blog de Escritor: Edson Fernando

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Aproveitando as imensas facilidades do mundo on line e, também, aproveitando o imenso conteúdo que tenho de material escrito, resolvi transcrever uns livros on line.
É um projeto longo, acho que vai levar um tempo, mas as semente foram lançadas. E ora, os frutos, os frutos serão os mais variados possíveis, como agregar novos leitores e aumentar a minha visibilidade,além de proporcionar um pouco de diversão e cultura gratuitamente a todos vocês.Espero que gostem!

Boa Leitura, Leitores Amigos.

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sábado, 21 de novembro de 2020

A Influência Política - Parte I

  

A INFLUÊNCIA POLÍTICA

NO CORPO FISCALIZATÓRIO BRASILEIRO: INTERIOR DE SP

 

 



Imagem A: Capa do Post: Formas e superfícies. Fonte: Livros do Edson (2020)

 

 

O mundo não passa de um balanço perene – MONTAIGNE.

 

 

EDITORIAL: A Ausência da Fiscalização

 

Olá, amigos leitores deste blog. Tudo bem? Tudo bem e vamos que vamos.

Este é o blog de Edson F. de Souza. Bacharel em Ciências Contábeis. Inglês Nível Quatro [intermediário / avançado] de My Elt (Capes). Estudante autodidata de Controladoria e Finanças. Pós graduando em especialização em Engenharia Ambiental e Saneamento Básico. Artista. DJ. Escritor. Revisor de TCCs. Fiscal Geral na Prefeitura Municipal de Matão. Fiscal meio Ambiental na SEMAS de Matão, além de ser o atual presidente da CIPA, fazer parte da Executiva Municipal, do Partido Solidariedade (77), entre outras funções. Nas horas vagas, gosta de ouvir underground Techno, de mixar sons eletrônicos, gosta de jogar Nintendo Switch (ZeldaBreath of the WildAsphalt 9; Black Sad; Shinning Resonance, Samurai Shodown e Mario Odisseia – jogos mais jogados), gosta de RPG de mesa (livros, fichas, mapas, miniaturas e dados etc.), de LEGO ® e LEGO ® Serious Play: Other LSP Method – open source. Etc. E escreve este blog, este blog que é Livros do Edson. Apresentações esclarecedoras e salutares feitas, vamos as ideias:

Eu sei que é difícil para um fiscal falar isto, mas eu estou aqui como autor de blog, como escritor e não como funcionário público. Assim eu escrevo aqui como cidadão; e como pessoa eu digo que: não existe fiscalização no Brasil.

Claro, um fiscal pode bater na sua porta, estar lhe solicitando na entrada de sua empresa, mas isto só se “alguém” (mais importante que o fiscal em si) assim o quiser. Infelizmente, fiscal autônoma é coisa rara, eu posso dizer, que em meu trabalho eu realizo um trabalho autônomo, mas isto apenas agora em outubro e novembro de 2020, por enquanto, ao longo de toda a minha trajetória de serviço público.

A fiscalização em si, de ir às pessoas e lhes pedir para fazer ou deixar de fazer algo, em sua essência fiscalizatória, está se perdendo a cada dia – fiscais novos entram em cena e fazem exatamente aquilo que o chefe mandou. Como diz uma música impressionante de Belchior: [...] “é nenhuma regra ter, é nunca fazer, nada que o mestre mandar, sempre desobedecer e nunca reverenciar” (In Alucinação – faixa 05, Como o Diabo Gosta, 1976 – Polygram, Philips). Se um fiscal novo faz assim, ele haverá de sofrer por causa disto, você pode ter certeza disto mesmo, meu amigo.

Mas ‘pera aí, um fiscal não deveria ser um cargo de total liberdade de ação? Em tese sim, pois um cargo de livre concurso (efetivo) responde por seus atos, e um fiscal deve perambular pela cidade (seja a pé, a cavalo ou veicular, o que seja), pelas áreas de um município, entre outras coisa, onde um cargo assim tem fé pública de primeira linha, tem dever de polícia, poder de polícia administrativa, trabalho de ofício e ex-ofício e demais prerrogativas do cargo. Mas isto também é seu tesouro e sua perturbação.

Com estes poderes – que eu acho que ainda são poucos, para ser fiscal no Brasil, mas não, porte de arma não, nunca, porque o Fiscal pra mim é mais como MacGyver e não como o Rambo – o fiscal também chama a atenção. E não digo a atenção do pequeno infrator, do dispensador de lixo em local irregular, não, não falo do podador de árvore que só faz poda drástica, não falo do carroceiro que judia dos seus animais de carga, nada disto falo.

O fiscal chama a atenção de vereadores. Chama a atenção de assessores políticos. De empresários. De ONGs. De sindicatos. De lobistas, de uma infinidade de outros agentes poderosões (muito poderosos), que, ao meu ver poderiam se importar com tudo, menos se importar com querer mandar naquilo que o fiscal faz – e pior, dizem ainda como o fiscal deve fazer. Mas nem é isto que me apavora, aliás, os que se acham mandachuva na verdade, são assim mesmo, fazem, jogos de poder justamente para tentar se manter no poder, me admiram funcionários concursados, cargos de carreiras, que muitas vezes vão “subindo” (ou se vendendo?) de cargo, enquanto fazem complôs contra servidores, ou tratam os outros com desdém e com sem a mínima consideração altruísta, enfim, tudo por poder e dinheiro – que são coisas que passam, são coisas que muitas vezes trazem mais infelicidades do que alegrias, e que sem dúvida alguma, ajudam na situação de injustiça em que o mundo se encontra – injustiça social, sentimental e intelectual, principalmente.

E se o fiscal espalhasse uma mentira? Só pra testar a amplitude e a frequência de propagação de sua fé pública? Funciona assim, alguém de uma ONG diz: o cachorro é judiado a exaustão, por choque, por seu dono – mas ninguém vê isto e não há prova alguma sobre isto. Mas mesmo assim o fiscal vai lá e multa, e apreende o animal, e leva o caso ao conhecimento da polícia civil, para que provavelmente o caso vire um inquérito ou uma queixa-crime na promotoria pública, enfim...

É isso, não tem como obrigar um fiscal a fazer nada. Isto é crime de coerção fiscal, crime de co-ação de ato fiscalizatório, ou seja, é crime, é infração igual, caberia uma multa só por causa disto – mas daí que está. Se multar, o fiscal que fica refém de um sistema opressor, que o tranca em salas e corredores, em um labirinto de processos, requerimentos e ofícios.

A salvação disto. Uma fiscalização kamikaze? Um desmonte do corpo fiscalizatório? Coalisão política? Uma sociedade mais civilizada em que ela própria denuncia casos de abusos ou coerção de ação fiscal? O que dizer meus amigos.

Nesta postagem de livros do Edson veremos sobre este e outros temas. E vamos a eles. Boa leitura.

 

 

 

 

 

ABENÇOADO SEJAS TU, DEUS.

PRELÚDIO

 

Muitas pessoas acreditam que Deus seja a perfeição e a totalidade de todas as coisas, e que Deus contemple em si, todas as demais coisas, seres e pessoas que existem. Ora, isto é parcialmente verdade, porque algumas coisas de faixa vibratória muito negativa, Deus tem o conhecimento destas coisas, as conhece bem e mesmo as controla, se Ele quiser, mas algumas coisas não são propriamente naturais da essência de Deus, e assim, Deus não se ocupa com tais coisas, que são, entre outras: o ódio, o nada e a falta de espaço e tempo.

