See You Later, Aligator
Algumas Das
Estratégias Criminais da Bandidagem
por
Edson Souza, 01/2014
Pois
é, jacaré (see you later, aligator), não queria dizer nada destas
coisas mas vou dizê-las, sim. Tem quem ache que digo e faço tudo
isto por ser um pândego, um vagabundo, transviado desocupado, etc e
etc. Todavia, só falo as coisas que sei e percebo, que posso fazer e
ser. Afinal, já é hora que saibam, uma vez que não me deu
inteligência (Ele=God) só para eu mixar Goa Trance, Drum &
Bass, Prog Beats, e Club Garage ou pra Narrar RPG, mas tenho antes
inteligência para expor, em especial, aquilo que ainda não
conseguiram (as sociedades ou os Governos) vislumbrar. E Eis (sem
citar filosofia, Maquiavel e Sun Tzu, entre Outros, pois em momentos
oportunos, veremos a visão deste blog acerca da questão filosófica por
trás da metalidade criminosa, hoje, vamos nos ater as ações práticas).
Quem
é mais esperto: Polícia ou Bandido? Talvez
a primeira pergunta nem deva ser esta, mas sim: quem
deveria
ser mais esperto, a polícia ou os bandidos?
Sim, pois, o que é a Instituição, a Compania que é a Polícia
Militar, o que significa cada batalhão, cada brigada, cada uma das
esferas do poder policial? O que diz a você tudo isto?
Polícia
é gasto. Não é investimento, nenhum país diz que se está
investindo em política policial (será mesmo?), isto não cola, pois
eu creio que só há Polícia porque ainda não tem como as pessoas
viverem sem ela (isto será explicado, logo mais). Polícia é
necessidade, é Despesa, é Desembolso. Isto em termos de Brasil,
o.k.? Sem a Despesa (o desembolso, o gasto) em polícia, a sociedade
toda perde. Nenhum Governo “investe” em polícia antes de
construir o Bairro, o Distrito, a Praça da Juventude, etc e etc,
muito pelo contrário, a polícia vai até os lugares onde ela é
necessária. Mas acontece que no Brasil, sempre alguém quer tirar
vantagem em alguma coisa, sempre. E sem segurança, acontecem os
roubos, os assaltos, comércio de entorpecentes ilícitos (segundo a
Lei), ou mesmo outros crimes, pouco divulgados, mas potencialmente
tão graves, como apropriação indébita, peculato, nepotismo,
suborno, corrupção, ativa, passiva e comum de dois, enfim, tráfico
de influência, desrespeito a Constituição e aos Direitos Humanos
Universais, etc etc.
Mas nunca tem polícia suficiente. Podemos contar nos dedos do corpo,
quantas ações criminosas que terminaram bem [isto é, sem ninguém morto,
de nenhum lado, sem traumas, com o dinheiro ou objeto do furto
recuperado, o Bem mesmo], e que tiveram a
participação das Polícias, uma vez que parece que a segurança é
um favor que fazem a nós, e não um direito nosso como está
estipulado. Vou tentar ser mais claro: cada contribuição fiscal
(impostos, taxas, alíquotas, repasses compulsórios, etc etc)
deveria ter sua destinação estabelecida e devidamente cumprida, de
modo que a Máquina Pública funcionasse como um relógio. Mas o que
acontece é o desperdício desmedido, em que se paga um valor de
quatro, cincos obras, por uma apenas, isto quando não é entregue obra
alguma, ou ainda, quando a obra foi tão mal feita, ou mal tratada, que
além de não entregue, deverá ser gasta outra fortuna para reformular o
projeto. Isto se aplica a tudo
(inclusive à estádio, FIFA PATTERN, que gozam - gozado isto, não
vou dizer nem aonde - de (i)licitações relâmpagos, que liberam
bilhões, na conta de...), e resumindo, no Brasil o certo é errado,
o errado é certo, e o lícito e ilícito e para mim o ilícito
deveria ser lícito, para equilibrar a ilógica.
A
Polícia deveria sempre ser mais eficiente do que os bandidos, uma
vez que é custeada pelos tributos, arcados pelos contribuintes, e
deveria servir justamente para proteger e dar segurança a população,
do melhor modo possível e sem una gota de “personalidade”
policial, ou feitos “pessoais” na corporação, e o MAIS
IMPORTANTE: JAMAIS TIRAR A VIDA DA POPULAÇÃO OU “proteger” PELO
MEDO.
Creio
que o mundo todo já sabe sobre as calamidades que as Polícias
brasileiras aprontam (um ou dois exemplos): em Araraquara/SP, um ou
outro elemento da Guarda Municipal usava câmeras, que deveriam ser
usadas para combater o crime, para que fossem “focalizadas”
partes íntimas de mulheres ou então que “captassem” beijos de
namorados apaixonados, quem não se lembra do massacre do Presídio
de Caramdirú, a chacina da Candelária, e as execuções, e os
subornos e os estupros, etc e etc... . Mas ainda assim, há quem
“queira” chamar a atenção das autoridades policiais...
Há
bandidagem porque há possibilidade de que aja a malandragem, ai
mano, se liga aí, acompanha as ideias, fica suave.
Vamos
excluir deste texto, ao se referir ao termo “bandidagem”,
criminosos como estupradores, pedófilos, matadores de crianças
(crianças, vocês não deveriam estar lendo este texto aqui, não),
e demais criminosos hediondos e afetados deveras-mente em suas
capacidades mentais. Aqui bandidagem é ladrão, traficante,
mercador de produtos ilegais, sonegador (tá pensando o que,
engravatado - não é porque o bang é louco que tu tens que ficar
pior que o batman), enfim, criminoso é criminoso. É aquele que
percebe que “vender” gato de tevê por assinatura pode dar muito
dinheiro, aquele quem alicia para lucrar, quem extorque, etc e etc,
tudo isto acontece porque sabem que no Brasil as leis são falhas, há
a impunidade e tudo é cabíveis de interpretação jurídica,
comportamento horizontais de jurisprudências, etc e etc.
