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sábado, 5 de março de 2016

CONHECIMENTO


As 7 Chaves do Conhecimento


Intuição e conceitos constituem os elementos de todo o nosso conhecimento; de modo que nem os conceitos, sem uma intuição que lhes corresponda de alguma maneira, nem uma intuição sem conceito, podem resultar em conhecimento – KANT in Crítica da Razão Pura.



Post 148: Conheça (Você MESMO e aos Outros & as Coisas) –
Conhecimento.


O status quo é o que mantêm exatamente assim (como se está, ad hoc – adhocraticamente estática, estátil) a mente (ou o conceito da mentalidade entendida como coletiva, ou a inteligência que é tida como comum). O status quo é o paradigma, as ideias que todos têm das coisas, ou do mundo, aparentemente definido (ideologicamente, em termos de conceitos e opiniões) segundo uma grande maioria de ideias da realidade – isto é, pessoas que, ao pensarem deste modo, fazem o paradigma permanecer como ele está / esteve (e isto ainda diz de Tempo & Espaço). Não seria absurdo nenhum, assim, dizer que o status quo é o (ou um) consenso. Em um momento pontual, e em uma dada localidade. E não há nada (ou quase nada) a ser feito contra este consenso, tudo é uma questão de entendimento, probabilidades, tempo (e lugar – evidentemente).
Isto tudo influi nas ideias, na aceitação de ideias, e na forma com que pessoas, empresas, governos, demais agentes sociológicos e outros (como animais e plantas) entendem (quando assim couber), executam (idem) ou sofram as consequências das ideias preponderantes influenciando nas formas, nos modos, nos processos, nas pesquisas e, inclusive, na literatura (como esta que fazemos agora). E isto é este mundo. Que se altera, mas que de certa forma, permanece o mesmo.
Isto só parece complexo, mas não é; parece complexo porque sempre nos disseram que os seletos grupos dos bem sucedidos e felizes na vida, eram poucos e escolhidos a dedo (divino, supostamente; onde Deus mais “amaria” uns do que outros, de acordo com jeitos e trejeitos superficiais – mas que grande besteira); ou diziam que os eleitos iriam ter os melhores lugares no Céu e na Terra; mas tudo isto é apenas um artifício de se agregar mais crendices e uma forma de se conseguir segregar mais e mais (ou supostamente, maior número e poder) de pessoas que se atraiam por isto (por tal ideia; mas, desculpe-me a petulância, mas que ideia mais bizarra e atrasada, em pleno 2016), pessoas que se atraem por isto e [se atraem] a este tal grupo (ou círculo, ou roda) tal qual eles queiram (ou quiseram) pertencer. E para que? Para ter os privilégios e as vantagens que tais grupos imaginam que têm!? Mas ora, isto não cheira apenas a corrupção, grupinhos e segregação ideológica ou de fé? Sabemos hoje que o status quo é o que mantém estas ideias exatamente assim, e o próprio status quo as relega a um grupo cada vez de menores pessoas; porque se os comuns estão se diminuindo, os alternativos (e conscientes de seus lugares ao mundo) estão ganhando cada vez mais adeptos e variações de populações que os aceitam como o atual status quo – ou seja, as pessoas estão sabendo que de fato, preocupar-se com o meio ambiente, com a educação correta das crianças, com a arte e a experimentação artística, preocupar-se com o direito à vida,  à diversidade (seja sexual, de pensamento e etc.), à acessibilidade, o direito à comunicabilidade,  a dignidade e à atuação em sociedade (inclusão real), e que estas sim,  devem ser as reais preocupações (prioritárias) e elas devem estar sempre à frente das agendas imediatas (e de longo prazos), de quem quer que se suponha correto; seja isto aplicado às empresas, religiões, pessoas, poderes e etc.
Mas estas alterações do status quo se observam em muitos outros lugares e situações, não apenas na aceitação (ou não) de um modo (ou outro) de se realizar e impregnar as formas, os modos, os processos, as pesquisas, a literatura e etc. com aquilo que se encarrega e que quer transmitir com a mente (seja através de uma mentalidade consciente ou “adquirida”, por meio de uma outra pessoa ou entidade), são apenas o start de mudanças maiores que deverão alcançar grande parte do globo (mas nunca 100%, infelizmente, alguns países ainda devem viver seus carmas negativos e carregados de sofrimentos e lamentações); e por exemplo, a música entendida como vulgar hoje (e que de fato é vulgar – no Brasil temos o funk ‘proibidão’, mas poderia ser qualquer outro estilo / coisa) ela [música vulgar] nada mais é do que o tapa devolvido (sim pois, Jesus disse que deveríamos dar a outra face, mas o povo mesmo quer é ver sangue nas ruas, e talvez, seus exus, idem) ela nada mais é do que o tapa devolvido do povo para as gravadoras, mídias e agentes artísticos; que durante muito tempo venderam aquilo que elas mesmas, as gravadoras e os mercados (mas não os consumidores), queriam impor como popular, ou seja, o gosto pop, mainstream, as modas e etc. lançado ao povo, com um golpe de mídia ou um produto indispensável  (mas no fim, era apenas mais uma forma de lucro, sem uma real preocupação com a arte; para a nossa decepção e decepção dos artistas envolvidos); agora, com o advento da internet e da tecnologia da comunicação em tempo real (conferência), simplesmente, as pessoas ignoram muito do que grandes sistemas e indústrias de comunicação e entretenimento fazem (fizeram) para vender e ser popular [ou melhor, faziam mais do que fazem hoje - para ser popular -, ao menos em termos de somas (montantes) expressivos dispendidos durante este processo]; ou seja, isto ainda é um resgate cármico, parece que não, mas é. Onde almas foram “obrigadas” a ouvir (no Brasil, por exemplo) Bossa nova, marcha de carnaval, samba, sertanejo e etc., e quando se tem a oportunidade de buscar o que se quer ouvir, esta mesma alma, reencarnada (óbvio) e com acesso às novas tecnologias vão atrás daquilo que “fala” (canta) o que lhes interessam, que é o coito (o sexo, o movimento do sexo em si) & mais partes sexuais, mais orgias, bebidas, ostentação, luxúria, vaidades, orgulho, intrigas, amores não bem sucedidos, romances , “tretas”, e etc.... onde o que se prevalece é a baixa faixa vibratória  (atraindo mais rancor, revolta, baixeza e etc., creio que vocês já entenderam – eu não gosto daquilo, ou melhor, eu não aprecio aquilo que nos quer rebaixar, mas sim eu aprecio aquilo que quer nos evoluir).
Onde eu espero que o leitor tenha percebido, um espírito que ouviu, em uma existência, João Gilberto e Vinícius de Morais por muito tempo (sendo que ele “odiava” isto), quando se vê em outra vida, reencarnado, ele vai atrás do mais baixo escalão de “músicas” justamente para “queimar” seu carma de outra vida, que fora “obrigado” a ouvir, e que não lhe despertava os instintos; é um pouco estranho, mas nenhuma proibição, restrição ou ausência da privação imposta de modo involuntário (sem o consentimento do outro) deixará de gerar um  carma a ser resgatado, mesmo que esta suposta “prisão” seja um oásis, que toque Leni Andrade e Cartola, e tenha boa comida e tal. As coisas, só valem se forem espontâneas e naturais: não adianta impor um bom gosto ou uma evolução espiritual, intelectual, social ou de que espécie seja, a pessoa só irá se “tocar”, fazer a afinidade com esta “nova” ideia, enfim, ela [a pessoa] só irá se tocar quando chegar o tempo certo (mesmo isto sendo um conceito vago, porque para Deus, tudo já está criado, mesmo com certas coisas ainda estando em construção) e quando o entendimento a ela for assim dado.
E todos nós temos nossa parcela no resgate cármico e / ou na sua queima (de carma) ou ainda na vivência de dharma (crédito “positivo” de carma, que se torna DHARMA, isto é, transpor-se uma energia negativa em uma energia positiva, transmutar valores e paradigmas – entre alguns raros exemplos). E cá estamos nós, criando ou resgatando Karmas & Dharmas com nossas existência, com nossas leituras, com nossas ações (ou não). E mesmo atitudes aparentemente inofensivas, como, novamente, leituras, influem no mundo e no meio ambiente. Tudo tem relação direta com ideia e ação (ou falta de uma ou ambas).
Claro, os animais, como é de se supor, influem pouco nos processos literatas e industriais, por exemplo, mas as alterações que os conceitos causam aos meios ambientes e mesmo [causam] à consciência quo – padrão absoluto – do planeta, isto sim influi nos animais (e nas plantas), que misteriosamente mudam de atitudes, fazem coisas que não entendemos, mas que isto, de fato, é uma reação natural de determinada espécie a alguma modificação que o homem causou ao planeta, sem dúvida alguma. É a evolução proposta na teoria evolucionista, a evolução obrigada (forçosa) e não a natural (seleção natural). Ou seja, mesmo quando deixados a sua seleção natural, a influência dos animais naturais em si, é muito pouco no Carma e Darma e eles, quase sempre se harmonizam com a atmosfera psíquica que se emana da mentalidade maioritária dos seres cônscios (humanidade). Isto pode parecer piegas ou não científico, mas em absoluto não é este o caso, onde, no trecho citado a seguir, subentende-se que Karl Marx [1818 -1883] (2015), também diz que pode (ou deve, segundo ele) haver a evolução material / espiritual / intelectual, conjuntamente, principalmente quando nota-se desgaste dos processos produtivos (ou evolutivos) antigos:

“[...] na produção social de sua existência, os homens estabelecem relações determinadas, necessárias, independentes de sua vontade, relações de produção que correspondem a um determinado grau de desenvolvimento das forças produtivas materiais. O conjunto destas relações de produção constitui a estrutura econômica da sociedade, a base concreta sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e política e à qual correspondem determinadas formas de consciência social. O modo de produção da vida material condiciona o desenvolvimento da vida social, política e intelectual em geral. Não é a consciência dos homens que determina o seu ser; é o seu ser social que, inversamente, determina a sua consciência. [...] [é necessário considerar que há] alteração material – que se pode comprovar de maneira cientificamente rigorosa – das condições econômicas de produção, pelas formas jurídicas, políticas, religiosas, artísticas ou filosóficas, em resumo, as formas ideológicas pelas quais os homens tomam consciência deste conflito, levando-os às suas últimas consequências. Assim como não se julga um indivíduo pela ideia que ele faz de si próprio, não se poderá julgar uma tal época de transformação pela mesma consciência de si; é preciso, pelo contrário, explicar esta consciência pelas contradições da vida material, pelo conflito que existe entre as forças produtivas sociais e as relações de produção” (MARX, 2015, p. 24-25; Prefácio àContribuição à Crítica da Economia Política; tradução de Maria Helena Barreiro Alves; Ed. Folha de S. Paulo).

Marx, no trecho citado, mais diz de evolução material, intelectual e dos sistemas, de modo bem sintético, do que de evolução espiritual em si. Mas é claro que estas evoluções estão relacionadas. Onde se um homem instruído, erudito e culto, pode se dizer ateu, ou apenas adepto do descrença incontestável, também, há homens de mesma inteligência (instruída, erudita, etc.) que não só creem em Deus, como detém uma fé conscienciosa e verdadeira. E como mas, isto sim, bem observa e o leitor não terá que entender isto apenas de modo subentendido (ou subjetivo), Marx bem diz de como é formada a consciência á partir do ser social (ou a fenomenologia, o estar no mundo, e a circunstancialidade, a forma como as coisas sucedem) e não o contrário (a consciência fazendo cada um assumir o seu papel que cabe, ou caberia por suas capacidades). Mas quando os sistemas e os métodos se tornam obsoletos, todos os conceitos entendidos como o status quo são postos em xeques e de fato, julgados, se condizem ou não com o novo momento em que uma dada sociedade esteja a passar. E claro, isto é uma evolução sim, porque as mudanças das formas concretas de significância de realidade (as coisas no mundo) também afetam as formas abstratas (pensamentos puros) mesmo de quem aparentemente não demonstre ter muita afinidade com os conceitos in abstractum. Destas evoluções, conflitos e adequações (disto tudo), ocorre aquilo que influencia à mudança do status quo.
Tem um poema (espírita, e muito fabuloso) que diz muito disto tudo, de uma forma bem diferente e marcante:

“Sem a caridade da lição repetida, o seu esforço não auxiliará ninguém. Sem a caridade da cooperação, a sua tarefa poderá descer ao isolamento enfermiço. Sem a caridade do estímulo ao companheiro que luta, sofre e chora, no trato com as próprias imperfeições, o orgulho se lhe fará petrificado na própria alma. Sem caridade do auxílio incessante aos pequeninos, a vaidade viverá fortalecida em nosso espírito invigilante. Sem a caridade do entendimento amigo, a sua franqueza será crueldade” (XAVIER, 1987 apud Rev. Fé e Luz Especial, p. 17, s/d).