Dizem que antes do big bang só existia o próprio nada e um vagar inexpressivo, imperceptível de todas as coisas em nada absoluto. Isto é, o tempo e o espaço não existiam como conhecemos eles, tudo era vazio-opressor e preenchido de nada, tudo era escuro e frio. Só o nada prevalecia.

Então Deus começou a tomar consciência de Si, e de tudo, de todas as coisas que Ele poderia criar, quando Irrompesse o nada.

O ruptura de Deus no nada, foi a ignição, o big bang do universo – quando o espaço-tempo, a entropia, a matéria, os sentimentos, as ideias, a vida e os espíritos, entre outras coisas, começaram a ser percebidos.

Abençoados sejas tu, Deus, por permitir a nossa fenomenologia!

 

 



Imagem B: Contra capa do Post: Movimentos entre xadrez e arco íris. Fonte: Livros do Edson (2020)

 

 

 

OS FISCAIS DO POVO QUE FAZEM AS COISAS PARA O POVO.

 

Amigos, ouçam-me e digam-me: qual foram os profissionais que se mostraram imprescindíveis para conseguirmos superar este fatídico e complicado momento do mundo pandêmico, ou sindêmico (sindemia)?

Nos critérios subjetivos e analíticos de Livros do Edson, faz-se o seguinte rol de profissionais, que são fundamentais para superar a pandemia:

·        1) Profissionais das áreas Médicas: isto é, técnicos de enfermagens, enfermeiras, médicos, agentes de saúde, técnico-químicos, recepcionistas, gestores, diretores de hospital, ministros da saúde, políticos com enfoque em áreas médicas e etc.

·        2) Cientistas: incluem-se aqui os ajudantes de laboratórios, os analíticos, os pesquisadores, os revisores de texto, os editores, os tabuladores, o pessoal da rodagem de estatísticas, os coletores de material de pesquisa e etc.

·        3) Fiscais: aqui pode-se incluir um série de profissionais da área de fiscalização, ou análogos, sejam guardas municipais, ajudantes de fiscalização, fiscais gerais, fiscal sanitário, fiscal de saneamento básico, fiscal de meio ambiente e etc.

Assim, os fiscais são figuras que representam o diferencial nesta pandemia. Se por um lado, médicos e profissionais da área da saúde já devem cuidar de pacientes, e tem que lidar com situações extremas  da vida, os fiscais, não sua maioria não recebem periculosidade, nem insalubridade, mas lidam com estas situações todas, ainda mais agora na pandemia; os fiscais trabalham 40 horas semanais e nem sempre fazem jus a jornadas especiais de trabalho; além disto, pesquisadores sempre buscam novas respostas para os dilemas da humanidade, enquanto que os fiscais geralmente deveriam lidar com situações já regulamentadas, ou que carece, de regulamentação, agora, enfrentar pandemias, isto sim é algo novo para os fiscais de posturas, fiscais gerais, fiscal de saneamento básico e etc.

Ou seja, evidentemente estas três áreas devem ser mais valorizadas  pelos governadores, isto é, valorização profissional de fiscais, médicos, agentes de saúde e para cientistas e pesquisadores – porque ficou evidenciado, nesta época de pandemia, que estes profissionais, junto com profissionais de logística, de vendas online, e-commerce e profissões ligadas a Tecnologias da Informação foram áreas profissionais que foram muito demandadas na pandemia e que tiveram que aguentar as pontas, como se diz, para fazer o mundo girar enquanto a pandemia não fica sobre controle.

 

 



Imagem C: Pilares Basilares. Fonte: Livros do Edson (2020)

 

 

NOVOS SISTEMAS SANITÁRIOS DO SÉCULO XXI – Enfoque em prevenções a pandemias / sindemias.

 

A humanidade precisa ser sanitária, cada vez mais. Interessante notar que ter saneamento básico sem um meio ambiente equilibrado nada vale, aliás, hoje em dia, é impossível dizer de questões sanitárias, por exemplo, coleta de esgoto, sistema de esgoto, e se dizer de um sistema único, que simplesmente lançasse o esgoto ao mar ou nos rios, claro que não, isto não pode ser mais hoje em dia, porque, atualmente, esgoto sanitário também trata-se do destino correto dos rejeitos, do tratamento destes materiais, até o ponto de lançar o produto final, uma água com um impureza maior ou menor, mas que sem dúvida, gera muito menos dano ao meio ambiente – em razão deste tratamento sanitário, evidentemente.

No fim das contas, ser [uma sociedade] mais sanitária é uma questão humanitária e ambientalmente correta, sustentável, ao pé da letra. Precisamos conservar a Terra equilibrada e ambientalmente forte, para que as futuras gerações possam vir a usufruir de todos as belezas naturais, e mais do que isto, possam continuar a viver com qualidade de vida. Além disto, cuidar do planeta é uma realidade de hoje, e vai sê-lo cada vez mais.

Além disto, muito se diz da questão da droga, dos entorpecentes, da drogadicção, como algo criminal, dizem, “é droga, chama a polícia, chama os guardas!”, meu Deus do céu. O que é isso? Claro que droga não é questão de polícia, um prêmio para os políticos despreparados que fizeram estas leis, todos eles. Dizem, outros que a droga é questão de saúde pública, de cuidado, de internação, e um monte de outras baboseiras. Uma coisa é ajudar quem tem um problema grande demais e precisa de ajuda, outra coisa é quere chamar quando alguém está perdido e querendo se encontrar, como diz a música Ovelha Negra, interpretada divinamente por Rita Lee. Por fim, droga é questão de saneamento básico, como o é a infraestrutura necessária para o bem estar da vivência em sociedade.

Veja bem, meio ambiente é tudo. As cidades, as florestas, as plantas, os animais, os rios, enfim, e até mesmo os meios abióticos, e etc.. Neste sentido, o homem é meio ambiente e o homem drogado (noia, como se diz no Brasil, em termo para adictos em droga pesada) faz igualmente parte do meio ambiente; e toda a infraestrutura do meio ambiente, ou da vivência em sociedade que causa transtornos ou que dá problema ao próprio homem e / ou a própria sociedade, deve então ser tratada na alçada dos assuntos do saneamento básico ou da vigilância sanitária, na minha opinião. Assim, questão de usuários de drogas, deveria ser assunto de saneamento básico crackolândias, usuários de drogas em linha de trem ou metrô e etc.; e por fim, a venda de droga, em farmácias, postos de gasolinas e mercados, por exemplo, deveria ser da alçada de fiscalização da VISA – Vigilância Sanitária. Eis a opinião de Livros do Edson. Agora me fala, quem teve a “brilhante” ideia de colocar droga como coisa de polícia? A Europa e os Estados Unidos. Pois bem, e agora quem está liderando a onda de legalização das drogas? Estados Unidos e Europa, simples assim. E o Brasil, sofrendo com um presidente que é anacrônico, e que acredita que crente, ignorante e machista, é melhor do que drogado, bandido ou gay, na verdade, para Deus, todos somos iguais

E claro, tudo na natureza deve ter um equilíbrio, o meio ambiente, seja ele qualquer for ele deve ser bem equilibrado e deve garantir um nível, no mínimo razoável de uma boa qualidade de vida para a maioria absoluta de seus habitantes, sua população. E não é porque se fazia alguma coisa errada no passado, como a degradação e a destruição ambiental, que isto deve ser continuado no futuro, ainda mais com os novos esclarecidos que são diariamente lançados à consciência coletiva da humanidade, todos os santos dias. E sem dúvida, destruir terra alguma, apenas para obter metais preciosos, entende-se que não é mais uma prática aceitável nos dias de hoje, não sem os valiosíssimos reparos e compensações ambientais de potenciais danos, além de mitigar da forma mais apropriadas possíveis os danos já realizados com um dado empreendimento ou ação humana.

