Mostrando postagens com marcador ARTES GRAFICAS. Mostrar todas as postagens

Canção de Ninar - Cantiga Popular - Se Essa Rua Fosse Minha


Postagem sobre Composição de Lego (TM) tratando [com a temática] de Canção de ninar / Canção popular: "Se esta rua fosse minha"




Nesta postagem de Livros do Edson, é singularmente tratada de uma composição /construção / maquete de LEGO (R) que representa um simbolismo, uma metáfora para a cantiga popular - Se essa rua, se essa rua fosse minha.

Trata-se de um projeto submetido por mim ao site de Lego Ideas, mas como este projeto pode ser aprovado (ou não) por lá, e pra não perder estas fotos e estas ideias, caso este projeto não seja aprovado, resolvi também postar aqui em nosso Blog.

É um set muito colorido e cheio de elementos, remetendo às histórias infantis, as atividades lúdicas, ao simbolismo, ao afeto e a perseverança. 

E sobre as fotos que ilustram esta postagem, elas foram feitas pelo autor do Blog (2019), em junho de 2019. Todas falam do Lego Ideia (Projeto): Se essa rua, se essa rua fosse minha:




Pois bem; quem não se lembra de canções de ninar, as cantigas de rodas, as canções da sabedoria popular?

Neste LEGO Kit (com minifigures) é visto a cena de uma das mais belas canções de ninar (letras abaixo - Canções Populares) de todos os tempos. E este conjunto traz os elementos da música "Se esta rua fosse minha", contendo a estrada com as pedras brilhantes, a floresta, a casa, outra casa, rio, poço artesiano, estabelecimentos comerciais e assim por diante.




Nesse cenário, ainda existem muitos outros elementos da natureza, como cobras, animais, pássaros, árvores frutíferas e aquela fruta madura no topo da árvore que ninguém pode pegar (simbolizado neste cenário pela maçã vermelha). E isto quer dizer daquelas frutas bem no alto da árvore, madurinhas, cobiçadas por todos, masque poucos conseguem pegar em cima da árvore.

As cores também são propositalmente aleatórias, como num cenário de contos de fadas ou um cenário onírico; onde cada cor tem um significado, um simbolismo, e com isso, além de ser um jogo lúdico e nostálgico, é também um tabuleiro muito simbólico e que indica uma releitura do clássico. "Se esta rua fosse minha."




Então, esse set é inspirado na linda e clássica canção de ninar "Se essa rua, se essa rua fosse minha ... eu mandava, eu mandava ladrilhar (teria que fazer), com pedrinha com pedrinhas de brilhante, para o meu, para o meu amor passar".

Finalmente, o conjunto contém todos os elementos que a música nos lembra. Com: a floresta (árvores, animais, flores e muito mais), a cabana de madeira, o minimercado da vila na floresta, a estrada, um rio (e peixes e pontes e mais), um poço artesiano e muito mais.




Se esta rua fosse Minha [letra / domínio público]:

Se esta rua
Se esta rua fosse minha
eu mandava, ei mandava ladrilhar
Com pedrinhas
Com pedras cintilantes
Para o meu
Para o meu amor passar

Nesta rua
Nesta rua há um bosque
Dentro dele vive um anjo
Em que o nome é solidão
Dentro dele
Dentro dele vive um anjo
O que roubou
Quem roubou meu coração.

Se eu roubei
Se eu roubei seu coração
É porque
É porque eu te quero bem.
Se eu roubei
Se eu roubei seu coração
É porque
Você roubou a minha também.
Se esta rua
Se esta rua fosse minha
eu envio
Eu tive que colocar
Com pedrinhas
Com pedras cintilantes
Para o meu
Para o meu amor passar
Nesta rua
Nesta rua ...

Nome original: [LEGO] "Se essa rua, fosse minha" - Se Esta Rua fosse minha: canção de ninar / canção popular.


Figuras (de 1 a 10): Lego Ideias (Projeto Original): Lullaby - Se Essa rua fosse minha / If this street were mine.
Fonte: Autor (2019).


Curiosidade: há que se notar ainda a relação entre esta música, que é "Se essa rua fosse minha" (de domínio popular) Versus a adaptação "Nesta Rua" de Villa Lobos; Nesta Rua (Ciranda Nº 11).




Texto Original (Em Inglês, 
da submissão do projeto no site de Lego Ideas
LINK -- https://ideas.lego.com/#all):

Lullaby / Popular Song: If This Street were mine
Who does not remember lullabies, the songs of wheels, the songs of popular wisdom?



In this LEGO Kit (with minifigures) is seen the scene of one of the most beautiful lullabies (letters below - Popular Songs) of all time. This set brings the elements of the song "If this street were mine", containing the road with the bright pebbles, the forest, the house, another house, river, artesian well, commercial establishments and so on.
In this scenario there are still many other elements of nature such as snakes, animals, birds, fruit trees, and that ripe fruit on top of the tree that no one can catch (symbolized in this set by the red apple).
The colors are also purposely random, as in a fairy tale or dreamlike scenario, where each color has a meaning, a symbolism, and with it, besides being a playful and nostalgic game, it is very symbolic and indicates a re-read the classic "If This Street Were Mine."



So, this set is inspired by the beautiful and classic lullaby "If this street, if this street were mine ... I would send, I would have to tile".
Finally, the set contains all the elements that song reminds us. With: the forest (trees, animals, flowers, and more), the wooden hut, the mini-market of villa in the florest, the road, an river (and fish and bridges and more), an artesian well, and more.



If This Street were Mime [lyrics / public domain]:
If this street
If this street were mine
I sent
I had to tile
With pebbles
With sparkling stones
For my
For my love to pass
On this street
On this street there is a forest
That is called
What is the name of solitude
Inside him
Within him lives an angel
What stole
Who stole my heart.
If I stole it
If I stole your heart
It's because
It's because I want you well.
If I stole it
If I stole your heart
It's because
You stole mine too.
If this street
If this street were mine
I sent
I had to tile
With pebbles
With sparkling stones
For my
For my love to pass
On this street
On this street ...


Original name: [LEGO] "Se essa rua, fosse minha" - If This Street were mine: lullaby / popular song.

Braçal Animal




Post 97

do Blog autoral Livros do Edson, intitulada






BRAÇAL: Animal!





EDITORIAL: Poético →   L e R (Versão After Hours)

Eu não tenho nenhum irmão de sangue, conhecido,
e por isto mesmo, eu me preocupo igualmente,
pelo bem estar de todos os meus semelhantes, meus irmãos.


Não queridos, eu não desprezo ninguém,
nem aqueles que me provocam, eu apenas,
guardo em lugar menos importante,
quem não se importa com o que digo,
enquanto dou uma atenção muito especial,
a todo aquele que se interessar em
conversar, trocar ideias e experiências, dizer de si e das coisas,
sinceramente, seja em fala simples, de cinco minutos
ou em longos passeios de horas e horas.


Os meus irmãos estão morrendo,
jovens, negros, pais de família, estão deixando filhos órfãos
mulheres viúvas e queixosas, deixando o mundo, e por quê?


