blog de Escritor: Edson Fernando

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Aproveitando as imensas facilidades do mundo on line e, também, aproveitando o imenso conteúdo que tenho de material escrito, resolvi transcrever uns livros on line.
É um projeto longo, acho que vai levar um tempo, mas as semente foram lançadas. E ora, os frutos, os frutos serão os mais variados possíveis, como agregar novos leitores e aumentar a minha visibilidade,além de proporcionar um pouco de diversão e cultura gratuitamente a todos vocês.Espero que gostem!

Boa Leitura, Leitores Amigos.

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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Lições

Lições que se aprende e que não se aprende.


Ele é bom, humano e benevolente para com todos, sem preferência de raças nem de crenças, porque vê irmãos em todos os homens. Respeita, nos outros, todas as convicções sinceras, e não lança o anátema àqueles que não pensam como ele. Em todas as circunstâncias, a caridade é seu guia; diz a si mesmo que aquele que leva prejuízo a outrem por palavras malévolas, que fere a suscetibilidade e alguém por seu orgulho e seu desdém, que não recua a ideia de causar uma inquietação, uma contrariedade, ainda que leve, quando pode evita-lo, falta ao dever de amor ao próximo, e, não merece a clemência do Senhor. Não tem ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa as ofensas, e não se lembra senão dos benefícios; porque sabe que lhe será perdoado como ele próprio houve perdoado [ou como ele próprio concedeu o perdão] (KARDEC, 1986, p. 222).


Não há mais tempo para farsas, mesmo as dissimuladas que se simulam assim para que se aparecessem como a grande verdade, não há; porque a revelação ou qualquer conceito que de tão intangível e antigo, tornou-se obsoleto e empoeirado, ficaram relegados a si mesmos. E parece que a mais ninguém importa ou sequer interessa.
As pessoas esperam o passado, mas esquecem-se que o mundo vai pra frente e não para trás, o relógio vai no sentido horário, e não no anti-horário, enfim, assim se vai o fluxo do tempo.
Nietzsche (2010) dedicou seu tempo em afirmar que “o homem é mal – assim falavam os outros sábios uns aos outros para consolo meu –; ai se isso fosse verdade ainda hoje! Que o mal é a melhor força do homem” (NIETZSCHE, 2010, p. 240). Obviamente isto significa uma ironia e uma falácia proposital, porque na sequência, Nietzsche (2010) vem a afirmar que “o homem deve-se fazer melhor e pior” (NIETZSCHE, 2010, p. 240).
Ou seja, é aquilo que afirmo; que, de fato, é aquilo também que algumas pessoas consideram inalcançáveis e / ou utópica; que é o controle, e aqui nem falo de empresa ou governos, mas sim falo do autocontrole pessoal, o equilíbrio, a harmonia e o centro-sentido de si mesmo, ainda assim considerando o planeta em que se vive e o que se deseja dele.
Aqueles que acreditam em honra própria, em vingança, em olho por olho e dente por dente, sinceramente, estas pessoas precisam “dar um update” para se atualizarem; por favor, pessoas de maior grau de consciência que convivem com os mais simples e ignorantes de nosso planeta, lhes deem uns toques no sentido de que, hoje e sempre, avisar-lhes que a Terra deve ir à frente (adelante!) e não para traseira.
Quem quer que pense em princípios errôneos como do “Fazer Justiça com as Próprias Mãos” e viço, e orgulho, mas ora, mas vá, que tolice, se está em Terra de Reparações nada disto mais faz sentido, não é mesmo? Como diz a delegada e o criminoso: Gratidão.
Mas com o melhor e o pior (Nietzsche, 2010) dá para se entender, também, um ponteiro de controller, que oscila entre a esquerda e a direita, a fim de atingir o seu centro.
Quem se afirma só da direita, como certos dogmas evangélicos pretensos religiosos, de uma crença que exibi não permitir às mulheres cortar os cabelos nem depilarem-se, tal como igualmente devem apenas usar roupas que cubram o corpo todo; porém, que os homens podem fazer aquilo que quiserem – desde que tenham o cabelo curto e a barba feita, mas senhores, quem ainda crê nisso? No véu? Mas tudo o que é culto não deve ser desvelado, segundo o próprio Jesus? Quem confia?
Devem ser os mesmos que se acham que são os do lado direto das coisas. E os mesmos que ocultamente agregam os da pura-esquerda (contravenção e crime, aqui) em suas seitas, para que ninguém desconfia que a delinquência esteja interligada a estas “certas” crenças.
Por isto, há que se ter em cada igreja, evangélica, principalmente, porque católicos já tem os padres com formação específica e os espiritas já são instruídos pelas entidades que eles aceitam e prestam atenção, um psicólogo, no mínimo; isto para orientar, se não os fiéis, mas aos pastores, obreiros, servos, desculpe-me a ausência de conhecimento destes termos; mas a única coisa que venho a afirmar aqui é que as igrejas devem ter um psicólogo ou um psiquiatra, ou ambos, para orientarem as pessoas que orientam os fiéis desta igreja, no mínimo, principalmente as igrejas menorzinhas ou de menor representação estatística, segundo dados oficiais.
Como diz Kant (2015):