Onde, principalmente com as técnicas mais antigas de garimpo e mineração (que também gastavam e degradavam muita água), era comum que se devastasse uma grande área para a obtenção destes metais preciosos, todavia, o dano ambiental é muito maior (muitas das vezes), do que o ganho que se teria com a extração destas riquezas (metais preciosos), e de modo que ambientalmente falando, a deterioração do meio ambiente, por causa de ganância ou por produtos descontinuados, jamais deve ser posta em evidência enquanto que é a natureza que vem a sofrer as consequências da ação do homem. Mesmo porque este pensamento é uma falácia, um erro de pensamento, porque a partir do momento em que os efeitos das degradações ambientais são sentidos pelas sociedades, pela fauna, flora, pela qualidade do ar e etc. então, o dinheiro, o capital está retornando a sociedade em forma de malefícios, porque quando a natureza sente os efeitos da ação do homem, toda a sociedade há de sentir por causa dos desequilíbrios ambientais.

No Brasil, de fato, a Constituição de 1988 (BRASIL, 1988) é enfática ao tratar do estabelecimentos de padrões exigíveis para a mínima qualidade ambiental, isto acerca de normas sobre a defesa ambiental que foram regulamentadas pela União, nos termos do §1.º, art. 24 (BRASIL, 1988); todavia, que isto não é subterfúgio para que Estados e DF não possam inclusive baixar outras normas, em caráter suplementar (BRAGA et al, 2005).

Ao se tratar de temas como o que são aqui expostos, a respeito de avaliação da cobertura sanitária, e outros fatores, como a pandemia e as questões urgentes de saneamento básico e educação ambiental, nisto se diz também sobre o acesso da população ao saneamento básico, e a infraestrutura organizada das cidades e dos grandes centros urbanos.

Assim, a grave crise pandemiológica (e por que não, sanitária e sindêmica?) do ano de 2020 demonstrou o quão fundamental são os bloqueios sanitários e as barreiras infectocontagiosas na prevenção – e mesmo no avanço do contágio – de virulências, patologias ou demais complicações da Saúde Coletiva, mesmo, como em países desenvolvidos, e nas localidades onde existem um nível satisfatório de saneamento básico, que pôde ser notado na proliferação do vírus Sars-Cov-II –, em evidente razão da nova virulência que, de todo modo, encontrou uma superpopulação de indivíduos que não tinham anticorpos – até certo ponto, imunidade – a este patógeno; e ajunta-se a isto as doenças congênitas, as comodidades, como diabetes, pressão alta, obesidade, problemas cardiovasculares ou respiratórios e etc. – assim, tem o que chama de sindenia, pandemia com sinergias, no casos as doenças concomitantes ou um ambiente favorável ao contágio, como o não uso de máscara e o não distanciamento social. E além disto, onde mesmo em localidades menos preparadas para lidar com ameaças sanitárias, sem dúvida alguma, a chance de contágio, e mesmo as taxas de contaminações, podem ser substancialmente maiores, e as consequências disto, potencialmente mais perigosas.

Considerando este panorama que, de um lado aponta-se a importância de um sistema sanitário eficiente, a fim de poder impedir ou mesmo auxiliar a não proliferação de doenças e contaminações, por exemplo; do outro lado há a questão da falta de acesso à sistema sanitário, deficiências no sistema sanitário e outras questões; que, de todo modo, todos estes fatores, impactam diretamente na qualidade de vida das populações, em suas apresentações de doenças, seus estados nutricionais e etc. Neste panorama, mesmo os sistemas mais eficientes, mesmo que eles abranjam uma pouca quantidade (proporcionalmente) de pessoas, mesmo assim, enquanto houver falhas nos sistemas intercolúnios ou conquanto houver pessoas sem acesso a um sistema sanitário eficiente, há então chance do sistema de maior eficiência sofrer falhas ou não demonstrar 100% de sua capacidade, por causa da falta de padrões satisfatórios de qualidade em demais sistemas adjacentes, interconectados ou conexos.

E neste contexto,  temos uma pandemia. E temos que fiscalizar a pandemia. Enquanto ainda temos que reestruturas as cidades. Parece difícil? Pois bem, isto são os novos sistemas sanitários e os fiscais devem atuar diretamente nestes.

Assim, quando se fala em distanciamento social, em horários flexíveis, revezamento de pessoal no trabalho, falamos de limitação de pessoas, de uso de máscaras, de álcool gel, de tolerância aos adictos, de preservação da diversidade, de não racismo e de não estresse, estamos sim dizendo, de tudo isto, de um novo sistema sanitário, que também tem relação direta com o bloqueio da proliferação do novo Coronavírus.

Assim já não nos bastam os fiscais de posturas, que cuidam dos lavarás e das licenças de funcionamentos, não dizemos apenas de fiscais tributários, mas também dizemos de fiscais da vigilância sanitária que fazem a vistoria da VISA quando da época de liberação ou de renovação e alvará de estabelecimentos que trabalham com comidas e bebidas, consumo no local e etc.; e quando falamos de fiscalização de meio ambiente, não dizemos apenas de licenças ambientais, de licenças para uso de praça, uso de solo e estudos de impactos ambientais, não, nem apenas de supressões de árvores urbanas ou de  maus tratos a animais, quando dizermos de meio ambiente também dizemos de saneamento básico, de fundos hídricos e de conselhos ambientais, e os fiscais de meio ambiente devem participar de todas estas coisas, e especificamente os fiscais de saneamento básico fazem ainda atuações mais importantes ainda.

Nestes novos tempos, surge então a figura do fiscal de saneamento básico, onde este tipo de fiscalização é fundamental para a saúde, o bem estar e a qualidade de vida da população, e pensa-se que além de regulamentar este tipo de fiscalização, as prefeituras e mesmo o governo federal deveriam já prever a multidisciplinaridade do fiscal de saneamento básico que trabalhar diretamente com meio ambiente, tributos, vigilância sanitária, recurso hídricos e etc.

Mas para que tudo isto aconteça, o fiscal deve ter valorização, deve ter liberdade para realizar seu trabalho, deve seguir a lei e o bom censo (além de alguns Princípios Contábeis, éticos e de sustentabilidade), sendo sempre guiado pelo bem estar comum e pelo patrimônio público.

 

 

 

 



Imagem D: Vermelho nas sombras: Soft. Fonte: Livros do Edson (2020)

 

 

INDICAÇÕES DE JOGOS PARA NINTENDO SWITCH

 

Samurai Shodown

Jogo de Luta. Idade: Acima de 16-18 anos. SNK Corporation. 2020. Jogadores: 1 ou 2 (exceto no Lite), ou de 2-10 em modo online (com assinatura do Nintendo e-Shop) Samurai Shodown é um grande clássico dos games / árcades dos anos 90 (do século XX) que voltou ao Nintendo Switch neste ano. È um jogo pesado, e belo ao mesmo tempo. Trata-se de uma dança mortal, onde os lutadores duelam com armas letais e sabem usar igualmente golpes violentos e esteticamente intrigantes. Dá pra jogar com dezenas de jogadores e tem ainda os segredos, além de longas listas de golpes, poderes especiais, golpes que desarmam o oponente, ataques com barra de fúria e etc. è um bom jogo e a versão que tenho aqui veio com a opção de ligar e desligar o sangue no game, além disto existe vários extras e diversas opções para customizar o seu jogo.

