafada, foi culpada por ser um ‘potente símbolo de excesso’” (SIEGLE, S/d apud GINO; TOFFEL; SICE, 2013, p.9).

Ou seja, o que houve com a Fiji Water é que a imprensa, autores e mercado internacional entenderam que era mais negativo ao planeta comprar uma água engarrafada de um lugar remoto do planeta apenas porque era mais saborosa, ou era uma água mais gourmet do que simplesmente consumir esta água, que supostamente se dizia como gerada de um carbono de taxa amplamente negativa, o que ficou comprovado que era uma inverdade, ao menos que não era uma verdade como a empresa afirmava que fosse, naquele momento (2007 – 2008).

Por fim, o estudo de Gino; Toffel; Sice (2013, p.11) termina como a seguinte indagação: “a FIJI Water tinha que examinar cuidadosamente todas as suas opções entes de iniciar as negociações. Quais estratégias a empresa deveria adotar para criar soluções sustentáveis para ambos os problemas?”

A empresa FIJI Water deveria reposicionar a sua linha política empresarial, sua compra de compensação de carbono deveria ser mais eficiente, entre outras coisas; além disto, a empresa estaria disposta a se arrogar de modo mais intenso, no sentido sustentável de suas atividades empresariais, ou a empresa apenas continuaria a se respaldar em campanhas de marketing fortes, e sem muito sem se importar com as práticas empresariais adotadas por ela?

De modo que, empresas sustentáveis não se importam em pagar mais impostos, desde que este impostos e tarifas sejam revertidos em benefícios da população, ou que sejam usados para a engrandecer os bens públicos, de uso público comum.

Além disto, jamais pode se esquecer que quando se fala de uma marca de renome, ou de grife, também, se está a se dizer de públicos-alvo diferentes, diferenciados em alguns caso, e claro, nestes mercados, diversas carteiras de investimentos se mostram interessantes; e se não é possível continuar rentável um tipo de operação (em uma dada localidade) para uma empresa como a FIJI Water, simplesmente, tal empresa pode reposicionar sua estratégia de mercado e mesmo a sua planta de operações. Para melhor se tornar rentável aos mercados. Mas será que igualmente pretende se tornar mais ecológica?


REFERÊNCIAS

GINO, Francesca; TOFFEL, Michael W.; SICE, Stephanie van. "FIJI Water: Carbon Negative?" Rev. Harvard Business School, Case 611-049, Jun. 2011. (Versão Revisada em dez. 2013) Disponível em < http://store.hbr.org/product/fiji-water-carbon-negative/611049> Acesso em 07 de ago. 2020. Versão traduzida: Pp. 01-22. Versão online. Versão de estudante. Tradução de Corpo Docente de IES, e prof. Oscar Javier Celis Ariza. Este documento é autorizado para o uso de revisão, universidade de Estacio de Sa, 2016. A cópia ou a nomeação são uma infração de direitos autorais. Copyright © 2011, 2012, 2013 President and Fellows of Harvard College. Contato: Para solicitar cópias ou pedir permissão para reprodução de materiais, ligue 1- 800-545-7685, escreva para Harvard Business School Publishing, Boston, MA 02163, ou visite www.hbsp.harvard.edu/educators.. Copyright © 2013, 2016. Acesso de discente mediante log-in em <http://pos.estacio.webaula.com.br/ead/discipline Details>. Acesso em 07 de ago. de 2020.

LIMA, Luciana Barreiros de. Disciplina: Contaminação e Tratamento de Água. In material didático do Curso de Pós-Graduação, Esp. em Eng. Ambiental e San. Básico. IES Estácio de Sá: S/d (2016). Versão online. Disponível em <https://pos.estacio.webaula.com.br/ ead/disciplineDetails>. Acesso em 08 de ago. de 2020.