Há muita droga no mundo,
mas nem tenho muitos irmãos que morreram de overdose,
eu tenho mais, muito mais,
irmãos que morreram nos presídios, nas quebradas,
nos acertos de conta do crime, da raiva
do momento e da falta de droga, por fim,
eu vi o pensamento elevado ir embora graças
à ação destrutiva da fumaça do crack,
ao mesmo tempo e que a mente mais baixa
não se interessa por mais nada senão droga!


Isto é algo que os mata: a droga, e como a sociedade
e o governo lidam com este consumo.
Tem muito pouco emprego no mundo: muitos trabalham de mais,
mais de 12 horas por dia, sem respaldo legal, sem respeito e
enquanto isto, outros estão parados, sem nada pra fazer, e vão fazer o quê?


O mesmo que fazem aqueles que conseguiram entrar NA FIRMA
e agora recebem $ 2.400 por quinzena de trabalho
 [mas não há emprego para todos].


E tanto quem trabalha, para esquecer as buchas e fumadas do dia,
tanto quanto quem não trabalha, para esquecer um pouco os problemas,
ambos bebem, tomam mesmo:
cerveja, conhaque, pinga, catuaba.
Conclusão: ensandecimento e alienação social,
ou falsidade, ou algo pior ainda - o alcoolismo!


E o que acontece? Manda para a clínica,
afasta, dá licença, faz tudo
para excluí-lo do meio em que vive,
porque a sociedade não tolera quem bebe demais.
Muitos irmãos morrem, pela pressão profissional
e pela respectiva válvula de escape social:
a bebida e a mesa farta [até mesmo o "pozinho" de leve,
de vez em quando - pensam]
até que se adoece, se desencarna
ou se engrossa as fileiras dos outros manos de que falávamos.


Enquanto isto, finalmente chove em Matão
- cadê, acabou a minha interlocução fria!!!


Tem muito irmão morrendo,
seja na guerrilha dos fanáticos e psicopatas,
seja nos Governos e seus Poderes Militares,
esta é a 3° Guerra Mundial:
guerras não generalizadas, mas contínuas e psicológicas.
O Oriente Médio Vs o Ocidente Capitalista,
os cristãos, contra os muçulmanos ou islâmicos,
os radicais e suas barbáries contra o mundo civilizado,
os cultos contra os in-instruídos.


Tudo isto está matando meus irmãos,
estão os fazendo partir para ir atrás de suas Missões
enquanto isto: a morte os ceifa, deixam a família,
deixam amigos, sonhos e toda uma vida pela frente,
Estão matando os nossos irmãos,
sejam brancos, pardos, indígenas,
de outra orientação ou gosto sexual,
sejam os mais frágeis, tal como o mais forte,
não há mais respeito pelas novas gerações.


Meus irmãos, sei que os verei novamente, um dia,
mas sei que há muita precipitação nessas suas passagens
e pouco cuidado em preservar a vida de todo o planeta,
incluindo a nossa, também, naturalmente.


Mas saibam que poucas são as suas culpa
naquele destino, porque desde meninos,
aprendemos o que vai ser a nossa sina, a nossa missão ou nossa profissão,
E quando despertamos para os nossos sonhos,
Já estávamos dentro de uma vida,
talvez não deu tempo de viver,
espero que tenha dado tempo de aprender,
que neste mundo, estão tratando a gente como energia de produzir,
para que o consumir seja mais tranquilo.


Querem a nossa saúde e nossa vitalidade,
quando tiram tudo de nós, nós, os exauridos
querem mesmo que morramos, quando
sem disposição na atuação
que nos deram neste mundão;
sem utilidade,
sem chance de servir a nação,
sem possibilidade alguma de adquirir um cartão...
 
E por muitos e muitos motivos,
Quando querem que morra,
Um dos nossos irmãos, o desprezo,
as situações e o próprio Sistema,
fazem ele morrer, mesmo...
mas muitas vezes, a vida que ele tinha, sempre segue.





Há um preço alto a ser pago, em tudo.

OBRIGADO, WEB :)


     Desde o começo dos Tempos, no Primórdio da Existência, à partir do momento em que se faz uma opção, há, consequentemente, uma reação, uma outra atitude. Quando o Mais Alto criou a Verbo, diz-se que o Verbo se tornou a luz dos homens. Porém, mesmo hoje, em 2014, há quem pague, para ouvir os outros, lendo a bíblia. A luz dos homens, é também a treva da raça humana, a palavra que traz entendimento, é a mesma que prolifera a maldade; pois, se a língua pode reparar vários males da alma, com a sincera e precisa dedicação ao muito ouvir e somente falar o estritamente necessário; a mesma língua, pode ferir e causar terríveis guerras.

    Quando Adão optou por tomar para si o fruto proibido, ele optou para que a raça humana tivesse que viver com as vicissitudes da existência, e disto se diz que, nó humanos, optamos por vir viver na Terra para reparar nossas falhas e reconstruir o mundo, entre muitos outros empenhos nossos, além de que, quando Adão resolver não seguir às ordens de Deus e provar do que não deveria provar, quando se perdeu a inocência, ou veio a civilização, nós não estaríamos mais sobre o eterno torpor do paraíso original, porque Adão quis ousar saber... O que era o fruto proibido? O Conhecimento da malícia, o conhecimento científico, os prazeres e luxúrias da carnes, o quê? O Obsceno? O Proibido? O quê?

    São as opções, optar por seguir cegamente, ou não, as ordens do Mais Alto.

    Quando, optei, recentemente, por "criar" ou externar algo que já estava (ou esteve) dentro de mim, quando optei por criar duas novas tracks e fazer um novo edit para Roar, da versão da banda Move Over, uma vez que adoro este som cover, ou melhor, interpretação, porque considero os vocais bem diferentes, enfim, para não por só esta track na web, por causa da questão de plágio e direitos, por fim, tive a ideia de criar algo novo para postar junto; e, quando optei por, ao criar as tracks, usar amostras de som feitas por mim mesmo, eu fiz uma escolha, não usar samples de outros sons (e assim, tornar os meus novos sons o mais underground possível no momento), ou seja, não disponibilizar um som com nenhum, ou quase nenhum, parâmetro de som ou estilo mainstream para ser comparado ou melhor assimilado - dar a cara a tapa; estou experimentando fazer, criar do zero, som com o audacity e gostaria muito de saber o que acham: por mim, eu crio tudo, principalmente em Make Fun of (zz) Hum e, a nova, nem sei se conseguirei uploadá-la - fazer upload - até esta postagem ir pra web, a Utilized Up Capotykler, crio cada som, cada parte da música, com plucks, drums, noises, filters, waps, phases, equalizações, efeitos, etc e etc. . .

    Cada opção, tem uma reação, e geralmente, vivemos hoje, reações que  causamos quando optamos, lá atrás - a isto, a ciência moderna chama de Planejamento. E neste ponto, sou um pretenso controlador, que tem sua vida descontrolada, e que faz sons e arte (assim considero), coma a poesia, os textos, e as imagens, etc, apenas para distrair-me enquanto dou uma pausa nos estudos, e já que o melhor que faço é dedicar-me às Letras e Artes, uma vez que, socialmente e em termos de trabalho, não estou lá, com muita sorte ou solicitações...