Um homem pode dissimular o quanto quiser, para dourar perante si mesmo um comportamento ilegal do qual se recorda, e declara-se não culpado a seu respeito, como se se tratasse de um engano não premeditado e de um simples descuido que jamais se pode evitar totalmente [...]; ele descobre, contudo, que o advogado que fala em seu favor de modo algum consegue fazer calar o acusador nele, tão logo ele se dê conta de que no momento em que praticava a injustiça, estava em posse de seu juízo, isto é, no exercício de sua liberdade e, apesar disso, ele explica o seu delito a partir de certo mau hábito contraído por crescente abandono do cuidado para consigo [...]. Pois a vida dos sentidos tem, em relação à consciência inteligível de sua existência (da liberdade), unidade absoluta de um fenômeno, o qual, na medida em que contém simplesmente fenômenos da disposição concernente à lei moral (do caráter), tem que ser ajuizado não segundo a necessidade natural [...] mas segundo a espontaneidade absoluta da liberdade (KANT, 2015, p. 132).

Senhores, vejamos; já é bem tempo disto ser bem entendido e praticado. Ou seja, além do dissimular – que estávamos argumentando agora a pouco nesta postagem –, a contribuição de Kant (2015) ao presente texto fala ainda do necessário e da liberdade; Nietzsche (2010), oportunamente mencionado, fala do bom e belo, e que algumas coisas – como os seios das mulheres – são bons e belos ao mesmo tempo.
Nas coisas que podemos optar por fazer ou não, deve-se entendê-las como dever ou como prazer; deve, ainda, ser notada que na época de Kant não era associável à ideia de trabalhar e ter prazer ao mesmo tempo, porque o trabalho era algo onerante, hoje há quem já entenda o trabalho como um exercício físico ou intelectual edificante e construtivo e isto é algo bom e belo também, ou necessário e de liberdade, inclusive. Assim, para evitar confundir o bom como o errado e vice-e-versa, primeiro, deve-se questionar: isto é bom ou belo, ou seja, é necessário ou é de liberdade?
O caráter moral do ser deve ser alicerceado na liberdade da razão do próprio ser e não nas suas necessidades naturais (Kant, 2015).
Tudo que é imposto, ou que se espera, e que tem que acontecer é geralmente um dever, se não for dever, é algo que pertence a fanáticos; por exemplo, se sou um fiscal, tudo bem eu analisar quem está consumindo muita água, se está tocando a sua empresa sem a emissão das notas fiscais e os lançamentos tributários e etc.; assim se sou fiscal, este é meu dever, agora se não sou fiscal e começo a observar estas coisas e mesmo me irritar enquanto estou andando pelas ruas e vejo tudo isto, então já não é dever, é um gozo, um prazer – que (se assim for) subvertido, traz mais dor de cabeça e desconforto do que gosto e prazer. E se fosse fiscal e mesmo assim realizasse isto nas horas vagas, certamente, mais coisas de fanáticos ou desiquilibrados seriam, e volta-se na questão da falta de autocontrole.
E nisto se ramificou os erros que se propagam como verdade pelo perverso. O crime, bem como algumas seitas ditas evangélicas (mas que apenas gostam de se segregar e dividir a sociedade), quer se impor pelo medo, pela dor, pela subvenção e etc.; por isto, temos que insistir no esclarecimento, na paz, no belo, no bom, no necessário, no útil, no prazer e no equilíbrio.
Kant escreveu seu último livro “À Paz Perpétua”, que foi publicado pela primeira vez em 1795, na Alemanha, prevendo os sistemas de direito e legislação internacional como sinônimo de Paz; evidentemente, o mundo contemporâneo deve MUITO a Kant. Enfim, neste livro, no segundo suplemento, no artigo secreto para a paz perpétua, se lê assim:

Um artigo secreto nas negociações do direito público é objetivamente considerado, segundo seu conteúdo, uma contradição; subjetivamente, porém, julgado segundo a qualidade da pessoa que o dita, pode bem ter lugar aí um segredo, que ela acharia comprometedor para sua dignidade anunciar-se publicamente como [sendo] seu autor. O único artigo desse tipo está contido na proposição: “as máximas dos filósofos sobre as condições de possibilidades da paz pública devem ser consultadas pelos Estados equipadas para a guerra” (KANT, 2016, p. 54-55).

O segredo da Paz para Kant (2016) são as máximas filosóficas, convocadas pelos gestores de Estado, tal como se fossem épocas de guerra – ou seja, com sigilo, tino, talvez meandros e condições e etc. O próprio autor (Kant, 2016) afirma que este artigo secreto, de seu livro, é mais uma contradição; mas, cá para nós, faz todo o sentido. Quem sabe da paz são os filósofos, não os reis ou os presidentes. Porque é dada a sabedoria aos filósofos, lembre-se da citação de Nietzsche, sempre.
Por exemplo, a paz é do homem; enquanto as pessoas a esperarem de Deus – dizerem, não a PAZ é de Deus! –, então ela nunca vai ser dos homens; porque nós temos que fazer a nossa parte pela paz, e aguardar, que um dia ela vem; e claro, ter sistemas e regras legislativas claras, justas; e, apenas dar a permitir que as nações ajam dentro daquilo que é entendido como o conceito de dignidade humana.
Sinto muito a quem torce pelo fim dos tempos, a quem quer a barbárie e o terror, a quem deseja se impor pelo medo, pelo ódio ou pela dor (seja física ou psicológica), mas há bastante tempo, pessoas como os autores citados nesta postagem, como Kant, Kardec e Nietzsche se esforçam para auxiliar na contribuição à evolução da humanidade; e mesmo que Guerras Mundiais, Bombas Atômicas, poluição mundial e graves crises tenham sucedido desde que essas ideias (aqui, também defendidas) foram tornadas públicas, o importante é que se observa um esforço para que o planeta tenha um equilíbrio; e mesmo no caso mais recente de poluição ambiental em nível mundial, está sim sendo dispendido bastante esforços para que estas situação se altere e as coisas se normalizarem; ou seja, a Terra está evoluindo sim, e não estamos regressando no tempo, não, mas sim, avançando-o, mais ou menos adequado, de acordo com o desenvolvimento da região que vivemos e nosso próprio desenvolvimento intelectual.
Claro que existe dor, sempre existiu. O próprio Nietzsche (2010), diz não se dá a luz por gosto. É uma dor, viver é isto. Mas hoje, em dia, já temos o parto sem dor, e mesmo o parto humanitário (desculpem-me, mais uma vez, a carência de termos neste sentido), que vem justamente a amenizar o fardo do “dar a luz” de uma criança ao mundo.
E nasce para saber: o que vai e o que não vai aprender? Se ele nasceu para ser violento e infame, provavelmente não se contenderia na calmaria e na alegria. Já há quem veio ao mundo para aprender e educar, é quem se compraz em estudar e, mais ainda, em lecionar, evidentemente; isto é até retumbante. E retumba.
E o que (ele / ela) vai ser? Ai, nem dever, nem necessidade, nem ética, nem moralidade, nem ilegalidade, nem nada: vai ser o que puder ser; isto é, o que é, e se tiver um lugar que o couber. Porque nem todas as coisas são dadas neste tempo, veja o exemplo de Kant, em que algumas de suas ideias ainda nem são aceitas e ainda existem países que confundem os sentidos das razões práticas e puras, e assim, confundem todo o sistema legal de suas nações – com uma política moralista, isto é, que quer impor uma dada visão de um grupo ao mundo ou ao país – e que não está de acordo com as rígidas regras de pensamento e lógica.
Ou seja, as pessoas são o que elas podem ser e aquilo que o tempo e o espaço em que vivem ou são aceitas também possibilitam que elas, as pessoas, sejam.
Por minha parte, aqui, mesmo com minhas afrontações, e as provações que vim a sofrer, eu sigo, com fé no Mais Alto de que tudo tem um porque, que nem sempre, podemos também conhecer. Mas confiante, estou, que tudo se altera para o melhor e para o nosso conforto; inclusive um conforto para continuar uma leitura tal como a que segue:

Abriu caminho em frente tomado pelo nervosismo, afetando uma pressa ainda maior e consciente dos sorrisos e dos olhares e cutucões que sua cabeça empoada deixava para trás. Quando chegou aos degraus encontrou a família esperando-o junto à primeira lanterna. De relance percebeu que todas as figuras do grupo eram familiares e correu irritado escada abaixo. _ Preciso dar um recado na George’s Street, disse apressadamente ao pai. Vou para casa mais tarde. Sem esperar as perguntas do pai atravessou a estrada correndo e pôs-se a correr alucinadamente morro abaixo. Mas sabia para onde estava indo. O orgulho e a esperança e o desejo eram como ervas maceradas no coração soltaram vapores de um incenso enlouquecedor ante os olhos da mente [...] Os vapores erguiam-se ante os olhos angustiados em nuvens densas e enlouquecedoras e continuavam a subir até que o ar estivesse mais uma vez límpido e frio. [...] Ele parou e lançou um olhar para a varanda sombria do necrotério e de lá para a estreita passagem calçada ao lado. Viu a palavra Lotts na parede que ladeava a passagem e inspirou lentamente o ar pesado e pungente. _ É mijo de cavalo e palha podre, pensou. Um odor bom de respirar. Vai acalmar o meu coração. Meu coração agora está calmo. Já posso voltar. (JOYCE, 2016, p. 88-89).

Enfim, deve-se buscar aquilo que nos acalenta. Ou, na dúvida entre o conforto e a necessidade (após saber se é mesmo um dever ou um prazer), deve-se, sempre, quando possível, optar pelo prazer / conforto; e que não fira ninguém, física ou psicologicamente.
Todavia, em nível de personalidade, de psique de cada um é que se reside o bem-estar do coletivo, e há que se notar o fator subjetivo da paz; ou seja, que cada um enxerga a paz como pessoal de si mesmo, como uma visão pessoal; onde, a paz de um pode ser a algazarra, e, a paz de outros, a tranquilidade. Por isto, que de acordo com Kant (2016) é correto, a nós deste blogue, afirmarmos que a Paz, também, prove de leis atuais e justas, que atualizando isto para nosso tempo, que venham a garantir a dignidade e a pessoalidade do ser humano. Mas claro, sem permitir que abusos e excessos sejam acometidos em nome disto. Complementado: Leis atuais e justas, e naturais, se possível.
Desejo aprender a paz, de mim para com cada um, e, (a paz) de cada um para comigo. Eu tive a oportunidade de escolher a briga, mas eu optei por apenas executar meu direito de cidadão, de apenas fazer e deixar de fazer algo em virtude da necessidade ou do prazer (lembrando que “prazer” aqui quer dizer: poder escolher por fazer ou não fazer tal coisa – ou seja, não quero estressar-me com uma dada situação porque posso realizar outra coisa enquanto eu faria aquilo que me estressa ou intenta por estressar). A paz e um sorriso. Obrigado, leitor. Agradeço a sua companhia. Muito Obrigado.
E em relação àqueles velhos conceitos e aquelas velhas rixas, históricas ou não, aconselho-os, a quem assim interessar, a analisar as situações sobre o olhar de soslaio perceptível pelos outros lados, e tentarem perceber como eles percebem; afinal tanto eles, quanto nós formamos a humanidade. Ou não formamos? #Peace #Paz


Bibliografia

JOYCE, James. Retrato do Artista Quando Jovem. Tradução de Guilherme da Silva Braga. São Paulo: Media Fashion, 2016.