TRABALHO AVALIATIVO
DISCIPLINA: Fundamentos de Controle e de Prevenção da Poluição
RESENHA CRÍTICA DO ARTIGO: O Lado Negativo do Crescimento: Soluções para os Grandes Problemas Ambientais da Ásia. De autoria de Stephen Howes; Paul Wyrwoll
EDSON FERNANDO DE SOUZA / Matão – SP.

A sabida expressão “crescimento é desenvolvimento”, em países justamente em desenvolvimento, como o Brasil (na América do Sul), ou como a China, Coreia do Norte e Bangladesh (na Ásia), muitas vezes está atrelada a uma exploração das riquezas naturais, de ofertar condições de trabalhos questionáveis a sua população e de permitir que leis e ações do governos nacionais em questão sejam diretamente contra os interesses da maioria da população ou que sejam diametralmente contra os bens comuns ou os patrimônios públicos.

E isto está ainda relacionado com o problema econômico clássico: de as necessidades humanas que são ilimitadas e os recursos necessários para produzir os bens e serviços que satisfazem as necessidade humanas, sendo que estes recursos são escassos ou limitados / finitos (PIRES, S/d).

Sendo que sobre muitos sentidos, crescimento diz de desenvolvimento humano e de índices como IDH – índice de Desenvolvimento Humano – e Gini coefficient, entre outros e de desenvolvimento sustentável, economia verde e sustentabilidade. 

O IDH do Brasil é de 0,761, de modo que o país ocupa a 75.º posição no ranking mundial. A China, por sua vez, ocupa a posição número 90 no mesmo ranking global de IDH mencionado, com um índice de IDH de 0,727. Além disto, Bangladesh tem um índice de IDH em 0,570, ocupando a posição de número 142 no Ranking IDH Global 2014, publicado em 2015; e a Coreia do Norte não está no ranking, na apuração do IDH Global, junto com outros países e territórios, onde “Coreia (República Popular Democrática da), Marshall, Ilhas. [e] Mônaco” (ONU; PNUD, 2015), entre outros, não computam pontos no ranking referido.

Apenas a níveis comparativos, os países mais bem em ranking são: 1.º – Noruega, com índice IDH de 0,944; 2.º - Austrália, com os 0,935 pontos de índice de IDH, e; em 3.º - Suíça com IDH de 0,930 (ONU; PNUD, 2015). 

Neste sentido, o artigo intitulado “O Lado Negativo do Crescimento: Soluções para os Grandes Problemas Ambientais da Ásia”. De autoria de Stephen Howes e Paul Wyrwoll, publicado na Rotman Management Winter (2015), Rot.252 (pp. 25-30), na tradução de Oscar Javier Celis Ariza (publicado por Estácio de Sá, em 2016) é o objeto de análise desta resenha.

Assim, o artigo estudado trata da questão insustentável do crescimento e da geração do acarretamento da poluição, descontroladamente, em razão deste desenvolvimento. Além de falar de “quatro componentes importantes da base de recursos naturais da Ásia estão em declínio substancial enquanto a população e a renda per capita cresce” (HOWES; WYRWOLL, 2015, p.25).

Evidentemente, mesmo com o estudo de Howes e Wyrwoll (2015) tratando da questão asiática e das problemáticas identificadas naquele continente, de certo modo, estas problemáticas se referem a todos os países que ainda não adotaram a economia verde e sustentável como padrão de seus manejos ambientais, e sem dúvida, o Brasil pode ser incluído na lista destes países. Mas, conforme sabe-se o desenvolvimento que não é verde e sustentável não pode manter-se continuamente, porque, uma vez que os anseios por produtos e serviços são ilimitados, e uma vez que os recursos são limitados, então se não se equacionar bem esta razão entre consumo e recursos naturais, então, haverá escassez, distúrbios ou complicações neste modelo econômico de desenvolvimento. “Se continuar dessa forma, tal trajetória não sustentável impedirá progressivamente futuros desenvolvimentos” (HOWES; WYRWOLL, 2015, p.25).