 







Imagem 1: Jogo Samurai Shodown. Fonte: Livros do Edson (2020)

 

The Raven

Jogo de Aventura (Clique and play) e Investigação. Idade: Acima de 12-13 anos. THQ Nordic AB. King Art GmbH. 2019. Jogadores: 1 (não tem modo online). The Raven era um jogo de computador que no ano passado ganhou sua versão para o Switch. È um jogo relativamente barato, custando cerca de 100 Reais no Brasil, o que é um preço bem abaixo da média dos jogos para switch – mídia física. O jogo se passa em 1964, em países Europeus e da África. Trata-se de uma investigação sobre o roubo de um rubi e a relação disto com outros valiosos itens que são surrupiados por Raven, afinas é um Raven só mesmo? O jogo permite ainda ver a narrativa sobre o olhar de múltiplos personagens e além isto, existem vários extras e vários enigmas extras que podem ser resolvidos enquanto se segue a trama principal, do jogo.

 







Imagem 2: Jogo Raven. Fonte: Livros do Edson (2020)

 

Shinning Dragon Refrain Version:

Jogo de RPG (+ luta e interação social). Idade: Acima de 14 anos. Sega of America Inc. 2018 (jogo original do PS3, em 2014, por Media.Vision). Neste jogo você assume um shinning dragon, espécies de dragões místicos, guardiões e protetores do reino, em que além disto há a opção de usar a música (B.A.N.D. power) em jogo, para obter mais ataques especiais, ainda. Um dos pontos que mais gostei do jogo são as interações entre os personagens, além, das lutas, claro. Interações estas que acontecem em campos, fora das batalhas, e que também acontecem bastante em acampamentos e nas cidades, onde é possível conversas profundas conversas com seus amigos de trupe (party) de RPG e também pode até combinar de sair, passear com seus amigos, durante o dia, e a noite, as conversas. Há opção de romances heterossexuais no jogo (até mesmo com triângulos amoroso, e conflitos em grupo), e aprofundamento das relações entre os amigos de trupe. Um jogo muito interessante que tem ainda a opção de jogar com o outro lado, da disputa entre o controle do império e a liberdade do povo. Ou seja, pode-se jogar também com a horda do império.        




 


Imagem 3: Fotos de Shinning Ressonance (. Fonte: Livros do Edson (2020)

 

 

 LEGO IDEIAS

 

Veja também minhas novas ideias, meus novos projetos em site de Lego Ideas.

Atualmente estou captando suportes para um projeto de pista de corrida de LEGO, que tem múltiplos modos de uso, que incluem: base ´para suas próprias construções, pode ser usado com carrinhos de LEGO  normais, ou ainda, pode ser usada com a realidade aumentada de alguns videogames, como o novíssimo Mario Kart Live, do Nintendo Switch. 



Por favor, dê seu like, seu suporte no seguinte link:

https://ideas.lego.com/s/p:fabe5dbfaee341a7aaa58c67fc82b11b



Mais detalhes sobre meus projetos de LEGO Ideas, ou de The Other LSP Method, podem ser vistos em meu perfil naquele site, no endereço aqui: https://ideas.lego.com/profile/Other%20LSP%20Method/entries?query=&sort=top






Imagem E: Animação do Blog> Move-Formas e Superfícies. Fonte: Livros do Edson (2020)

 

sábado, 17 de outubro de 2020

Academia Intelectual de Livros do Edson - II - Textos

Trabalhos da Academia Intelectual de Livros do Edson


Nesta postagem, de Livros do Edson, tem-se as publicações de 3 trabalhos meus do meu curso de especialização em Engenharia Ambiental e Saneamento Básico, pela Estácio, feitos neste ano de 2020.

Os textos podem ter direitos autorias, e são parte integrantes da metodologia de estudo de Harvard, estudo de caso Harvard. e neste sentido, este material serve apenas para estudo, no caso, eu usei para auto-estudo, e este tipo de material deve ser usado apenas para instrução própria, e não deve ser replicado, nem compartilhado, sem as referências citações às suas fontes.

Todos estes trabalhos já foram avaliados e tiraram as notas máximas que poderiam ser obtidas com eles.

No mais, desejo uma boa leitura e saúde pra nós todos. Obrigado.


TRABALHO AVALIATIVO
DISCIPLINA: Química Ambiental
RESENHA CRÍTICA DO ARTIGO: FIJI Water: Carbono Negativo? De autoria de Gino; Toffel; Sice; publicado por Harvard Business School.
Discente: EDSON FERNANDO DE SOUZA / Polo: Matão – SP (2020).

A água, ou H2O, é o solvente universal, e é indispensável à vida de todo o planeta Terra. A água é encontrada em três estados da matéria: sólido, líquido e gasoso. Pode estar presente em diversos tipos de ambientes e se encontrar em diversas temperaturas, podendo ser encontrada nas formas de nuvens, vapores d’água, corredeiras, bicas, olhos d´água, no subsolo, em aquíferos, em montanhas, gêiseres, icebergs, cisternas, em áreas subterrâneas e etc.

A água é também o constituinte inorgânico que mais tem incidência de ser encontrado na matéria viva: em torno de 60% do peso do homem é constituído de água e, em certos animais aquáticos, este percentual pode chegar a 98%, de acordo com Lima (2016).

Além disto, a água é a “substância mais abundante no planeta Terra [...]. Ela pode ser encontrada tanto no estado líquido, gasoso ou sólido, na atmosfera, sobre ou sob a superfície terrestre, nos oceanos, mares, rios e lagos” (LIMA, 2016, p.2).

Tendo em vista todas estas importâncias, entre outras, a respeito da água, resenha-se aqui criticamente o artigo de Gino; Toffel; Sice (2013) sobre a empresa Fiji Water e a questão ambientalmente correta (ou não) da empresa, na razão de haver a questão de ser uma empresa que se anunciava, em campanha de marketing, como sendo uma emissora de carbono negativo. Mas seria isto mesmo verdade? Uma empresa que faz produtos com um índice de 120% de carbono negativo? Seria a Fiji Água (Fiji Water) capaz disto?

É sabido quer o mercado de águas naturais é atrativo e competitivo, e que água é essencial a vida. A água engarrafada, por sua vez está mais ligada a consumo e estilo de vida do que propriamente a ser algo essencial. Segue, então, um trecho de citação direta do texto de Gino; Toffel; Sice (2013) falando sobre o público-alvo e as conhecidas vantagens da água vendida em garrafas.


O mercado de água engarrafada estava entre os mercados de crescimento mais dinâmico na indústria de alimentos e bebidas (Ferrier, 2001). Os consumidores compravam água engarrafada por várias razões: ° Conveniência: a água engarrafada era portátil e não exigia aquecimento ou refrigeração. ° Sabor: Alguns consumidores consideravam que água engarrafada era superior em sabor do que água da torneira, que às vezes podia ter gosto de cloro usado para purificá-la. ° Saúde: a água era uma alternativa com zero calorias aos refrigerantes e bebidas alcoólicas, e alguns continham minerais como sílica, cálcio, e magnésio. ° Status: beber água engarrafada era um sinal de uma escala social elevada, principalmente no mundo desenvolvido (GINO; TOFFFEL; SICE, 2013, p. 03).