KANT, Immanuel. A Crítica da Razão Prática. Tradução de Valério Rohden. São Paulo: Folha de S. Paulo, 2015.

______. À Paz Perpétua. Tradução de Marco Zingano. Reimpressão. Porto Alegre (RS): L&PM, 2016.

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Tradução de Salvador Gentile. 56.ª Edição. São Paulo: Instituto de Difusão Espírita, 1986.

NIETZSCHE, Friedrich. Assim Falou Zaratustra. Tradução de Alex Marins. 4.ª Reimpressão. São Paulo: Martin Claret, 2010.



Vídeo You Tube: Coral Sem Fôlego, by Philips


domingo, 4 de setembro de 2016

Aquilo que Não Nos Perguntaram

O QUE NINGUÉM ME PERGUNTOU, mas que mesmo assim eu digo.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Deve haver um grande nome que nasce na literatura, na cultura, no diskey-joquismo e nas maiores representações artísticas e científicas do Brasil pós 2000. Este autor mesmo, que agora escreve para vocês, poderia ser um dos candidatos a este novo “grande nome”. Por pena, e descuido, o povo apenas queria saber do mesmo, e se um novo (talvez nem tão novo assim) DJ tocava Jorge Ben Jor, Benito de Paula, Beaut-au-Cue, Tony Braxton (no remix de HQ2 Club Mix), Laurent Garnier, Tino Mass, Los Jaivas, Milton Nascimento, Chico Buarque, Drum & Bassand Trance e mais dub step, então, nada de aparecer o DJ (?), mas sim apenas desaparecerem os artistas tocados pelo DJ na web? Sim, pois, deletar por infligir direitos autorias – com uma mixagem – um set de um DJ fresh na web não é muito semelhante ao que é narrado por Ray Bradbury, em Fahrenheit 451? E também não é semelhante às fogueiras que se acendiam para queimar bruxas, cientistas e livros na idade média e em outras eras da humanidade? Onde, outros deveriam surgir para que aquela arte deixasse de ser? Mas afinal, como diz Nietzsche em Zaratustra: O que isso vos importa? (2010); e que se renove e que toquem as grandes canções, que leiam, que se instruam, que amem e se respeitem uns aos outros – e nada mais, nada menos que isto apenas – e que o jovem escritor, DJ, poeta e etc. deva ou deveria, segundo minha opinião, desejar intensamente ser aquilo que ele é e ainda pode ser – e que esta seja ou é a mensagem que o mesmo jovem quer passar ao mundo, e certamente ele está a passando.

