blog de Escritor: Edson Fernando

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Aproveitando as imensas facilidades do mundo on line e, também, aproveitando o imenso conteúdo que tenho de material escrito, resolvi transcrever uns livros on line.
É um projeto longo, acho que vai levar um tempo, mas as semente foram lançadas. E ora, os frutos, os frutos serão os mais variados possíveis, como agregar novos leitores e aumentar a minha visibilidade,além de proporcionar um pouco de diversão e cultura gratuitamente a todos vocês.Espero que gostem!

Boa Leitura, Leitores Amigos.

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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Enquanto Eu Puder Escrever



Enquanto Eu Puder Escrever


Definitivamente, o post anterior, não ficou quase nada parecido com a versão que fora arquitetada originalmente, em meu computador pessoal, um Linux que gosto muito. Mas o problemas é que “São Códigos”, que em um computador funcionam de um modo interessante e em outro computador não funcionam como deveriam, imaginem em servidores multi-satélites..., coisas assim são de certo modo difíceis de mensurar, por isso, o melhor a se fazer é optar pelo básico, pela comunicação. Enquanto ainda restar-me a comunicação. Apesar de não temer a solidão, gosto de ouvir & dizer. E muito obrigado por estarem aqui em mais uma postagem, com o fundo musical todo composto pelo EP “Construção” de Chico Buarque, um disco sem precedentes, com muita poesia e com o melhor da MPB, dos arranjos harmônicos, dos anos 70, e que é moderno, ainda hoje, com toda a certeza, e mesmo naquela época, tal qual-mente, com cada novo disco sendo submetido aos “órgãos de controle cultural” e que só seriam lançados, se e somente se, após terem sido aprovados pelo aval dos militares ditadores, ainda assim, artistas como Chico, Caetano, Gil, Geraldo Vandré e vários outros, conseguiam fazer canções subjetivas, que os militares aprovaram mas que continham altos protestos em alta qualidade sonora, agora, o que temos hoje em dia senhores? O que fazemos com nossa liberdade? Mas parece que isto poucos observam, estranho, muito estranho... Os sons estão em formato de vídeos do u tube. Espero que gostem. E boa leitura!


A internet anda muito cerceada, há muitas barreiras a serem rompidas e logins a serem feito antes de algum post ocorrer. E um post postado, olhem o pleonasmo, nem sempre é um post eterno. Mesmo que pessoas baixem o arquivo, o conteúdo e tal. Creio que nada na web é cem por cento garantido, como eu mesmo supunha. Recentemente, minha conta no 4shared foi suspensa, digamos assim, na verdade eu não posso mais postar conteúdos na web para compartilhamento, principalmente, incluindo, compartilhar no próprio 4shared, e além do mais, meus arquivos também, dizem, estão invisíveis para outros usuários da web, ao menos em um ou outro site, apenas, menos mal. Não sei nem o que dizer, parece que eu não podia ter post a cd The Boy With The Arab Strap na Web, do Belle & Sebastian, parece que não sei mas, afinal quais canções não podem ser tocadas? Nenhuma, nada nada, nem autoral total? , alias, parece que nada mais pode ser postado, compartilhado, executado, somente as tolices podem ser feitas, e são praticadas sim, pelos outros sim, em cada madrugada virada e dia interminável. A sociedade não percebe que seus métodos não funcionam, e toda tentativa de melhora, sempre causa sofrimento a outras partes. Assim, fui excluído do 4shared, logo eu, que coisa. A web nem sempre é somente alegria, mas mesmo assim continuarmos a usá-la. Até quando? Será realmente que poderemos sempre expressar nossas ideias? Tenho até medo de pensar nas represálias, prefiro antes calçar as minhas sandálias, e correr até a praça mais próxima, recitar uns poemas e ver se isto interessa a alguém, ou ainda, apenas analisar a praça, para depois transformar o que vi, no que agora, vai ler.


Talvez, de fato, não seja sobre a praça, exatamente, que trate esse texto, mas o que houve depois da praça. Analogamente, podemos [isto a quem gosta e possa] , podemos imaginar a praça como o palco de um esplêndido teatro, ou ainda, um parlamento justo, ou mais ainda um grande e magnífico sítio na web, como talvez nem haja ainda, e por mais grandioso ou mesquinho que seja, afinco, “quanta mesquinhez há em praça pública”, já se dizia desde Fredrich Nietzsche, por mais puro ou torpe que seja o que houve em praça pública o que me atemoriza não é o espetáculo é o depois, não é houve em praça pública que me choca, é como isto irá repercutir que me apavora o olhar. Querem fazer-nos crer que nada houve em praça pública, afinal, o que é a liberdade meus amigos, senão a nova inutilidade que devemos saber antes do meio dia, sim pois, as três da tarde já vieram outras duas, que são umas mesmas que já diziam ainda ontem... Querem que pensemos que o que houve lá em público foi um canto do sonhar, e que, de fato, em praça pública, nada muito duradouro ocorre, como aquele show magnífico, que ficou na história, e que quem gravou, gravou, e que não perca o arquivo e nem o post na web, pois há que se respeitar a lei dos direitos autorais, intelectuais, humanos, artísticos, regulamentais, e quantas leis e direitos, enquanto artistas são sufocados, aniquilados, proibidos de produzirem e nisto se alastra o funk [e que não perca seu arquivo, ou poderá jamais recuperá-lo, mesmo na web] , o funk, o ostensivo, o pavão, a pluma e o paetê de uma glória que não é nova, jamais, que nada!, mas que em pele de juventude, parece perene e voluptuosa com uma lua gigante, na contraluz da nudez à sua frente. Que rebola e faz posse, mas vá!, isto existe desde a época das cavernas, agora adicionar o wisky, e os carrões, a cena, isto é rap, hip hop, e apesar de cultura, made in USA, another say, certamente há direitos autorais que se contrapõe a este mix mas também há os interesses políticos, que são tão favoráveis à causa da cultura atrofiante. Assim, podem barrar-te por usar conteúdos cults na web, afinal isto atiça o pensar, mas jamais irão lhe denunciar ao postar conteúdo de baixo calão, por quê? Que estranho!, não?


Nada de ofensas, por favor, mas há culturas que engrandecem e culturas que desmerecem, sinto muito mas há, culturas primitivas que valorizam o sexo demasiado, as orgias, como o culto a baco, e olha que acho valiosíssimo o culto a baco, não como divindade mas como patrono dos atores, dos diretores e cenógrafos especialmente de teatro e de dança também. Mas somente neste sentido, da arte, sem a pratica do coito envolvida, sem o consumo de álcool, sem a exacerbação dos sentidos e dos sentimentos por meio da excitação do corpo e das ideias maliciosas e sexuais. Não, somente a arte, e a grande arte, a arte magnífica que a muitos poucos interessa, somente através dela se aconchegaremos ao sublime. E isto é uma pena, ser pouco compreendido... Sem somente o que sacia o corpo, mas principalmente, saciando-se a alma, o mais profundo que há em nós. Pena muitos poucos pensarem e verem isto. E mais pena ainda, que pouquíssimos entendam que o que se desdiz nem sempre quer ser antagônico.