E mesmo a influência de um texto como este (ou de semelhante teor) a dizer da necessidade de tornar a um naturalismo eficiente, remetem a um ajuste pessoal de cada leitor; ou de cada processo, enfim, naquilo que cabe a cada um de nós, por poder melhorar (ou melhor), de modo a modificarhábitos e com isto, assim e, sim, também, poder estar a afetar positivamente o processo regenerativo ao qual invariavelmente o planeta deve passar. E que lembremos, sempre, justiça seja dita, enquanto algumas muitas religiões dos “fins dos dias” pregavam que o mundo estava à beira de um colapso, pronto para terminar e etc.; o espiritismo, de Kardec (séc. XIX), que prega a “Ciência, Filosofia e Religião”, já avisava da necessidade (e de a introdução) da evolução pela qual a Terra passaria (passa, passará); isto é, em um processo regenerativo, onde a Terra deve deixar de ser um planeta de provas e expiações e se tornar um planeta de reparações e regenerações. Onde os Espíritos Iluminados referem-se a isto, onde o próprio Consolador prometido pelo Cristo é o Espiritismo, e não só os espíritos afirmam isto, pelo que se observa no mundo e pelas comprovações que sempre existem, o Espiritismo veio mesmo a derrubar por terra muitas teorias que desconsideram a imortalidade e consciência total da alma, bastando apenas às pessoas quererem entender e compreender e não à apenas acreditar (cegamente) naquilo que só o olho nu se recusa a aceitar como verdadeiro.
Mas há um dia em que até Tomé, o dídimo 1, vai ter que pôr os seu dedo nas marcas e acreditar, mesmo naquilo que seus olhos insistem em dizer que não é ou não pode ser (em referência clássica a Tomé, o Apóstolo que só acreditava vendo e mesmo quando Jesus apareceu em outra forma aos discípulos, depois de sua crucificação e ascensão, Tome fez questão de pôr o dedo nas feridas de Jesus para ver se Ele era aquele mesmo - e isto virou os chamados de estigmas de Cristo).
Agora, o que mais há de semelhança entre as evoluções e os sistemas (& teorias) que se sucedem e alteram?

“Um economista de intuição muito apurada teria talvez suspeitado desde o início que campos aparentemente diversos – a economia de produção, o comportamento do consumidor, o comércio internacional, as finanças públicas, os ciclos econômicos, as análises de renda – possuem semelhanças formais surpreendentes, e que da análise desses elementos comuns resultaria uma economia de esforços. Não posso dizer ter sido essa a visão inicial. Só depois de custoso trabalho em cada um destes campos foi que me apercebi de que essencialmente as mesmas desigualdades e teoremas apareciam sempre e que eu estava desperdiçando meu tempo, demonstrando sempre os mesmos teoremas. Eu tinha consciência, é claro, de que cada campo continha incógnitas interdependentes, determinadas por condições de equilíbrio provavelmente eficazes [...]. Porém, [...] ninguém havia me assinalado que existem teoremas mais significativos totalmente idênticos nestes campos, todos formulados por métodos essencialmente análogos. Isto é de surpreender, uma vez que apenas uma fração mínima dos textos de Economia, tanto teórica como aplicada, se preocupou com a dedução de teoremas operacionalmente significativos. Pelo menos em parte, isso resultou das más ideias pré-concebidas no campo da metodologia” (SAMUELSON, 1983, p. 9).

Eu escolhi esta citação de Samuelson, também, por ser de outra área, e, principalmente, para inter-relacionar este texto com outros temas, onde as alterações de status quo e de percepção de conceitos como sucesso, riqueza e bem-estar; onde [as citações que] se relacionam com outras áreas, como as citadas por Marx e Samuelson, agora, recém citada, tendem a dizer da aplicabilidade geral e não apenas circunscrita a um dado teorema ou teoria. Samuelson diz que os teoremas (campo de estudo da Economia, ao qual ele originalmente se refere) não eram precisos e que não mais serviam para demonstrar o que acontecia com a economia pós anos 30 (do séc. XX), por isto ele escreveu o livro que citamos, ‘Fundamentos da Análise Econômica’. Onde isto ainda confirma que uma teoria evolucionista, ou uma evolução vem sempre para se reparar danos que anteriormente foram (ou eram) cometidos. Ou como preferem: ajustar os padrões da causa e efeito – redimensionar a realidade, e a normalidade. Como sempre, no mover da roda da aceitabilidade e destas evoluções, sempre vem a ocorrer o que influencia a alteração substancial do status quo. Além, evidentemente, de servirem as atualizações e inovações ao qual se pretendem ou predispõem.
E por aqui fazemos o mesmo. Estamos a fazer isto agora, como não: [estamos influindo na] alteração de status quo e na alterações de expiações para as reparações. Como não? Podemos encarrar esta leitura mesma como uma espécie de reparação, de algo factível ao qual temos que passar. Eu me faço melhor entendido (suponho), com meus textos e se isto (textos) agradam a quem os lê, que tanto melhor, e que sorte a nossa... Não é mesmo? Tudo o que dizemos nos parágrafos acima acontece aqui e aí, no seu ambiente leitor, tenho certeza; e não há nada de errado nisto. Temos que reparar muitos erros (mas, claro tudo em seu tempo correto – segundo uma série de fatores e ‘circunstancialidades’), e vejamos que mais coisas espantosas e maravilhosas devem suceder. Deve haver as reparações, inclusive. Reparações entre mesmo a subversões de valores, onde por exemplo, uma música repetitiva e sem muitos acordes e sem uma harmonia elaborada, vale muito mais, monetariamente, financeiramente falando, do que uma música com letra; ou então, o “valor” total arrecadado com a venda de um livro, ou mesmo de uma série inteira de livros, vale menos do que um pseudo-hit-pop e sem conteúdo algum exceto de constrangimento e  vulgaridade. Isto pode parecer injusto, mas é a sede de um consumo vulgar ou instintivo que muitas pessoas têm; uma sede, que como diz Ruy Barbosa é “a chama sanguinolenta dos maus instintos populares, as conjurações de ódio, da superstição e rapina” (BARBOSA, 1954, p. 130). Ou seja, isto é o que agrada e o que o povo ainda quer, mas isto também tende a mudar.
Mas vejamos a citação original de Barbosa. A citação integral é:

“Em toda a parte, até hoje [originalmente, em escrito em 1903] tem sido o sentimento religioso a inspiração, a substância ou o cimento das instituições livres, onde quer que elas duram, enraízam-se, e florescem. Mas esse princípio vital das nacionalidades modernas, longe de lucrar, é incompatível com as religiões de estado. Buscai-o nos povos que não conhecem a liberdade religiosa, e buscá-lo-eis em vão. Dele aí o que existe é a pompa, os abusos e o nome: na verdade, porém, está morto. Percorrei toda a Europa neolatina; contemplai toda a américa espanhola, estudai o Brasil; e da piedade cristã não acheis nada. Por toda essa área imensa o joio do fanatismo, da beataria, do farisaísmo religioso. A verdadeira piedade, a flor celeste da caridade cristã, definhou, perdeu-se no meio da semente maldita. Apenas nas regiões mais altas, como detrictusfósseis de um mundo exausto e granitificado, estende a incredulidade a sua superfície que dormem os vulcões inextinguíveis, as revoluções sinistras do servilismo, da intolerância e da corrupção. Por cima, o solo talado e inerte. Por baixo a chama sanguinolenta dos maus instintos populares, as conjurações de ódio, da superstição e rapina” (BARBOSA, 1954, p. 130).

