Post 102: In the End, Endless
Quando está de baixo astral, você sabia que pode mudar isso num instante? - Bob Proctor
É a combinação de pensamento e amor que forma a irresistível força da lei da Atração - Charles Hannel
O princípio que dá ao pensamento o poder dinâmico de correlacionar-se com seu objeto, e por conseguinte dominar cada experiência humana adversa, é a lei da atração, que é outro nome para o amor. Este é um princípio eterno, fundamental e inerente a todas as coisas, a cada sistema de filosofia, a cada religião e a cada ciência. Nao há como escapar a lei do amor. É o sentimento que transmite vitalidade ao pensamento. Sentimento é desejo, e desejo é amor. O pensamento impregnado de amor torna-se invencível - Charles Hannel.
[frases extraídas d'O Segredo de Rhonda Byrne, Rio de Janeiro, Editora Ediouro]
Precisamos cultivar uma mentalidade coletiva positivista, de bem comum, para preservarmos a Terra, senão para nós mesmos, para as futuras as gerações e para todos os outros seres e coisas que existam entre nós - só assim o Brasil ascende.
Editorial
Se espera que as coisas terminem naturalmente: dizem que uma hora ou outra, os ciclos terminam ou se fecham. Ou seja, as coisas, aqui na Terra, não são feitas para durar, talvez os diamantes durem, os tungstênios resistam ao calor, e as baratas sobreviverão a uma explosão atômica global, mas isso ainda não é o nosso caso, e, impreterivelmente, as coisas terrenas passam. Como diria Nelson Ned - Tudo passa, tudo passará. [ LINK]
As empresas são um ótimo exemplo disto: Start up, fases de desenvolvimento & maturação, fases de jointed venture, e finalmente, o encerramento, buy out. Calma, não precisa fazer uma graduação só para conseguir ler este parágrafo. Acompanhe. As empresas começam na ideia, em uma inovação ou ao se enxergar um nicho de mercado; deste ponto elas devem se desenvolver, devem atuar continuamente, ou seja, nesta etapa, põe-se em prática aquilo que foi planejado; e a empresa seguirá uma dada orientação, a ser mantida como empresa que é (ME - micro empresa -, empresa familiar, MEI - micro empresa individual -, empresa informal, LTDA - limitada -, ou outros), ou ainda, estará planejada a que tal empresa deverá se unir a outras, ser vendida ou comprar outras entidades (isto com seu dinheiro próprio, com financiamentos e investimentos, com capital de terceiros, ou ainda, de outros modos)...
Mas, as vezes, se descobre que as coisas não terminam. Que há amarras que permanecem, há pactos que não se quebram, mesmo quando cremos tê-los abandonados, há doenças que, infelizmente não se curam, e que só ficam piores; senhores, esta postagem é sobre as mudanças de planos, o inesperado, ou simplesmente a descoberta de que no Fim, não há fim algum.
Boa leitura, e abaixo o poema Resíduo - Carlos Drummond de Andrade:
(extraído do site da Letras.Mus, em http://letras.mus.br/carlos-drummond-de-andrade/1221853/ , acessado dia 25/12/2014 às 17:00)
Ficou um pouco de luz
captada no chapéu.
Nos olhos do rufião
de ternura ficou um pouco
(muito pouco).
Pouco ficou deste pó
de que teu branco sapato
se cobriu. Ficaram poucas
roupas, poucos véus rotos
pouco, pouco, muito pouco.
Mas de tudo fica um pouco.
Da ponte bombardeada,
de duas folhas de grama,
do maço
- vazio - de cigarros, ficou um pouco.
Pois de tudo fica um pouco.
Fica um pouco de teu queixo
no queixo de tua filha.
De teu áspero silêncio
um pouco ficou, um pouco
nos muros zangados,
nas folhas, mudas, que sobem.
Ficou um pouco de tudo
no pires de porcelana,
dragão partido, flor branca,
ficou um pouco
de ruga na vossa testa,
retrato.
Se de tudo fica um pouco,
mas por que não ficaria
um pouco de mim? no trem
que leva ao norte, no barco,
nos anúncios de jornal,
um pouco de mim em Londres,
um pouco de mim algures?
na consoante?
no poço?
Um pouco fica oscilando
na embocadura dos rios
e os peixes não o evitam,
um pouco: não está nos livros.
De tudo fica um pouco.
Não muito: de uma torneira
pinga esta gota absurda,
meio sal e meio álcool,
salta esta perna de rã,
este vidro de relógio
partido em mil esperanças,
este pescoço de cisne,
este segredo infantil...
De tudo ficou um pouco:
de mim; de ti; de Abelardo.
Cabelo na minha manga,
de tudo ficou um pouco;
vento nas orelhas minhas,
simplório arroto, gemido
de víscera inconformada,
e minúsculos artefatos:
campânula, alvéolo, cápsula
de revólver... de aspirina.
De tudo ficou um pouco.
E de tudo fica um pouco.
Oh abre os vidros de loção
e abafa
o insuportável mau cheiro da memória.