“Agrupamos os principais problemas ambientais que a Ásia enfrenta em quatro categorias: gestão da água, desflorestamento e degradação da terra, poluição do ar, e alterações climáticas” (HOWES; WYRWOLL, 2015, p.25).

A respeito da Gestão das Águas, os autores afirmam que “a extração excessiva de lençóis freáticos, a poluição por dejetos humanos e pela indústria, uma infraestrutura ruim e construção de represas” (HOWES; WYRWOLL, 2015, p.26), entre outros fatores de uso de água de forma não sustentável, são fatores comuns de degradação ambiental da água.

Os autores ainda analisam a questão da água sobre o ponto de vista da problemática variando de acordo com cada localidade, onde pode haver problemas de demanda, de ofertas e de fatores de demanda e demais fatores de fornecimento / abastecimento será sensivelmente sentida, de acordo com Howes; Wyrwoll (2015).

“Embora o acesso a uma oferta segura e limpa de recursos de água doce seja um desafio comum na Ásia até 2030, a natureza do problema variará: a maior demanda pode desempenhar papel mais profundo em cidades grandes e crescentes como Xangai” (HOWES; WYRWOLL, 2015, p.26).

Além da questão da demanda, de quanto os consumidores e produtores necessitam de usar a água, a ainda a questão da oferta, ou seja, da quantidade de água que está disponível ao mercado consumidor, ou seja, mais uma vez trata-se de um problema econômico clássico, das necessidades ilimitadas de uso e a questão dos recursos escassos. “Em outras [localidades / grandes cidades], preocupações com a oferta, como precipitações reduzidas na estação seca ou fontes de água poluídas podem dominar” (HOWES; WYRWOLL, 2015, p.26).

No que se refere ao Desflorestamento e a Degradação da Terra, o panorama que se tem na Ásia é realmente desafiador e complexo, porque se de um lado tem-se a questão da China ter a maior floresta plantada do planeta, por outro lado, Índia e China contabilizam cerca de 45% “das importações globais. Limites à expansão de terra agrícola nesses dois países estão 'exportando', até certo ponto, antigos problemas de desflorestamento” (HOWES; WYRWOLL, 2015, p.27).

 

A nível regional, a situação sobre o desflorestamento está melhorando claramente, em grande parte graças aos esforços conjuntos de florestamento e proteção florestal na China, e em menor extensão, na Índia e no Vietnam. A China agora tem a maior área de florestas plantadas no mundo e o governo ainda está aumentando seu nível de ambição nesta área. Ainda, estas tendências estão de acordo com as da Indonésia, Malásia, Myanmar e Camboja, onde o desflorestamento continua em escala maciça. De fato, parece que uma melhor legislação em outros locais da Ásia, em particular China, está contribuindo para que o desflorestamento continue em outros países da ASEAN. (HOWES; WYRWOLL, 2015, p.27).

 

Conjuntamente ao problema do desflorestamento e da degradação do solo, tem-se a problemática da poluição atmosférica, a poluição do ar e /ou a baixa qualidade do ar. Porque muitas vezes o desmatamento está relacionado a queimadas, e isto além de pior a qualidade do ar, ainda afeta a capacidade dos biomas de absorverem CO2 – Gás Carbônico, Dióxido de Carbono.

Lembrando ainda que há a problemática da queima de carvão, pelos consumidores asiáticos gera mais gases que contribuem para o aumento da poluição, o efeito estufa e o smog industrial, entre outros problemas, e que isto está em desacordo om a “redução da emissão do dióxido de enxofre, resultado da queima de carvão” (PIRES, S/d, p.99).

“Os principais incidentes de poluição do ar em Hong Kong nas duas últimas décadas coincidiram com ventos setentrionais que transportaram poluentes das principais áreas industriais em terra firme”  (HOWES; WYRWOLL, 2015, p.27).

