Postagem 89 de Livros do Edson:
Tratativas Contábeis
(os tratamentos da contabilidade)
(Postagem temática deste blog, dedicada integralmente a) Contabilidade → Contabilidade Gerencial,
(especificamente) Sistema de Informação Contábil → Controladoria
Gestão Empresarial → Orçamento Estratégico
(Orientada Para) Empresas Individuais, Médias, Pequenas e Micros
Matão, Julho de 2014
INTRODUÇÃO
A contabilidade é uma ciência social aplicada,
ou seja, tende a adaptar-se ao ambiente social em que um dado contexto
contábil esteja inserido. Isto também quer dizer que a contabilidade
(ou um conjunto de profissionais desta área) pode influenciar o ambiente,
e não apenas ser influenciado pelo ambiente, mas isto, geralmente
depende do status da profissão de contabilista no país em questão, e
das leis em vigor.
A
contabilidade é uma ciência muita antiga - tão antiga como a noção de
civilização, particularmente no que se refere a criação de rebanhos (de
ovelhas, bois, etc).
A Ciência Contábil como conhecemos hoje vem sendo desenvolvida desde o
século XV-XVI, com o método de escrituração das contas duplas / partidas dobradas (onde, em uma
conta credita e outra conta debita; tudo o que a empresa tem é igual a
tudo o que a empresa deve, aos seus credores e/ou aos seus sócios,
etc...).
No
âmago da contabilidade está o contador, ou contabilista (dizem, se é
que há diferenças entre os dois, que o contador é um profissional de
nível técnico, ensino exigido até o nível médio - no Brasil, duram de 1
ano e seis meses a 2 anos os cursos técnicos de contabilidade - e o
contabilista é um profissional graduado, de nível superior - os cursos
superiores de contabilidade, EAD ou presencial, duram 4 anos; por fim,
os profissionais especializados, o pessoal que fez/faz mestrado,
doutorado e pós-doutorado, recebem os títulos de suas especialidades -
Controller, Gestor Fiscal, Diretor de Contadoria, etc). Tal
profissional é tratado de diverso modo, mas, quase sempre, de um modo
ou de outro, é de suma importância para o sucesso das entidades
contábeis e para as corretas informações acerca das atividades
empresariais, da entidade em questão, para com toda a sociedade. Muitos
especialistas da área, dizem que a contabilidade é uma das profissão do
século XXI.
O
autor deste blog, Edson Souza, atualmente está no 4° ano de Ciências
Contábeis, pela faculdade Uniseb Interativo (antiga Faculdade Coc),
inclusive, além de estar, em providências para a obtenção de um curso
de
pós-gradação, logo em sequência, na área de Controladoria e Finanças,
mais especificamente ainda, orientado a elaborar técnicas adaptadas,
para a utilização dos conhecimentos de controller em EPP [empresas de
pequenos portes - EIRELIs (Empresa Individual de Responsabilidade
Limitada), EI (Empresa individual), MEI (Micro Empresa Individual), ME
(Micro Empresa) e LTDA (empresas pequenas e médias, de faturamento de
até 240 mil Reais por ano - novo limite de faturamento de até R$ 3.600.000,00 /ano [Projeto de Lei de julho 2014] - , salvo raras exceções)].
A
maioria dos autores sustenta a tese que não é possível esta implantação
da controladoria em empresas médias e pequenas, pois, segundo eles, a
controladoria é muito cara e seria inviável para as empresas arcarem com
os custos. "Cara!", vejamos:
Se encararmos a contabilidade gerencial como uma tecnologia, que é o
que ela é, então devemos entender que as tecnologias começam caras e
depois se barateiam, e mais, as tecnologias são desenvolvidas a priori
para públicos específicos (público alvo), para só depois irem migrando
para outras camadas e nichos sociais.
Outro
detalhe, e que não nos importamos, nem um pouco, em dar esse
conhecimento franco, de modo claro, aberto, objetivo e
"fresco" ao mundo - está na hora de esclarecer as coisas, o autor deste
blog é muito transparente e instinto (um "instinto que tende ao
altruísmo"), às vezes, e não é por nada que há
tantos desabafos na web pelo mesmo autor, se as coisas nos indignam,
não podemos simplesmente, toda vez!, abaixar a cabeça e só gritar por
dentro, tem horas que um barulho deve sair de si, e chegar ao mundo. E
é isto, não adianta apenas dizer que a administração no Brasil anda
muito ruim, é necessário que se elabore alguns modelos de demonstrações
(como exemplos). Precisas demonstrações.
Mas "Cara"? Isso, talvez seja apenas (se for), para quem unicamente se importa com o dinheiro, todavia para nós,
existem outras coisas, que não se podem, nem sempre, há coisas que se podem mensurar;
agora, as coisas que podem-se medir, e se tem boas e novas técnicas
para isto, por que não usar? E por que não divulgar isto na web, também? De modo livre, inclusive?
Se é Cara, ora, é cara porque cobram esse preço caro, mas há outros modos, e se não se pode cobrar preço abaixo do estipulado pelo sindicato, então, que se formem associações de empresários nos bairros - como uma guilda de pequenos e médios comerciantes - e a controladoria atuaria para essa economia paroquiana, dos bairros, fortalecendo a microeconomia da minirregião, como um todo, e atuando, também, para otimizar os resultados das empresas participantes do projeto; mas, essa é apenas uma das alternativas possíveis para se evitar a famosa desculpa do "Controladoria? É Caro!", há muitas outras opções para diversos outros modos de parcerias e alternativas.
Assim,
neste material, veremos detalhes mais específicos das práticas
contábeis, no Brasil, na intenção clara de divulgar tais práticas e
suas consequências imediatas para a mentalidade do mercado empresarial; além de informar, pura e simplesmente; e,
por fim, estimular o avanço natural da atitude empreendedora entre todo o
empresariado, em geral.
Consulte um contabilista ou entre em contato com o autor do blog.
De todo modo, boa leitura e boas contas. Obrigado por nos ajudar a divulgar este blog!!!.
Tópicos:
I - Base Legal / Adequação Internacional (...) ;
II - Demonstrativos Financeiros/Operacionais (Noções) ;
III - Tabela I : Comparativo Operação VS Lançamentos ;
IV - Status da Profissão Contábil no Brasil (...) ;
V - Demonstrativos Financeiros/Operacionais (LAJIR e GAF) ;
VI - Estrutura das Práticas Contábeis;
VII - Demonstrativos Financeiros/Operacionais (DFCs) ;
VIII - Organogramas e Estruturas Empresariais; e
IX - Considerações Finais.