Mas de tudo, terrível, fica um pouco,
e sob as ondas ritmadas
e sob as nuvens e os ventos
e sob as pontes e sob os túneis
e sob as labaredas e sob o sarcasmo
e sob a gosma e sob o vômito
e sob o soluço, o cárcere, o esquecido
e sob os espetáculos e sob a morte escarlate
e sob as bibliotecas, os asilos, as igrejas triunfantes
e sob tu mesmo e sob teus pés já duros
e sob os gonzos da família e da classe,
fica sempre um pouco de tudo.
Às vezes um botão. Às vezes um rato.
As empresas são um ótimo exemplo disto: Start up, fases de desenvolvimento & maturação, fases de jointed venture, e finalmente, o encerramento, buy out. Calma, não precisa fazer uma graduação só para conseguir ler este parágrafo. Acompanhe. As empresas começam na ideia, em uma inovação ou ao se enxergar um nicho de mercado; deste ponto elas devem se desenvolver, devem atuar continuamente, ou seja, nesta etapa, põe-se em prática aquilo que foi planejado; e a empresa seguirá uma dada orientação, a ser mantida como empresa que é (ME - micro empresa -, empresa familiar, MEI - micro empresa individual -, empresa informal, LTDA - limitada -, ou outros), ou ainda, estará planejada a que tal empresa deverá se unir a outras, ser vendida ou comprar outras entidades (isto com seu dinheiro próprio, com financiamentos e investimentos, com capital de terceiros, ou ainda, de outros modos)...
Mas, as vezes, se descobre que as coisas não terminam. Que há amarras que permanecem, há pactos que não se quebram, mesmo quando cremos tê-los abandonados, há doenças que, infelizmente não se curam, e que só ficam piores; senhores, esta postagem é sobre as mudanças de planos, o inesperado, ou simplesmente a descoberta de que no Fim, não há fim algum.
Boa leitura, e abaixo o poema Resíduo - Carlos Drummond de Andrade:
(extraído do site da Letras.Mus, em http://letras.mus.br/carlos-drummond-de-andrade/1221853/ , acessado dia 25/12/2014 às 17:00)
De tudo ficou um pouco
Do meu medo. Do teu asco.
Dos gritos gagos. Da rosa
ficou um pouco
Do meu medo. Do teu asco.
Dos gritos gagos. Da rosa
ficou um pouco
Ficou um pouco de luz
captada no chapéu.
Nos olhos do rufião
de ternura ficou um pouco
(muito pouco).
Pouco ficou deste pó
de que teu branco sapato
se cobriu. Ficaram poucas
roupas, poucos véus rotos
pouco, pouco, muito pouco.
Mas de tudo fica um pouco.
Da ponte bombardeada,
de duas folhas de grama,
do maço
- vazio - de cigarros, ficou um pouco.
Pois de tudo fica um pouco.
Fica um pouco de teu queixo
no queixo de tua filha.
De teu áspero silêncio
um pouco ficou, um pouco
nos muros zangados,
nas folhas, mudas, que sobem.
Ficou um pouco de tudo
no pires de porcelana,
dragão partido, flor branca,
ficou um pouco
de ruga na vossa testa,
retrato.
Se de tudo fica um pouco,
mas por que não ficaria
um pouco de mim? no trem
que leva ao norte, no barco,
nos anúncios de jornal,
um pouco de mim em Londres,
um pouco de mim algures?
na consoante?
no poço?
Um pouco fica oscilando
na embocadura dos rios
e os peixes não o evitam,
um pouco: não está nos livros.
De tudo fica um pouco.
Não muito: de uma torneira
pinga esta gota absurda,
meio sal e meio álcool,
salta esta perna de rã,
este vidro de relógio
partido em mil esperanças,
este pescoço de cisne,
este segredo infantil...
De tudo ficou um pouco:
de mim; de ti; de Abelardo.
Cabelo na minha manga,
de tudo ficou um pouco;
vento nas orelhas minhas,
simplório arroto, gemido
de víscera inconformada,
e minúsculos artefatos:
campânula, alvéolo, cápsula
de revólver... de aspirina.
De tudo ficou um pouco.
E de tudo fica um pouco.
Oh abre os vidros de loção
e abafa
o insuportável mau cheiro da memória.
Mas de tudo, terrível, fica um pouco,
e sob as ondas ritmadas
e sob as nuvens e os ventos
e sob as pontes e sob os túneis
e sob as labaredas e sob o sarcasmo
e sob a gosma e sob o vômito
e sob o soluço, o cárcere, o esquecido
e sob os espetáculos e sob a morte escarlate
e sob as bibliotecas, os asilos, as igrejas triunfantes
e sob tu mesmo e sob teus pés já duros
e sob os gonzos da família e da classe,
fica sempre um pouco de tudo.
Às vezes um botão. Às vezes um rato.
PROFECIA NA INTERNET
_ Enquanto mais houver fé pequena, mais e mais haverá doenças e tragédias.
Essa é uma frase minha, creio de 2004. 10 anos depois, eu não diria mais esta frase. Por quê? Bem, vamos analisá-la, vejamos ::
Não há dor que resista a medida exata do bom humor e do pudor. Faça a sua parte, e aquilo que não puder fazer, acredite que o Senhor já se encarregou de providenciar o mais crucial.