Temos muito mais em em nós do que imaginamos, isto é dito de muitos modos, por muitos dos nossos, ao longo das eras, de muitos jeitos distintos, em fórmulas, demonstrações, em teorias e tratados, muitos mais bem construídos que já houveram e que jamais teremos acessos, pois se perderam na fúria humana bestial que a todo custo quer calar as luzes, mas as luzes não se apagam, elas ficam condensadas, ficam pequenas, até, mas em um dado ponto, tudo altera-se a logo torna tudo a forma primordial da mais pura luz e plena em si. Eu a observo nas artes. Vejam bem, eu poderia estar estudando BSC, um incrível sistema contábil empresarial, que engloba processos e procedimentos, que certamente faria minha mente expandir-se visionariamente, mas preferi fazer este post ao som do chico, enquanto posso fazer isto ainda, por que, será, que querem me calar? E por quê? Porque eu acho pontual que estas coisas sejam ditas?, como a todo o tempo o “mundo” me dá sinais do que esperam de mim, do que devo fazer, escrever, mixar, isto é, se puder continuar mixando, Deus me livre de perder meu tino mixador. Mas realmente de fato, ao ver contas do 4shared canceladas, bate uma dor no peito, uma falta de ar, penso em apenas dedicar-me aos estudos e deixar pra lá a arte, mas é impossível, parece que me atraem as letras, as comunicações, os sons, os artistas, as poesias, enfim, tudo do melhor. E deixe estar se gravadoras x, pessoas w, acreditam que seja melhor denunciar-me, que seja, eu simplesmente faço de outros modos e vejo de outras formas. Namastê.



Em relação a processos e sociabilidades, desconfio que a sociedade não está suficientemente apta a julgar crimes, pedidos, processos, o que quer que seja, pois uma vez que mobiliza-se toda uma equipe completa, do mais alto escalão dos Oficiais, a descolar-se 300 quilômetros para desarmar uma bomba que, na verdade, era um aparelho DVD surrupiado por um agente temporário que ao querer justificar sua sutil mamada na Teta do Governo-Vaca-Mãe, preferiu lançar o objeto ao entrega-lo e a polícia, claro, com peso na consciência como anda e vive por aí, achou que era bomba e todos acharam juntos. É isto amigo, O sistema Ineficiente e isto é o que acontece depois da Praça Pública, os fatos são distorcidos e creio que a verdade um dia aparecerá, certamente, mas enquanto isto não ocorrer, os roubadores empossados por Lei, pousam de paradigmas e acham nós, os artistas risonhos, com os olhares perdidos no espaço tempo da mente iluminada, consideram-nos os vagabundos, os indigentes, os insolentes, os indignos, enfim, somos nós, os pecadores, de hábitos pecaminosos, mas o que eles fazem, e que é visto as claras, na sociedade, como ela se encontra e que sempre esteve a se apresentar-nos, dizendo, “faça isto, não aquilo. Isto é certo, aquilo é errado, isto é lei, aquilo é subvenção, case, tenha filhos, despreze os gays, os malucos, seja asseado, e diga imundices pela sua própria voz.” A sociedade alternativa não é vilã, como nos fizeram crer, mas a família, como sempre fora moldada pela sociedade mesquinha e pelos interesses políticos baixos segundo uma dada mentalidade, é que sempre fora o combustível para alimentar a engrenagem maquinada maquiavelicamente para causar egoísmo, interesses em sua família, mentalidade zero, pois afamiliar-se significa não saber coletivamente e o saber é posto de lado nas famílias, claro. È amigos, como falar sobre Hume, Schopenhauer, ou mesmo Rodim, teorias de Freud, ou mesmo ler Poe em uma fria noite de vento soturno, ouvindo Vagner, Casa das Máquinas, Kraftwerk, como dizer isto a família, sem nos chamarem de loucos? Mas há sim uma equação, só que cada família deve desenvolvê-la, mas certamente, deve por fim, despir-se de uniformes esteriótipos do preconceito e buscar puramente suas formas de aceitação e convivência.


Ou mesmo ouvir este disco do chico, que está como sublime pano de fundo musical logo depois do jantar e em harmonia plena? Eu poderia contar um pouco sobre as canções deste disco. Mas é uma obra tão grandiosa que certamente ela já fala por si só e todo o mais que fosse dizer, iria ser totalmente desnecessário. Devemos voltar aos anos 70, ideologicamente ao menos, e refazer as coisas de modo diferente do que elas foram feitas, as empresas e os sistemas gerenciais e quem sabe, futuramente, financeiros também, já estão percebendo que muito do que foi feito, equivocado estava. E vários métodos novos e avante guarde tem sua eficácia e eficiência comprovados e mais, abrem opções mais incríveis ainda para o que devemos compreender e pensar do mundo que nos cerca. Interesses políticos, sempre houveram, uma casta de homens tem esta sede, mas muitos são adictos pelo poder e deveriam estar internados, e se a Lei do Brasil é relutante em prender corrupto, deveria ser mais severa em, ao menos, recuperar gente adicta pela roubalheira pública. E não formá-los aos montes, em cargos comissionados e assistentes que só crescem e nos envergonham. Isto porque no Brasil, vigora a democracia que diz que cargo público deve ser ser ocupado preferencialmente por certame de ampla concorrência e também de vagas destinada a pessoas portadoras de necessidades especiais. Mas já nem isto quero dizer,pois o que ainda dizer, se o Ministério do Trabalho diz que tudo isto está certo, que são respeitadas as devidas proporções previstas em lei, e se as contabilidades são mascaradas, esperar mas o que e de quem? Eu só espero de um cara, que não sou eu, eu espero do mestre maior, que certamente, tem todas as coisas documentadas no livro da vida, que nada apaga e ninguém senão os Puros podem vislumbrá-lo. E deixo os cães roerem o osso da democracia, uma vez que o fim de todo cão é ser morto, e cachorro morto não se chuta, tal como dos mortos não se fala mal. Só dos vivos nos devemos referir.


E este post, Termina com

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Eu e Nove




Eu e Nove, We Can See Your True Face
dedicado a todos que se encontraram ou se reencontram na web,
 sejam sempre bem vindos amigos e amigas, leitores e leitoras.
Postagem sobre cultura, poesia, cultura védica, 
duas canções do Belle and Sebastian e muita dor de cabeça com códigos html


Prosa aos Semelhantes


I
Plataforma que sustenta a faísca
do atrito da experiência do olha-la!


Menino que lida vulgarmente
com o sono da mãe,
fazendo assim o que quer dos horários!


Todos que formam a prosa, que venham!
Caras que não tem 1, 2 ou uma sequência
de dentes na boca!


Vós, os sem medo de arriscar a vida;
vossa lista de entorpecentes é vasta,
vossos olhares falam por vós
do que pensais - - ,


Enquanto isso, vário de pessoa do verbo
cantando-te em diversos tons,


Sons que ouvimos:
Conversas, Canções, Seduções.