E, por fim analisam o modelo de desenvolvimento e os graves problemas ambientas asiáticos do ponto de vista das alterações climáticas, que intensificam mais ainda os processos de degradação ambiental. “As alterações climáticas servirão para piorar os efeitos negativos de outros problemas ambientais da Ásia, mas estes problemas também contribuem para alterações climáticas (HOWES; WYRWOLL, 2015, p.28).

Além disto, os autores Howes; Wyrwoll (2015) apresentam uma lista com 7 medidas que podem, e que deveriam, ser tomadas, a fim de se evitar que a situação apresentada se desdobre em piores cenários ainda, com o agravamento da crise ambiental proveniente do crescimento não sustentável.

De modo que os as solução para estes problemas apontados devem seguir estas setes diretivas: Co-benefícios e Conexão entre Problemas; Processos de Gestão de Baixo para Cima; Pesquisa Científica; Planejamento; Cálculo De Preço (isto é: grande parte dos Problemas ambientais são exemplos de 'falha do mercado’); Soluções Para Corrupção; e, Gestão Cooperativa (HOWES; WYRWOLL, 2015).

Conforme foi observado, o desenvolvimento não pode ser entendimento apenas como valores monetários ou financeiros, e que outros índices, além de lucratividade e patrimônios, devem ser observados quando se referem a desenvolvimento. E que índices que o IDH, Gini coefficient, além de observar passivos ambientais e recuperações de áreas degradadas, entre outros, são indicativos que valem tanto quanto os indicativos econômicos, porque o desenvolvimento deve ser sustentável, justamente para que possa estar garantida às futuras gerações que elas tenham acessos aos recursos naturais, para que as futuras gerações possam continuar tendo condições que as suas necessidades ilimitadas de bem e serviços sejam satisfeitas. E além disto, ter um meio ambiente equilibrado e preservado, é também uma garantia adicional de qualidade de vida e de bem estar em natureza.

Sendo que os próprios autores já sinalizam categoricamente que “neste artigo delinearemos quatro das principais áreas em que a Ásia deve concentrar-se, e sugerir algumas estratégias para solucionar estes grandes problemas” (HOWES; WYRWOLL, 2015, p.25). Que são justamente as quatro áreas que forma mais analisadas neste resenha crítica: gestão da água, desflorestamento e degradação da terra, poluição do ar, e alterações climáticas Porém que os autores referidos Howes; Wyrwoll (2015) também sabem que estes não são os únicos problemas ambientais e de desenvolvimento que são enfrentados pelos países asiáticos – que são o foco do estudo resenhado – e que entre os outros problemas ambientais como “ecossistemas e recursos marítimos, biodiversidade, gestão de resíduos e outros problemas são também importantes” (IDEM).

Sendo que todos os problemas ambientais devem ser considerados, mas eles devem ser priorizados, também, e ser tratados de forma integrada.


REFERÊNCIAS

HOWES, Stephen; WYRWOLL, Paul. O Lado Negativo do Crescimento: Soluções para os Grandes Problemas Ambientais da Ásia. Rotman Management Winter (2015), Rot.252, pp. 25-30, na tradução de Oscar Javier Celis Ariza (publicado por Estácio de Sá, em 2016). Este documento é autorizado para o uso de revisão, universidade de Estacio de Sa. A cópia ou a nomeação são uma infração de direitos autorais. Permissions@hbsp.harvard.edu ou 617.783.7860. Acesso mediante log-in em < http://pos.estacio.webaula.com.br/ead/disciplineDetails >

ONU (IDH Global); PNUD (Brasil). Ranking IDH Global 2014. Fonte: Relatório de Desenvolvimento Humano, 2015. Versão online. PNUD Brasil: Home > IDH > Rankings > IDH Global. Disponível em < https://www.br.PNUD.org/content/brazil/pt/ home/idh0/rankings/idh-global.html> acesso em 25 de jun. de 2020.