Ruy Barbosa bem observa que as nações tem muita similaridade com as estruturas religiosas, talvez por isto mesmo, Marx preferiu não correlacionar (na parte citada) severamente o intelecto e  a religião com a produção; onde, sem dúvida alguma há religiões que pregam o corpo e a matéria – e profissionais de níveis operacionais podem ser mais comuns nestas religiões, o que incluem as evangélicas que mais preferem se segregar do que se unirem mutuamente à pessoas de outras fé – e há religiões, de um extremo a outro, há religiões que propagam a evolução espiritual, e obviamente, pessoas mais instruídas, a priori, podem ter mais familiaridade com estes conceitos, do que o pessoal, operacional; servido isto apenas como exemplo. Uma vez que cada um tem um tempo, e um momento de entender Deus e a espiritualidade, de uma forma mais ignorante ou fidedigna – e devemos saber respeitar isto, mesmo quando algo é evidentemente contra aquilo que se diz ser ou diz que se é. E algumas vezes, até mesmo o infame é posto como algo excepcionalmente bom, e o errado passa-se pelo certo, e, vice e versa. Mas sempre, devemos ter paciência, compreensão, fé e luz, e saber – com certeza – que se assim ocorre é porque nisto ainda existe um bom motivo (para tal), mesmo que nossa compreensão ainda não seja ou esteja suficientemente elevada para podermos entender isto totalmente, inclusive eu próprio. E sim, tal como humanos, nos exaltamos e pode ser que até confundamos as luzes com a escuridão, ou vice e versa, mas logo, devemos tornar a nós mesmos (tornar a si) e voltarmos para o caminho da luz – que é o caminho que foi reservado para a humanidade. Devemos perseverar em Deus, mesmo em meio a maldade e erros alheios. Em que em nada temos parte, de fato, mas que nos tocam e influem, por vezes. Todavia, podemos e devemos resistir a isto.
Onde se ocorre algo assim (evidentemente, tal como o baixo posto em lugar mais alto) é porque assim isto o é permitido; mas lembrem-se, como disse muito bem um Afortunado Apóstolo (suponho que seja Paulo – claro que é de Paulo, O Apóstolo, a citação a seguir): tudo me é permitido, mas nem tudo me é convenientehá coisas me devem bastar a mim. Isto ainda lembra: é necessário que venha o escândalo, mas ai! daquele a quem advenha o escândalo.

Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não deixarei que nada me domine ...
(1ª Epístola aos Coríntios 6:12, de Paulo).
[Fonte: www.bibliaon.com › Novo Testamento › 1 Coríntios › 1 Coríntios 6, Acesso em 02/03/2014, pelo Google | Versículo da Bíblia Online].


Ou seja, claro que até os mais doutos já experimentaram sentimentos mais inferiores, mesquinhos e desprezíveis. A lista é grande e não quero ressaltar o mal, mas, apenas, apontar os feixes de luz do Bem. Mas o fato é que os mais inteligentes sabem que assim como faz parte da humanidade a vulgaridade, a bizarrice, a esbórnia e a não-instrução, também faz, e muita parte, da mesma humanidade, porém mais evoluída e adestrada no entendimento correto, cabe, a mesma humanidade, altos estudos, auto estudo, contemplação, abstração, trabalhos intelectuais, planejamentos e execuções corretas e etc. e etc.
Deve-se, deste modo, ter uma postura de altos padrões de qualidade, em busca de uma humanidade melhorada e que tenha fraternidade, cooperação e entendimento verdadeiro entre si, como a marca indelével de suas gerações futuras. Neste sentido, a RIE – Revista Internacional de Espiritismo – em sua edição de jan. 2016, traz um artigo de Silveira (2016), que argumenta sobre esta importante finalidade da fraternidade na Terra e das perspectivas da “religião do futuro”:

“Fraternidade e regeneração se nos apresentam como uma meta. Já que fraternidade pressupõe parcerias ou cooperação, não a construiremos sozinhos. Nas lutas do dia a dia, vencendo nossas más inclinações, iremos vencendo pequenas etapas, pois que também metas são atingidas através de jornadas. A todos que queiramos ingressar na ‘religião do futuro’, tenhamos em Jesus o guia e modelo mais perfeito’, que plantou lá atrás todas as sementes da fraternidade, que irão germinar, crescer e dar frutos possivelmente só três milênios após Seus ensinamentos” (SILVEIRA, 2016, p. 655).

Certamente, a Terra totalmente preparada para a regeneração vai levar um tempo a se concretizar, mas os primeiros indícios da mudança planetária que ocorrerá, já se é possível de notar; e pode-se até dizer que o processo desta regeneração já se iniciou, de fato. Hoje mesmo, há coisas que começaram a se reparar hoje, por exemplo.
No nosso tempo, já não é mais possível se usar longas máscaras, por longos períodos de tempo, e se afirmar que é uma coisa, ou que defende uma ideia, quando de fato faz outra coisa, totalmente diferente. Ou seja, a demagogia caiu por terra em nosso tempo, e a dissimulação também está em vias de se cair, inteiramente. Claro, os senhores ocultos do mundo e do poder, querem manter tudo como está, com o poder na mão deles, com a corrupção comendo e correndo solta e etc., mas o destino do planeta é bem outro e esta situação, este conflito não poderá se delongar, e isto será observado – como já o é.
Ou seja, este é nosso tempo (e todos os tempos, abstratamente, ao menos); e o que você leitor está a fazer e propagar por estes tempo? Eu aqui, como o autor, estou a escrever estas ideias, a revisar textos de pessoas que me contratam, e a tentar me acalmar em frente ao turbilhão de estímulos (sempre à flor da pele, ao corpo, no tête-à-tête, real ou virtual), vaidades & equívocos postos como ouro, e, mentiras que tentam se passar por verdade (sendo que a verdade hoje em dia é atestada e comprovada), que chegam a nós a todo instante; estou tentando manter o equilíbrio e o alto padrão mesmo em frente a real ‘Era de Equívocos’ que se tornou o Brasil popular e alienado; e tudo aquilo que se tornou o mundo lá fora ou mesmo dentro de nossas casas – na influência que sofremos de vizinhos, de sons e ruídos nas ruas, de gritos, de atualizações de redes sociais e grupos de WhatsAPP e etc.... Mas tudo isto, é passível de resistência, e de fato devemos resistir a estes turbilhões de estímulos negativos (todos), como já vimos; e resistimos, e cá estamos; cá estou, firme e forte, aqui, vivendo e falando a vocês. Num exercício de estar a citar este livro maravilhoso, como um lindo exemplo:

“Não temas os caminhos, sejam quais forem aqueles que Deus te colocou, como abençoada oportunidade de adquirir experiências. Registra, contudo, somente o Bem, que porventura encontrares nos teus passos. Não deixes de ter complacência para com os teus irmãos, pois que, se eles não tiverem com os outros, deverão mais tarde apreender, pois todos somos filhos de Deus, com os mesmos direitos e deveres. O aprendizado pertence a todos. Por que não ter moderação nas tuas lutas? Se a paciência te enriquece os valores, foi porque alguém muito especial a deu a ti, por amor. Cuidemos da nossa escrita, no escrínio de nós mesmos. Além disso, saibamos o que vamos escrever no grande livro da vida, pois que, periodicamente, passamos a ler essas páginas, revendo nossos velhos feitos do passado, que nos elevam ou nos entristecem; dependendo do que escrevemos na consciência, pode ser motivo de muita alegria ou campo de amargura” (MAIA, 2000, p. 95 - 96; in TOLERÂNCIARegistra somente o bem)

E cá estamos novamente, mais fortalecidos cá com nossas consciências e conhecimentos.  No milagre de nosso dia a dia. Ou cá estou, cá estamos. A falar a milhares, em um mês, de um blog, de uma cidade pequena, para um ponto específico do planeta – à você, pela web – no entendimento e propagação (de um agente, escritor a um outro agente receptor e decodificador destas mensagens, você e quem mais você ou outros digam sobre este blog, a outro alguém), isto, na propagação de ideias revisadas ou novas (se é que sobrou algo para chamar de novo, senão as misturas novas que fazemos deste mundo). E é assim que seguimos, aprendendo, compartilhando nosso conhecimento e intentando por construir um mundo mais fraterno.
Quero agradecer aos follow, as visitas de Alemanha, Ucrânia, agradecer a vocês aqui mesmo do Brasil, dos Brics, da Rússia, da Índia, agradecer ao pessoal do Oriente Médio que nos lê e aos nossos hermanos da Argentina, México e demais país da América latina, Central e do Norte, USA (Estados Unido) e Canada, agradecer as pessoas da Europa, da França, Portugal e etc. Muito Obrigado pela leitura, pelos compartilhamentos, por opinar, por ouvir meus sons e fique agora com a

Teoria sintética que pode ser vista a seguir (que é):


Imagem 1As 7 Chaves do ConhecimentoFonte: Elaborado pelo autor.