Todavia, o consumo de água engarrafada não é apenas algo vantajoso, ou o melhor produto de consumo, do ponto de vista ambientalmente correto, uma vez que tal prática de consumo está mais ligada a estivo de vida e de status, do que propriamente dito pe algo primordial à vida. E no artigo presentemente resenhado é visto sobre este e outros pontos sobre o uso de água, Fiji Water, Sustentabilidade, Direito do Consumidor, e etc.

Assim faz-se aqui a resenha crítica do estudo dos Professores Francesca Gino e Michael W. Toffel e da Pesquisadora Stephanie van Sice; publicado na Harvard Business School (President and Fellows of Harvard College) – Case n.º 611-049 – pela primeira vez em Jun. de 2011 e que foi revisado, na mesma revista em 2013.

Em se tratando de, no caso 611-049 da Harvard Business School, se fazer uma análise aprofundada sobre questão controvérsia envolvendo o impacto, bem como a eficácia de gestão ambiental do programa de desenvolvimento da imagem e da marca da Fiji Water.

O estudo aqui resenhado fala sobre a questão de que é muito mais ecologicamente correto se fazer o uso da água da torneira do que compra-la de fornecedor internacional, uma vez que esta compra internacional gera elevada emissão de dióxido de carbono, de metano e de outros materiais poluentes ao meio ambiente com estas atividades econômicas de comercialização de água gourmet (a nível internacional) e supostamente verde, que pelo estudo resenhado fica comprovado que a empresa não é exatamente excelente em níveis de sustentabilidade, muito pelo contrário, inspira várias dúvidas do futuro da empresa e pairam sobre ela suspeitas sobre a lisura das atividades da empresa. Além disto, o estudo resenhado trata do mercado de atuação da Fiji Water e também sobre as propagandas enganosas, má fé e outros problemas que aparentemente a empresa em questão tem.

Ou outro ponto salientado por Gino; Toffel; Sice (2013) é sobre as propagandas – enganosas – da Fiji Water de que a empresa produzia um produto de índice de 120% de carbono negativo.

“O esforço para ser carbono negativo foi bem além da prática dominante em toda a indústria de água engarrafada [...]. Algumas organizações [...] anunciaram metas de "clima neutro", mas isso foi bastante raro. A FIJI Water [..] estava buscando um papel de liderança” (GINO; TOFFEL; SICE, 2013, p.8).

Assim, há que se reconhecer ações que a Fiji Water teve, como a compra de compensações de carbono em um esquema de geração futura de crédito de carbono, ações de incentivo a sustentabilidade local, entre outras. Mas, a opinião pública internacional entendeu que a Fiji Water cometeu exageros em suas políticas empresariais e que não era exatamente tão ecologicamente correta como se anunciava ser.

“Entretanto, porque as garrafas da FIJI Water viajavam mais do que muitas marcas de água engarrafada, foi culpada por ser um ‘potente símbolo de excesso’” (SIEGLE, S/d apud GINO; TOFFEL; SICE, 2013, p.9).

Ou seja, o que houve com a Fiji Water é que a imprensa, autores e mercado internacional entenderam que era mais negativo ao planeta comprar uma água engarrafada de um lugar remoto do planeta apenas porque era mais saborosa, ou era uma água mais gourmet do que simplesmente consumir esta água, que supostamente se dizia como gerada de um carbono de taxa amplamente negativa, o que ficou comprovado que era uma inverdade, ao menos que não era uma verdade como a empresa afirmava que fosse, naquele momento (2007 – 2008).

Por fim, o estudo de Gino; Toffel; Sice (2013, p.11) termina como a seguinte indagação: “a FIJI Water tinha que examinar cuidadosamente todas as suas opções entes de iniciar as negociações. Quais estratégias a empresa deveria adotar para criar soluções sustentáveis para ambos os problemas?”

A empresa FIJI Water deveria reposicionar a sua linha política empresarial, sua compra de compensação de carbono deveria ser mais eficiente, entre outras coisas; além disto, a empresa estaria disposta a se arrogar de modo mais intenso, no sentido sustentável de suas atividades empresariais, ou a empresa apenas continuaria a se respaldar em campanhas de marketing fortes, e sem muito sem se importar com as práticas empresariais adotadas por ela?

De modo que, empresas sustentáveis não se importam em pagar mais impostos, desde que este impostos e tarifas sejam revertidos em benefícios da população, ou que sejam usados para a engrandecer os bens públicos, de uso público comum.

Além disto, jamais pode se esquecer que quando se fala de uma marca de renome, ou de grife, também, se está a se dizer de públicos-alvo diferentes, diferenciados em alguns caso, e claro, nestes mercados, diversas carteiras de investimentos se mostram interessantes; e se não é possível continuar rentável um tipo de operação (em uma dada localidade) para uma empresa como a FIJI Water, simplesmente, tal empresa pode reposicionar sua estratégia de mercado e mesmo a sua planta de operações. Para melhor se tornar rentável aos mercados. Mas será que igualmente pretende se tornar mais ecológica?


REFERÊNCIAS

GINO, Francesca; TOFFEL, Michael W.; SICE, Stephanie van. "FIJI Water: Carbon Negative?" Rev. Harvard Business School, Case 611-049, Jun. 2011. (Versão Revisada em dez. 2013) Disponível em < http://store.hbr.org/product/fiji-water-carbon-negative/611049> Acesso em 07 de ago. 2020. Versão traduzida: Pp. 01-22. Versão online. Versão de estudante. Tradução de Corpo Docente de IES, e prof. Oscar Javier Celis Ariza. Este documento é autorizado para o uso de revisão, universidade de Estacio de Sa, 2016. A cópia ou a nomeação são uma infração de direitos autorais. Copyright © 2011, 2012, 2013 President and Fellows of Harvard College. Contato: Para solicitar cópias ou pedir permissão para reprodução de materiais, ligue 1- 800-545-7685, escreva para Harvard Business School Publishing, Boston, MA 02163, ou visite www.hbsp.harvard.edu/educators.. Copyright © 2013, 2016. Acesso de discente mediante log-in em <http://pos.estacio.webaula.com.br/ead/discipline Details>. Acesso em 07 de ago. de 2020.

LIMA, Luciana Barreiros de. Disciplina: Contaminação e Tratamento de Água. In material didático do Curso de Pós-Graduação, Esp. em Eng. Ambiental e San. Básico. IES Estácio de Sá: S/d (2016). Versão online. Disponível em <https://pos.estacio.webaula.com.br/ ead/disciplineDetails>. Acesso em 08 de ago. de 2020.



TRABALHO AVALIATIVO
DISCIPLINA: Fundamentos de Controle e de Prevenção da Poluição
RESENHA CRÍTICA DO ARTIGO: O Lado Negativo do Crescimento: Soluções para os Grandes Problemas Ambientais da Ásia. De autoria de Stephen Howes; Paul Wyrwoll
EDSON FERNANDO DE SOUZA / Matão – SP.

A sabida expressão “crescimento é desenvolvimento”, em países justamente em desenvolvimento, como o Brasil (na América do Sul), ou como a China, Coreia do Norte e Bangladesh (na Ásia), muitas vezes está atrelada a uma exploração das riquezas naturais, de ofertar condições de trabalhos questionáveis a sua população e de permitir que leis e ações do governos nacionais em questão sejam diretamente contra os interesses da maioria da população ou que sejam diametralmente contra os bens comuns ou os patrimônios públicos.