Eu seduzo a todos,ou então me
sacanearão com esculhambações.


Mas, sou mais feliz quando descubro
alguém que me ensina – Verdade, Verdade!


Destino viver com o que há ao meu redor
E me revolto, como a maré cheia,
com o que faço e sei que não
deveria te-lo feito como fiz.


E chamo todos e convido-os para ouvir
meus tons sobre vós; todos!


Escrito em 06/2002 – creio


Nada é errado ou impossível, tua mente é usada apenas cerca de 4% do que lhe informaram. Se soubesse o que é capaz de fazer, riria da sua sorte.”


Estamos sempre em busca das maiores verdades. E claro, isto gera inimizades. Afinal, o quanto não é mais fácil virar a cara, aceitar o comum e fazer de conta que o extrato do banco é nosso maior sucesso no mundo? Fazer de conta que não ouvimos as lamentações e que o problema não é nosso (até crermos que não é nosso mesmo), é mais simples, não é mesmo? Quantos por aí, não nos ensinam, que religioso é igual a segregação? Que não devemos fazer nada além de beneficência, senão ao nosso irmão de crença e aos outros... , ora, dizem, não existem. Os outros estão condenados... Quantos não pensam assim? Creio, aqui, que nós sabemos que todos somos nós, entretanto, muitos pregam que Jesus está somente eles (com os que são de uma dada crença), e que só eles vão aos Céus, mas de verdade, garantimos, como afinal nos transmitem nossos mentores maiores, residentes nas moradas do Pai Celestial, e graças a outros mentores terrenos, que nos consagram com suas obras, perfeitas simplicidades profundas, por tudo isso e um pouco mais, dizemos e sabemos que o mal cresce ao lado do bom, tal como crescem juntos o joio e o trigo, só que ao ceifar, o trigo é aproveitado e o joio é lançado fora. Ou ainda, o que dizer dos Trabalhadores da Última Hora, que aguardando as suas vezes para laborarem na vindima do Senhor, só entraram no serviço depois das longas horas do dia, quase ao chegar da noite. E na hora do pagamento, os trabalhadores das primeiras horas questionaram o valor igual a todos, dizendo, “Senhor, não trabalhamos mais nós do que eles? Pois eles estavam a aguardar e nós a suar com nossa labuta? Seria justo eles receberem tanto quanto nós?” E o Senhor perguntou, “não te paguei o combinado?” E o trabalhador respondeu, “Sim senhor, pagaste bem em tempo”. O senho, disse a um deles: Então, Amigo, não te faço injustiça, nosso combinado foi acertado! Toma o teu denário, toma o que é teu e vai-te; pois eu quero dar a estes últimos trabalhadores, tanto quanto dei a ti. Porventura, não me é lícito fazer o que quero dos meus bens? Ou são bons os teus olhos porque eu sou bom? E se meu olhar fosse mau, o teu também seria? Vá, e dê-se por satisfeito, e assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros foram os últimos (Pois muitos, mas muitos mesmos, estavam convocados, mas poucos e raros, raríssimos sim, foram os escolhidos) [Mateus, Capítulo XX, adaptado pelo autor e transcrito especialmente, capítulo XXIII a XVI]. Isto não lhes diz nada, amigos leitores?
Sim, pois, a nós, os rebuscadores da expressão e os não aceitadores da alienação mental e da manipulação midiática que se tornou a nossa tão aclamada Contemporaneidade. È muita Liberdade! Viver em nosso tempo é ter muita liberdade!, Nós não aceitamos a inverdade, o inculto, pois cremos, todos podem se melhorar, e se não o fazem, das três opções a seguir, certamente uma seguem, ou ganham algum bem material, com essa mentira, ou conhecem a verdade e negam-se a abraça-la, ou ainda, estão estagnados, indiferentes ao nosso tempo e creem-se, que já são, o máximo que podem serem, sendo que o filólogo Nietzsche já dizia, “é necessário que apreciei-vos a dançar sobre as vossas cabeças”, ou seja, supera-te a ti mesmo, inove, renove, seja e se nada disso houver para ti, crie e dance, até sobre si mesmo. E seguindo com Nietzsche “ Porque te amo, eternidade! Te amo, eternidade! (veja quadro ao lado).
Quantos enigmas podem caber em dois parágrafos? Que estilo é este? Como se faz isto? Todas estas coisas são muitos simples, basta encolher-se, até o ponto de, talvez, se aniquilar; de preferência, encolher as vistas temporais e voltar a ser e ver com a ãtma (com os olhos d'alma). Sim, pois, a rebelião do Céu e a expulsão do Paraíso, não foram apenas dois contos bíblicos, são antes, uma analogia para dizer, que sim, estamos fadado a aprender, a ser, ou melhor, tornar-se o que de fato somos ou fomos, e também, devemos nos vigiar, pois podemos decair novamente, se não crermos até o fim, ou seja, aquele que perseverar até o fim será salvo e sempre, vigiar e instruir-se, ou orar, como queiram, entretanto o orar hoje, parece mais alienar-se ou escandalizar, não nos levam a mal, por favor, do que achegar-se a presença maravilhosa do Criador Supremo, através dos sábios ensinamentos do Mestre Jesus, mas que poderia ser perfeitamente outro ser maravilhoso, como KRSNA, por exemplo, ou outros paradigmas personificados como Santos, Médiuns, Profetas Sacros e pessoas comuns mesmos, todavia que fazem toda a diferença por onde passam e tocam. Jamais se enganem amigos, nós achamos isto tudo maravilhoso, pois sabemos a verdade, mas a muitos, tais seres iluminados causam espanto tremendo, e muitos fazem o que podem para lavar as suas mãos e não ajuda-los, mas não há o que temer, pois, sempre, muitos seres de energia positiva sempre estiveram e estarão ao lado dos bem intencionados, pois se os maus se armam, os bons reconhecem-se, mesmo nas supostas trevas.
Nesta postagem, falaremos da Luz, e da sua contraparte, as Trevas, saberemos sobre o chamado da Criação, ou seja, o Nove. O certo seria “Nove e Eu”, o título, mas eu e nove em português sou como “eu inovo”, e por isto esta escolha. Diremos que mesmo em época de faltas e graves comprometimentos, o Bem também atua, e basta olharmos ao outro lado, e repetimos, se não há outro lado, faça-o e se acaso não conseguir fazer? Muito simples, peça ajuda ao Pai do Céu, que ele lhe inspirará, senão revelará de fato, o que e como fazer, só cuidado, para olhar o lado certo e não ouvir vozes estridentes demais, ou demasiadas audíveis, e que de fato, soam como murmúrios. Ouça as vozes certas, baseia-se no correto, leia os grandes mestres espiritualistas, peça em silencio e com a sua essência, que o Pai e seus santos enviados, não lhe irão faltar.
Iremos falar mais sobre Krsna, iremos contar, também, uma história sobre um das vezes que o divino encarnou-se aqui entre nós, segundo a crença de muitíssimas pessoas, eras e costumes. Uma pena que hoje em dia, todos temos que ser um tanto diferentes, mas e quanto ao conteúdo? Bem, o quadro abaixo introduz algumas ideias e termos hindus. Necessário para que a nossa comunicação se dê plenamente. Boa leitura a todos!!!
Nietzsche, Os Sete Selos
(Ou: A Canção “Sim e Amém”)
VI
Se Minha virtude é virtude de bailarino, se muitas vezes pulei entre arroubamentos de ouro e de esmeralda, se a minha maldade é uma maldade risonha que se acha em seu centro entre ramadas de rosas e sebes de açucenas, porque no riso se reúne tudo o que é mau, mas santificado e absolvido pela própria beatitude; e se o meu alfa e ômega é tornar leve tudo o quanto é pesado, todo o meu corpo é dançarino, todo o espírito é ave: e, na verdade, assim é o meu Alfa e o Meu omega.
Como não hei de estar anelante da eternidade, anelante do nupcial anel dos anéis, o anel do retorno?
Nunca encontrei mulher que quisesse ter filhos, senão essa mulher que amo: Porque te amo, Eternidade!
Porque te amo, Eternidade!