    Ainda bem que tem quem me visualiza aqui neste blog, e que ouve meus sons, e me segue no twitter... obrigado WEB. Obrigado, meus amigos da web ou não, valeu. :)







Arte do Post - Som e Imagem



























Muito Obrigado, por sempre me acompanhar e por nos ajudar e também, por contar comigo, espero sinceramente, um dia, poder retribuir, eu, mais, em tudo; e, de fato, espero poder ajudar, e já estar ajudando, no que me cabe, no momento, fazer. Muito Obrigado, mais uma vez.



88 - Duplo Infinito





88 - Duplamente Infinito

Postagem Oitenta e Oito do Blog Autoral → Livros do Edson


E Tudo Isto Deste Modo




PALAVRAS DO AUTOR:  Não conseguimos esquecer este princípio: como assim um blog assim? E em Matão?
Alguém já percebeu que entre as 1200 audições de Assobiar ou Chupar Cana (Hu Man Nite Edit), ou de Índios (edsonnando's extended mix), no primeiro mês de upload, de cada uma dessas canções, há pessoas da índia, do nordeste, gente de brasília, do oriente médio, USA, UK, Ucrânia? - lugares que eu, o autor do blog, nunca fui, mas será que" Alguém" já parou para pensar o que significa poder dizer o que este blog diz? E, mesmo assim, ter público?
Assim, de algum modo, conseguimos, tanto eu, quanto você, leitor, conseguimos nos tocar profundamente. Não falo do tocar de corpos, de mãos, não o tocar de olhos e palavras que são ditas - falo de toques filosóficos, de sintonias de ideias, e de todo modo, mesmo que ninguém ouvisse mais nada de minhas mixagens, só o fato de ter obtido 1755 audições [note isto quer dizer um IP, um computador diferente que ouviu] ao tocar o som do Subfocus - Endorphins (remix), no soundcloud, com o perfil Livros do Edson, só isto já é considerado um grande feito, conservada as proporções do que significa tal site para quem já me conhecia das antigas, e levando em conta que não faço uma propaganda deliberada de minhas mixagens na web (sim, pois, lançar twitter e status de facebook com seus sets não é considerado propaganda orientada, mesmo que tenha 1000+ seguidores) - assim se diz, certamente, que a maioria das pessoas que me ouvem ou veem este blog, são pessoas novas, que me conhecem apenas pela internet. O que quero dizer é que há indícios que estou (estamos) agradando, ou estamos bem na foto, como preferem alguns, e no mais, e mais importante, as pessoas que me ouvem, são, sem dúvida alguma, muito maiores do que os números nos indicam, são grandes artistas, músicos profissionais, escritores, enfim, gente de grandes qualidades - o meu perfil de artista no reverbnation é um bom exemplo disto.
Vocês estão percebendo → Estamos dizendo de sites como promodj, reverbnation, soundcloud, mixcloud, blogger. Não estamos dizendo dos sites de maior sucesso no Brasil, como facebook,  canais do utube e instagran, estamos falando de sites desconhecidos entre os grandes públicos web brasileiro.
Assim, podemos dizer, sem medo de cometermos um erro de informação ou um grave equivoco, que o que significa os nomes de que falamos (edsonnando, Livros do Edson), na web, é que eles são maiores do que se pode imaginar, muito maior do que podemos supor, ou prever, uma vez que alcança gente de diferentes países, profissionais já consagrados, ou pessoas buscando um lugar ao sol; são pessoas de diferentes estilos, mas que também tem algo em comum, eles têm uma mente sagaz, que aprecia inovações e quebras de antigos paradigmas. E assim, podemos dizer, que alcançamos uma certa fama internacional com Livros do Edson, edsonnnando, Ed Son Nando e tudo isto deste modo: dizendo o que dizemos, mixando o que mixamos e expondo nossas ideias a quem tiver interesse em ouvi-las.
Senhores, com vocês, a singela postagem 88 de Livros do Edson, intitulada Duplo Infinito (Infinito Duplamente) que é o que imaginamos que aconteça a quem tem uma lado espiritual evoluído e aceita a sua essência quântica (torna-se alma pura após o desencarne), e também, conjuntamente, aceita o seu lado artístico verdadeiro e imortal, que faz a sua arte transcender e chegar a outras eras e povos, e alcançar o que antes, parecia, improvável.
Boa leitura, obrigado por tudo: obrigado por divulgarem este blog, minhas mixagens e sons e até mais, amigos.





COISAS NOVAS
         

Perdi tudo - eis um ótimo motivo para ganhar novas coisas.

Já que, nessa nossa vida, quase tudo sempre está entregue
em dados que podem se perder, quando forem formatados,
há, então, aqui uma outra ótima oportunidade, também,
de fazer valer todas as coisas novas, novamente.







 Cartaz do Post


Arte (feita em Xarax e Inkscape) → Engrena Mundo

Dizeres: "Veja Além do óbvio que está a sua frente


O Mundo possui engrenagens


E mais do que saber quem dita o ritmo,

é bom saber em que passo andam as coisas. "






Arte Set In Fear Of Maintenace → Remake Version


VA - [SET] IN FEAR OF MAIN.TE.NANCE

- by edsonnando






Arte Original → Set in Promo Dj




                              O Que está acontecendo com este blog?

Bem, se você está estranhando um pouco, este blog agora estar a dizer sobre contabilidade, finanças, controladoria, além dos já conhecidos conteúdos sobre RPG, Música, Poesia, Literatura, Moda, Filosofia, Cultura e Arte, em todas as suas formas, não é mesmo? Por isto esta nota explicativa. O autor do blog, sempre amou as artes, e sempre fez suas poesias, suas mixagens, suas telas, etc. O desenho mecânico, o inglês, a contabilidade e a informática só vieram agora, pós 2010, e agora, quando já alcança o 4° ano da faculdade de Ciências Contábeis, Edson resolve começar a divulgar um pouco sobre a controladoria - uma área da contabilidade voltada a otimizar a capacidade produtiva e de gerar lucro, de uma empresa. E nestas divulgações de controladoria, sobrou até para o nosso blog, que em um post apenas sobre o tema, já conseguiu alcançar a 7° posição entre os posts mais bem vistos. Por isso, agora livros do edson, além de todos os temas já conhecidos de vocês, leitores, agora, conta também com o universo da contabilidade, internacional, inclusive, e isso se dará através de noções básicas (afinal, esse é o trabalho do contador, e Edson está disponível ao mercado de trabalho, no momento desta postagem) e tabelas, mais para divulgar e informar mesmo, porque na hora de utilizar estes conhecimentos em uma empresa, recomenda-se seriamente o acompanhamento de um profissional extremamente habilitado.  

Assim, tenham aqui sempre muito boas leituras, boas contas e bons resultados.






