SESSION Of The Finest House EVER
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Começamos essa postagem de Feriado de Corpus Christi com um set meu, de dj edsonnando, descobri recentemente que já tem um dj de las vegas, se não me engano que já usa o dj nn, então vou ter que ficar com edsonnando mesmo. E começamos com esse set.
Também conhecido como Andante Molto Moderata (em homenagem a um ritmo de música clássica, em referência as batidas reguladas em uma só velocidade do começo ao fim do set).
O conjunto de músicas é puramente house, porém, o mais variado possível - abre com o novíssimo som de Gorrilaz, Melancholic Hill e já segue para uma Big Room, estilo de house bem trabalhado e melódico, diretamente da índia, Dj dev com a participação de Dj Aqeel, a canção Phir Mohabbat. O set segue com novidades como Safe And Sound,o nome é um trocadilho em inglês para a Som e Salvo, ou seja uma galera de boa, que só se encontra ouvindo um som. Depois ainda tem EDX, super dj britânico, com seu hit Give It for love. O set vai no fundo do bau, buscar Sting, com o remix club de desert a rose, e logo depois vai até a itália, som novíssimo também, com Valentino kanzyani, e sua Nesimtitule, minimal house, de primeira, com elementos de prog house e percussões detalhistas. Logo depois temos a dobradinha de Nervo e Icona Pop, dois dos nomes que consideram os melhores da cena dance. E em seguida, sessão flash bach, com Diana King e Maria Montell. O set termina com Calvin Harris e George Acosta. Espero que gostem amigos, boa audição.
Eu Perdi a Minha Escrita
Já
não sei mais como escrever
foi-se
meu tempo de escritor
Sempre
compunha versos longos
abarrotados
de simbolismos realistas
Agora,
logo
após o baile distante
minha
alma exauriu-se
e
fluiu como um rio
para
a fruta que partiu
com
o raio que o surgiu
- logo lá, ao lado da Masmorra do DemoPopulação
Restou
o edson que compunha
e
que agora retunda em fontes
podres,
contaminadas pela mácula
da
destruição, que veio do templo
da
ruína, da moradia do ódio,
disseminando
rancor, violações e distúrbios
E
hoje em dia quem mais tem distúrbios
mais
é aceito e respeitado – pelo medo, claro
E quanto mais medonho
mais se mostra
Enquanto nós
ficamos por aqui
com esses livros,
esses cds e
aquilo que mais
ninguém ama
A Mão Invisível que Engrena o Mundo
Será
que realmente já paramos para pensar, o por que de fazermos certos
atos? O que de repetirmos sempre as mesmas coisas? Por que “seguimos
o mestre”? Pois uma vez que manda quem pode, obedece quem tem
juízo. E que juízo governa quem acha que é interessante ter um
carro com som estrondoso, fazendo desassossego na área residencial,
em pleno dia de descanso? Ouvindo aquelas músicas terríveis, que
nos fazem uma verdadeira lavagem cerebral. Ao passo que muitas
meninas acham bonito ser mãe aos 16 anos, para depois deixar seus
filhos com a avó, para que ela crie como filho, enquanto essas
mesmas garotas vão ao baile Funk, afinal, requebrar é fundamental,
não é mesmo? Tão fundamental como as misteriosas cadeiras que
dizem sobre o controle e nos avisam. Pois o pensar está fora de moda
e totalmente fora de contexto. Isso também tem a ver com a poesia,
que soa como brega, coisa de gente velha que procura emoção em
amassadas páginas amarelas.
Não, isso
não é fundamental, é antes uma perda de tempo e uma alienação
coletiva que creio, ser meticulosamente planejada para arruinar as
esperanças do Brasil, país que poderia ser de primeiro mundo (mas que arruína a si mesmo, as suas esperanças: corrompendo-se, vendendo-se, fazendo maus negócios, sendo explorado e posto sempre em cheque, mate) – alguém aqui já
percebeu o quanto não valorizamos os estudiosos, pois valorizamos os
jovens, o jovem tem vez, estudante superior de 30 anos ou mais, o
mercado não vê com bons olhos; por quê? Muito simples, no Brasil é
errado pensar, e só tem vez os pândegos e os abridores de latas.
Claro, dirão que isso é mentira e que não é bem assim, que o mercado procura
padrões e dentro deles, experiências e nesta a formação. Mas começo a desconfiar que, sabe aquela história de que a classe burguesa, não quer que a classe dominada ascenda, pois bem, começo a achar que essa ideia de anárquicos, pode sim ter sentido, e pode se manifestar nos formatos de um funk - onde pode ser sim que haja algum jogo de interesse pois é muito improvável que um som tão sem conteúdo faça sucesso por um "tum que ta, tum tum tum, que ta" e umas letras repetitivas,quando não só falando besteira ou jargões tolos, isso para mim é inconcebível, não pode isso ser o inconsciente coletivo do Brasil, para mim, isso a alguém deve interessar e desconfio que seja a classe dominante que disseminou o funk, para atrofiar o intelecto das classes menos favorecidas, invetivando o sexo, a algazarra e o ridículo, como a mais bela maravilha da atualidade, só que o tiro saiu pela culatra, agora o funk se alastrou e é quase impossível não ouvi-lo, seja por ele tocar em carros, em alto volume, pelas ruas, seja por tocar na festa do vizinho, seja por estar na teve ou no tweeter, o funk é impossível de ser não ouvido, e toca em todo lugar, em todas as classes sociais e para mim, isso só pode ser uma maquinação, pois recuso-me a aceitar que em país de tao alto nível de sonoridade, sejamos obrigados a ouvir o que para mim, é imposição de gravadoras. Afinal, é mais fácil estereotipar do que garimpar. É claro, que o funk surgiu nos morros cariocas no início dos anos 90, tratas-se apenas de uma provocação a teoria exposta acima sobre o funk, que hoje em dia, está se transformando em vitrine e sensualismo, e deixando de lado a crítica social e o lado lúdico que tinham os funks originais, ou seja, do início do movimento do Funk, antes ainda se ser baile Funk. Mas agora, tudo está fora de controle e noção.
Assim é fácil afirmar que vivemos uma ditadura cultural, onde nos vende os torpes e esperam que deles façamos museus. Há um desestimulo muito grande aos artistas, e por vezes, a arte nos soa elitista e muito distante do povo. Algo precisa ser feito, e de minha parte, e de meus amigos e amigas, claro, nós apontamos o dedo, mostramos a ferida e para não dizer que não fazemos nada ou como se isso não bastasse, nós produzimos e entregamos a sociedade a nossa parcela artística, desse mundo tão carente de arte de de bons sentimentos.
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