Pequeno Glossário Hindu
Ãcãryas - Mestres Espirituais que nos ensinam.
Asuraum demônio ou não devoto.
Atmãrãmaum sábio, pleno de si mesmo.
Avataraencarnação do Ser Divino na Terra.
Bhagavad-Gitã O livro que transcreve o que Krsna ensinou a seu amigo, Arjuna, nas guerras.
Bhaktaum verdadeiro devoto, pessoa de Fé.
Bhakti-yogayôga devocional do Senhor Divino.
Brahmanassociedade dos desapegados de Maya.
DevaUm semideus, também, um devoto.
GarudaPássaro Gigante, que transporta Visnu.
Gopĩspastoras de vacas, afins do Senhor KRSNA.
Gurumestre espiritual.
JayaVitória.
KRSNA-Kathãnarrações de, ou por, KRSNA.
KsatriyaSociedade dos administradores do povo.
Kunkumapó vermelho que cobre os sábios.
Lĩlãos passatempos (vai levando a vida).
Mahã-MantraHare Krsna, Hare Krsna, Krsna Krsna, Hare Hare. Hare Rãma, Hare Rãma, Rãma Rama, Hare Hare. Um mantra muito poderoso.
Mahãmãyaou Maya, a ilusão, ou seja, a energia externa de Visnu, que confunde os sentidos e torna o passageiro importante e o importante em vago.

Mahãmãya
Diz ainda do entorpecimento dos sentidos, daqueles que creem que esta terra é tudo que temos e que acabando aqui acaba-se tudo. Ou seja, para tais, não há nada além do aqui e agora.
MuktiLibertação. Diz- se dos libertos.
MukundaO Senhor Krsna, que permite a liberação e cujo rosto é sorridente e belo.
NirgunaSem adjetivo alguma, reflete a perfeição do Senhor Krsna, ou seja, sem parâmetros materiais algum, ou seja, pura pureza e perfeição.
PãrijãtaTipo de flor, dos planos celestiais.
Prakrta Sahajiyãpseudos devotos do Senhor Krsna, que na verdade não o aceitam e nem compreendem Sua posição absoluta e transcendental
Rasauma relação saudável e doce entre o senhor supremo e as almas individuais.
Rãsa-lĩlão som e a dança de Krsna com as Gopĩs.
Vaiśyaa sociedade dos agricultores, que protege as vacas e cultiva o solo.
VisnuSenhor Krsna em toda a sua Glória Plena.
YajñaSacrifício. Depuração. Aceitação.
YogaO processo de se aconchegar ao Supremo.
YogĩAquele quem pratica a Yoga.


Nesta postagem encontra-se conteúdo do autor (Edson Souza) e também de Fredrich Nietzsche, Assim Falou Zaratustra, 4º edição da editora Martin Claret. E o conhecimento da teologia indiana apresentada neste post é de A.C Bhaktivedanta Swami Prabhupãda, fundador da sociedade Internacional de Consciência Krishna, em seu Livro, KRSNA, a Suprema Personalidade de Deus, de 1989, versão brasileira pela fundação Bhaktivedanta. Também usa-se aqui textos biblicos. E demais textos e excertos, serão citados assim que utilizados. A menção de tais textos aqui tem carácter apenas informativo e os autores são citados junto com suas obras.


O Big Brother é aqui e Agora, Online e Bocas-Pequena


Recomendada mixagem:
Swedish House Mafia – Don't worry Child(Club Mix)
Galvin Degraw – Not Over You (Leventina Remix)


I


Este texto irá explicar alguns pontos obscuros, propositalmente, óbvio, do prefácio, do editorial, da introdução,chame como quiser, à vontade, desta postagem. De estilo informativo, assim permite esclarecer conceitos - uma vez que cada palavra dita aqui tem uma grande importância para o conjunto. E comecemos do princípio, do título, o que vem a ser o Nove?
Nove, significa, novo, vem do latim, Novus, que em latim quer dizer novo, jovem e também o último. E novamente, os últimos serão os primeiros faz sentido aqui. Por sua vez, Se o oito é o 1º número cúbico 2³= 8 ←→ = 2 , também diz que o 8 deitado ( Ꝏ ) é o símbolo do infinito, já o Nove é um novo e talvez último ciclo, depois ocorre a libertação ou não. E de fato, estamos aqui para nos libertarmos e não nos emaranharmos mais ainda.. Infelizmente no Brasil, dizem do quadrado (d'inho) de oito, um convite ousado ao ridiculismo, que dizem ser da última moda, mas o que está por trás disto tudo é o princípio primal do coito, é claro. Mas a postagem não é sobre o oito, é sim sobre o nove. E se no oito estamos no infinito, na perfeição do ciclo, no nove temos o novo ciclo, o fim que é um novo princípio ou o princípio que veio de seu fim. Note que originalmente, novembro era o mês nove do calendário romano, mas tornou-se nosso 11º mês? Claro, pois, uma cultura tinha que ser aniquilada. Enfim, o Nove é o novo e último ciclo, pois uma vez acrescido o um ao nove, ele se torna dez, que significa 1 (10 = 1 + 0 = 1, em numerologia) ou seja, o começo. Assim o nove está a um passo da ascensão ou a um passo da queda, deve se manter firme para continuar como nove, ou terá de recomeçar, se fracassar. O nove seria o ciclo do divino, mas pode indicar o começo de uma queda também, deve-se manter sempre firme com a bondade, sempre.
Nove e Eu, claro, diz sobre estarmos, nós, em um novo (derradeiro?) ciclo. De verdades plenas, à nova vida, com os conhecimentos adquiridos e assimilados na experiência passada. Ou como o Rappa diz, o novo que já nasce velho. Por dizer do Rappa, vou aproveitar e dizer dos direitos autorais, do uso de música alheia e sobre a vigilância que há sobre nossas atividades online ou não. Entre outras coisas,e quem tenha vontade, e puder ler, que o faça!