PIRES, Antônio Jorge Ferreira. Recuperação de Áreas Impactadas. Antônio Jorge Ferreira Pires. Santos: Núcleo de Educação a Distância da UNIMES, S/d. (Material didático. Curso de Gestão ambiental). Acesso mediante log-in em: <www.unimes.br>



TRABALHO AVALIATIVO
DISCIPLINA: Biologia e Microbiologia Ambiental
RESENHA CRÍTICA DO ARTIGO: Fundos Hídricos: Financiando a Habilidade da Natureza de Proteger Recursos Hídricos. De David Hoyt e dos prof. Erica Plambeck e Gretchen Daily; publicado por Board of Trustees of the Leland Stanford Junior University (2011).
Discente: EDSON FERNANDO DE SOUZA / Polo: Matão – SP (2020).

Ao se falar de fundos hídricos, abre-se todo um arcabouço composto de assuntos e técnicas que envolvem a Gestão das Águas. E, mesmo o ato de falar sobre Meio Ambiente é um pouco prolixo, ou o famoso “chover no molhado” no adágio popular: porque se por um lado todas as pessoas que instruem-se lendo revistas ou publicações sérias e de metodologias científicas (ou mesmo filosoficamente bem elaboradas) sobre as temáticas ambientais sabem da relevância que o tema geral Água tem no contexto meio ambiental, sustentabilidade e continuidade da vida equilibrada no planeta Terra; por outro lado, há aqueles que são relutantes em aceitar que a importância de que gerir os recursos naturais, custe isto o que custar, é o mais importante a ser feito, e consequentemente desconsideram a relevância que isto tem, isto dito pois há correntes de pensamento que discorrem que a natureza regenera-se a si mesma, e que as coisas são assim mesmo (enfim, devemos respeitar a liberdade de pensamento, mas que jamais possamos confundir ciência com senso comum, ou religião e etc.) .

E o que temos aqui, no estudo que é aqui resenhado, são fatos científico sobre uma das temáticas mais relevantes dentro do grande contexto que é trazido pela sustentabilidade e o meio ambiente; ou seja, tratamos aqui da Gestão das Águas: dos fundos hídricos e de demais deduções ou ações dentro desta grande área do saber.

Explicação sobre a importância dos assuntos ambientais (e da Água em si) feita, dita desta relevância, segue-se para a análise do texto de Hoyt; Plambeck; Daily (2011), intitulado “Fundos Hídricos: Financiando a Habilidade da Natureza de Proteger Recursos Hídricos”.

A Gestão da Água é assunto de magnitude maior, e Hoyt; Plambeck; Daily (2011), entre outros autores como Braga et al (2005), e entre outros, já tratam desta imprescindibilidade da água no contexto meio ambiental, sustentabilidade e vida equilibrada na Terra.

A gestão da água, e dos fundos hídricos e etc. é algo muito maior do que pode se supor à primeira vista. Por exemplo, tem a gestão em si, de controle de passivo e de ativos hídricos, de balanço das águas (igual a um balanço patrimonial contábil, só que de recursos hídricos). Muitíssimas espécies do planeta precisam da água para sobreviver e mesmo os negócios usam muita água em suas atividades ou interesses industrial / comercial. Desde tempo imemoriáveis, as sociedades humanas sempre se desenvolveram às margens de rios (em referência a água)

Para Hoyt; Plambeck; Daily (2011, p.01) “uma oferta de água limpa e segura é essencial para a vida, a agricultura e para os negócios”.


A natureza tem um papel importante ao manter o fluxo e a pureza da água. As atividades humanas degradam a qualidade e/ou a quantidade de água circulando para os consumidores a jusante, considerando que a manutenção de ecossistemas em funcionamento pode ajudar a fornecer uma oferta de água limpa e confiável para consumidores de água a jusante. Os fundos hídricos são uma forma dos consumidores de água a jusante de preservar sua oferta de água ao pagar para restaurar e conservar ecossistemas naturais (HOYT; PLAMBECK; DAILY, 2011, p.01).