E isto está ainda relacionado com o problema econômico clássico: de as necessidades humanas que são ilimitadas e os recursos necessários para produzir os bens e serviços que satisfazem as necessidade humanas, sendo que estes recursos são escassos ou limitados / finitos (PIRES, S/d).

Sendo que sobre muitos sentidos, crescimento diz de desenvolvimento humano e de índices como IDH – índice de Desenvolvimento Humano – e Gini coefficient, entre outros e de desenvolvimento sustentável, economia verde e sustentabilidade. 

O IDH do Brasil é de 0,761, de modo que o país ocupa a 75.º posição no ranking mundial. A China, por sua vez, ocupa a posição número 90 no mesmo ranking global de IDH mencionado, com um índice de IDH de 0,727. Além disto, Bangladesh tem um índice de IDH em 0,570, ocupando a posição de número 142 no Ranking IDH Global 2014, publicado em 2015; e a Coreia do Norte não está no ranking, na apuração do IDH Global, junto com outros países e territórios, onde “Coreia (República Popular Democrática da), Marshall, Ilhas. [e] Mônaco” (ONU; PNUD, 2015), entre outros, não computam pontos no ranking referido.

Apenas a níveis comparativos, os países mais bem em ranking são: 1.º – Noruega, com índice IDH de 0,944; 2.º - Austrália, com os 0,935 pontos de índice de IDH, e; em 3.º - Suíça com IDH de 0,930 (ONU; PNUD, 2015). 

Neste sentido, o artigo intitulado “O Lado Negativo do Crescimento: Soluções para os Grandes Problemas Ambientais da Ásia”. De autoria de Stephen Howes e Paul Wyrwoll, publicado na Rotman Management Winter (2015), Rot.252 (pp. 25-30), na tradução de Oscar Javier Celis Ariza (publicado por Estácio de Sá, em 2016) é o objeto de análise desta resenha.

Assim, o artigo estudado trata da questão insustentável do crescimento e da geração do acarretamento da poluição, descontroladamente, em razão deste desenvolvimento. Além de falar de “quatro componentes importantes da base de recursos naturais da Ásia estão em declínio substancial enquanto a população e a renda per capita cresce” (HOWES; WYRWOLL, 2015, p.25).

Evidentemente, mesmo com o estudo de Howes e Wyrwoll (2015) tratando da questão asiática e das problemáticas identificadas naquele continente, de certo modo, estas problemáticas se referem a todos os países que ainda não adotaram a economia verde e sustentável como padrão de seus manejos ambientais, e sem dúvida, o Brasil pode ser incluído na lista destes países. Mas, conforme sabe-se o desenvolvimento que não é verde e sustentável não pode manter-se continuamente, porque, uma vez que os anseios por produtos e serviços são ilimitados, e uma vez que os recursos são limitados, então se não se equacionar bem esta razão entre consumo e recursos naturais, então, haverá escassez, distúrbios ou complicações neste modelo econômico de desenvolvimento. “Se continuar dessa forma, tal trajetória não sustentável impedirá progressivamente futuros desenvolvimentos” (HOWES; WYRWOLL, 2015, p.25).

“Agrupamos os principais problemas ambientais que a Ásia enfrenta em quatro categorias: gestão da água, desflorestamento e degradação da terra, poluição do ar, e alterações climáticas” (HOWES; WYRWOLL, 2015, p.25).

A respeito da Gestão das Águas, os autores afirmam que “a extração excessiva de lençóis freáticos, a poluição por dejetos humanos e pela indústria, uma infraestrutura ruim e construção de represas” (HOWES; WYRWOLL, 2015, p.26), entre outros fatores de uso de água de forma não sustentável, são fatores comuns de degradação ambiental da água.

Os autores ainda analisam a questão da água sobre o ponto de vista da problemática variando de acordo com cada localidade, onde pode haver problemas de demanda, de ofertas e de fatores de demanda e demais fatores de fornecimento / abastecimento será sensivelmente sentida, de acordo com Howes; Wyrwoll (2015).

“Embora o acesso a uma oferta segura e limpa de recursos de água doce seja um desafio comum na Ásia até 2030, a natureza do problema variará: a maior demanda pode desempenhar papel mais profundo em cidades grandes e crescentes como Xangai” (HOWES; WYRWOLL, 2015, p.26).

Além da questão da demanda, de quanto os consumidores e produtores necessitam de usar a água, a ainda a questão da oferta, ou seja, da quantidade de água que está disponível ao mercado consumidor, ou seja, mais uma vez trata-se de um problema econômico clássico, das necessidades ilimitadas de uso e a questão dos recursos escassos. “Em outras [localidades / grandes cidades], preocupações com a oferta, como precipitações reduzidas na estação seca ou fontes de água poluídas podem dominar” (HOWES; WYRWOLL, 2015, p.26).

No que se refere ao Desflorestamento e a Degradação da Terra, o panorama que se tem na Ásia é realmente desafiador e complexo, porque se de um lado tem-se a questão da China ter a maior floresta plantada do planeta, por outro lado, Índia e China contabilizam cerca de 45% “das importações globais. Limites à expansão de terra agrícola nesses dois países estão 'exportando', até certo ponto, antigos problemas de desflorestamento” (HOWES; WYRWOLL, 2015, p.27).

 

A nível regional, a situação sobre o desflorestamento está melhorando claramente, em grande parte graças aos esforços conjuntos de florestamento e proteção florestal na China, e em menor extensão, na Índia e no Vietnam. A China agora tem a maior área de florestas plantadas no mundo e o governo ainda está aumentando seu nível de ambição nesta área. Ainda, estas tendências estão de acordo com as da Indonésia, Malásia, Myanmar e Camboja, onde o desflorestamento continua em escala maciça. De fato, parece que uma melhor legislação em outros locais da Ásia, em particular China, está contribuindo para que o desflorestamento continue em outros países da ASEAN. (HOWES; WYRWOLL, 2015, p.27).

 

Conjuntamente ao problema do desflorestamento e da degradação do solo, tem-se a problemática da poluição atmosférica, a poluição do ar e /ou a baixa qualidade do ar. Porque muitas vezes o desmatamento está relacionado a queimadas, e isto além de pior a qualidade do ar, ainda afeta a capacidade dos biomas de absorverem CO2 – Gás Carbônico, Dióxido de Carbono.

Lembrando ainda que há a problemática da queima de carvão, pelos consumidores asiáticos gera mais gases que contribuem para o aumento da poluição, o efeito estufa e o smog industrial, entre outros problemas, e que isto está em desacordo om a “redução da emissão do dióxido de enxofre, resultado da queima de carvão” (PIRES, S/d, p.99).

“Os principais incidentes de poluição do ar em Hong Kong nas duas últimas décadas coincidiram com ventos setentrionais que transportaram poluentes das principais áreas industriais em terra firme”  (HOWES; WYRWOLL, 2015, p.27).

E, por fim analisam o modelo de desenvolvimento e os graves problemas ambientas asiáticos do ponto de vista das alterações climáticas, que intensificam mais ainda os processos de degradação ambiental. “As alterações climáticas servirão para piorar os efeitos negativos de outros problemas ambientais da Ásia, mas estes problemas também contribuem para alterações climáticas (HOWES; WYRWOLL, 2015, p.28).