II


Não é de hoje que nos interessamos pelo que os outros estão a fazer. Eu mesmo,sempre me interessei por sons distantes, coisas novas. Literatura, poesia, contos, jogos. Com a internet não poderia ser diferente. Referindo-se especificamente a sites que permitem que o usuário poste algum conteúdo, autoral, quase sempre, a nossa liberdade é estuprada e se não quiséssemos que os outros não nos ouvissem, vissem, lessem, ressabessem, enfim, que não as postássemos, as coisas, pois uma vez postado, ai, já era. Mas, be careful (tenha cuidado), mantenha uma certa distância, pois nem tudo são flores em ambientes onlines. E algo que postou só para expor sua arte, sua opinião e seu jeito, pode sair de um modo um tanto quanto inesperado.
Quando menos se espera, Deus me livre e Guarde! , surge um e-mail notificando que o seu conteúdo foi reportado por infligir os direitos autorais. Há várias teorias sobre o assunto: dizem uns, que não deve se postar nada de ninguém que não seja de si mesmo na web, mas eu discordo piamente dessa afirmação. Durante toda a história da humanidade é comum cantarmos, interpretarmos, lermos poemas, fazermos imitação da arte de outros artistas e isso ao meu ver nem sempre é algo negativo. Nem sempre quer dizer plágio, violação, versão ilegal, etc. Mas agora, e recentemente, temos as atividades online (a atividade de DJ, também é uma profissão recente, se comparado com a atividade de um menestrel, por exemplo), e nem sempre sabemos como lidar com coisas recentes, só depois de um tempo, as novidades são finalmente assimiladas e a incorporação ocorre, ocorre, também, que algumas empresas pessoas comunidades, alguns que de fato, não fazem parte de nós, nós que somos considerados livres pensadores, existem aqueles que denunciam os conteúdos que postamos como improprio, digamos assim. Muito semelhante com o bloqueio do facebook, é algo totalmente irracional, ao meu ver, e despropositável de causa boa, claro, quando houver, e se houver, alguma faísca artística por trás do poste. O que quero dizer e que se não for um plágio (um crime) descarrado mesmo, coisa rara com tantos samples poderosos e com a criativa furiosa dos nossos, ou ainda se não for uma ação de hacker ou algo parecido, pirataria, por exemplo, eu creio que ninguém deveria duvidar da nossa arte e denunciar-nos e mais ainda, que os sites não deveriam retirar conteúdo, bloquear o cara, fazer um escarcéu online do coitado. Pois isto é cultura, é assim mesmo, poxa a vida.
Por exemplo, DJ. O trabalho do disque pajem é tocar canções alheias e mixa-las ou não, as vezes é melhor não definitivamente, principalmente quando as canções não encaixam, agora me digam, como um DJ irá postar sua seleção de música na net se não mixa-las, ou melhor, remixa-las? Impossível, e podem e vão denunciar de n coisas. Entretanto, Creio que se existe realmente algo artístico, como uma mixagem elaborada, um tema, sei lá, algo que ligue as coisas, neste exemplo, eu acho que isto não deveria ser visto como uma violação dos direitos autorais, ainda assim, o artista que originalmente gravou a música ou o remixador, se for o caso, poderiam exigir que o som fosse retirado da web, detalhe, se e somente se, mais de 28 segundos da canção em questão fosse tocada sem mixagem ou efeito por cima, isso, eu creio, resguardaria a todos, o DJ poderia mixar, a artista original teria seu nome mais divulgado ainda, o remixer também iria aparecer mais ainda na rede e creio, que isto não deveria ser visto com algo ruim, agora, por exemplo, uma canção de seis, oito minutos, que o DJ mixa só quatro ou cinco segundos e deixa as canções rolarem inteira, ai, sei lá, mas isso já poderia ser visto como um abuso. O mesmo valeria para artistas de teatro, de tevê, algum improviso, ou alguma outra coisa deles deveriam acrescentar no vídeo, na performance, enfim, na postagem.
Mas não, muitos querem fazer valer a lei do ferro e fogo, do tabelião, do registro, dos direitos, mas eu creio na liberdade, na expressão, nas manifestações bem intencionadas e na energia que flui e vai para a bem. Bem na hora de falarmos de Shiva, ou melhor de Krsna.