BASE LEGAL / ADEQUAÇÃO INTERNACIONAL /
Nota aos Controllers que já atuam na área
Sempre em que
se
falar em contabilidade, é bom que citemos também, a base legal
destas nossas afirmativas e lançamentos (Demonstrativos, etc) , ainda
mais em um mundo tão rápido (global, glocal) que tem alterações
significativas de leis, procedimentos, ciências e posturas, e
esperamos, sinceramente, que sempre observemos como base de todas esta
evolução, um princípio do melhor sempre, ou seja, sempre buscar uma humanidade melhorada e que
busca corrigir-se de antigos erros.
Assim, sempre que possível, será citada a fonte legal (ou referência bibliográfica) que foi a base da elaboração de um dado material, e, pressupõe-se, que se não há menção de fonte, o autor do blog reservou-se o direito de elaborar o material em questão sem créditos, por se tratar ou de uma "coletânea" de informações, um mix de n conhecimentos para se chegar ao que nos referimos, ou ainda, o material está em fase de elaboração e encontra-se apenas a título de divulgação.
Sobre as adequações internacionais, maiores detalhes explicativos se fazem necessários, uma vez que o Brasil ainda está em harmonização aos padrões contábeis internacionais e a definição que utilizamos GAAP-BR (Generally Accepted Accounting Principles - Princípios Fundamentais da Contabilidade), por ser o termo que cremos melhor se adequar a esta nova contabilidade, e o BR é uma clara referência ao Brasil. Mas é importante que mencionemos que a contabilidade brasileira NÃO é tão independente e ágil quanto as contas do que consideramos o true GAAP (o US-GAAP) , e em verdade, o Brasil nem pode ter o seu modelo contábil nem considerado como pertencente ao modelo Anglo Saxão (USA, Índia, South Africa, UK) e nem ao modelo Contábil Continental IFRS (França, Alemanha, Japão, América do Sul). O Brasil está se convergindo aos padrões aceitos internacionalmente, através dos Pronunciamentos Contábeis do CPC e de demais providências da CVM (Comissão de Valores Imobiliários) e do COPOM (Comitê de Políticas Monetárias).
Vejamos um quadro sobre as duas principais normas contábeis internacionalmente aceitas:
Vejamos, na prática, outro quadro comparativo, sobre as diferenças de tratamento entre alguns conceitos contábeis, referente ao Ativo Não Circulante (Imobilizado → máquinas, instalações e equipamentos) segundo IFRS e USGAAP [ NOTA: Valor Residual = o valor que fica de um bem depois da ocorrência de todo o fenômeno da Depreciação; Revisão da Vida Útil = algumas situações e condicionais, como reformas, adequações, entre outras, podem promover a revisão da vida útil de um bem, e isto é demonstrado contabilmente, como de praxe; Revisão do Método de Amortização diz de optar por outro método de depreciação, depois que um método prévio já tiver sido usado e contabilizado; Component Approach = o valor residual, a vida útil do bem e seu método de depreciação são a base para se depreciar o ativo imobilizado, mas existe ainda o component approach, que é quando a depreciação não é uniforme - um exemplo clássico disto são os navios, onde a estrutura do navio se deprecia em uma taxa e o casco do mesmo, óbvio, deprecia-se muito mais lentamente; e Reavaliação dos valores do imobilizado é o que diz sobre o Imparment Test ] :
Quadro 2 - Ativo Imobilizado (Tratamento IASB VS FASB)
E mais um parágrafo de nota explicativa se faz necessário, desta vez, para os Graduados Plenos, e os profissionais de doutorado, e mestrado, os MBA, CEOs, enfim para os profissionais que já atuam na gestão, na controladoria, uma nota se faz necessária para que o alcance, compreensão e assimilação deste material possa ser o melhor possível:
Senhores, é necessário certo embasamento científico na área de contábeis para que se realize a correta aplicação dos princípios fundamentais da contabilidade e as técnicas de controladoria, assim, esperamos sinceramente que nenhum dos senhores, profissionais de contábeis, decepcionem-se, por uma causa ou outra, com este material. Seja por ele omitir um ou outro aspecto, seja por ele demonstrar um ou outro aspecto (propositalmente, lembrem-se: nosso objetivo maior aqui é divulgação, e não a aplicação de 100% das técnicas possíveis e mais uma ou outra ideia nova); esperamos, sinceramente, que entendam que nossa função aqui é informar e servir, somar forças, se assim nos for permitido. Assim, não pensem que este conhecimento pode ser mal utilizado ou não deveria ser difundido desta forma, processem apenas que quanto mais pessoas tiverem conhecimento destas técnicas, mais fácil será transmitirmos nosso precioso conhecimento, e se um leigo tiver acesso a este material, quem sabe não será isto que o fará ser um grande controlador, um belo dia?
De todo modo, para a correta aplicação da controladoria e da gestão empresarial, faz-se necessária a presença de um profissional de contábeis, de profissionais de sistemas de informação e de administração (e/ou economia). A teoria aqui apresentada é condensada e pode apresentar variações quanto a alguns aspectos, de acordo com as atividades e estruturas contábeis das entidades.
Consulte um profissional atualizado!
Assim, sempre que possível, será citada a fonte legal (ou referência bibliográfica) que foi a base da elaboração de um dado material, e, pressupõe-se, que se não há menção de fonte, o autor do blog reservou-se o direito de elaborar o material em questão sem créditos, por se tratar ou de uma "coletânea" de informações, um mix de n conhecimentos para se chegar ao que nos referimos, ou ainda, o material está em fase de elaboração e encontra-se apenas a título de divulgação.