As Diferentes Mentalidades



        A Parábola do Semeador

13 - Naquele mesmo dia, saindo Jesus de casa, assentou-se à beira-mar;

E grandes multidões se reuniram perto dele, de modo que entrou em um barco e tornou a se sentar; e toda a multidão que o observava estava em pé, na praia.

E muitas e muitas coisas lhes falou, sempre por parábolas, e dizia assim: Eis que o semeador saiu a semear.

E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e, vindo as aves, a comeram.

Outra parte caiu em solo rochoso onde a terra era pouca, e logo nasceu, visto não ser profunda, a terra.

Saindo, porém, o sol, a queimou; e porque não tinha raiz, secou-se.

Outra, ainda, caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram.

Uma última parte, enfim, caiu em terra boa; e esta foi a única que deu frutos, a cem, a sessenta e a trinta por um.

Quem tem ouvidos [para ouvir e entender], que ouça.

O Evangelho de Mateus, Capítulo XIII, versículos de 1 a 9.


    Partindo desta citação de Mateus, vamos considerar as mentalidades, não por seus perfis psicológicos (única e exclusivamente), muito menos pelas diferenças de culturas, pelas distintas mentalidades de diversas nacionalidades e filosofias, mas vamos analisar as mentalidades humanas, segundo as palavras de um dos maiores mestres (tanto psicológico, quanto filosófico, além do grande mentor espiritual que é) que a face da Terra já vislumbrou: Jesus. Segundo o mestre existem 4 tipos de mentalidade:

  • à beira do caminho: seriam as chamadas pessoas "maria vai com as outras", "arroz de festa", "pessoas que pipocam", mainstream, modismo, pessoas de IBOPE, gente de audiência, etc. Psicologicamente, seriam o que chamam de pessoas facilmente sugestivas, ou seja, que são fortemente influenciadas pela opinião alheia (ideias subliminares, sugestões psíquicas - entram nesta categoria, também). Tais mentalidades são de ideias voláteis, filosofias rasas (ideias vãs, sem fundamento científico ou metodológico) e preferem estar sempre em grupos e, como diz, Renato Russo em Índios, "Falam de mais por não ter nada a dizer". Muito comum em políticos que praticam a dança das cadeiras partidárias nas câmaras, nas assembleias, nos congressos e senados, muito comum nas religiões evangélicas pós século XX e, certamente, é a maioria, o que chamam de populaça ou as massas. Simbolicamente, quem está a beira do caminho, ou está a aguardar o caminho de outros, para deste participar, mesmo que de modo efêmero, ou então, é alguém que não se decidiu sobre si mesmo, e vive "às várzeas", como se diz, sempre esperando que alguém lhe diga o que deve fazer, mas como avisou o mestre, nem sempre estar a beira do caminho é seguro e bom, o mais comum é que cheguem e tomem esta pessoa (esta semente - ideia, projeto, etc) e acabem por não permitir que ocorra desenvolvimento e evolução, mas sim, tormento e enganações.

  • solo rochoso: São as pessoas de ideias fixa, que não permitem se abir a novas e boas ideias, ou seja, são os tradicionalistas, os ortodoxos, os conservadores, os da direita, os da situação, aqueles que não gostam que as coisas sejam alteradas. Muitos chama essas pessoas de gente de idia firme, mas, na verdade, muitas vezes, oculta-se, nesta mentalidade, muito preconceito e segregação.  Mas como disse Jesus, Ele não veio revogar a lei, mas sim cumpri-la. [Ainda sobre a filosofia do mestre Jesus, ele diz muito sobre recolher se a pessoa é de Deus (de boas intenções) através dos feitos desta pessoa, analogamente, Ele diz das árvores e dos frutos, onde as boas árvores devem continuar a  dar bons frutos, e as más árvores devem se tornar secas, ou serem cortadas e lançadas ao fogo, isto é uma analogia para que paremos de ter atitudes negativistas e improdutivas e que apenas concentremos nossas forças em posturas e ações que levem ao bem estar e a presença do conforto entre os nossos e toda a humanidade.]

  • terra espinhosa: São as mentalidades rebeldes por natureza, onde elas aceitam mais a revolta, o descontentamento e a insatisfação, do que qualquer um dos outros padrões de mentes. Os rebeldes, como se diz, sabem muito das leis, mas eles preferiram se rebelar, e atacar todo o sistema, geralmente onde ele é mais frágil. Jesus não disse que as sementes que caem em solos de espinheiros não vingam, Ele reservou-se ao direito de dizer apenas que os espinhos foram que cresceram mais (como que se sugassem a seiva vital da planta que havia nascido), e sufocaram um provável broto da semente que tinha vida. Sobre isto, Jesus também já havia dito que quem cuida do solo, deve saber manejar a terra, e retirar ervas daninhas, e deixar as ervas boas (os alimentos) que cresçam - semelhante em separar o joio do trigo. De todo modo, pode surgir coisa boa, sim, das revoluções, das revoltas, mas, é necessário muita cautela com a desordem. [Pois, o que devemos salientar é que, é muito tolo quem acredita que pode dominar o caos e a força da Moira, que segundo Nietzsche (O Viajante e Sua Sombra; Ed. Escalar, 2013) "que troveja acima de todos os deuses; para tudo o que diz respeito ao futuro, és benção ou maldição e em todos os entraves que mantem o homem mais forte; em ti todo o futuro do mundo humano é predeterminado, não serve para nada ser tomado de terror diante de si mesmo."] Assim, pensar que alguém, quem quer que seja, esteja no controle em uma situação de caos é, na melhor das hipóteses, uma infantilidade. Segundo a mitologia grega, Moira era uma força misteriosa que se opunha até mesmo aos próprios deuses - como uma força centro sentido do cosmos, o Destino do destino.

  • terra boa: Os de terra boa, são aqueles que dão bons frutos. As mentalidades de terra boa são as adeptos em sintonia perfeita com o cristianismo, que, para o autor deste blog, significa → tratar os outros exatamente como queria que os outros o tratassem ao quádruplo, não invocar o nome do Criador em vão, controlar-se em suas cóleras, evitar o escândalo, mas não repreender o escandaloso, não julgar, e se julgar será julgado com a mesma medida e com rigor. Não alterar uma só palavra do Apocalipse de João, que é o que é, um sonho profundo (uma visão, como gostam alguns) do que acontece com a humanidade e sempre, vigiem e orem, no silêncio de teus quartos faz-se a oração, e sobre os dias difíceis, olhem as aves do céu, e exultem-se por terem sido quistos postos à prova pelo teu Pai, que tudo provê, e, se em último caso, tiver que sacrificar uma parte de ti, lembre-se que é melhor entrar muito machucado das batalhas desta Terra, mas o melhor é que se entre no Reino Dos Céus.