III


Vamos ver agora uma história do livro Krsna, a Suprema Personalidade de Deus, por Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupãda, Capítulo 71, Liberação do Rei Jarãsandha (adaptado).
Houve uma grande assembleia [na época em que Krsna andava pela Índia antiga], entre os mais nobres cidadãos, Brahmanas, Ksatriya e Vaiśya. Esses e seus irmãos, inclusive o próprio rei Yudhisthira, que dirigindo ao Sri Krsna, disse: “Meu querido, Senhor Krsna, o sacrifício conhecido com Rãjasũya Yajña, deve ser executado pelo imperador e é considerado o rei de todos os sacrifícios [não ficou exatamente explícito o que vem a ser esse sacrifício, mas, é bem provável, que ele queira dizer paz, ou submissão a vontade de krsna, vamos por deste modo]. E continuou, “Executando esse sacrifício, desejo satisfazer todos os semideuses, que são Teus representantes, dotados de poder dentro deste mundo material, e espero que, por favor, me ajudes neste grande empreendimento para que ele possa ser executado exitosamente. Pessoalmente, estamos inteiramente satisfeitos por por sermos Teus devotos. Como dizes no Bhagavad-Gitã, 'Pessoas desorientadas por desejos materiais adoram os semideuses,' mas nosso objetivo é diferente. Quero executar esse sacrifício Rãjasũya e convidar os semideuses para mostrar-lhes que eles não tem poder independente de ti. Todos eles são Teus servos, e Tu és a Suprema Personalidade de Deus. E disse mais ainda.
Meu querido Senhor, aqueles que estão constantemente em consciência de Krsna e que pensam em Teus pés de lótus ou em Teus sapatos certamente livram-se de toda a contaminação da vida material. As pessoas se se ocupam em Teu Serviço, em plena consciência de krsna, que meditam sobre Ti ou Te oferecem orações, são almas purificadas. Estando constantemente ocupadas em serviço consciente de Krsna, elas livram-se do ciclo de repetidos nascimentos e mortes. Não desejam nem mesmo livrarem-se desta existência material ou gozar das opulências materiais: seus desejos são satisfeitos pelas atividades conscientes de Krsna. Quanto a nós, somos totalmente rendido aos Teus pés de lótus, e por toda a tua Graça. Que fortuna, vê-lo pessoalmente. Portanto, naturalmente, não temos desejos de opulências materiais. E continuo a exaltar a suprema personalidade de Deus.
Após ouvir o Rei Yudhisthira, o Senhor Krsna respondeu o seguinte: “Querido rei, ó matador dos inimigos, justiça ideal personificada, apoio o maior de todos os sacrifícios. Isto fará teu nome resplandecer para sempre na história da humanidade. E digo mais, os grandes sábios, os teus antepassados, os semideuses, os teus parentes, os amigos, incluindo Eu Mesmo, desejamos que tu executes este sacrifício. E penso que isto será suficiente para satisfazer a vontade de todos. Mas antes solicito que todos os outros reis do mundo estejam de acordo e concordem com este sacrifício, caso contrário deverão ser conquistados por tu. Tu és conquistado pelo amor daquele que conquista seus sentidos. Quem não tenha conquistado os sentidos, não pode conquistar a Suprema personalidade de Deus. Este é o segredo do serviço devocional. Não há ninguém nos três mundos do universo, incluindo os semideuses poderosos, que possa superar Meus devotos em qualquer uma das seis opulências, a saber, riqueza, força, reputação, beleza, conhecimento e renúncia. Portanto, se queres, tu, conquistar os reis do mundo, não há possibilidade alguma deles resistirem. “
Ao ouvir estas palavras, o rosto do rei brilhou como uma flor desabrochada por causa da felicidade transcendental. E então ele mandou que seus irmãos irem avisar todos os outros reis que o grande sacrifício seria feito e quem não concordasse seria conquistado, pois todos deveriam conhecer a suprema personalidade de Deus.
O senhor Krsna dotou os Pandavas de poder, para que pudessem executar sua grande missão de castigar os canalhas infiéis do mundo e proteger Seus devotos fiéis. Assumiu Sua forma Visnu. Em Sua forma Visnu, o Senhor carrega quatro armas em Suas quatro mãos -uma flor de lótus, um búzio, e uma maça e um disco. A maça e o disco são usados aos não devotos, para que saibam que eles não são o todo de tudo, e que acima deles há o Senhor. E soprando o búzio e abençoando com a flor de lótus, Ele sempre garante aos devotos que ninguém pode destruí-los, mesmo em meio a calamidades.
Foram conquistados os reis do sul, pelo irmão caçula de Yudhisthira, Sahadeva junto com soldados da tribo Srñjaya. Já Nakula, acompanhado pelos soldados de Matsyadeśa, deveriam conquistar os reinos ocidentais. Arjuna e os soldados de Kekayadeśa, foram encarregados das partes setentrional, e Bhĩmasena , acompanhado dos soldados Madradeśa, foram encaminhados as partes orientais.
Os irmãos do rei Yudhisthira, foram enviados não param duelarem, mas para avisarem que o rei iria fazer o grande sacrifício e que todos deveriam colaborar, submetendo-se. Ele mandou os irmãos mais novos, para evitar conflitos e ser ocorrido de modo pacífico, mas se alguém negasse a ajuda, expressada na forma de tributo a ser pago para que o sacrifício fosse feito,certamente haveria luta. E assim, com força e influência, os irmãos conquistaram todos os reis de diferentes direções, e arrecadaram muitos impostos e variados presentes e entregaram tudo ao irmão mais velho.
Yudhisthira ficou ansioso para realizar o sacrifício, mas o rei Jarãsandha de Magadha, não reconhecia a soberania de Yudhisthira. Krsna vendo a agonia do rei, resolveu ajudar.
Partiram Bhĩmasena, Arjuna e o Senhor Krsna para Girivraja, a cidade natal de Jarãsandha, entretanto, eles foram trajados como Brahmanas. Este plano foi arquitetado por Uddhava.
A família do Rei Jarãsandha tinha muito respeito pelos homens santos, os Brahmanas, uma vez que era um grande rei lutador e cruel, mas que nunca negligenciava os preceitos védicos, e segundo estes preceitos, os Brahmanas são os mestres espirituais de todas as outras castas. E na verdade, o Senhor Krsna, Arjuna e Bhĩmasena eram Ksatriya, que são governadores e militares, mas se trajaram de Brahmanas e bem no momento em que o rei Jarãsandha ia dar caridade aos brãhmanas e recebê-los como hóspedes, eles se aproximarem dele. E o Senhor Krsna, vestido de Brahmana disse ao rei, “Desejamos todas as glórias a Vossa Majestade. Somos três hóspedes em teu palácio real. Vimos de longe para te pedir caridade. Temos um favor que esperamos que faça por nós. Uma pessoa que é tolerante está sempre preparada a tolerar tudo, por mais doloroso que seja. Tal como um terrível criminoso pode praticar atos abomináveis, uma pessoa caridosa, como tu, pode dar qualquer coisa que se lhe peça, sem distinção alguma. Sem querer saber se é parente ou estranho. Um homem famoso, vive para sempre, mesmo após a sua morte. E assim, toda e qualquer pessoa que esteja apta e possa executar algum ato que a torne memorável, e por algum motivo não o faça, torna-se medíocre aos olhos de grandes personalidades. Uma pessoa assim nunca pode ser condenada suficientemente. Em contraparte, grandes outras personalidades, atingiram fama imortal simplesmente por sacrificarem o corpo temporário e perecível. Assim, a fama, a notoriedade é imperecível, mas o corpo e todas as coisas do agora, são perecíveis. E se alguém pode atingir renome e fama imperecíveis, apenas sacrificando o seu corpo perecível, ele se torna alguém muito importante na história da humanidade.