As 7 chaves do conhecimento

Dizem que tudo que existe, existe em 7 níveis. Ou melhor do 1 ao 7. O 8 é o infinito. O 9 são os seres do infinito mais Infinito. O [número] é uma incógnita. Claro aqui não falamos de matemática, mas sim de simbologia numérica. O 0 [zero] é tanto um multiplicador quando um divisor, ou ainda, um fator que serve de exponencial ou como um dizimador de numerais. Ele pode estar contudo no nada. Ou o zero pode estar [contido] no tudo. Uma teoria minha, diz que o TUDO é UM (1) e que o NADA é ZERO (0).
A forma como as pessoas entendem nomes, números, conceitos e suas relações com a realidade influi na forma como estas mesmas coisas são e estão nas visões de mundo das pessoas, que, claro, a certa quantia, influi inclusive na visão de mundo de outras pessoas. E onde não, qualquer novidade não vale; uma vez que só valem as novidades que o povo puder (e souber) usar e tiver como usufruir e explicar isto a outros. Um exemplo clássico e atual disto é a internet, que existia já desde os finais dos anos 80 (existia com potencial de ser comercial), mas apenas à partir dos anos 2000 que as funcionalidades web começaram (junto com as configurações e softwares de computadores) a ser atrativa (se falando de entretenimentos) às grandes massas. Isto, assim, vale às aplicações práticas e evoluções tecnológicas.
E o mesmo vale [[desta aplicação deste tese] ao conhecimento puro, isto é, o mesmo vale às teorias e aos conceitos abstratos. Algumas ideias não cabem na cabeça de certas pessoas. Por analogia, poderíamos dizer que as ideias são sementes e que as mentalidades são os solos; como se sabe nem toda semente convém [cabe] a todo solo, ou nem todo solo é bom para todas as sementes; onde para germinar, crescer e fortificar, uma ideia (ou semente) precisa encontrar uma mente (um solo, um terreno) firme e com capacidade de dar a ideia / semente as condições de se manter viva e capaz de servir de fonte de alimento e inspiração à alma de quem por isso buscar. Do mesmo modo: onde há e se é mata, encontra-se matos, árvores e ervas; onde é pasto, encontra-se o alimento para vacas, veados e animais ruminantes; e onde há plantações é o homem administrando a terra...
Assim, para quem estiver apto à assimilar esta Teoria, ela assim diz:
Os Sete Conhecimentos é aquilo que entendo ser a ontologia mais apropriada ao que é afirmado atualmente pela ciência, pela física, pela quântica, pela psicologia, pela filosofia, pelo misticismo sério (e exploratório, porém ser fabuloso ou apenas baseado em crendices e dogmas sem sustentação lógica-quântica, que seja) e pelo espiritismo, também. Ou ainda, esta teoria é o que entendo ser a relação da mente com a ontologia. Isto é, a forma como o conhecimento, a sabedoria e demais fatores e coisas influenciam na mente e, em consequência, afetam, como um todo, a realidade, alterando, por fim, ao longo de severos processos, o status quo – algo muito sutil, mas que ocorre sim e que em algumas eras estas alterações são mais perceptíveis do que em outras. As setes chaves do conhecimento são: 1) LOVE (Amor); 2) ESSÊNCIA (átomo e energia); 3) Vida e Spirit (viver e Espírito); 4) Natureza e Matter (Natureza e Matéria); 5) Seres; 6) Seres e Objetos Celestiais; 7) Luz.
Amor, é o segredo total. A própria bíblia, diz que “sem amor, nós nada seríamos”. A essência é a junção entre matéria e energia, é a fonte de energia, o combustível que se queima na existência física, mental ou espiritual; essência e sopro vital, sopro consciente e espírito-existência; geralmente, apenas Espíritos, anjos e seres celestiais podem haver (existirem) na essência e na forma mental-puraVida e Espírito são as formas de haver (existir), há ainda a existência mental, mas segundo a Filosofia de Livros do Edson (0 e 1), apenas Deus (e Seus anjos e espíritos iluminados) pertencem à existência em forma puramente mental. Segundo místicos e físicos, a existência ocorre em nível físico, tátil, que é a vida, mesmo que inconsciente; e ocorre em forma espiritual; leitores, mesmo os não-espíritas, principalmente, devem se atentar para o mundo das ideias e das coisas, tal qual a analogia da alegoria da Caverna de Platão, que é um ótimo exemplo, quando se diz de existir em Vida e em Espírito (parece que até objetos podem haver destes dois modos); onde se pode existir em um mundo de formas perfeitas e ideias (espiritual), e um mundo de cópias não iguais mas semelhantes desta e nesta mesma forma (vida), reproduzidas em uma realidade temporal e espacial física (circunstancialidade). Natureza e Matter diz de dois lados da realidade estática e ou natural do planeta ao qual bem (ou quase bem) conhecemos, o natural é o que é, e é o próprio desta terra (Natureza), e a matéria (Matter) é tudo o que pode ser moldado (ou modificado) à partir do natural ou do artificial deste planeta. Seres fala tanto da humanidade, dos animais, quanto das plantas, espíritos e conceitos in abstractoCelestial fala dos seres e objetos que existem no plano mais além, mas estes seres não são exatamente os que compõem o “9” da numerologia simbólica do início desta teoria, mas estes seres são as representações dos seres que compõem o 9, puramente. E Luz é, por fim o mistério que trata daquilo que acontece depois que se distancia da realidade de luz e trevas, e se adentra em um lugar, espaço-tempo puramente de luz – este é um conceito muito abstrato até para mim, eu quem o escrevo [este texto] –; e confesso não ter palavras para representar luz, exceto com um simples desenho (Figura 1), onde a Luz mesmo sendo a maior e que abrange todos os conhecimentos, está representada pelo menor dos círculo da figura, tal como uma analogia às anãs brancas ou [uma analogia] ao dito profético de Jesus, onde “os últimos serão os primeiros e os primeiros, serão os últimos”.
Antes de ver o resumo da teoria, de cada item, mais uma importante distinção deve ser feita.
Os cincos aspectos do Conhecimento são: Amor, Essência, Luz, Celestial, Seres.
Os dois conjuntos do Conhecimento são: Vida e Spirit, Natureza e Matter.
Esta diferenciação é importante porque qualquer um dos cinco aspectos se apreende inteiro (ou se sabe e se conhece sobre isto, ou não se sabe), claro, existe diferença entre um estudante em início de caminho, para um grande mestre, mas o que quero dizer é que as pessoas que tem conhecimento de outras pessoas (por exemplo, que tenham empatia, carisma, e causem frisson) não se enganam em relação a isto e claro que alguém pode saber mais do que elas (estas mesmas pessoas que tem conhecimento de outras pessoas), mas quem saiba sobre algo assim, tal como já o sabia, assim também o sabe – é legítimo. Resumindo: os semelhantes se reconhecem, mesmo estando eles em diferentes níveis e disfarces (lê-se,circunstancialidades de carma & dharma). Tem um poema meu: “pois reconhecer um semelhante é fácil, facílimo de se fazer...”, que reflete esta questão dos aspectos do conhecimento e de quem deles tem ciência ou consciência. Quando as palavras dizem as mesmas coisas é que dizemos delas mesmas: conhecimento, reconhecimento, ciência, saber, etc.
Com os conjuntos não acontece isto; na Vida e Spirit, se pode saber de vida e não se saber de espírito, e vice e versa, mas como se deve supor, o conhecimento total pressupõe conhecer igualmente os dois: Vida e Espírito. O mesmo vale para natureza e matéria, pode-se saber só de uma ou só de outra, mas o verdadeiro conhecer (o conhecimento de que falamos aqui, e que ninguém se engane com isso) delas (deste conjunto), deverá se atentar de que a natureza é a riqueza que produz a matéria, e do mesmo modo, a natureza é vida, também, e deve ser respeitada, de forma a garantir a evolução às novas gerações, e isto inclui fartura e abundância, fraternidade e amor, mesmo com as coisas da natureza – que por fim, acabam por se tornar coisas materiais, nesta existência. É assim que existe quem sabe muito da matéria e do corpo e quem nada sabe de espírito e coisas da natureza, são, de fato, e fazem parte, de conjuntos de conhecimentos, exatamente como exposto, mas em virtude da questão multifacetada da existência, há pessoas que se apegam mais a um aspecto do que a outro, a ponto de ignorar a natureza, e se considerar, apenas, tudo como parte da matéria (tudo sobre a matéria e nada para a natureza), por exemplo.
Onde, deve-se saber, por fim que destes dois (Matter e Natureza e etc.), e da união perfeita entre os (e estes) dois, reside, de fato, o saber que trata cada um destes conjuntos. Devemos lembrar ainda, do início do processo evolutivo, onde haviam espíritos que não se compraziam em entender, e, à partir do momento que escolheram um lado (a matéria e a vida, por exemplo), desprezam categoricamente o outro lado do conjunto ao qual aquilo que eles desejavam faz parte, não entendendo, finalmente, eles, qual era (seria) a integração entre todas estas partes.
Bem, mas esta teoria diz de 7 chaves do conhecimento-humano(consciente); sem mais delongas, vejamos [também, para concluir esta postagem]:

·        LOVE: não existe saber (conhecimento) sem amor; deve-se amar o saber para pode de fato saber e conseguir aprender cada vez mais e mais profundamente; quem faz as coisas sem amor, apenas agrega mais energia negativa, ou então, a pessoa ainda não consegue fazer as coisas por prazer (i.e.: altruísmo e crescimento pessoal) des- orgulhosamente 3 e com boas intenções enquanto as realiza; devemos esperar o tempo de cada um, como visto no texto acima, não devemos influir negativamente (e desnecessariamente) na vida de outras pessoas, sejam quem forem, porque este carma todo acabará por voltar a nós. O melhor é sempre perseverar no Bem Maior e nas promessas (sinceras e plausíveis) do Cristo. “Amai a Deus sobre todas as coisas”. “Amai-vos como eu vós amei”. “Amais os vossos inimigos como a ti mesmos”.
O trabalho é amor tornado visível. E se não puderes trabalhar com amor, mas apenas com desgosto, seria melhor que deixasses o teu trabalho, sentasse à porta do santuário a pedir esmolas àqueles que trabalham com amor. Pois se assardes o pão com indiferença, estareis assando um pão amargo, que satisfaz apenas metade da fome do homem. E se espremeres de má vontade as uvas, vossa má vontade destilará como veneno no vinho. E mesmo que canteis como os anjos, mas vosso canto não tiver amor, estareis tapando os ouvidos do homem às vozes do dia e às vozes da noite” (GIBRAN, 2008, p. 53).