 

Além da importância da água em si (para a própria continuidade da vida, por exemplo), tem ainda a questão de sua escassez e o problema de sua qualidade, inclusive.

A OMS – Organização Mundial da Saúde – estima que 25 milhões de pessoas no mundo morrem por não em virtude de doenças transmitidas pela água, como cólera e diarreia; e que 70% da população que vive em áreas rurais e 25% da população urbana não tem acesso a um abastecimento de água de qualidade (OMS, S/d apud BRAGA et al, 2005, p.74).

Hoyt; Plambeck; Daily (2011) lembram ainda que apenas 2,5% de toda a água no planeta Terra é doce, sendo que deste valor 2/3 estão em estado sólido (congelados) em geleiras e calotas de gelo. Além disto, de toda a água no planeta, menos de 1%, apenas 0,77% é encontrada em rios, lagos, aquíferos subterrâneos, ou na vida vegetal solo e atmosfera (HOYT; PLAMBECK; DAILY, 2011)

Além de abordar sobre os Fundos Hídricos – recursos públicos ou privados que servem para fazer a Gestão das águas, entre outras ações –, os serviços ambientais e os PES – Pagamento de Serviços Ambientais, ou PES, sigla em inglês – os autores falam de outras temáticas pertinente a este assunto, como: colocação de cercas, Reflorestamento e restauração, sistemas silvipastoris, preservação de áreas protegidas, modelando os ecossistemas e atividades de conservação, o envolvimento da comunidade rio acima, exemplos de fundos hídricos, entre outros (HOYT; PLAMBECK; DAILY, 2011).

O resultado é um texto claro, fluído e linear que faz o leitor imergir no contexto dos fundos hídricos, da preservação dos recursos naturais, da preservação dos ecossistemas e como isto afeta diretamente a qualidade de vida, o ciclo das águas e mesmo o desenvolvimento das comunidade: porque com água limpa e de qualidade, sem dúvida, mesmo os negócios se desenvolvem de modo melhor e a comunidade toda sai ganhando com isto. Por isto os autores Hoyt; Plambeck; Daily (2011) falam de tantos e diversos assuntos correlatos, junto com a temática da Gestão das Águas porque este assuntos são sim conexos, e mesmo o envolvimento da comunidade rio acima é de fundamental importância para que os fundos hídricos tenham êxito em suas missões ou administrações / gestões (Hoyt; Plambeck; Daily, 2011).

Além disto, trata-se de demais temáticas e aprofundamento dos temas expostos, no estudo resenhado, isto tal como como material que os autores disponibilizaram nos anexos, como: as Ameaças Humanas para Serviços Ambientais Aquáticos; as Condições que Possibilitam Fundos Hídricos; os Impacto das Atividades de Conservação na Erosão e no Rendimento Hídrico e dados gerenciais dos Fundos Hídricos do Norte dos Andes (2010), com dados como o tamanho do Fundo Hídrico (hectares), a quantidade de Pessoas Beneficiadas, a data de criação dos fundos, Fundos Antecipados e etc., isto acerca da realidade encontrada em Fundos Hídricos em localidades como Quito e Ambato, no Equador ou Bogotá, Medelín e Cali, na Colômbia (HOYT; PLAMBECK; DAILY, 2011).

Sendo que Hoyt; Plambeck; Daily (2011) fazem um entrelaçamento muito bem tramado entre todos estes fatores, orientados ao fortalecimento (ou a modelação da robustez) de um Fundo hídrico, culminando ainda para a questão de que é mesmo viável que as pessoas paguem para ter serviços ambientais de qualidade, e que com isto, ganham qualidade de vida, inclusive, porém, que ao mesmo tempo é necessário que a preservação de fato funcione e que a comunidade entenda e participe, se possível, deste processo de gestão de fundos hídricos, e mesmo a iniciativa privada venham a participar destes fundos hídricos, com investimentos ou mesmo doações, PES e etc.