Há
a bandidagem porque há mercado de atuação para ela. E o Crime sabe
disto. Muitos sabem. Há quem compra Drogas, armas, paga por sexo
aliciado, e mais, há brechas para ficar com terras, com posses, há
manobras escusas que alguns sabem e praticam, e se não é ilegal, é,
sobretudo, imoral. Sempre há quem quer lucrar e viver a vida de um
jeito fácil, de um jeitinho estranho, que nos leva cada vez mais ao
abismo da corrupção e da decadência (eu, realmente, não acho que
isto seja apenas um simbolismo poético). Assim, só uma Humanidade
melhorada pode, um dia, nos livrar do peso da polícia e, isto se dá
com uma vida mais justa e igual.
Mas a estratégia criminal do tráfico,
consistia em vender droga em casa, atendendo 24 horas aos clientes, que
iam até a boca (levar um chute ou não), comprar seus entorpecentes
preferidos; agora, a estratégia dos traficantes é repassar o ponto de
venda (sim, pois no crime é assim, cada "irmão" tem sua área, não pode
invadir o território de atuação do outro, senão sai morte; do mesmo
modo, não pode roubar quando tem muita polícia fazendo ronda na região
- isto é, o famoso "tá moiado", que vem desta situação, originalmente,
imagino, claro, mas agora vocês já sabem - , isso leva
impreterivelmente aos traficantes, que geralmente ficam com produtos
furtados; e de outro modo, os chefes do crime, o que eles ordenam mesmo
dentro dos presídios, devem ser cumprido nas ruas, de um jeito ou de
outro), agora, repassam o ponto de venda pra um moleque, menor e sem
passagem policial, revender uma droga que não foi ele quem
originalmente comprou (antigamente, traficante não era usuário, isto
está mudando, e isto é um problema complexo ao meu ver, pois uma vez
que o traficante não faz "fortuna" com suas atividades criminosas, pois
ele consome todo o seu "lucro", sua "comissão", como enquadrá-lo como
traficante, se na verdade, é um usuário tão ferrenho, que curvou-se a
vender entorpecentes para ele próprio poder usar a sua droga, uma
questão muito complicada, mas parece que esquecem do lado humano da
coisa, e só querem pintar em três tons - necessidade de internação
compulsória, prisão ou recuperação voluntária - , mas a questão está
tomando outras dimensões que não são abrangidas por tais tópicos, ou
então, os mesclam, de modo a criar novos tópicos) ; e se antes, havia
bocas de fumo, em casas, em praças, etc, agora, estão preferindo ficar
nas ruas, nas calçadas, em meio á população, em lan houses, escolas, quadras esportivas, pontos comerciais,
etc e etc, assim é mais difícil acharem (os policiais competentes em
seus trabalhos), as drogas, ou seja, o famoso "flagrante", lembrando
que tráfico é crime inafiançável, ou seja, tem que ir preso, mas menor
cumpre medida sócio educativa, enfim.
A
estratégia dos criminosos consiste em chocar a população, com ordens
que partem de dentro de presídios, para que projetos socio-culturais,
como o afroreggae sejam atacados, para que incendeiem ônibus, com inocentes dentro, sem dar-lhes tempo de sair. Chocam-nos
como o sexo que fazem, de modo brutal, seja em bailes funks ou em
(o)cultos sinistros. Chocam com suas comidas, suas ideias, seus modos
de falar, mas em contra parte, não somos nós quem os criamos assim?
Quando
um rico empresário, que jamais deu um emprego para um morador de um
bairro pobre
da cidade, vai até esse mesmo bairro e compra uma boa quantia de
cocaína, este industriário, na verdade, esta dando como exemplo,
subentendido, que está disposto a gastar mais de sua fortuna com a
droga. Assim é com o boy que vai até a boca, trocar seu notebook, seu
tablet, seu celular, tênis, moto, etc, desde modo, alguns entendem que
vão ter o que o outro tem, se venderem droga, ou fazerem algum outro
crime, como roubo, estelionato, etc. Por isto tantos querem ser
traficante e por isto muitas meninas "pagam pau" (deixam-se seduzirem
facilmente) por bandidinhos, traficantes peixe pequenos. Isto, enquanto
os verdadeiros traficantes ficam ocultos atrás de uma cortina - the man
behind the curtain.
O
mesmo
vale para a compra de armas ilegalmente, a compra de produtos
piratas, qualquer "privilégio" que queiramos ter, dinheiro fácil,
passar a perna em alguém, burlar as leis; toda vez que tem
alguém, um único alguém basta, que queira algo que é contra as leis,
sempre haverá ao menos mais dois dispostos a ofertar este algo a este
alguém.
Esta
é a primitiva lei da oferta e da procura. Isto vem desde Caim, que
matou o seu irmão, por traição, inveja, baixeza de sentimentos.., o fez
porque a oferenda do irmão agradou mais ao Senhor do que a oferenda
dele, por sinal; e o que aconteceu com Caim? Leia Gêneses, Capítulo 4.
Mas tenha certeza, se este não fosse o Princípio do Mundo, certamente,
Caim não precisaria ter matado Abel, ele poderia ter contratado um
matador de aluguel. Onde pagam para que outros façam por seu trabalho
sujo, imundo,verdadeiramente, nojento e decadente.
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