  • Outros (Sementes que Crescem na Água e Sementes que Nascem em Desertos): Destas mentalidades, o digníssimo mestre não contou suas maravilhosas parábolas, mas é claro que podemos supor outros tipos além dos solos que o mestre disse, e mantendo o espírito da ideia que Ele nos passa com seus ensinamentos, enquadramos em outros tipos. As pessoas que crescem em águas (e há uma distinção importante aqui, as que nascem em água limpa e corrente e as que nascem em água suja e parada), ou seja, a água significa tudo que nos circunda, o fator etéreo, note que a chuva, como conhecemos, trata-se da precipitação, e pode haver partículas de água no ambiente, sem que necessariamente, esteja caindo um chuvisqueiro. Por tudo isto entendemos que a água simboliza o elo com o mundo das formas perfeitas, ou seja, o lado espiritual da existência. As sementes que crescem em água são os mediuns, as pessoas de dons espirituais, os gurus e os videntes. Sobre se crescem em águas límpidas e vivas, diz de quem é auxiliado por bons mentores supremos, ou seja, dá bons frutos, e os que crescem em água parada e suja (lembre-se a dengue não é apenas um simbolismo para indicar o grau de malefício da água parada) fazem referências aos médiuns que se deixar influenciar pelo emaranhado negativo da existência. As Sementes que nascem em desertos nos dizem dos pioneiros, que de algum modo fazem a evolução silenciosa dos modos do mundo.

        Fica muito claro, através dos rumos que a ciência toma, nos avanços na área da física quântica, das descobertas de novos tipos de genialidades e do conhecimento de importantes elos entre a mente e toda a sua relação com o "estar no mundo", além, das grandes descobertas que fazemos nessas mesmas áreas,  fica muito evidente que somos muito mais do que apenas algo entre um tipo 100% puro ou um dos diversos tipos mistos possíveis de 4 ou 7 padrões de mentalidades clássicas, mas, sem dúvida alguma, saber, ao menos essas diferenças e que o outro pode ser de um jeito que não estávamos antes supondo, certamente, pode nos ajudar, e muito, em nossas relações com os outros e mais ainda, como tratamos a nós mesmos - como o "eu" relaciona-se com todo as outras partes, do grande conjunto do universo.





DJ SESSION




TINNA TUNNER - Simple the Best


BENITO Di PAULA - Assoviar E Chupar Cana (Hu Man Nite Edit)


KID ABELHA - Pintura Íntima


EMILY SADÉ - Next To You (Remix)


LEGIÃO URBANA - Índios (edsonnando's extended mix)


 edsonnando - Hold electronic sound within One's Tongue






Ilustração de Contabilidade

A seguir, para fechar esta postagem do blog, uma imagem (um .gif) de uma planilha de demonstração das operações contábeis e suas respectivas contas de débito e crédito, além de alguns detalhes escritos por mim, sobre estas contas contábeis. Para o pessoal fora do Brasil, não precisa enlouquecer para tentar traduzir à partir da imagem (creio que esta tecnologia ainda não está disponível no blogger), uma vez que só utilizei o formato de imagem porque se eu colocasse a tabela em html,a linguagem do site, todos os outros textos iriam ficar com as letras (os tamanhos das fontes) muito pequenas, assim, neste post, um  pouco de contabilidade, em português, e logo em breve, um novo post sobre controladoria, daí sim, em tabelas em html que permitem a tradução para qualquer idioma. Muito obrigado amigos, e até mais. Dúvidas? Perguntem, por favor.








Vocês Precisam Acreditar Em Mim... Eu Sou Tarólogo!!!




depois dos 75%,


LIVROS DO EDSON


POSTAGEM 76 

Astronauta Libertário:

Vocês precisam acreditar em mim,

Eu Sou Tarólogo


Dedicado a quem vai e a quem chega.



Estas postagens emblemáticas deste blog... ! ? Pois afinal, o que significa ser um blog de literatura, poesia, rpg, correntes cult, ensaios e filosofia, escrito em Kompozer do mandriva Linux (esses meses que o autor do blog passou sem net em casa)? E o que mais? E que tem artes feitas em GIMP, Inkscape, OO, mas, por que,  não usar o Windows, o Photoshop e o Corell Draw, pra simplificar tudo? Escrever em Dreamweaver e pegar mais e mais links da web para por nesse http? Isso em Matão, interior de SP/Brasil... Por que tanta diversidade em um só lugar, tanta coisa distinta?

É aí que está o âmago deste blog. Isso aqui, amigos, é feito de dura lição de aprendizado, pois aliás, nem tudo deve ser flores no caminho, ainda mais para quem se propõe a construir algo e não só colher ou aceitar "algo" que os outros nos ofertam. Por aqui, raciocinamos. Por aqui pensamos no conjunto inteiro, de todas as coisas possíveis ou não. A imaginação é o limite, a criação é o importante e tudo o mais tem que ter os seus aspectos e limites respeitados.  Notaram: Conjunto, Limite, Criação e Imaginação. E o tempo. E o seu compasso em relação ao Tempo e a Dança.

Este tipo de retórica, que deixa frases soltas e desconexas, é utilizado para criar profundas reflexões e que permite que a pessoa conclua, por si só, a frase, quase sempre de maneira objetiva - existe um indução lógica aqui. Enfim, senhores, senhoras, depois de 3/4 (que significa, uma casa com três quartos, pressuponho), Mata a Mata Atlântica, Voltar a Banca, e muitos outros posts, que gosto muito, mais um que estou a elaborar há um tempo: "Astronarta"!!! Espero que apreciem, sem moderação alguma.

(já ouviram Mutantes, com 2001?, ou um belo Raul Seixas?, e que tal, na sequência - mixado, always, ever  good dj does - Sesto Sento, com Disconnecting? Pois bem, é disso, também que falaremos agora).

Boa leitura e ...

Dica: use as teclas→

Home: Ir ao Topo do Página

End: Descer ao Fim da Página

CTRL +: para aumentar a visualização

CTRL -: para diminuir a visualização




NOVA "VINHETA" DO BLOG - TAMANHO ORIGINAL

(QUEBRANDO O "width" DA POSTAGEM)










Abaixo, o tamanho adaptado ao post.

... E Boa navegação, principalmente nesta página.















POEMA PARA MIM - FUNDO 3D

feita em OO e GIMP






UM POUCO MAIS DE SI



Tá bem gari, fica assim:

Este final de ano, te dou "caixinha",

uma lembrancinha por ter suportado meu lixo;

E quanto aos outros, vai me perdoando aos poucos.


Equalizei-me no mais profundo sub-bass underwoofer

restaram os filtros da maldade que guardo todos

para quando nunca mais os precisos -


Oh sim! Acabou a tempestade,

mas ainda fomos calados pela noite,

Como muito bem diz Keane - em Silenced by the night.


Vi o quanto exacerbou a populaça mal-risonha,

o quanto o grande gênio nada vale,

frente a nádegas de instinto e sexo,

Vi o gelo desgelar e nada sobrar além do mar,

enquanto espalhavam boatos como verdades da web,

que apenas, supostamente,

um pequeno grupo de pessoas, tinham a senha de acesso.

E que grande besteira, tornou-se viver pos 2010,

onde todos sonham com um facebook memorável,

mas esquecem que geralmente, memória não é com a gente.


Mas se tudo isso te deixa descontente,

esqueça.

Desejamos apenas que abra-se o novo,

que inove-se tudo - que viva seu sonho realizado.