Além de situações em que os governos pagam por serviços ambientais, grupos de interessados públicos e privados podem combinar e financiar projetos de ecossistemas que estimulam seus interesses. Isto está acontecendo cada vez mais na busca para proteger a qualidade e a quantidade da água. Esses "fundos hídricos" são mecanismos financeiros a longo prazo que restauram e preservam ecossistemas naturais que proporcionam água doce (HOYT; PLAMBECK; DAILY, 2011, p.2).

 

De modo que para que a Gestão da Água seja eficiente, é importante que se tenha um fundo hídrico, ou mesmo Recursos Hídricos (sistemas, dados gerenciais, e etc.) fortalecidos, além claro, de água de qualidade e preservação ambiental, porque só assim o ciclo da natureza, seja o ciclo das águas, dos ventos, enfim, todo o ecossistema se fortalece, ao contrário do que acontece em áreas poluídas, degradadas e etc., onde os ciclos da natureza se alteram, e são observadas grandes épocas de estiagem ou altissonantes tempestades e etc. Ou seja, gerir bem as águas, é também cuidar dos ecossistemas, e das comunidades, com um todo, principalmente na região do fundo hídrico, das bacias hídricas, dos aquíferos e etc.

E este assunto é deveras importante, mas algumas correntes de pensamento consideram que ações neste sentido são desnecessárias ou são consideradas ações de menores relevância; e isto, obviamente, é equivocado, do ponto de vista científico, mas deve ser respeitada a opinião contrária, mesmo que ela não possa ser considerada, uma vez que carece de base científica de comprovação.

A respeito do texto resenhado, de autoria de Hoyt; Plambeck; Daily (2011) fica manifesta a evidenciação dos autores em demonstrar que, quando for viável e vantajoso para ambos os lados (isto é, sociedade, meio ambiente, inciativa privada, poder público e etc.), é interessante que seja criado e administrado um Fundo Hídrico para melhor gerir este bem mais precioso que existe, a solvente universal, um dos elementos primordiais à existência da vida, e claro que falamos da água: a fonte de onde brota – e faz crescer – a vida.


REFERÊNCIAS

BRAGA, Benedito; HESPANHOL, Ivanildo; CONEJO, João G. L.: MIERZWA, José C.; BARROS, Mario T. L. de; SPENCER, Milton; PORTO, Monica; NUCCI, Nelson; JULIANO, Neusa; EIGER, Sérgio. Introdução a Engenharia Ambiental. 2.ª ed. Vários Autores: Escola Politécnica da USP: Dept.º de Eng. Hidráulica e Sanitária. São Paulo (SP): Pearson Prentice Hall, 2005.

HOYT, David; PLAMBECK, Erica; DAILY, Gretchen. Fundos Hídricos: Financiando a Habilidade da Natureza de Proteger Recursos Hídricos. Publicado por Publishing Board of Trustees of the Leland Stanford Junior University (2011). Versão traduzida: 2016. Pp. 01-13. Versão online. Versão de estudante. Tradução de Corpo Docente de IES, e prof. Oscar Javier Celis Ariza. Este documento é autorizado para o uso de revisão, universidade de Estacio de Sa. A cópia ou a nomeação são uma infração de direitos autorais. Contato: Para pedir cópias ou pedir permissão para a reprodução de materiais, mande e-mail para o Case Writing Office: cwo@gsb.stanford.edu ou escreva para: Case Writing Office, Stanford Graduate School of Business, Knight Management Center, 655 Knight Way, Stanford University, Stanford, CA 94305-5015. Copyright © 2011, 2016. Acesso mediante log-in em < http://pos.estacio. webaula.com.br/ead/ discipline Details>. Acesso em 10 de jul. de 2020.



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