~/~

Aquilo que não nos perguntam, mas que mesmo assim, respondemos é o que trata esta postagem.
Ninguém nos perguntou o que achamos do Impeachment; bem, minha vizinha intelectualizada perguntou sim (um abraço, amiga – e abraço aos meus amigos e membros de network da web também, aproveitando a ocasião desta vez... desta deixa); e sinceramente, pra mim, ficou claro, houve combinação de voto e de pena, também; com certeza deve ter havido. Pois, como assim, ficou constatado que a presidente impeachment-ada Dilma praticou crime de responsabilidade quando permitiu que operações de créditos (que foram entendidas como semelhantes a empréstimos) – as compreendidas como pedaladas fiscais – continuassem sendo executadas, mesmo com os riscos de não lisuras e não conformidade de demonstrações e apresentações de contas contábeis de empresas e governos, que foram advertidas com os eventos ocorridos de 2007 a 2012 no mundo contemporâneo; pois afinal, o que se podia fazer ontem, hoje, já não se pode mais, e certamente aquilo que fazemos hoje e não é inteiramente legal, também, seja em qual tempo for, não mais o deveremos realizar, ao fim; do mesmo modo o que é crime e não é de fato algo ilícito ou criminal, conforme aos aspectos da dignidade-própria do ser humano, mas que é assim considerado por força cultural ou de lei, deve sim, ser reavaliado e reposto em outra categoria, exceto a de ilegalidade.
São as eras das reparações, senhoras e senhores, que surgem para dizer da boa-nova, das bem-aventuranças e mesmo das inovações científicas e da era da sustentabilidade & da criatividade. Mas, de todo modo, ainda no Brasil, colhemos os frutos de uma política-sarro-ao-barro. Mas todo este golpe a de servir a ferir a seiva corrompida e acabar com o pé torto da questão político-econômica desastrosa do país. Agora entendo o que a presidente impeachment-ada Dilma dizia de Golpe, talvez ela soubesse que o presidente Renan e seus fieis técnicos-de-senado tinham revisto todos os milhares de volumes legislativos aplicáveis à lide-política em questão, ao escarcéu a quatro do julgamento in hospiciuos que fora proferido por ele mesmo assim, um julgamento que sucede em um hospício, segundo o Processo de Impeachment (2016); e tivessem sacado a opção (de regimento Interno, mas ora vejam, como isto!!!, superior à Constituição-88???), só tivesse caído a ficha de só realizar o impeachment sem a perda do direito de exercer cargo público eletivo ou comissionado (de confiança) por 8 anos. Pra mim, isto sim foi o golpe, sai do cargo, mas fica habilitada a ser votada ou comissionada; eu me senti lesado. Porque sofri por causa da crise e agora a pena é apenas a perda de mandato? Sinceramente, eu achei pouco, porque para cada ano de retardo econômico-político do país, eu suponho que quatro anos de pena deveriam ter sido impostos.
Talvez o hospício maior seja mesmo o Brasil inteiro alienado e rachado, que se formou quando nas terríveis e derradeiras eleições da corroboração da política antiquíssima - do embate presidencial de 2014. Talvez em um dos últimos anos de fases de crescimento populacional antes que a população brasileira definitivamente fique velha (e entre em uma fase decrescente) em razão da mudança do perfil de planejamento familiar, que era de famílias de 5-6 filhos, para famílias de 1-2 filhos, ou mesmo nenhum filho; foi quando vimos o absurdo da loucura pelo poder assumir a face de Governo, e quando a sede pelos esquemas por obras licitadas, mas não concluídas, tentaram de vez mergulhar o país em problemas, que apenas timidamente parecem que se tentam resolvê-los; num país de obras pagas, mas não levadas; nessa nossa administração político-econômica desastrosa, des-virtuosasarrista e que se abeira à infantilidade, quando sonha, mais do que faz.

~/~

Mas eu já não quero mais apenas dizer, porque isto muitos já o fazem, mas disto muito pouco se resulta. Vou agora provar, ao meu modo:
Vou dizer e provar por que a Dilma cometeu crime de responsabilidade e porque deveria ter perdido o direito a habilitação-política por 8 anos; farei isto de modo original, citando um texto que creio (segundo breve pesquisa que realizei no Mecanismo Google de Buscas Online) que não foi associado ainda a esta questão, é o texto de Hermanson; Edwards; Maher (2011) que diz sobre a importância de dados apresentados de modo correto, com as demonstrações contábeis, as contas apresentadas, para passar confiança ao mercado e outros fatores:

The importance of transactions analysis and proper recording of transactions has clearly been demonstrated in some of the recent business failures that have been reported in the press. If the financial statements of an enterprise are to properly represent the results of operations and the financial condition of the company, the transactions must be analyzed and recorded in the accounts following generally accepted accounting principles. The debits and credits are important not only to accounting majors but also to those entering or engaged in a business career to become managers because the ultimate effects of these journal entries are reflected in the financial statements. If expenses are reported as assets, liabilities and their related expenses are omitted from the financial statements, or reported revenues are recorded prematurely or do not really exist, the financial statements are misleading. The financial statements are only useful and meaningful if they are fair and clearly represent the business events of the company (HERMANSON, EDWARDS, AND MAHER, 2011, p.4).