Enquanto ouvia isso, Jarãsandha observava que os três não poderiam ser Brahmanas, pois havia sinais claros no corpo deles que dizia isto. Seus ombros eram marcados com calosidades, devido a portarem arcos, provavelmente, eles tinham corpos fortes e robustos para brãhmanas, e ainda tinham vozes fortes e dominantes e não vozes doces como um mantra. Assim, ele soube que não eram Brahmanas, mas sim Ksatriya.
Todavia, o rei não iria desmascara-los, por enquanto. Pois na cultura védica, uma vez que se aparece como pedinte, está se menosprezando a sua postura antiga na sociedade, baseada em castas, e mais, Jarãsandha faria o que eles queriam, pois lembrou-se uma vez que o Senhor Visnu vestido de brãhmanas, aparecera como pedinte de Bali, e arrebatara-lhe todo o reino e a opulência. Bali entregou tudo ao brãhmanas (Visnu que deu o reino a Indra, que tinha sido derrotado por Bali e havia perdido seu Reino) e o Rei Jarãsandha pensara em fazer o mesmo, “é forte a minha determinação, que se eu posso obter reputação imortal sacrificando este corpo perecível, devo agir com este objetivo, a vida de um Ksatriya, que não vive para o benefício dos Brahmanas, é certamente condenável.”
E assim informou ao senhor Krsna, Bhĩma e Arjuna:
Meus caros Brahmanas, podeis pedir-me o que quiserdes. Se assim desejardes, podeis levar minha cabeça também, estou disposto a dá-la. Só será difícil retira-la...”
Krsna decidiu esclarecer as coisas. “Meu caro rei, não somos homens santos, nem viemos aqui atrás de comida ou cereais. Somos Ksatriyas e viemos lutar contigo. Esperamos que aceite nossa proposta. Sou Krsna, teu velho inimigo, e tenho aqui comigo Arjuna, Bhĩmasena, irmãos de Yudhisthira e filhos de Pãndu.”
Quando o senhor krsna revelou o disfarce, o rei começou a gargalhar estrondosa e histericamente. E disse em tom super grave. “Tolos, se quereis lutar, imediatamente satisfarei o vosso anelo. Mas vamos esclarecer umas coisas, não poderei lutar contra os três. Uma vez que krsna é covarde e quando luta comigo fica confuso. Nego-me a lutar contra Ti, Krsna. Quanto a Arjuna, ele nem é um lutador a minha altura e se lutasse, só iria atrapalhar Bhĩma, que alias é o único com quem aceito lutar, que é grande lutador e do mesmo nível que eu. Assim eu aceito lutar mas somente com Bhĩma.” E assim foi, deu uma pesada maça a Bhĩmasena e outra idêntica tomou para si e foram ambos duelar fora dos muros da cidade.
Ambos eram fortes como raios e golpeavam severamente um a maça do outro, o espetáculo era digno de um palco, tamanha a maestria que tinham com as armas. O som que causava quando as duas maças colidam soavam como o impacto da tromba do elefante em luta ou como o trovão da tempestade. Quando dois elefantes lutam em um canavial, cada um deles toma de um pé de cana de açúcar e segurando firmemente com a tromba, desfere duros golpes no outro. Golpeando ombros, braços, clavículas, peito, coxas, cintura e patas do inimigo, os elefantes vão despedaçando os pés de açúcar. Analogamente, todas as maças usadas por Bhĩma e Jarãsandha quebraram-se, até que eles tiveram que lutar com as mãos e os poderosos punhos. Ambos estavam enfurecidos e castigam o inimigo com pesados punhos. O soar desta nova fase da luta parecia como o golpe de barras de ferro, e continuavam a parecer dois elefantes brigando. E a luta prosseguiu até o fim do dia, ambos em empate, nenhum deles cansado nem derrotado,embora os golpes fossem severos. E a noite paravam para comer e dormir, e conviviam pacificamente no palácio de Jarãsandha, e no clarear do dia seguinte,tornavam a lutar até o anoitecer. E assim foi por 27 dias.
No dia 28, Bhĩma foi conversar com o Senhor Krsna e disse: “querido Krsna, devo lhe confessar que não poderei derrotar Jarãsandha, uma vez que novo poder é iguale nada que faço parece afetá-lo profundamente.
Mas Krsna que tudo que quer saber sabe, conhecia a história do nascimento de Jarãsandha. Ele nascera de duas mães diferentes, em duas partes diferentes mas que eram metades iguais do corpo de Jarãsandha. Quando finalmente o pai de Jarãsandha viu seu filho, um bebê dividido em dois, com cada metade contendo uma perna, uma coxa, um testículo, um mamilo, metade da espinha, metade do peito, metade da clavícula, um braço, um ouvido e metade do rosto, imediatamente considerou o filho inútil e atirou as duas partes na floresta. Jarã, a Bruxa Tenebrosa, encontrou o bebê dividido e o guardou até achar uma forma de ajuntar as duas partes de cima a baixo e quando podia, o fez. Assim, o Senhor Krsna sabia como Jarãsandha viera ao mundo e do mesmo modo, sabia como ele poderia ser derrotado e assim disse a Bhĩmasena. “ Seu adversário é parecido com esse galho de árvore e só pode ser destruído deste modo.” Ele pegou um galho de árvore em formato de forquilha, uma aresta ele enfiou na terra e a a outra ele ele forçando no sentido de ir abrindo o ângulo, até que o galho se quebrasse.
O senhor Krsna é a suprema personalidade de Deus, e se Ele quer matar alguém, ninguém nem nada podem salvar esta pessoa, e analogicamente, se Ele quer salvar alguém, ninguém pode matar essa pessoa.
Após de sido informado, Bhĩma, ao começar nova luta, imediatamente agarrou as pernas de Jarãsandha e atirou-o ao chão. Bhĩma aproveitou uma fenda no chão e enroscou o pé de Jarãsandha neste buraco e depois ergueu a outra perna de Jarãsandha até dividi-lo em dois. Agarrando Jarãsandha desta maneira, Bhĩmasena dividiu o corpo dele em dois, desde o ânus até a cabeça. Assim como um elefante quebra e divide em dois o galho de uma árvore, assim Bhĩma partiu o corpo de seu inimigo. E todos que davam audiência a luta, viram como Jarãsandha havia vindo ao mundo.
A cidade quando viu seu rei morto, gritava em prantos, “ai de nós” “ai de nós”. Mas o objetivo do senhor Krsna e dos dois irmãos não era tomar o trono para eles, não, eles vieram impedir que Jarãsandha fosse um obstáculo a manutenção da paz mundial. Porque um demônio sempre causa distúrbios ao passo que um deva sempre tenta manter a paz do mundo. Krsna protege os justos e mata os demônios que perturbem a convivência pacífica.
Após isto, Krsna mandou chamar o filho do rei morto, Sahadeva, e com o devido ritual, tornou-o rei, para que reinasse em paz. O Senhor Krsna é Criação Cósmica. Quer que todos vivam em paz e que tomem consciência de Krsna.
A primeira ação de Sahadeva como rei foi de libertar todos os reis e príncipes que haviam sido aprisionados desnecessariamente por Jarãsandha. E o sacrifício finalmente poderia acontecer.