·        ESSÊNCIA: eu vou me permitir dizer: essência é a junção da energia com a matéria, é o que torna possível as ignições que o universo teve e tem. Ou se, o leitor quiser maiores detalhes sobre isto, recomendo a leitura a seguir:
neutrino está vagando por aí, solto pelo espaço. Já o elétron, seu primo mais gordo, também é meio nômade, mas costuma morar numa espécie de habitat natural: a periferia do átomo. E a periferia do átomo, também conhecida por eletrosfera, é gigantesca. [...] O elétron foi a primeira partícula subatômica a ser descoberta, em 1897, e a única da “velha geração” que continua a ser fundamental. Diferentemente dos pesadões próton e nêutron, que já foram tidos como elementos fundamentais, mas acabaram rebaixados. Eles são feitos de outras partículas, encontrada em 1964. Os quarks... “Três quarks para muster mark.” Foi dessa frase do livro Finnegann’s Wake, do irlandês James JOYCE, que o físico Murray GellMann tirou o nome dos blocos de partículas formadores de prótons e nêutrons. Um nome que não significa nada. Mas os quarks significam muito: eles são os tijolos que a natureza usa para construir prótons e nêutrons, as super-partículas que formam o núcleo atômico. Cada uma delas é feita de 3 quarks. Pudera: eles são como uma panelinha de amigos fiéis. Existem só em grupos de 3 – ninguém nunca observou um quark sozinho em laboratório – e possuem um tipo de “carga elétrica” denominada cor, que pode ser azul, vermelha ou verde. Dentro de suas panelinhas, eles ficam trocando de cor (ou carga) o tempo todo, como modelos trocando loucamente de vestido, num desfile frenético dentro do átomo. Os quarks estão confinados dentro de seu grupo por uma força absurdamente alta, que os puxa violentamente de volta cada vez que eles tentam abandonar a turma. E essa força também é formada por uma partícula. Os glúons são como estilistas de quark no desfile subatômico. Eles ficam circulando de um quark a outro dentro da panelinha e são os responsáveis pela troca da cor dos vestidos. [...] A força formada pelo glúon é a mais poderosa do Universo, quase infinitamente mais forte do que a gravidade que nos une ao chão. Responde pelo nome de força nuclear forte e mantém o núcleo do átomo coeso. Mas às vezes o elástico arrebenta, e o núcleo do átomo se desfaz. Esse processo é chamado fissão nuclear, quando o átomo é partido em dois, ou de decaimento radioativo, quando pedaços do núcleo atômico se soltam, espalhando-se por aí. Essa bagunça atômica, a radioatividade, é causada por partículas desordeiras, verdadeiras destruidoras de átomo. [...] Bósons de força fraca. [...] No início do Universo, eles estavam associados a outras partículas, com as quais compunham uma força chamada de eletrofraca, que não existe mais. [...] Eles são mais conhecidos como as partículas que formam a luz visível. Mas essa é só uma de suas atribuições. O que o fóton faz é carregar a 2ª força mais poderosa do Cosmos: a eletromagnética, bilhões e bilhões de vezes mais poderosa que a gravidade e apenas 100 vezes menos intensa que a nuclear forte. [...] De quebra, a força eletromagnética também é a principal responsável por manter os elétrons em torno do núcleo. E é ela que comanda as ligações químicas dos átomos e moléculas. Ufa! Mas existe outra força por aí. Justamente a que você mais percebe no dia-a-dia. É a velha gravidade, que seria o produto do Gráviton. Dissemos “seria” porque, acredite se quiser, a força que empurrou a maçã na cabeça de Newton e que mantém a Terra orbitando em torno do Sol ainda não é compreendida pela física quântica, para a qual toda força é feita de alguma partícula de energia. A responsável pela gravidade tem até nome: gráviton. Mas, quando os físicos tentam espatifar átomos em aceleradores de partículas para analisar o que sai lá de dentro, cadê o gráviton? Ninguém sabe, ninguém viu. Ele continua sendo uma hipótese e um buraco no chamado Modelo Padrão, a teoria da física que explica tudo o que você viu aqui. Na verdade, o gráviton pode ser o calcanhar de Aquiles da física. Há quem diga que só vai ser possível entender a gravidade se olharmos ainda mais fundo na matéria. Para que a maçã de Newton faça sentido, talvez seja necessário pisar num mundo ainda mais misterioso que o da mecânica quântica: o das supercordas – entidades fantasmagóricas que viveriam num mundo de 11 dimensões e estariam, segundo alguns teóricos, por trás dos 7 elementos” (REZENDE e NOGUEIRA, 2013; disponível em <http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/as-7-particulas-subatomicas-mais-importantes/>).

·        Vida e Spirit: É a existência consciente, inconsciente, instintiva ou iluminada. São as formas de se existir e haver; diz ainda do mundo dos espíritos, mundo da forma ideal e das formas das formas, e da vida carnal, reprodutiva, limitada, com vicissitude e prazeres e etc.

·        Natureza e Matter: São as coisas naturais, e as coisas manufaturadas, ou as coisas legitimamente humana, animal; ou ainda, são as coisas produzidas ou comercializadas, e são as coisas das matas, dos mares, da neve, dos desertos, etc.; tal como diz este conjunto de conhecimento das coisas que são feitas à partir disto [da natureza] ou feitas à partir de uma segunda transformação (isto é, pegar algo já feito à partir do natural, que se tornou artificial, e, transformá-lo novamente).

·        Seres: os seres que habitam a vida, mas podem ser os espíritos, os seres da natureza e a vibração da matéria. Existem os seres com consciência, instintivos, inconscientes e semiconscientes. Com consciência, são seres que sabem que existem e que são mais ou menos inteligentes e evoluídos. Instintivos dizem de seres que comprazem seus instintos mais baixos e infames, deixando-se levar por paixões e todo e qualquer tipo de vaidades, luxúrias, orgulhos e etc. Os animais são instintivos, uma vez que eles apenas pensam em se conversar (seja fugindo ou atacando), se perpetuar (reproduzindo) e “pensam” em saciar estes mesmos instintos. Inconscientes são seres que não tem capacidade de se enxergarem no mundo, ou ainda dizem de existências que não consigam captarem-se sensivelmente. E os semiconscientes pode-se dizer de um meio termo entre os instintivos e os conscientes.