O mais, o nada além de tristeza, vaidade, orgulho, sofrer e nada ter

devem ficar no passado, lugar em que nunca deveriam ter estado,

mas que de fato, aguardam no estado contemplado, em futuro.


Mas tudo deve fluir para o Bem, e senão for do Bem, não deve ser.

Demorei para entender isto, mas agora sei, tudo é hora, espaço e mente,

tudo é gente sorridente, se você é sorridente,

ou tudo é descontente, se você é descontente.

Coisas que sabemos, mas que só aprendemos com o tempo.


Pois há muita gente que acha que sabe, mas não sabe,

assim como tem muita gente que sabe, mas não sabe explicar e nem fazer,

gente que sabe e quer fazer mas não faz,

é gente que vivia do pra-trás-mente,

e finalmente há quem não sabe e faz,

ou seja, o agir, que de tão pleno,

chega a ser inconsciente, de tão sabido -

seria o fazer automaticamente, porém extremamente bem feito.


Mas quer saber, mesmo?

O melhor, mesmo, mas mesmo, mesmo mesmo

é doar-se um pouco mais de si,

é sempre tentar fazer a cada dia, sempre,

um pouco melhor do que foi feito pelo dia de ontem,

para que assim, óh sim, só assim, meu amigo,

O Amanhã finalmente será nosso, como prometido

Pois a Bondade, e  Os Melhores,

 É apenas o que vai restar

quando passar o frenesi da embriagues do vulgar.



E quando chegar a ressaca moral,

pois a humanidade tem uma moralidade,

mesmo que queiram que pareça que não,

mais uma peneira será utilizada, 

esculpida no precioso crivo da arte,

será a peneira da cultura atemporal, e destas,

prezados queridos, muitos poucos conseguem safarem-se.


20/02/2014  --  22:30




Ficção Realística

Conto do Noctâmbulo:

Ondas Espectrais de Vodkas


    "Astronarta". Ele pensava nesta palavra: astronauta.

    Mas, subitamente, um forte barulho tira-lhe totalmente qualquer "ideia de cogitação". Um estrondo tamanho que até mesmo os mais cômodos e felizes (sonolentos, até) tigres, levantar-se-iam de suas aconchegantes tocas, e iriam, curiosos, a ver qual despertador seria esse. Ele apenas move vagamente o rosto. Vê um acidente entre uma moto e um carro. O lado frontal do corpo dele volta-se todo para tal tragédia que os olhos captaram. Repara melhor, acaba notando que em poucos instantes um aglomerado crescente de povos e cabelos vinham chegando para ver também o que acontecera;  "tudo é tão complicado". Ele não sabia o que pensar, tudo aquilo era muito horrível: o motoqueiro havia sido jogado à  uma  distância considerável (a frente do carro acertou o lado direito da moto - o motoqueiro na horizontal e o motorista na vertical), e as pessoas surgiam de múltiplas direções e perto do acidente paravam. "Sempre é assim.

    A Polícia e as ambulâncias (sempre mais que uma, por quê?) também participaram da cena; não juntas, nem ao mesmo tempo, nem uma tão logo e a outra a seguir. Apenas estavam lá. Luis estava de tão forma confuso que olhava o acidente e abaixava a cabeça, fazia uma coisa e depois se dedicava a fazer outra; primeiro chegou a ambulância e depois, mais gente, e finalmente, a polícia. Luis, suspeito e paranóico, como sempre, não se aproximava do acidente, observava tudo a distância, com o dito. Onde Luis estava parado foi de onde ele observou toda a cena; enquanto pensava - "astronarta" - ouviu o acidente, moveu os olhos, depois o corpo e ficou assim: a olhar o acidente e a pensar de cabeça baixa, onde, quase sempre, resumia-se a olhar e abaixar o semblante.

    Ele, em nada, senão na semelhança, se parecia com as outras pessoas. Enquanto os povos (rebanho, populaça) queriam se aproximar mais e falar, ele não queria acreditar no que via. Decidiu-se por sair imediatamente dali, decidiu-se com calma, deu meia volta (1/2) e continuou a seguir seu "Rumo".

    "Astronarta". Esse pensamento lhe tornava a vir à mente, e o fez ter um profundo sentimento de desprezo por si mesmo (como ser humano). Pensava:

    "Como posso lembrar de tal canção, se acabo de presenciar um terrível cena - como é mesquinha a humanidade. Esses povos, como eles se parecem! Devem ser todos iguais, mesmo!"

    O que mais lhe indignara, era o fato das pessoas se preocuparem tanto em irem até o acidente; o que não lhe agradara, era o fato de todos aqueles que estavam lá, vendo (ou os ditos "sãos"), só se aglomeravam, pela tragédia, tal como, se o acidente fosse uma atração, um espetáculo. Ele, por sua vez, recebeu com revolta o fato do acidente e pensou "por que aquele povo gostava tanto de observar aquela cena fatal?"

    Não conseguiu achar a resposta certa. O que queria era, em poucos passos, nem ouvir as vozes dos populares e, muito menos, o som irritante que produz todos aqueles veículos úteis, no momento em que prestam auxílio - a viatura e a ambulância, entre todo o mais.

    Tudo aquilo havia-lhe apavorado profundamente. Não sabia o que pensar do acidente, não sabia que conclusão tomar sobre as pessoas, não sabia para onde queria ir e não sabia no que pensar. Por fim, desta angústia, ele olhou para todos os lados (em um panorama 360°, segundo as construções da cidade permitem), e viu que a testemunha mais próxima dele se encontrava a uma distância considerável para não notar nada, nem ver,ouvir ou ponderar. E nisto, imediatamente, ele começa a falar consigo mesmo:

    _ Que merda. Estava justamente pensando em ideias, figuras, cores e imagens. Estava pensando nos Mutantes, quando aquele infeliz acidente ocorreu. E aquelas pessoas todos, as autoridades... Que vinham chegando e logo após iam se aconchegando ou prontificando para lidar com tal feito tristonho, da maneira mais racional possível nos meios sociais... ai, tudo isso me incomodou por demais...

    E assim prosseguia. Uma vez que, antes do acidente, estava ele pensando em como poderia divertir-se. Astronauta (em caipirês, "astronarta"), é a última palavra que se canta em Dois Mil e Um, em performance por Mutantes. O que achou a atenção dele, é que no momento em que pensava nesta última palavra cantada na música citada, pensou conjuntamente no que fazer - notem que em "astronarta", subtende-se algo para cima, algo ascendido, ou que tem leveza e que sobe e se vai mais além (e isto fez ele ter um profundo gozo interno, de riso), e foi quando, de súbito, ocorre aquele maldito acidente - certamente, isto o confundiu tudo. Fora confundido nessa união de ideias, totalmente desconexas, onde acabou por se cansar de tudo aquilo. Fora, o fato de, ter sido confundido, inclusive, pela mudança radical no rumo de seus pensamentos: astronarta, o que fazer, riso, frenesi e por fim, batida e morte... e mais aqueles outros pensamentos que vieram a ele depois da tragédia, com as pessoas e tudo o mais... por fim, sentou em uma calçada e acendeu um cigarro.