Além disto, os autores Howes; Wyrwoll (2015) apresentam uma lista com 7 medidas que podem, e que deveriam, ser tomadas, a fim de se evitar que a situação apresentada se desdobre em piores cenários ainda, com o agravamento da crise ambiental proveniente do crescimento não sustentável.

De modo que os as solução para estes problemas apontados devem seguir estas setes diretivas: Co-benefícios e Conexão entre Problemas; Processos de Gestão de Baixo para Cima; Pesquisa Científica; Planejamento; Cálculo De Preço (isto é: grande parte dos Problemas ambientais são exemplos de 'falha do mercado’); Soluções Para Corrupção; e, Gestão Cooperativa (HOWES; WYRWOLL, 2015).

Conforme foi observado, o desenvolvimento não pode ser entendimento apenas como valores monetários ou financeiros, e que outros índices, além de lucratividade e patrimônios, devem ser observados quando se referem a desenvolvimento. E que índices que o IDH, Gini coefficient, além de observar passivos ambientais e recuperações de áreas degradadas, entre outros, são indicativos que valem tanto quanto os indicativos econômicos, porque o desenvolvimento deve ser sustentável, justamente para que possa estar garantida às futuras gerações que elas tenham acessos aos recursos naturais, para que as futuras gerações possam continuar tendo condições que as suas necessidades ilimitadas de bem e serviços sejam satisfeitas. E além disto, ter um meio ambiente equilibrado e preservado, é também uma garantia adicional de qualidade de vida e de bem estar em natureza.

Sendo que os próprios autores já sinalizam categoricamente que “neste artigo delinearemos quatro das principais áreas em que a Ásia deve concentrar-se, e sugerir algumas estratégias para solucionar estes grandes problemas” (HOWES; WYRWOLL, 2015, p.25). Que são justamente as quatro áreas que forma mais analisadas neste resenha crítica: gestão da água, desflorestamento e degradação da terra, poluição do ar, e alterações climáticas Porém que os autores referidos Howes; Wyrwoll (2015) também sabem que estes não são os únicos problemas ambientais e de desenvolvimento que são enfrentados pelos países asiáticos – que são o foco do estudo resenhado – e que entre os outros problemas ambientais como “ecossistemas e recursos marítimos, biodiversidade, gestão de resíduos e outros problemas são também importantes” (IDEM).

Sendo que todos os problemas ambientais devem ser considerados, mas eles devem ser priorizados, também, e ser tratados de forma integrada.


REFERÊNCIAS

HOWES, Stephen; WYRWOLL, Paul. O Lado Negativo do Crescimento: Soluções para os Grandes Problemas Ambientais da Ásia. Rotman Management Winter (2015), Rot.252, pp. 25-30, na tradução de Oscar Javier Celis Ariza (publicado por Estácio de Sá, em 2016). Este documento é autorizado para o uso de revisão, universidade de Estacio de Sa. A cópia ou a nomeação são uma infração de direitos autorais. Permissions@hbsp.harvard.edu ou 617.783.7860. Acesso mediante log-in em < http://pos.estacio.webaula.com.br/ead/disciplineDetails >

ONU (IDH Global); PNUD (Brasil). Ranking IDH Global 2014. Fonte: Relatório de Desenvolvimento Humano, 2015. Versão online. PNUD Brasil: Home > IDH > Rankings > IDH Global. Disponível em < https://www.br.PNUD.org/content/brazil/pt/ home/idh0/rankings/idh-global.html> acesso em 25 de jun. de 2020.

PIRES, Antônio Jorge Ferreira. Recuperação de Áreas Impactadas. Antônio Jorge Ferreira Pires. Santos: Núcleo de Educação a Distância da UNIMES, S/d. (Material didático. Curso de Gestão ambiental). Acesso mediante log-in em: <www.unimes.br>



TRABALHO AVALIATIVO
DISCIPLINA: Biologia e Microbiologia Ambiental
RESENHA CRÍTICA DO ARTIGO: Fundos Hídricos: Financiando a Habilidade da Natureza de Proteger Recursos Hídricos. De David Hoyt e dos prof. Erica Plambeck e Gretchen Daily; publicado por Board of Trustees of the Leland Stanford Junior University (2011).
Discente: EDSON FERNANDO DE SOUZA / Polo: Matão – SP (2020).

Ao se falar de fundos hídricos, abre-se todo um arcabouço composto de assuntos e técnicas que envolvem a Gestão das Águas. E, mesmo o ato de falar sobre Meio Ambiente é um pouco prolixo, ou o famoso “chover no molhado” no adágio popular: porque se por um lado todas as pessoas que instruem-se lendo revistas ou publicações sérias e de metodologias científicas (ou mesmo filosoficamente bem elaboradas) sobre as temáticas ambientais sabem da relevância que o tema geral Água tem no contexto meio ambiental, sustentabilidade e continuidade da vida equilibrada no planeta Terra; por outro lado, há aqueles que são relutantes em aceitar que a importância de que gerir os recursos naturais, custe isto o que custar, é o mais importante a ser feito, e consequentemente desconsideram a relevância que isto tem, isto dito pois há correntes de pensamento que discorrem que a natureza regenera-se a si mesma, e que as coisas são assim mesmo (enfim, devemos respeitar a liberdade de pensamento, mas que jamais possamos confundir ciência com senso comum, ou religião e etc.) .

E o que temos aqui, no estudo que é aqui resenhado, são fatos científico sobre uma das temáticas mais relevantes dentro do grande contexto que é trazido pela sustentabilidade e o meio ambiente; ou seja, tratamos aqui da Gestão das Águas: dos fundos hídricos e de demais deduções ou ações dentro desta grande área do saber.

Explicação sobre a importância dos assuntos ambientais (e da Água em si) feita, dita desta relevância, segue-se para a análise do texto de Hoyt; Plambeck; Daily (2011), intitulado “Fundos Hídricos: Financiando a Habilidade da Natureza de Proteger Recursos Hídricos”.

A Gestão da Água é assunto de magnitude maior, e Hoyt; Plambeck; Daily (2011), entre outros autores como Braga et al (2005), e entre outros, já tratam desta imprescindibilidade da água no contexto meio ambiental, sustentabilidade e vida equilibrada na Terra.

A gestão da água, e dos fundos hídricos e etc. é algo muito maior do que pode se supor à primeira vista. Por exemplo, tem a gestão em si, de controle de passivo e de ativos hídricos, de balanço das águas (igual a um balanço patrimonial contábil, só que de recursos hídricos). Muitíssimas espécies do planeta precisam da água para sobreviver e mesmo os negócios usam muita água em suas atividades ou interesses industrial / comercial. Desde tempo imemoriáveis, as sociedades humanas sempre se desenvolveram às margens de rios (em referência a água)

Para Hoyt; Plambeck; Daily (2011, p.01) “uma oferta de água limpa e segura é essencial para a vida, a agricultura e para os negócios”.


A natureza tem um papel importante ao manter o fluxo e a pureza da água. As atividades humanas degradam a qualidade e/ou a quantidade de água circulando para os consumidores a jusante, considerando que a manutenção de ecossistemas em funcionamento pode ajudar a fornecer uma oferta de água limpa e confiável para consumidores de água a jusante. Os fundos hídricos são uma forma dos consumidores de água a jusante de preservar sua oferta de água ao pagar para restaurar e conservar ecossistemas naturais (HOYT; PLAMBECK; DAILY, 2011, p.01).

 

Além da importância da água em si (para a própria continuidade da vida, por exemplo), tem ainda a questão de sua escassez e o problema de sua qualidade, inclusive.