Traduzindo o trecho acima, de forma livre, apresenta-se assim: a importância das análises das transações e prospectos corretos de transações tinham claramente sido demostrados em alguns dos fiascos [ou escândalos] recentes que foram reportados pela impressa. Se os relatórios gerenciais (financeiros, no original) de uma firma são bem representados (apresentados apropriadamente, no original) os resultados de operações e condições financeiras da companhia, da transação podem ser analisadas e contabilizadas na contabilidade, de acordo com [a metodologia] GAAP. Os débitos e créditos são importantes não apenas para o chefe-contabilista, mas por ventura para aqueles interessados, ou engajados em uma carreira de negócios, ou para [aqueles que querem] se tornar um gestor, porque os últimos efeitos daquelas matérias nos jornais são refletidos nas finanças das empresas. Se os custos são reportados como ativos, passivos e deles [etc.], são omitidos dos relatórios financeiros estes custos relatados, ou reportados como lucro e contabilizado prematuramente ou de fato ele realmente não existe, o relatório financeiro está distorcido. Os relatórios financeiros são apenas úteis e significativos se eles forem justos e fidedignos, representando os eventos dos negócios da empresa. Livre Tradução de Livros do Edson de Accounting Principles (HERMANSON, EDWARDS; MAHER, 2011).
E acrescentaria de empresas e governos ao trecho final da citação feita.
Sendo que o GAAP é os “Princípios Contábeis Geralmente Aceitos”, da sigla em inglês.
Ou seja, ao se maquiar as contas contábeis de governos e empresas, ou ao não se fazer a contabilização segundo os padrões aceitos do mercado interno, e internacionalmente, se está emitindo dados não verídicos sobre as contas contábeis em questão e isto afeta a todos: de empresas, a próprios agentes do governo, de cidadãos até a quem trabalha com estimativas, porque faz suas projeções baseadas em dados que não estavam em conformidade com as normas vigentes. E que de fato, não eram observados na realidade.
Ou seja, entre outras coisas, as “pedaladas fiscais” criam expectativa e ambientes simulacros de negócios, que distorcem e não condizem exatamente com as práticas adotadas cotidianamente.

~/~

Para relacionar esta afirmação final com a literatura universal, cita-se Bradbury (2016) sobre a questão da racionalização e o pensamento e a conversa das pessoas:

Do outro lado da rua, as casas continuavam com suas fachas insípidas. O que foi que Clarisse havia dito naquela tarde? “Nenhum alpendre. Meu tio diz que geralmente existiam alpendres. E as pessoas às vezes se sentavam ali à noite, conversando quando queriam conversar; caladas nas cadeiras de balanço, só se balançando quando não queriam conversar. Às vezes simplesmente ficavam ali sentadas, pensando, refletindo. Meu tio diz que os arquitetos eliminaram os alpendres porque não tinham um bom aspecto. Mas meu tio diz que isso não passa de racionalização; o verdadeiro motivo, escondido por baixo, podia ser o de que não queriam as pessoas sentadas daquele jeito, sem fazer nada, balançando nas cadeiras, conversando; esse era o tipo errado de vida social. As pessoas conversavam demais. E tinham tempo para pensar. Por isso, acabaram com os alpendres. E com os jardins, também. Quase não há mais jardins nos quais sentar. E olhe para a mobília. Não há mais cadeiras de balanço. Elas são confortáveis demais. Vamos ver as pessoas se levantarem e correrem. Meu tio diz... e... meu tio... e... meu tio...” A voz dela sumia (BRADBURY, 2016, p.64).


~/~



Imagem I: Assinatura de Edson Souza, Revisor e editor de Textos. Fonte: Feito pelo auto, em 2016. Imagem com filtros de efeitos do Microsoft Word 2010.