    Cada vez mais um sentimento de tristeza tomava conta dele; estava totalmente desolado, lembrou-se de "os ombros suportam o mundo", de Carlos Drummond de Andrade: "a vida apenas, sem mistificação". Logo começou sua dialética solitária:

    _Eu, que não me dei a reparar a tragédia alheia, sofro mais com ela do que todos aqueles curiosos que se aproximavam para se deleitarem com o sofrimento dos outros. Esses olhudos, que em ferro de automóvel amassado veem um atrativo para toda a família ou para toda a confraria. Toda a sociedade pertence a uma confraria de tolos, assim trata John Kennedy Troole em seu único livro (a história do lançamento do livro já é terrível). A humanidade é mesquinha e essa é a máxima mais certa. E agora, quem teria dito tal primeiro pensamento ''a humanidade é mesquinha" ? Difícil de saber se sei ou não quem disse primeiro isso. Posso arriscar muitos nomes, mas creio que não arriscar nenhum seja a citação mais eloquente: já devo estar muito bêbado mesmo.

    E não era só isso, não. Luis adorava alterar o seu estado "normal" de consciência. Ele fumava cigarro de papel, fumava fumo de corda com palha, fumava (explicitamente) maconha e, pode-se dizer, que ele não tinha problema algum com frases tipo "eu não gosto de tal substância" ou "por que eu quereria experimentar mais uma porcaria?", pelo contrário, encontrava na marijuana e em outros alteradores de estado consciência, um ingrediente perfeito para chegar "ao ponto ideal". E mesmo depois dele ter dito que já estava bêbado, e mesmo depois que eu (o narrado) esclareci sobre a real situação mental dele, ele levantou-se e foi até um bar próximo (claro, beber mais). Enquanto caminha, pensava (falando):

    _Sempre é possível ficar mais bêbado, mas quero ver o que vou fazer para passar a bebedeira... Há quem diga: "para passar a bebedeira, só com pó (cocaína). Eu porém, não acredito nesta opção, como a melhor. Eu digo, "para passar a bebedeira, só dormindo", ou o famoso, "teu mal é sono".

    Enquanto Luis atravessava as ruas, passando por calçadas, pensava nestas e em outras coisas, as vezes as dizia, as vezes somente, ria. As outras pessoas, seguiam suas vidas, sozinhas e raras, ou, mais comum, em casais ou grupos, a juntar interesses e fazer coisas de modo coletivo. Algumas pessoas falam. Mas o problema da fala é o vento. Pois o vento espalha as palavras - feito um vendaval de gotas fonemas - e as mistura, em um turbilhão caótico, as transformando em algo diferente do que foram ditas. As pessoas permanecem sentadas ou jogadas no mundo, como consequências de atos sexuais inconsequentes, filhos de pais e mães que mais fruíram uns dos outros do que propriamente preocuparam-se com o amor e a procriação. E neste mundo, onde tudo é complicado, onde cada um tem o SEU MUNDO (seus ideais ou a falta deles), onde tudo se choca, se mistura ou se ignora.... é neste mundo que vive Luis.

    Luis é ser sem luz. Por isto Luis sem z? O brilho dele nada mais é que o desejo das trevas, a vontade de declinar, o anseio pelo erro e por se machucar. É uma pessoa com uma inteligência razoável (para os padrões contemporâneos, chega a ser culta) - pois, hoje, quem tem conhecimentos? A música se perdeu, a arte é escassa, a literatura vendida em bancas de jornais pode nos salvar, porem, quem salvará livros, quando nem mesmo a comida está salva? - ; mas, de uma forma ou de outra,  ele chega a ser o que qualquer um é: uma pessoa que tem (teve) que escolher, que tem que tentar viver... assim como a grande maioria, é alguém que, ser quiser ser feliz, terá de lutar muito. Ele se consola na chapação - que é o não estado "normal' da mente - , seja bebendo, lendo poesias, fumando um beque, uma rocha, sei lá o quê... é a vida dele, ele deve saber o que faz. Eu posso explorá-lo psicologicamente, dá-lhos (a vós - leitores que são meu motivo de escrever) todos os detalhes íntimos dele, dizê-lhes todos os pormenores e mesmo assim, ainda não me contentar, e escrever mais um ou dois epílogos, mas, que direito tenho eu de expor assim tal ser? Mesmo que ficcional? 

    Existem muitas coisas que podem pôr Luis na prisão (ou coisas que ele poderia ter pago mais caro ainda), e eu, tornando pública a história dele corro o risco de ser a testemunha mais importante em um provável, futuro processo imaginativo judicial - mnese superego - , contra ele. Mas não, não poso criá-lo somente para ser preso ou morrer. Luis não pode ser preso, pois todo personagem só tem compromisso com o difundir de seu caminho (Rumo), de seu destino (hora e lugar certos), para que assim, quando alguém entrar em contato com tal obra, uma lição tirar disso tudo. E por isso não posso explorá-lo muito além do fundamental. Todavia, por outro lado, ele pode ainda ser preso, para causar o resgate e mais, nunca tive medo do que os outros temem e não fazem, pelo contrário, e além de mim,  Luis mais gosta quando ele mais ultrapassa os "limites", as leis.... ele mais gosta quanto mais ele vai além.

    Ou, TALVEZ, nem seja isso. Talvez, e se, somente se, talvez Luis realmente goste dessas coisas, talvez ele não tenha mesmo mais nada para gostar, vai ver que o que lhe restou foi apenas isso mesmo: um mundo de perdição, drogas, sarjetas e barraquinhas, uma vida cheia de erros e uma ou outra que, desconfiadamente, talvez, lhe traga prazer.

    Finalmente Luis acha um bar aberto e chega nele.Enquanto rumava a entrar no bar, ele só tomou por pensamento aquela base que vimos agora à pouco: "para passar a bebedeira é melhor ir durmir ou ir cheirar cocaína? Parecia que Luis não tinha mais certeza sobre isso, e talvez, sobre mais nada.

    Uma das duas portas do bar já estava fechada e não havia ninguém do lado de fora. Luis entrou e dentro do bar haviam outras cinco pessoas: o dono e quatro bebuns. Os homens estavam falando que o emprego era cada vez mais difícil de arrumar e também que é mais fácil ser demitido do que ser contratado, hoje em dia. Luis achou tudo aquilo tolo, mas ficou quieto.

    O homem atrás do balcão, olha para Luis e fala: "fala.

     _ Uma dose de vodka - Luis falou timidamente, como que com vergonha.

    _Vodka? Você a bebe pura, garoto?

    Quem fez essa última pergunta foi um homem já ébrio, de mais de quarenta anos, que o disse com uma voz seca e arrastada, com um certo ar de irritante.

    _Sim, eu bebo pura - disse confiante e desafiador, por fim, enquanto pegava um outro cigarro do aço; e, de fato, Luis bebia vodka pura e o que mais fosse, pinga, conhaque e com o que viesse acompanhado, fosse pedra ou pó.