·        Celestiais: para ser o mais objetivo possível, é aquilo que se entende como as manifestações do Espírito Santo, ou dos Orixás; são os Espíritos, os Anjos, os Enviados de Deus vindos do Céus, são os nossos Guias Espirituais, nossos parentes e amigos que ainda não foram mais para a Luz; são as boas inspirações e os presságios que dizem que alguém lá de cima está olhando por nós, e etc.

·        LUZ: Como estamos sendo bem sucintos e concisos nestas descrições, sobre a luz, apenas vou dizer o seguinte (citação):
Goethe se sente fraco, envelhecido, embora glorioso em vida. Naquele dia, 22 de março, está muito resfriado. Não dorme de noite. Senta-se numa poltrona olhando por uma janela do quarto o dia amanhecer. De repente faz um ligeiro sinal para o seu criado. Este se aproxima e ouve a voz sussurrante do poeta: ‘Abra a janela, eu quero [luz, luz] mais luz’. Foram as suas últimas palavras” (BRASIL, 1984, p. 17)



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NOTAS - Do Texto Introdutório e da Teoria:

1: Dídimo: Era o nome do Apóstolo Tomé: Tomé Dídumus ou Dídymus. Se fosse ver, uma outra nota (4?) tinha que ter aqui, nesta nota um; mas claro não, isto não precisa; porque a gente explica aqui mesmo:
O y aparece e não aparece neste Post, tal como Rui Barbosa (que em muitos lugares se escreve com y – Ruy –, mas o y só foi aceito no português com os acordos ortográficos pós 2000), Dídumus – o nome – aparece com y em alguns casos – Dídymus. Até a pronúncia de i e ípsilon são parecidas, mas de durações (bem) distintas e terminações diferentes (muito diferentes). Bem, mas vamos voltar a nota 1.
O que significa Dídimo. Bem é um “sobrenome” mas é mais do que isto. Eu, esta é uma suposição minha não baseada em pesquisas, mas em correlações e em deduções de linguísticas e histórias bíblicas, eu suponho que Tomé deveria ter a mesma idade de Jesus, provavelmente não seria absurdo dizer que se conheciam desde pequenos ou desde o parto (e isto até parecerá um pouco especulação, e não deixa de ser), mas, por que não? E por isto dídimo, porque era dídimo de Jesus (dídimo diz de parto, de gêmeos, de unidos na maternidade), não que Tome fosse irmão gêmeo de Jesus, mas que Tomé fosse dídimo, alguém que tenha praticamente (senão a mesma) idade de Jesus; não irei precisar localizações de nascimentos etc. Mas bem que eles podem ter tido alguma semelhança de idade, data de nascimento, local de parto, ama de leite, algo assim.... Mas é apenas uma SUPOSIÇÃO sem fundamentação de nenhuma pesquisa prévia.
Outro significado de Dídimo é Cego, ou diz de Dídimo, o Santo Cego.

2: Ontologia [substantivo feminino]: 1. Fil. segundo o aristotelismo, parte da filosofia que tem por objeto o estudo das propriedades mais gerais do ser, apartada da infinidade de determinações que, ao qualificá-lo particularmente, ocultam sua natureza plena e integral. 2. Fil. no heideggerianismo, reflexão a respeito do sentido abrangente do ser, como aquilo que torna possível as múltiplas existências [Opõe-se à tradição metafísica que, em sua orientação teológica, teria transformado o ser em geral num mero ente com atributos divinos.]. 3. hist. Med. doutrina que estuda o ser da doença (esp. o ser das febres), como se a enfermidade existisse em conformidade a um tipo bem definido, a uma essência. Significado dado por [Fonte]: <https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#safe=off&q=ontologia>.

3: Desorgulhosamente: veja como, em mais um exemplo, se está advindo a era de renovação a qual deve-se adentrar (e já se iniciou) o planeta, tal como exemplo esta mesma palavra des-orgulhosamente, que nem existe no português; onde eu formei (ou tentei formar ela), suponho, deste modo: com um prefixo (des), um radical (orgulhosa) e um prefixo (mente), onde seria: desorgulhosamente; mas eu deixei por des-orgulhosamente (no texto), e diz de fazer algo que se faz ou se pretende fazer sem interesse em orgulho e / ou sem interesse próprio; palavra de indica (ressaltando) as eras de regeneração e reparação, sem dúvida. Como se supõe.


REFERÊNCIAS:

BARBOSA, Rui [1849 - 1923]. Discursos: Religião e Estado [O Pensamento Vivo de Rui Barbosa]. Apresentação de Américo J. Lacombe. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1954.

GIBRAN, Khalil. O Profeta. Tradução de Pietro Nassetti. 1° Reimpressão, 2° ed. São Paulo: Editora Martin Claret, 2008.

GOETHE. Fausto. Tradução de David Jardim Júnior. Litografias de Eugène Delacroix. Introdução de Otto Maria Carpeaux. Traços Biográficos de Assis Brasil. Rio de Janeiro: Ediouro, 1984.

MAIA, João Nunes [1923 – 1991]; MIRAMEZ (ESPÍRITO). Cura-te a ti mesmo / pelo Espírito Miramez, psicografado por João Nunes Maia. Belo Horizonte: Fonte Viva, 2000.

MARX, Karl [1818 - 1883]. Contribuição à Crítica da Economia Política. Tradução de Maria Helena Barreiro Alves. São Paulo: Folha de S. Paulo, 2015.

REZENDE, Rodrigo; NOGUEIRA, Salvador. SuperListas: As 7 partículas subatômicas mais importantesSuperinteressante(online), Atualizado em 09 jan. 2013; disponível em <http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/as-7-particulas-subatomicas-mais-importantes/> acesso em 05/03/2016.

SAMUELSON, Paul Anthony [1915 - 2009]. Fundamentos da Análise Econômica. Tradução de Paulo de Almeida. São Paulo: Abril Cultural, 1983.

SILVEIRA, Cláudio Viana. Fraternidade a “Religião do futuro”In RIE (Revista Internacional do Espiritismo), ANO XC, n.º 12, Jan. de 2016, págs. 654-655. Matão: Casa Editorial “O Clarim”, 2016.

XAVIER, Francisco Cândido [1910 – 2002]. Caridade: [poema] Sem Caridade...  / pelo Espírito André Luiz, psicografado por Francisco Cândido Xavier. Araras: IDE, 1978; in Espiritismo & Chico Xavier – Revista Fé e Luz Ed. Especial, Ano 10, n.º 15 – Reedição. Bauru: Alto Astral Editora, s/d.

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