Sobre as adequações internacionais, maiores detalhes explicativos se fazem necessários, uma vez que o Brasil ainda está em harmonização aos padrões contábeis internacionais e a definição que utilizamos GAAP-BR (Generally Accepted Accounting Principles - Princípios Fundamentais da Contabilidade), por ser o termo que cremos melhor se adequar a esta nova contabilidade, e o BR é uma clara referência ao Brasil. Mas é importante que mencionemos que a contabilidade brasileira NÃO é tão independente e ágil quanto as contas do que consideramos o true GAAP (o US-GAAP) , e em verdade, o Brasil nem pode ter o seu modelo contábil nem considerado como pertencente ao modelo Anglo Saxão (USA, Índia, South Africa, UK) e nem ao modelo Contábil Continental IFRS (França, Alemanha, Japão, América do Sul). O Brasil está se convergindo aos padrões aceitos internacionalmente, através dos Pronunciamentos Contábeis do CPC e de demais providências da CVM (Comissão de Valores Imobiliários) e do COPOM (Comitê de Políticas Monetárias).
Vejamos um quadro sobre as duas principais normas contábeis internacionalmente aceitas:
CONTEXTO USA |
USGAAP (Padrão) |
Detalhes
|
FASB |
Independente da ação do Governo e Emite Pronunciamentos Contábeis.
|
FASB
significa Financial Accounting Standard Board - a grosso modo, seria o
nosso CPC. Assim, GAAP é o padrão, FASB é o órgão regulador.
|
SEC |
Realiza Fiscalização; Verifica se as normas são observadas. |
SEC significa Securities Exchange Comission - o que corresponde a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) dos Estados Unidos.
|
CONTEXTO INTERNACIONAL |
IFRS (Padrão)
|
Detalhes
|
IASB
|
Dependente da ação do Governo e Emite Pronunciamentos Contábeis. |
IASB significa Internacional Accounting Standard Board.
IFRS significa International Financial Reporting Standards - são o
conjunto de normas contábeis internacionais, e o conjunto de normas
financeiras (e demonstrativos) internacionais.
|
cada mercado ...
|
Tem seu próprio órgão fiscalizador (que além de fiscalizar deve trabalhar para as aplicações das normas contábeis).
|
Como
há variações culturais, nos modos de se tratar a contabilidade, em
tese, tais órgãos existem para normalizarem estas diversas facetas, mas
muito disto ainda é relutância dos empresários a aceitar as normas
internacionais.
|
Quadro 1 | Comparação entre USGAAP e IASB |
Vejamos, na prática, outro quadro comparativo, sobre as diferenças de tratamento entre alguns conceitos contábeis, referente ao Ativo Não Circulante (Imobilizado → máquinas, instalações e equipamentos) segundo IFRS e USGAAP [ NOTA: Valor Residual = o valor que fica de um bem depois da ocorrência de todo o fenômeno da Depreciação; Revisão da Vida Útil = algumas situações e condicionais, como reformas, adequações, entre outras, podem promover a revisão da vida útil de um bem, e isto é demonstrado contabilmente, como de praxe; Revisão do Método de Amortização diz de optar por outro método de depreciação, depois que um método prévio já tiver sido usado e contabilizado; Component Approach = o valor residual, a vida útil do bem e seu método de depreciação são a base para se depreciar o ativo imobilizado, mas existe ainda o component approach, que é quando a depreciação não é uniforme - um exemplo clássico disto são os navios, onde a estrutura do navio se deprecia em uma taxa e o casco do mesmo, óbvio, deprecia-se muito mais lentamente; e Reavaliação dos valores do imobilizado é o que diz sobre o Imparment Test ] :
Conceito↓ |
Normas/Padrões → |
IASB/IFRS |
FASB/USGAAP |
Valor Residual |
Deve-se realizar a confrontação dos valores ano a ano, no final do exercício. | Pode-se manter os valores do ano anterior, mas alterações devem ser feitas quando significativas mudanças ocorrem na conta. | |
Revisão de Vida Útil |
Revisão ocorre anualmente. | Só deve ocorrer quando algo alterar a vida útil padrão utilizada pela companhia. | |
Revisão no Método de Amortização |
Deve ser revisado ano a ano. | Revisa apenas em casos de alterações relevantes no padrão do método. |
|
Component Approach |
Obrigatório. Requerido por Norma. |
Permitido, mas não é requerido por norma. |
|
Reavaliação |
Pode ser realizada. |
Não pode ser realizada. |
Quadro 2 - Ativo Imobilizado (Tratamento IASB VS FASB)
E mais um parágrafo de nota explicativa se faz necessário, desta vez, para os Graduados Plenos, e os profissionais de doutorado, e mestrado, os MBA, CEOs, enfim para os profissionais que já atuam na gestão, na controladoria, uma nota se faz necessária para que o alcance, compreensão e assimilação deste material possa ser o melhor possível:
Senhores, é necessário certo embasamento científico na área de contábeis para que se realize a correta aplicação dos princípios fundamentais da contabilidade e as técnicas de controladoria, assim, esperamos sinceramente que nenhum dos senhores, profissionais de contábeis, decepcionem-se, por uma causa ou outra, com este material. Seja por ele omitir um ou outro aspecto, seja por ele demonstrar um ou outro aspecto (propositalmente, lembrem-se: nosso objetivo maior aqui é divulgação, e não a aplicação de 100% das técnicas possíveis e mais uma ou outra ideia nova); esperamos, sinceramente, que entendam que nossa função aqui é informar e servir, somar forças, se assim nos for permitido. Assim, não pensem que este conhecimento pode ser mal utilizado ou não deveria ser difundido desta forma, processem apenas que quanto mais pessoas tiverem conhecimento destas técnicas, mais fácil será transmitirmos nosso precioso conhecimento, e se um leigo tiver acesso a este material, quem sabe não será isto que o fará ser um grande controlador, um belo dia?
De todo modo, para a correta aplicação da controladoria e da gestão empresarial, faz-se necessária a presença de um profissional de contábeis, de profissionais de sistemas de informação e de administração (e/ou economia). A teoria aqui apresentada é condensada e pode apresentar variações quanto a alguns aspectos, de acordo com as atividades e estruturas contábeis das entidades.
Consulte um profissional atualizado!
Tabela I (Noções) -
Comparativo Operação VS Lançamentos Contábeis
[incluindo detalhes]
Esta tabela demonstra as principais tarefas de lançamentos de qualquer uma das empresas que são objetos deste material. Como sabemos, cada operação contábil, tem uma outra operação em contraparte, por exemplo, quando um novo sócio põe dinheiro na empresa há nisto uma operação de débito no caixa da empresa (representando o dinheiro que entrou), mas por outro lado, há também o aumento do capital social, ou seja, o sócio terá o direito de receber seu dinheiro de volta, ao fim do investimento. Ocorreu que se debitou o dinheiro do acionista em caixa, onde é o lugar que deve ficar as alterações do dinheiro vivo, e em contra parte se creditou o mesmo valor em capital social (Capital Líquido, conta de PL), que é onde se ficam as reservas das riquezas dos sócios que foram investidas na empresa.