    _Pois, saiba - disse o homem, depois de 1/2 segundo de silêncio - que ela não faz nada bem e hahaha - era-se possível ouvir uma espécie de riso ali.

     _hehe, sim eu sei. Saibam, os senhores, que, certos dias, eu acordo de ressaca de vodka e passo-os, esses dias, todos, ou quase inteiro, com ânsias, diarreias... além de vômitos e mal estar.

    _ Então, por que bebe?

    _ah, essa pergunta... O senhor sabe quantas vezes já me fizeram essa pergunta? E acredita mesmo que eu pretendo levar essa conversa adiante?

    O bar que se alterava em momentos de euforia ardilosa e silêncio com ôfegos de respiração, acaba por calar-se por completo. Decerto, só Luis sabia porque ele estava tão irritado, mas, posso arriscar que ele estava mal humorado assim, principalmente por tudo o que ocorreu e ele não queria dizer - não seria ele aquele quem iria fofocar sobre a tragédia alheia - e mais, ele não queria falar nada, ainda mais com este senhor tão atrevido. Logo o copo cheio de vodka, que ele havia pedido, estava sobre o balcão, pagou com uma moeda (pois sim, naquela época era possível pagar as coisas com moedas), pegou o copo e disse:

    _ Me dão licença, só vim pegar isto aqui, vou beber lá fora.

    Luis saiu do bar, foi sentar-se na mureta, e bebia enquanto não saía a cena do acidente de sua cabeça e pensava: Poxa a vida, aquele pessoal, gente da rua, gente nas casas dormindo e exceto pelos "utilitários do momento"(hashtag #utilitariosdomomento), todos só iam lá para olhar e não ajudar - onde está a caridade, meu Deus! Hahahahaha, ouvia risadas dentro do bar enquanto supostamente repetiam o que Luis dizia. Ele estava inquieto e resolveu entrar novamente no bar, enquanto entrava um dos homens disse rindo, "é rapaz, a coisa tá feia!", Luis apenas disse:

    _Queria falar uma coisa para vocês. Isso que todos nós formamos, a humanidade, é uma coisa... uma experiência que deu errado e que só os piores acham boa. Agora mesmo, à pouco, acabei de presenciar uma cena trágica e o que vi, foi uma porção de pessoas que vinha exclusivamente para ver o acidente. Eles não estavam lá por piedade, caridade ou mesmo, pavor, eles estavam lá, porque gente morta é atração.

    Riu ironicamente. Ele mesmo estava confuso, tragou o cigarro (naquela época podia fumar dentro dos botecos), espirou muito profundamente e prosseguiu, enquanto viu que os homens escutavam quietos e calmos, por enquanto:

    _ Vejo que serei ouvido. E será que para tal terei de ouví-los, também? Senhores, bêbados, homens de uma cervejinha só, vagabundos, empresários, donos de bar, sejam o que forem, ouçam-me: A humanidade só pode me ver quando eu me mascaro - quando bebo, fumo um cigarro ou qualquer outra coisa. Esse povo não tem o direito de me ver de cara.

    O homem que se encontrava sentado à maior distância de Luis, tão logo, ouviu tais palavras, começou a rir e quando Luis continuou, tão logo pois se a rir em gargalhadas prolongadas. Luis se mantinha:

    _ Pois saibam que vocês só tem direito de verem a mim no meu estado não-normal, não sóbrio e... de que o senhor se rí?

    _ he he, se eu pudesse falar... he hahaha.... - talvez a voz de um anjo (da luz ou não) tenha dito:

    _ Um amigo meu diz que antes tudo, deve viro riso - aparentenmente era um terceiro (quinto) elemento, que até então entretê-se com suas goladas.

    _ Acaso estão a me ofender, a mim? - pergunta Luis em seguida a ter bebido de seu copo cheio.

    _ Amigo - falou o dono do bar - , não do mesmo modo que você falou que não iria falar com ele, nós não estamos acostumados com pessoas que não conhecemos em nossa conversa de copo. Tome! - o dono do bar oferece a ele um copo descartável. Luis se cala por um tempo. Logo corou e disse:

     _ Senhor - começou pausadamente - , apesar de tudo, reconheço a sua cortesia, muito cordial... se for essa a palavra/sentido. Mas digo, que fico muito ressentido com essa ofensa, tamanha!

    E novamente o silêncio. Luis estava exauto por dentro, e por fora aparentava alcoolismo e calma causada por tontura. Todos esperavam atenciosamente que ele falasse: "Que diabos, estou eu a fazer aqui?", mas pensou consigo mesmo:

    _Ora deixe. Vocês são tolos. Não compreenderiam uma só palavra das que eu dissesse, nem das que eu disse. O senhor está certo, dá-me teu copo, que eu sair daqui será o melhor. Mas, por fim, só disse:

    _Falou, "tiazãos"!

    Luis coloca a vodka do copo de vidro no copo descartável, deixa o copo de vidro sobre o balcão e sai, sem dizer mais uma palavra, ou dar um suspiro, sequer.  Nas ruas, pensava consigo mesmo.


    "Nem ao menos me deram atenção à minha ideia de me mostrar com máscara mental à sociedade, são tolos, mesmo. As crianças deveriam ter anseio por quando crescerem, pudessem, finalmente, compreender todos os mistérios que suas cabecinhas pensantes não podiam nem imaginar, enquanto eram pequenas. Mas ocorre o oposto: muitos pensam e tem criatividade (do Criativo, o 1° I Ching), enquanto crianças, pois não foram "condicionadas" a pensar segundo a sociedade, e o seja, pensavam, justamente por não saberem ou por cultivaram algumas dúvidas e "fantasias", agora, quando tornam-se adultas, não carregam mais esse hábito, pois acabam acreditando que a sociedade e as ideias dos outros é que estão certas..."

    Luis estava muito acelerado, é uma pena, estava tão perto de concluir uma linda reflexão, mas a sua mente, veio uma vontade de fumar pedra, ao mesmo tempo em que lhe volta a mente a cena do bar, e ele torna a ter mais raiva ainda, e parte para essa reflexão aqui:

    "Devo estar certo. Muitos quando crescem se tornam iguais aqueles senhores daquele bar fuleiro, se acham os donos da verdade e do lugar. Essas pessoas podem estar totalmente ou semi erradas, já pensaram nisso? Pois muitos do que eu vejo que se intitulam certos, em maioria, estão equivocados. Ah, que tolice pensar.

    Por fim, grita:

    _Ninguém sabe. Todos estão incógnitos.

    Ele estava cada vez mais possuído por um sentimento que lhe aterrorizava. Tinha vontade de gritar mais pela rua, porém percebeu que estava muito entorpecido  e fora de si mesmo! Os pensamentos lhe eram agradáveis, talvez, mas, na voz dele, havia algum sotaque do leste europeu, de alguma entidade poliglota, além é claro, dos evidentes sinais de extrema bebedeira.

    E falou, enquanto ia para boca, torrar seus últimos dez contos com pedra:

    _"em algum lugar, alguém deve chorar por mim"




GALERIA DA POSTAGEM