IV


E era isso que tínhamos a dizer, essa era a mensagem que queria passar. Krsna é criação cósmica. Ao passo que há sistemas que nos vigiam e dizem que muito do que fazemos é plágio e que não devemos usar “coisas” (direitos, em tese) alheia. Todavia, a criação dos doutos não consiste justamente em agrupar vários textos em um só? Como muito bem disse Nietzsche desses autores. E o DJ não teria que justamente tocar e mixar músicas alheias? Mas as gravadoras insistem que as músicas são só delas e algumas vezes dos artistas também. E assim vai, desse jeito é que novembro vira o mês 11. São os interesses, as coisas pequenas que querem nos tornar pequenas como eles. Como o funk por exemplo, me recuso a aceitar essa “(contra)cultura” como algo digno de atenção. Pois em meu sangue corre as três raças, a indígena, a negra (meu lado paterno, caboclo) e a europeia (a descendência legitimamente europeia de minha mãe), e me emociono tanto com tambores, com a natureza, tanto quanto com uma boa macarrona, um bom assado suculento. Mas em relação a simular posições ou movimentos sexuais em uma dança, sou muito mais o Vogue, que consiste em fazer pose, caras e bocas, pequenas ou não, como se fôssemos ser fotografados, como Madonna diz em Vogue, Strike a Pose. Acerte a Pose. Se não me engano.
È isso, viemos dizer de Krsna, da tolice que virou a vigilância online, se continuar assim, só os sem conteúdos e vazios continuaram a postar e só os líderes de audiência serão acessados, os sites, os postes, etc; e mais uma vez, valiosos artistas estarão marginalizados e serão postos de lado, enquanto o ridículo e sem conteúdo, vende e vence. Mas
Um belo dia, Conhecemos Krsna, que seria a grosso modo, como que um Jesus menino, levado, travesso, que brinca com arco iris e aconchega-se a belas pastoras de vacas... Um Krsna que diz o ponto fraco dos nossos inimigos e o que fazer com eles. Quando há algo a ser feito.
E uma última palavra, sobre o ensinamento de Krsna, há um detalhe interessante a ser notado, pois Krsna só disse a Bhĩma como vencer o seu inimigo quando o próprio Bhĩma perguntou Lhe, assim entendemos que mesmo na cultura hindu, temos a máxima Pedi e Obtereis, que o mestre Jesus sempre dizia. Bhĩma lutou tentou e ao fim de 27 dias, quando notou que nada que fazia era suficiente para vencer seu inimigo, ele confessou-se fraco ao Senhor Krsna. Talvez, Bhĩma, pudesse ter vencido Jarãsandha já no primeiro dia, se o Senhor Krsna tivesse dito antes, mas o Senhor Krsna só não disse antes, porque o próprio Bhĩma não havia confessado antes, “Senhor, não posso com o peso de meu fado!”. “Sou fraco, para vencer meu inimigo”. E quando ouviu isso, o Senhor Krsna disse como Bhĩma deveria fazer para triunfar.
Devemos nos focar nesta sintonia. No bem, na consciência universal do bem. E toda e qualquer forma de mal, significa, não conversão a verdade plena, uma vez que muitos podem se dizer da luz, mas de fato, a luz íntima só se revela em quem a aceita de fato.



Atualizações:


No poste passado, postamos alguns textos e poesias em formato “.jpeg”, isto quer dizer que estas postagens estavam como foto, ou seja, o google tradutor, por exemplo não funcionava com elas, uma vez que ele não traduz fotos mas sim textos, entre outras coisas. Isto se deve porque eu fiz os textos em um lugar e postei em outro. Quem quiser saber, pode ler, isto se deve a não ter mais acesso a internet em casa. Ao menos por enquanto. Assim eu já levei as postagens prontas, em 25 fotos, como se fosse um álbum.


Agora, atualizei a parte do Conto do Noctâmbulo, que estará disponível no LINK do Projeto Livro. LINK AQUI > .


E essa nova parte é muito recente, não tinha sido escrita antes de 07 de 2013. E sim, aconteceu, ele conseguiu sair do terrível vício dele e agora, o que ocorrerá, se manterá assim, ou decairá. Seria este o nove? E pra terminar, segue aqui o poema que termina este Conto do Noctâmbulo. Muito Obrigado e até mais. Saudades de vocês, amigos leitores.



O Poema dos Mutilados






Recomeçando a viver
revivendo o começo
em parte com o todo
em todo com parte


Razões para se tentar
amarguras a se esqueçer
como saber sem ser
como ser sem o saber


Largar só pra tentar
e tentativas que se realizam
e um dia todo aquele
SOFRIMENTO
termina, aniquila-se
e passa como o vento


E já não mais ao relento
já não mais demasiado atento
suga-se sempre, agora em tempo,
a essência da reles vivência.


Haver aqui é só uma parte
na verdade é um grande teste
um grande tentar até acertar
Sabe por que há cada novo dia?


Para tentar fazer valer a pena
para ser o melhor que pode ser
e não o mais vulgar, o mais sacana
jamais a gárgula, o garanhão ou o garanjão
campeão de fisioculturista,
professor de Educação Física
que já fez um longa pornô,
não, mas é claro que não, pois
tudo isso passa, ficando apenas
a lembrança, o momento, a gravação


o que fica mesmo, é aquilo que ninguém
pode provar, lembra-se da água
que após bebida jamais há de voltar
a ter sede? A agua da vida,
a água-viva, sentido espiritual.


Só isto importa,
a verdadeira eternidade
Por que foi achar que a lata era pra sempre?
Acredita que o bagulho nunca deva acabar?


O estado de embriaguez é o que tem vez?
Só conseguiremos conversar quando desacreditar
tuas crenças impedem que sejamos feliz,
então se sou homem devo fatidicamente, ser Homem?
Eu me libertei de minhas sinas, abri mão de tudo,
não tenho nada, nada possuo, nada tenho,
pode pegar minha declaração do IR, verificar meu
cad. Único, ser minhas cartas de investimento,
eu não possuo nada, nem um automóvel, nem um níquel
nem uma esposa que me sacie a noite,
um filho que me alegre com suas peripécias,


Não tenho sequer pares, alguém que me faça casinha
para eu dar um trago, nada disso, ninguém me trouxe pra casa
carregado, nada disso, quando eu precisei, pois eu sou dos outros,
dos santos peregrinos, dos que levam a culpa e são sacrificados,
são martirizados para que o carma do mundo se extingua,
para que os espíritos da ignorância saciem-se em vingança.


Enquanto os verdadeiros bons sofrem,
os tolos estão por aí, exibindo-se,
se um bom resolve tocar seu trombone,
lá vem o ruim com seu som estrondoso,
querendo calar e impor seu som torpe ao mundo,
e o bom se cala e o ruim se esbalda.


Para muitos, o bom é o trabalhador,
aquele que tem o nome limpo, que tem carro financiado
que tem um balde de filhos e nenhum deles foi devidamente educado
mas acham que foi e dizem, “Filho meu eu quem educo”,
sei, ensinando, a fazer algazarra, desrespeitar e ser o dono da bola.


Na verdade, temos certeza, cada um é o melhor no que faz
os verdadeiros bons, são excelentes em compreender e aceitar,
os verdadeiros ruins são péssimos em alarmar e causar dor.
E assim é o planeta Terra, que é muito triste mesmo
e quase todos morrem e nascem chorando,
mas há como quebrar os grilhões, basta abster-se
das essências materiais e focar no eterno, ó vida!


E como diz a cultura védica:
Quem puder abrir não do corpo perecível
para causar bem a si e aos outros,
certamente ganhará fama eterna,
ao despegar-se das coisas passageiras.



Aqui o encarte de Sego Cd. Sego é um set sobre um estranho ser SEGO que de volta ao seu lar, o paraíso, causa não só harmonia, como se espera do Céu e do Set, isso não quer dizer que as músicas não casem bem, ou que as mixagem não estejam impecáveis e intermináveis, como aprecia edsonnando, pelo contrário, é que os estilos é que são muitos controversos, por isso mesmo, é o set do Sego, um estranho ser de volta ao paraíso, mas sim, ele quer causar um conflito, ele quer de volta algo de lá,o que seria? destaque para a frase “You Show me Casttle in The Sky/ What do in Casttle in the Sky?””, de Regina e Xpone, na faixa 10 do set sego e também destaque para a faixa 9, Eskimo, com Carni Vallium. O Set já está finalizado, falta apenas postar na net, sendo que algumas faixas já estão disponíveis no soundcloud.