Assim, na tabela 1 (abaixo), nas operações temos as descrições da transação que ocorreu, depois as duas contas, a que se debita e a que se credita, e um breve comentário sobre o lançamento em questão (comentário em linguagem informal, popular).
Principais Legendas:
AC: Ativo Circulante
ANC: Ativo Não Circulante
PC: Passivo Circulante
PNC: Passivo Não Circulante
RES.: (Result) Resultado
CG/FC: Capital de Giro/Fluxo de Caixa
PL: Patrimônio Líquido
(-) : contas redutoras, ou contas negativasANC: Ativo Não Circulante
PC: Passivo Circulante
PNC: Passivo Não Circulante
RES.: (Result) Resultado
CG/FC: Capital de Giro/Fluxo de Caixa
PL: Patrimônio Líquido
IR (IRPJ, IR na fonte, IR Patronal), INSS, CSLL, PIS, INSS, COFINS,
IPI, ICMS, ISS: Siglas dos principais impostos do país, cada imposto
tem um fator gerador
específico ( e alguns são não cumulativos, ou seja, não incidem sobre
operações futuras que já tiveram suas incidências registradas em
operações prévias, a isto, chamamos crédito tributário).
Tabela I -
Tabela I -
Comparativo Operação VS Lançamentos Contábeis
ORÇAMENTO EMPRESARIAL – Edson Souza | Importância | ||
OPERAÇÃO | Débito | Crédito | |
Venda de Mercadoria à Vista | Caixas (AC) | Venda de Mercadoria (Res.) | é importante ter dinheiro em caixa, diz da capacidade da empresa em gerar dinheiro e CG/FC |
Venda de Mercadoria a prazo | Clientes (AC) | Venda de Mercadoria (Res.) | a empresa deve diversificar seis recebimentos, com Clientes, a empresa se fortalece |
Venda de Serviços à Vista | Caixas (AC) | Venda de Serviços (Res.) | algumas empresas além de venderem, também prestam serviços – cuidado com as estruturas |
Venda de Serviços a prazo | Clientes (AC) | Venda de Serviços (Res.) | alguns serviços podem ser parcelados ou feitos com venc. Em prazos futuros |
Pagamento de Juros | Juros passivo (Resultado) | Banco (AC) | a empresa deve saber exatamente quanto paga de juros e buscar metas para esta conta |
Recebimento de Juros | Banco (AC) | Juros Ativos (Resultado) | não há nada de errado na empresa estipular aplicações de juros caso haja quebra de acordos |
Empréstimos Bancários | Banco (AC) | Empréstimos à Pagar (PC) | as vezes a empresa deve “financiar” suas atividades, empréstimo é uma das opções |
Compras de Mercadorias à Vista | Estoque (AC) | Caixa (AC) | comprar a vista em bom preço e vender a prazo com juros, é um dos segredos do comércio |
Compras de Mercadorias a prazo | Estoque (AC) | Fornecedores (PC) | nem sempre a mercadoria pode ser paga a vista, nestes casos, há outras opções de pagm. |
ICMS sobre compras de Mercadoria | ICMS a Recuperar (AC) | Estoque (AC) | questão sobre a compensação tributária, assunto sério e muito interessante – consulte um contador |
IPI sobre compra de Mercadoria | IPI a Recuperar (AC) | Estoque (AC) | IPI tem a ver com o imposto sobre produtos industrializados, e também é não cumulativo |
Depósito Banco Dinheiro | Banco (AC) | Caixa (AC) | Sobre essas três operações contábeis, Depósito em Dinheiro ou Cheque e pagm de fornecedor com cheque ou depósito banco, temos a dizer que cada uma dessas formas tem sua vantagem e desvantagem, e mais, dizem das origens dos recursos da sua empresa – consulte um contador |
Depósito Banco Cheque | Banco (AC) | Cheque a Receber (AC) | |
Pag. Forn. C/ Cheques Deb. Ban. | Fornecedores (PC) | Banco (AC) | |
Retenção de IR sobre Serviços | Fornecedores de Serv. (PC) | IRF a Recolher (PC) | outra questão de planejamento tributário, pois os impostos de serviços são diferentes dos impostos de empregados próprios, mais uma questão a ser profundamente analisada |
Retenção de IR sobre Salários | Salários a Pagar (PC) | IRF a Recolher (PC) | |
Pró-labore | Pró-labore (Resultado) | Pró-labore a pagar (PC) | a empresa deve ter sua reserva de pró-labore, as famosas retiradas dos sócios da empresa v. do lucro |
Integralização Cap. Dinheiro | Caixa (AC) | Capital Líquido (PL) | quando alguém quer participar da sociedade e quer entrar com dinheiro |
Integralização Cap. Em Bens | Imobilizado (ANC) | Capital Líquido (PL) | quando alguém quer participar da sociedade e quer entrar com bens |
Integralização Cap. Em Serviços | Receita de Prest. Serviços (AC) | Pagamento a Terceiros (PC) | quando alguém quer participar da sociedade e quer entrar com serviços em troca |
Resultado de Serviços | Resultado Serv. (Result.) | Resultado Apurado (PL) | para contabilizar o resultado apurado com os serviços prestados em troca de parcerias (verdadeiras) |
Depreciação | Depreciação (Resultado) | Depreciação Acum. (ANC) | importante, diz de novas tecnologias, inovação e dos bens da empresa perdem valor com o tempo |
ICMS sobre vendas | ICMS sobre Vendas (Result.) | ICMS a Recolher (PC) | Aqui, nessas contas contábeis, vai depender, de cada caso, das contas, de atividade financeiras e operacionais da empresa, para saber se tem direito ao crédito tributário ou não. A maioria (ou todos) destes impostos são não cumulativos, ou seja, uma vez que já tenham seus valores recolhidos na compra, não terão seus valores recolhidos na venda, mas a lei tem várias nuances e vertentes... |
IPI sobre vendas | IPI Faturado (Resultado) | IPI A Recolher (PC) | |
PIS sobre Vendas | PIS sobre Vendas (Result.) | PIS a recolher (PC) | |
Cofins Sobre Venda | Cofins sobre Vendas (Result.) | Cofins a Recolher (PC) | |