E Agora, três momentos das profecias da internet, se tiver que profetizar, irá profetizar, nunca force a barra... evite o superficialismo, maçante ou não. Be Happy:
- Depois da época da chuva vem a época da seca: como foi dito no post, esta frase é do livro de Mokolé, onde os míticos seres mix de homem e jacaré, entendem o mundo como chuva e seca. Claro, para nós, simples mortais, diz que devemos nos preparar para a época da chuva, justamente na época da seca. Porém, de anos em anos o que vemos são as repetições das enchentes e dos alagamentos, e por quê? Será que ano a ano chove cada vez mais? Na verdade, falta planejamento no Brasil... Seria fácil dizer que isto é profecia, mas é de fato, o senso comum, o padrão do Brasil - deixar que situação de risco se repitam.
- A verdade de um Artista: Diz de como a "verdade" incomoda, e que mesmo sobre a ótica da arte (que dirá da filosofia) aquilo que se embrenha com a verdade, sempre nos assusta e espanta, mas cuidado, muitos podem dizer que a verdade brota deles (incluindo estranhas "petas", rituais e procedimentos sem sentido algum...). Cuidado, a verdade não deve ser ridicularizada!
- Mata, a Mata Atlântica: Outra constatação, o Brasil, por ter "criado" leis ambientais, afirma que pode prosseguir com o "desmatamento legal" e assim as áreas de mata atlântica destruída para a a criação de estradas, bairros e outras construções só aumenta; e com isto, os bichos perdem seu habitat natural, a natureza se desequilibra, a humanidade pensa que lucra milhões, mas, na verdade, estamos mesmo é ferindo o planeta...Temos, nós, brasileiros, que ter consciência ambiental, e darmos o exemplo ao mundo de como se protege a natureza e não continuarmos com estas devastações ancestrais e irracionais.
- Precisamos cultivar uma mentalidade coletiva positivista, de bem comum, para preservarmos a Terra, senão para nós mesmos, para as futuras as gerações e para todos os outros seres e coisas que existam entre nós - só assim o Brasil ascende.
TV UOL - Elis Regina - Como os Nossos Pais
Assim como é pra mim, é pra você, sim.
Sim, é assim. Aqui estou: morto. Eu morri faz um ano, só descobri ontem, verdade. Eu achava que eu tinha ido pro hospital, bem, eu tinha, mas não fiquei lá seis meses, apenas seis dias. Faleci. Mas para mim eu achei que só tinha visto a luz branca, e achei que tinha voltado pra viver na terra, mas não, era um ilusão, eu morri mesmo.
Eu havia trabalhado dia 20 de dezembro de 2013, e ao voltar para minha casa, sofri um acidente, que me foi fatal. Como havia dito, eu não sabia, todavia estive internado no hospital de traumas, pouco tempo, eu achei que estava fazendo um longo tratamento, mas não, eu não sobrevivi, morri dia 26 de dezembro às 23 horas e 46 minutos. Motivo: Complicações decorrentes de traumatismo craniano, alguma coisa como isto. Deixei esposa, filhos e amantes. Eu era um homem moderno. Levava uma vida em casa, outra vida na empresa, uma terceira vida da rua, e uma quarta vida com os amigos. Gostava de mesa farta, pesava 125 quilos, eu apreciava os vinhos e os conhaques, vinho no almoço e conhaque depois do jantar; era um grande advogado, dono de uma empresa respeitada em toda a América latina - ACHO que por isto achei que fosse viver, por acreditar que o dinheiro tudo pudesse comprar. Mas não.
Eu, enquanto pensava que estava me recuperando, estava recebendo ajuda de espíritos de luz, mas eu não podia aceitar a morte, porque morrer era o que não se espera de mim. Eu era a vida agitada (e mil turbilhão!), era um furacão, onde eu chegava eu impunha minha presença, eu não era um coadjuvante, mas um grande personagem da vida - e de uma hora para outra eu morri. E a festa dos cinco dias na fazenda dos Mendonça Bezerra? E o cruzeiro pelas ilhas bálticas (Finlândia), E... e o... Meus netos... Meu carro que eu já tinha encomendado, meu novo zero km? E, de uma hora pra outra, sem mais nada. Tudo ficou para trás, nada, eu não pude levar nada, mas isto, parece que eu não sabia, uma vez que eu vivia como se a vida fosse eterna, ora, como assim, eu fui ser tão fútil e só me apegar tanto as estas coisas, coisas assim, que não se leva nada?
Era isto: enquanto eu não me desapegava, a família não parava de sofrer, e enquanto eu não me livrava daquilo que me atormentava, eu não conseguia perceber que eu estava morto e não mais viveria ali, naquela cama de hospital. Mas eu ainda não estou pronto para sair desta terra, pois sei que não subirei aos céus, não neste momento. Tenho muito o que me adaptar. Quanto tempo mais?
Um ano para perceber que eu morri.
Quantos anos mais para eu me desapegar daquilo que não me serve mais?
postagem feita em Blogger e com Word 2013.
Livros do Edson é edsonnando que é Edson Fernando.
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