A OMS – Organização Mundial da Saúde – estima que 25 milhões de pessoas no mundo morrem por não em virtude de doenças transmitidas pela água, como cólera e diarreia; e que 70% da população que vive em áreas rurais e 25% da população urbana não tem acesso a um abastecimento de água de qualidade (OMS, S/d apud BRAGA et al, 2005, p.74).

Hoyt; Plambeck; Daily (2011) lembram ainda que apenas 2,5% de toda a água no planeta Terra é doce, sendo que deste valor 2/3 estão em estado sólido (congelados) em geleiras e calotas de gelo. Além disto, de toda a água no planeta, menos de 1%, apenas 0,77% é encontrada em rios, lagos, aquíferos subterrâneos, ou na vida vegetal solo e atmosfera (HOYT; PLAMBECK; DAILY, 2011)

Além de abordar sobre os Fundos Hídricos – recursos públicos ou privados que servem para fazer a Gestão das águas, entre outras ações –, os serviços ambientais e os PES – Pagamento de Serviços Ambientais, ou PES, sigla em inglês – os autores falam de outras temáticas pertinente a este assunto, como: colocação de cercas, Reflorestamento e restauração, sistemas silvipastoris, preservação de áreas protegidas, modelando os ecossistemas e atividades de conservação, o envolvimento da comunidade rio acima, exemplos de fundos hídricos, entre outros (HOYT; PLAMBECK; DAILY, 2011).

O resultado é um texto claro, fluído e linear que faz o leitor imergir no contexto dos fundos hídricos, da preservação dos recursos naturais, da preservação dos ecossistemas e como isto afeta diretamente a qualidade de vida, o ciclo das águas e mesmo o desenvolvimento das comunidade: porque com água limpa e de qualidade, sem dúvida, mesmo os negócios se desenvolvem de modo melhor e a comunidade toda sai ganhando com isto. Por isto os autores Hoyt; Plambeck; Daily (2011) falam de tantos e diversos assuntos correlatos, junto com a temática da Gestão das Águas porque este assuntos são sim conexos, e mesmo o envolvimento da comunidade rio acima é de fundamental importância para que os fundos hídricos tenham êxito em suas missões ou administrações / gestões (Hoyt; Plambeck; Daily, 2011).

Além disto, trata-se de demais temáticas e aprofundamento dos temas expostos, no estudo resenhado, isto tal como como material que os autores disponibilizaram nos anexos, como: as Ameaças Humanas para Serviços Ambientais Aquáticos; as Condições que Possibilitam Fundos Hídricos; os Impacto das Atividades de Conservação na Erosão e no Rendimento Hídrico e dados gerenciais dos Fundos Hídricos do Norte dos Andes (2010), com dados como o tamanho do Fundo Hídrico (hectares), a quantidade de Pessoas Beneficiadas, a data de criação dos fundos, Fundos Antecipados e etc., isto acerca da realidade encontrada em Fundos Hídricos em localidades como Quito e Ambato, no Equador ou Bogotá, Medelín e Cali, na Colômbia (HOYT; PLAMBECK; DAILY, 2011).

Sendo que Hoyt; Plambeck; Daily (2011) fazem um entrelaçamento muito bem tramado entre todos estes fatores, orientados ao fortalecimento (ou a modelação da robustez) de um Fundo hídrico, culminando ainda para a questão de que é mesmo viável que as pessoas paguem para ter serviços ambientais de qualidade, e que com isto, ganham qualidade de vida, inclusive, porém, que ao mesmo tempo é necessário que a preservação de fato funcione e que a comunidade entenda e participe, se possível, deste processo de gestão de fundos hídricos, e mesmo a iniciativa privada venham a participar destes fundos hídricos, com investimentos ou mesmo doações, PES e etc.


Além de situações em que os governos pagam por serviços ambientais, grupos de interessados públicos e privados podem combinar e financiar projetos de ecossistemas que estimulam seus interesses. Isto está acontecendo cada vez mais na busca para proteger a qualidade e a quantidade da água. Esses "fundos hídricos" são mecanismos financeiros a longo prazo que restauram e preservam ecossistemas naturais que proporcionam água doce (HOYT; PLAMBECK; DAILY, 2011, p.2).

 

De modo que para que a Gestão da Água seja eficiente, é importante que se tenha um fundo hídrico, ou mesmo Recursos Hídricos (sistemas, dados gerenciais, e etc.) fortalecidos, além claro, de água de qualidade e preservação ambiental, porque só assim o ciclo da natureza, seja o ciclo das águas, dos ventos, enfim, todo o ecossistema se fortalece, ao contrário do que acontece em áreas poluídas, degradadas e etc., onde os ciclos da natureza se alteram, e são observadas grandes épocas de estiagem ou altissonantes tempestades e etc. Ou seja, gerir bem as águas, é também cuidar dos ecossistemas, e das comunidades, com um todo, principalmente na região do fundo hídrico, das bacias hídricas, dos aquíferos e etc.

E este assunto é deveras importante, mas algumas correntes de pensamento consideram que ações neste sentido são desnecessárias ou são consideradas ações de menores relevância; e isto, obviamente, é equivocado, do ponto de vista científico, mas deve ser respeitada a opinião contrária, mesmo que ela não possa ser considerada, uma vez que carece de base científica de comprovação.

A respeito do texto resenhado, de autoria de Hoyt; Plambeck; Daily (2011) fica manifesta a evidenciação dos autores em demonstrar que, quando for viável e vantajoso para ambos os lados (isto é, sociedade, meio ambiente, inciativa privada, poder público e etc.), é interessante que seja criado e administrado um Fundo Hídrico para melhor gerir este bem mais precioso que existe, a solvente universal, um dos elementos primordiais à existência da vida, e claro que falamos da água: a fonte de onde brota – e faz crescer – a vida.


REFERÊNCIAS

BRAGA, Benedito; HESPANHOL, Ivanildo; CONEJO, João G. L.: MIERZWA, José C.; BARROS, Mario T. L. de; SPENCER, Milton; PORTO, Monica; NUCCI, Nelson; JULIANO, Neusa; EIGER, Sérgio. Introdução a Engenharia Ambiental. 2.ª ed. Vários Autores: Escola Politécnica da USP: Dept.º de Eng. Hidráulica e Sanitária. São Paulo (SP): Pearson Prentice Hall, 2005.

HOYT, David; PLAMBECK, Erica; DAILY, Gretchen. Fundos Hídricos: Financiando a Habilidade da Natureza de Proteger Recursos Hídricos. Publicado por Publishing Board of Trustees of the Leland Stanford Junior University (2011). Versão traduzida: 2016. Pp. 01-13. Versão online. Versão de estudante. Tradução de Corpo Docente de IES, e prof. Oscar Javier Celis Ariza. Este documento é autorizado para o uso de revisão, universidade de Estacio de Sa. A cópia ou a nomeação são uma infração de direitos autorais. Contato: Para pedir cópias ou pedir permissão para a reprodução de materiais, mande e-mail para o Case Writing Office: cwo@gsb.stanford.edu ou escreva para: Case Writing Office, Stanford Graduate School of Business, Knight Management Center, 655 Knight Way, Stanford University, Stanford, CA 94305-5015. Copyright © 2011, 2016. Acesso mediante log-in em < http://pos.estacio. webaula.com.br/ead/ discipline Details>. Acesso em 10 de jul. de 2020.