ISS sobre Serviços | ISS sobre Serviços (Result.) | ISS A Recolher (PC) | O simples veio para acabar com o ISS mas leis municipais ainda assim exigem a sua observância |
Simples sobre Receita Venda | Simples Nacional (Resultado) | Simples a recolher (PC) | uma vez optado pelo simples, e declarada a receita de venda, gera-se a guia de recolhimento |
PIS sobre Receita Financeira | PIS sobre Receitas (Result.) | PIS a recolher (PC) | para empresas que apuram seus resultados distinguindo as receitas operacionais, das de serviços, das financeiras, a base de tributação é outra, tem diversas outras peculiaridades – consulte um contabilista |
Cofins Sobre Receita Financeira | COFINS sobre Receita (Result.) | Cofins a Recolher (PC) | |
Recolhimento Tributo Cheque | Tributo a Recolher (PC) | Banco (AC) | O tributo recolhido c/ cheque só é considerado pago, no momento em que vier a ser descontado |
Compra de Imobilizado Prazo | Imobilizado (ANC) | Fornecedores (Passivo) | Opção interessante, com juros baixos, é comprar máquinas equipamentos com boas cond. de prazo |
Com. Imob. Dinh. Cheq ou Dep. Ban. | Imobilizado (ANC) | Banco (AC) | O imobilizado também pode ser adquirido com cheques, dinheiro,ou outras condições bancárias |
Desconto de Duplicata | Banco (AC) | Dupl. desc. (-AC) | Pagar uma dívida |
Juros sobre desc. Duplicata | Encargos Financeiros (AC) | Banco (AC) | pagar os juros de uma dívida |
Paga. Dupl. desc. Cliente | Dupl. desc. (-AC) | Dupl. A Receber (AC) | cobrar uma dívida |
Apólice de seguro | Seguros a Apropriar (AC) | Seguros a pagar (PC) | seguros |
Apropriação de Seguro | Despesas de seguro (Result.) | Seguros a Apropriar (AC) | receber o direito ao valor de um seguro |
Aquisição bem – carta consórcio | Imobilizado (ANC) | Consórcio a pagar (PC) | adquirir um consórcio |
Transf. Valor Consórcio | Consórcio a Pagar (Passivo) | Adiant. Consórcio (ANC) | transferir um bem de consórcio a terceiros |
Apropriação de Juros Empres. Ban. | Despesas Finan. (Result.) | Empréstimos Banco (Passivo) | pagar juros ao banco (por empréstimos) |
Provisão para IRPJ | Provisão IR (Result.) | IRPJ a pagar (PC) | O valor da contribuição do imposto de renda de pessoa jurídica |
Provisão para CSLL | Provisão CSLL (Result.) | CSLL a pagar (PC) | o valor da provisão da contribuição sobre o lucro líquido da empresa |
Pagamento IR estimativa | IRPJ Pago Estimativa (AC) | Banco (AC) | pagamento de imposto de renda, super simples nacional, lucro presumido |
Pagamento CSLL estimativa | CSLL Pago Estimativa (AC) | Banco (AC) | pagamento de contribuição sobre o lucro líquido, super simples,lucro presumido |
Depósito Judicial | Depósitos Judiciais (PNC) | Banco (AC) | pagamento de uma dívida em forma de depósito judicial |
ICMS recup. Sobre Imobilizado | ICMS de Imob. A Recup. (Ativo) | Imobilizado (ANC) | Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços a recuperar (imobilizado) |
ICMS cred. Mês sobre Imobilizado | ICMS a Recolher (PC) | ICMS de Imob. a Recup. (Ativo) | valor do crédito total de ICMS a recuperar que a empresa tem a receber no mês |
Provisão de férias | Férias e Encargos Sociais (PL) | Provisão Férias (PC) | conta de provisão para as férias dos funcionários |
Provisão de 13° Salários | 13° salários e encargos (PL) | Provisão 13° (PC) | conta de provisão para o décimo terceiro salário dos funcionários |
Pagamento de Salários | Salários a Pagar (PL) | Banco (AC) | conta de provisão para o pagamento do salário dos funcionários |
Pagamento férias (Provisionada) | Provisão de Férias (PC) | Banco (AC) ou Caixa (AC) | pagamento das férias dos funcionários (aplicável ao mês) |
Pag. Adiant. 13° Salários | 13° salários (AC) | Banco (AC) ou Caixa (AC) | pagamento adiantamento da primeira parcela do décimo terceiro salário |
Pag. De 13° salário (Provisionada) | Provisão 13° (PC) | Banco (AC) ou Caixa (AC) | pagamento do restante do décimo terceiro salário |
Baixa de Bem do Imobilizado | Ganhos/Perdas Cap. (Result.) | Imobilizado (ANC) | baixa de um bem e apuração de seu lucro ou perda |
baixa de bem (Depreciação) | Depreciação Acum. (ANC) | Ganhos/Perdas Cap. (Result.) | contabilização da depreciação – baixa |
Equivalência Patrimonial | Participação Soc. (ANC) | Receita de Equi. Patri (Result.) | apuração de resultado positivo de participações em outras sociedades empresariais |
Equivalência Patrimonial (negativa) | Desp. Equi. Patrimonial (Result.) | Participação Soc. (ANC) | apuração de resultado negativo em participações em outras sociedades empresariais |
-- | |||
Operação | Conta | Valor | Histórico (Data, Cedente/Cedido, Discriminação e Observações) |
Tabela 1 - Operações Contábeis e Respectivos Lançamentos
(esta era a tabela que se referia a postagem 88 deste blog)
(esta era a tabela que se referia a postagem 88 deste blog)
Status da Profissão Contábil no Brasil
e Perspectivas em Médio Prazo
Durante
muito tempo os contadores foram vistos como profissionais escondidos
atrás de pilhas e pilhas de notas, de promissórias, de muitos papéis e
etc. Não podemos negar a atmosfera de medo opressivo que se encontrava
nestes lugares, uma vez que a figura do contador, estava associada a
impostos, taxas, alíquotas, recolhimentos em geral, e, também, a muita dor de cabeça.
O que de fato ocorre é que esse esteriótipo do contador, tem uma denominação, os bookkeepers ou os "guardadores de livros". Todavia essa postura de profissional é propícia em um ambiente mais antiquado e bem restrito ao auxílio, da contabilidade, à apuração da base real dos tributos.
Toda esta questão, está ainda subordinada a outra maior: a distinção entre a commom law e a civil law.
Na
Commom Law (consuetudinário e não-legislativo), as estruturas contábeis
são todas autorreguladoras. Em relação as normas, na commom law, são
as profissões
e os mercados que estabelecem regras, critérios e particularidades. De
tal modo, o status do contador, nos países que observam a commom law, é
grande e mais, o status do contador influi no status das demonstrações
contábeis que por sua vez, demonstram suas significâncias e
confiabilidades.
Todavia,
na Civil Law (code law: codificado e legalístico), as estruturas
contábeis são influenciadas, historicamente, pelo Governo, através de
Leis, Emendas, MPs e etc.
Sobre as normas, é muito questionada a qualidade e a tempestividade das
informações contábeis, e no centro do problemas está o tratamento que a
"mentalidade" Civil Law dispensa às normas contábeis. Assim, neste
ambiente de trabalho, os contadores são bookkeepers, tem um baixo
status social
- em virtude de um profissão que causa desconfiança e receio - e os
demonstrativos contábeis e a competência do contador pouco influem em
seus trabalhos, ou pouco influenciam no status e credibilidade de seus
trabalhos.
Não iremos defender a tese que o IASB (modelo europa-continental) é adepto da Civil Law, e a FASB (modelo anglo-saxão) é adepta do Commum Law, por considerarmos que isto já esteja intrínseco nas entrelinhas, no sub-texto de todo este material.
No Brasil, a profissão de contador tem muitos contrastes, como quase
tudo neste país. Podemos dizer que os salários variam muito, em virtude
das responsabilidades dos profissionais, mas nem sempre apenas por
isto. E vão, os salários, de R$ 800,00 até R280.000,00 por mês, mais
benefícios (não incluso os trabalhos de estagiário), isto na iniciativa
privada. No setor público, os salários variam de R$1.800,00 até R$
8.000,00 , para técnicos, e de R$ 2.800,00 até 28.000,00, para
profissionais de nível superior. Fora estas remunerações, contabilistas
podem dar aulas, realizarem pesquisas, prestarem assessoria (como
profissionais autônomos) ou mesmo, terem seus próprios escritórios
contábeis (individuais, familiares ou contadores associados), e nestas "categorias sob solo" os salários variam mais do que os
valores já citados. Categorias sob solo
indicam profissionais que não atuam nem na iniciativa privada e nem no
setor público, por isto solo, atuam sozinhos, ou sob solos, com a
assistências de outros em suas atividades, mas sem terem um vínculo
empregatício, exceto de prestação de serviços, com as entidades
empresariais.
As
teorias para tanto contrastes são diversas, e as teses mais aceitas são
as teses baseadas na 'mentalidade de colônia", as influências dos donos
do capital, os interesses da empresa e os laços de amizades e de
família. Até mesmo no poder público, a seleção dos candidatos, por
vezes, não é feita de modo transparente e objetivo.
As
perspectivas da área contábil, em um futuro próximo, não são muito
previsíveis: está em andamento há já um tempo, a reforma tributária, e
sem dúvida, esta reforma poderia (ou não) ser um divisor de águas na
profissão contábil [mas parece que o governo deseja apenas expandir as empresas abrangidas pelo sistema do Super Simples].
Além disto, o CPC continua seu trabalho de adequação internacional e
alguns itens de seus PC (Pronunciamentos Contábeis) ainda não foram
elaborados, ao menos, ainda não foram publicados (isto também pode gerar
alterações na contabilização). E por último, mas não menos importante, o Brasil está em
superexposição mundial, por três grandes motivos (Copa 2014, Reunião
dos BRICS 2014 - que anunciaram a criação do Brics Bank - e Olimpíadas 2016)
e , de algum modo, se o investidor internacional voltar ao Brasil, pode
ser que ele exija (ou não) mais rigor nas apurações e, talvez, diga um
belo "não!" a corrupção e
queira fazer as coisas sem o jeitinho conhecido do brasileiro, ou seja,
resolva fazer as coisas do modo correto. [BRICS = Brasil, Rússia, Índia, China e South Africa]
Outro
detalhe importante, é comum no Brasil, os escândalos envolvendo a
contabilidade e os atos ilegais. Mas isto está em diminuição e cremos
que legislações melhor estruturadas possam resolver estes problemas.
E por
último, observação que devemos fazer aqui, como é comum no Brasil, as
"novas leis" - que impõem novos hábitos à população - , tem um péssimo
hábito cultural: algumas "novas leis" pegam, outras acabam por serem
esquecidas. Isto, ao nosso ver, é falta de firmeza dos agentes cumpridores da lei.
O
que não deixa de ser uma lastima, tendo em vista a excelência que pode
se alcançar ao seu utilizar as corretas técnicas de apuração e de
demostração das verídicas informações operacionais (financeiras) da
empresa.
Mas é como dizíamos, as previsões ainda estão em período de análises muito instáveis.
Demonstrativos Financeiros/Operacionais
Apuração do LAJIR e Grau de Alavancagem Financeira
Perfeitamente compreensível quando a empresa tem
seus próprio capital de giro e não aceita a integração de novos membros
na sociedade, mas, algumas vezes, nem sempre esta autossuficiência da
empresa é alcançada; quando não é assim que acontece, a empresa deve
fazer parcerias (Jointed Phases → Joint Venture - Venture Capital), não
há nada de errado nisto, e devemos lembrar que a viajem de Cristovan
Colombo até as Américas foi feita através de uma parceria, uma (Private
Equitacy).
Ao falarmos de alavancagem financeira (ou GAF), devemos ter em mente que ela está intimamente associada à intensidade com a qual a empresa utiliza recursos de terceiros, ao contrário de utilizar os seus próprios recursos financeiros.
De forma bem sintetizada, Assaf Neto (2010) define alavancagem financeira como "a capacidade com que os recursos de terceiros podem impulsionarem as atividades financeiras" dentro de uma entidade contábil, ou seja, eles (estes recursos financeiros) são utilizados, geralmente, para se implantar investimentos na empresa, ou como uma forma deles apresentarem a elevação do lucro operacional da mesma.
Ainda, segundo Ross et all (2002), "se por um lado a
alavancagem financeira acarreta maior endividamento por parte da
empresa (elevando seu risco), por outro a utilização de recursos de
terceiros é uma modalidade importante de financiamento".
Abaixo,vemos uma tabela de alavancagem
financeira e LAJIR (que é o Lucro antes das provisões dos Juros e do
Imposto de
Renda - ou o lucro antes de ser pago os impostos e os juros). A
Tabela 2, foi retirada da obra de Moreira, originalmente tratada como
Quadro 1.a.11 .
MOREIRA – quadro 1.a.11 – Grau de Alavancagem Financeira | |||
Empresa, Orçamento do ano x2, Base do ano x1 – Grau de Alavancagem Financeira | |||
VARIAÇÃO Do LAJIR | -50,00% | 0,00% | 50,00% |
Resultado Antes do IR | |||
Operacional | |||
Dos Lucros Não Operacionais | |||
LAJIR (Lucro antes dos Juros e IR) | |||
Juros (Custo de capital de Terceiros) | |||
LAIR (Lucro antes do IR) | |||
IR (40, 20, etc) | |||
Lucro Líquido do Exercício. | |||
Grau
de Alavancagem Financeira (GAF) A - Fórmula Variação Percentual do Lucro Líquido Variação de Percentual do LAJIR B - GAF As indicações de 0 a 50% dizem das margens que dever seu optadas pela empresa para obterem os seus resultados palejados. |
|||
Variação Percentual do Lucro Líquido | |||
Variação do Percentual Do LAJIR | |||
Grau de Alavancagem Financeira |
Tabela 2 - Retirado de MOREIRA - Tabela de Alavancagem Financeira
(José Carlos Moreira; Orçamento Empresarial - Manual de Elaboração,
Ed. Atlas, São Paulo, 2009, 5° Edição)
(José Carlos Moreira; Orçamento Empresarial - Manual de Elaboração,
Ed. Atlas, São Paulo, 2009, 5° Edição)
| \ || \|
Quadro 4 - Cálculo da GAF, método baseado na obra de Assaf Neto (2010)
Estrutura das Práticas Contábeis
(lançamentos e escrituração)
Principais Legendas:
Dig.: Digitalizado
CFC: Conselho Federal de Contabilidade
IN: Instrução Normativa
Cód Com.: Código Comercial
NCC: Novo Código Civil
BP: Balanço Patrimonial
EPP: Empresa de Pequeno Porte
aux.: Livros Auxiliares da contabilidade
LP: Lucro Presumido (Modalidade de Apuração de Tributação)
* : Não se aplica a este material
CFC: Conselho Federal de Contabilidade
IN: Instrução Normativa
Cód Com.: Código Comercial
NCC: Novo Código Civil
BP: Balanço Patrimonial
EPP: Empresa de Pequeno Porte
aux.: Livros Auxiliares da contabilidade
LP: Lucro Presumido (Modalidade de Apuração de Tributação)
* : Não se aplica a este material
Formas de Lançamentos Contábeis | |||||
Ferramenta | Obrigatoriedade | Lei | Detalhes | ||
Escrituração (livros, Dig.) | Lucro Real (demais Facultativa) | IN RFB n° 787/07 | vigora desde 2009 e infração: multa $ 5.000,00 mês (pode ser eletrônico com certificação ICP-BR) | ||
Diário | Todos (Exceto Pequena Empresa) | Cód Com. E NCC | pode ser mecanizada (contas resultado e BP) | ||
Razão | Todos | Art. 259 IR | mostrar contas e subcontas cronológicas (ragionare – raciocinar – ragione)(cont.: ragionieri)movimento financeiro e bancário da empresa | ||
Caixa | Faculta. (Exceto Simples, LP → Lei 9.317/96 art. 7) | RIR, Art. 258 § 5° e Lei 8.981/95, art. 45 | |||
outros | Empresas Grande Porte (*) | - | podem ser informatizados e substitutivos (aux.)[EPP – Livro entrada/saída ICMS] | ||
Demonstrativos
Financeiros – Lei SAs (lei das sociedades por ações), CVM, Empresas de
Grandes Portes (Lei 6404/76, alterações → Lei 9457/97, Lei 10303/2001, Lei 11638/07 e MP 449/2008) |
|||||
BP | Esta contabilidade não é obrigatória para as empresas de pequeno e médio porte, entretanto, são essas mesmas ferramentas (obrigatórias para as grandes empresas), que estão aptas a produzirem os relatórios gerenciais, e dar as diretrizes (e direções) à controladoria, além de produzirem dados mais precisos, obtidos à partir de outras técnicas mais complexas. |
MP 449/08 | Balanço Patrimonial: Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido. | ||
DRE | art. 187 Lei SAs | DRE: Demonstração de Resultado do Exercício | |||
Demonstração Lucro Prejuíizo Acumulado | art. 186 Lei SAs | DLPA: o que ocorreu nas reservas e reversões de um exercício a outro. | |||
Dem. Mut. Patri. Liquido | modelo CFC | Demonstração de Mutação do Patrimônio Líquido | |||
DFC | " | Demonstrativo de Fluxo de Caixa | |||
DVA | " | Demonstrativo de Valor Adicionado | |||
NE | - | Notas Explicativas | |||
Quadros Suplementares | - | Quadros com maiores detalhes sobre a contabilização | |||
Outras | - | - | |||
Demonstração: Origem e Aplicações de Recursos | CFC | o CFC oferece modelos de demonstrativos para as empresas, de acordo com seus ramos de atividades. |
Tabela 3 - Principais Ferramentas Contábeis - Elaborado pela autor,
Demonstrativos Financeiros/Operacionais
(Demonstrativo de ) Fluxo de Caixa
RECEITAS | Valor Monetário |
Receita de Vendas | |
Receita Bruta de Vendas | |
De Mercadorias | |
De Produtos | |
De Serviços Prestados | |
Deduções da Receita Bruta | |
Devoluções | |
Serviços Cancelados | |
TOTAL | |
CUSTOS E DESPESAS | Valor Monetário |
Custos dos Produtos Vendidos | |
Custos dos Materiais | |
Custos dos Materiais Aplicados | |
Custos da Mão de Obra | |
Salários | |
Encargos Sociais | |
Custos dos Serviços Operacionais | |
Custos dos Serviços Prestados | |
Materiais Aplicados | |
Mão de Obra de Terceiros | |
Encargos Sociais Terceiros | |
Despesas Operacionais | |
Despesas Gerais | |
Mão de Obra Adm. | |
Encargos Sociais Adm. | |
Alugueis | |
TOTAL | |
Total dos Investimentos e Financiamentos | |
CAIXA Líquido | |
Saldo Inicial | |
Saldo Final | |
DFC (Demonstrativo de Fluxo de caixa) - método de apuração em elaboração pelo autor do Blog. |
DFC – MODELO DIRETO (Fabretti) | ||
FLUXO DE CAIXA DAS OPERAÇÕES | ||
Recebimento de Clientes | ||
Pagamento de Fornecedores | ||
Contas a Pagar de Fornecedores | ||
Salários & Encargos Sociais | ||
Tributos e Contribuições | ||
Outras Despesas Operacionais e Adm. | ||
TOTAL DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS | ||
Depósitos e Garantias | ||
Aquisição de Imobilizado | ||
Alienação de Investimento | ||
TOTAL DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO | ||
Empréstimos | ||
Financiamentos | ||
CAIXA LÍQUIDO DO PERÍODO | ||
SALDO INICIAL DAS DISPONIBILIDADES | ||
SALDO FINAL DAS DISPONIBILIDADES | ||
DFC – MODELO INDIRETO (Fabretti) | |
FLUXO DE CAIXA DAS OPERAÇÕES | |
Lucro Líquido do Período | |
Ajustes para Conciliar o lucro líquido com recursos provenientes da atividade operacional: | |
Resultados de Participações Societárias | |
Dividendos | |
Depreciação, Amortização, Exaustão | |
Venda de Imobilizado | |
Imposto de Renda & CSL Diferidos | |
(Redução ou) Aumento nos Ativos | |
Contas a Receber de Clientes | |
Estoques | |
Tributos | |
Outros | |
Aumento (ou Redução) nos Passivos | |
Contas a Pagar – Fornecedores | |
Salários e Encargos Sociais | |
Tributos e Contribuições | |
TOTAL DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS | |
Depósitos e Garantias | |
Aquisição de Imobilizado | |
Alienação de Investimentos | |
TOTAL DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO | |
Empréstimos | |
Financiamentos | |
CAIXA LÍQUIDO DO PERÍODO | |
SALDO INICIAL DAS DISPONIBILIDADES | |
SALDO FINAL DAS DISPONIBILIDADES | |
Tabela (Conjunto) 4 - Demonstrações de Fluxo de Caixa- Elaborado pela autor,
exceto as duas planilhas de modelo direto e indireto, retiradas de FABRETTI, Fluxo de caixa DFC
(Láudio Camargo Fabretti, Contabilidade Tributária, Ed. Atlas, São Paulo, 11° Edição)
exceto as duas planilhas de modelo direto e indireto, retiradas de FABRETTI, Fluxo de caixa DFC
(Láudio Camargo Fabretti, Contabilidade Tributária, Ed. Atlas, São Paulo, 11° Edição)
Estrutura Organizacionais e Organogramas
Muitas empresas consideram que não tem um organograma, mas isto é uma
inverdade, toda empresa tem um organograma, seja ele conhecido ou não.
Veremos agora 4 quadros (imagens) sobre 4 momentos distintos nas Estruturas Organizacionais:
-
O Primeiro (quadro 5) fala do modelo tradicional, o mais conhecido tipo de organograma, a análise deve ser feita verticalmente (ou seja, de cima para baixo);
-
O Segundo modelo (quadro 6) já traz uma abordagem horizontalista, onde as delegações de responsabilidades são iguais por níveis hierárquicos (Como em linhas horizontais), mas ainda obedecem as subordinações em linhas verticais;
-
O Terceiro modelo (quadro 7) diz de estruturas mais modernas, onde existe a responsabilidade horizontal, a vertical e ainda, a divisão entre as regiões geográficas do globo entre as áreas da empresa, um sistema complexo onde ainda se respeita as ordenações departamentais.
-
O quarto modelo (quadro 8) foi um dos desenvolvimentos de um projeto gerencial (estágio), em que acabou resultando em um extenso trabalho sobre a gestão em economias de empresas pequenas e médias, é uma abordagem atual, onde as cores iguais indicam departamentos correlacionados, onde, também, se respeita os níveis da empresa, do operacional ao estratégico, e se respeita, inclusive, a ordem da realização dos trabalhos (modelo contemporâneo e autoral).
Sobre a controladoria, é notado
que ela sempre esteve ligada ao alto nível administrativo da empresa,
mas atualmente, ela está se modificando e está servindo a entidade (a
empresa) como um todo. Ultimamente a controladoria é vista como
"independente" dentro de uma organização, e como diz Nietzsche, "por
servir a todos, não serve a ninguém", adaptado do subtítulo de
Zaratustra. Enfim, pode resultar, sim, que nem todas as controladorias
indiquem aquilo que os donos da empresa gostariam de ouvir, se assim
for, as qualidades das
informações contábeis, nestes casos, devem ser muito precisas - para
saber o que dizer, de que modo, além de saber a quem dizer tais
informações e em qual momento apropriado.
Quadro 5 - Estrutura Empresarial Clássica elaborado pelo autor, à partir da obra de Newman (1977)
Quadro 6 - Estrutura Empresarial Moderna (anos 70) elaborado pelo autor, à partir de Newman (1977)
Quadro 7 - Estrutura Básica IBM anos 70 elaborado pelo autor, à partir da obra de Newman (1977)
Quadro 8 - Estrutura Empresarial elaborado pelo autor,
Abordagem Contemporânea - esta
estrutura foi elaborada para um projeto realizado, que não citaremos em
detalhes por motivo de
descrição profissional, mas, de todo modo, indica, na realidade, a
estrutura de uma empresa bem sucedida, não
citaremos área original, para preservar a entidade em questão. É óbvio
que o organograma original, utilizado na empresa, foi modificado, mas a
essência deste tipo de organograma, desenvolvido pelo autor, foi
preservado, e nele nos conseguimos visualizar
bem a divisão das atividades em departamentos, dos níveis e das frentes
de trabalhos (suas relações internas e com a sociedade).
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