JOGO DE BOLAS: Meninos 3 X Bibinhas 0

No jogo de bolas entre os meninos versus os gays, logo de cara, nos cinco primeiros minutos do jogo, já nota-se no placar futebolístico Meninos 3 X Bibinhas 0.
Isto quer dizer claramente das diferenças que existem entre os times. Uma vez que o time dos meninos tem o vestiário só deles, ou seja, dos meninos; e os pequenos gays não tem seu próprio vestiário, pois devem usar ou dos meninos ou já virem trocados de casa. Os meninos usam o mesmo vestiário há tempos, mas as bibinhas vivem se estranhando com os garotos quando entram no vestiário masculino; e no feminino? Bem, no vestiário feminino muitas meninas não aceitam os gays por lá e nem entram; e se entram, são expulsos, todavia. Isto motivou o técnico do Bibinhas a solicitar ainda com a bola rolando:
_ Por favor, façam o vestiário dos gays. Com suas duchas individuais e seus banheiros privados.
E enquanto as solicitações eram protocoladas na junta de recursos da dignidade do ser em campo, o jogo rolava, e os ânimos começaram a se esquentar: os caras xingavam: Cara aí. Vai tomar cuidado. Vai se enforcar, e etc. Claro com as palavras mais explícitas do que estas usadas. E as bibinhas falavam: Vai amiga, chuta. Pro gol, colega, pra lá. Vai, fechosa, arrasa.
Enfim, neste momento o próprio juiz percebeu que ele estava com certa dificuldade de abstrair a conversa paralela dos jogadores em campo e isto o atrapalhou; e quando um dos auxiliares de campo (bandeirinha) apontou pênalti a favor das Bibas (gays), o juiz, confuso, simplesmente marcou pênalti, mesmo que não fosse.
Foi convertido gol e a comemoração foi ao som de um hino gay, que a torcida pink and blue cantou enquanto o jogo recomeçaria. Neste meio tempo o juiz fez uma menção de que seria necessário também providenciar um manual de psicologia da confederação dos boleiros do mundo todo para dar maiores esclarecimento sobre a linguagem GLTBS, enfim, sejam quais siglas forem... Isto porque o juiz do jogo notou que “as diferenças entre a linguagem gay e hetero (sexual) são tamanhas que chegaram a ofuscar a percepção, visão do juiz no momento em que um” vai se F*der “se dialogou com um” acredita que esta é pra você, garbosa.
Outra coisa que deixou o jogo bem estranho foi às habilidades de cada time. O time das Bibas corria e levava boladas que nem sentiam; o time dos garotos tinha força física, além de pegada e xingamentos fortes. As Bibinhas eram altas, cheias-de-vida, magras e gordas, de cabelos curtos ou de rabos-de-cavalo ou algum outro penteado mais exótico ainda sendo ostentado e sustentado em suas cabeças alegremente homo-magias.
Já os boys-magia, esta linguagem diferente é contagiosa mesmo!!! Dizemos; já os Meninos eram mais discretos, alguns, porque outros podiam muito bem entrar no outro time sem perdas para qualquer uma das pares, mas estavam no lado dos meninos e engrossam este time. Os meninos eram franzinos, de pernas finas e braços sem muitos músculos, mas que corriam e movimentavam-se livremente pelo campo a ponto de fazer as Bibinhas dizerem, “ai que ”. Também tinham os meninos fortes, já mais robustos, de pegadas muito mais forte ainda e de modos grosseiros, alguns, pois outros dos robustos eram mais educados do que as próprias bibinhas que neste ponto se sentiam “as finas”. E o jogo rolava.
Nesta diferença de habilidades, teve bate e rebate na área dos meninos e a Biba mais alta conseguiu fazer um gol de cabeça, e o jogo fechou o primeiro tempo com Meninos 3 X Bibinhas 2.
Mas a reação parou por aí. As Bibinhas tentaram por baixo, por cima, tentaram infiltrar a defesa, partir com o contra-ataque, tudo em vão e tudo cortado; ou então, aquele feio chute a gol com bola pra fora, bem pra fora.
Os meninos entendiam muito mais de retrancar, e se retrancaram contra as Bibas o segundo tempo todinho. O time dos meninos se fechou por completo no segundo tempo, atacava, mas pouco, apenas mais se defendia, e ficou tão compacto, tão marcado que o jogo se encerrou em 3 X 2, mesmo.
Não adiantou as Bibinhas, tentarem tanto no segundo tempo, nem realizarem as temidas jogadas ensaiadas das monas; nem adiantou nada toda a inteligência gay e sagacidade dos homo afetivos, porque os Meninos se fecharam, e lacraram o gol, como devem lacrar a si mesmo.
Onde as Bibas mesmo organizadas e com bastante fôlego não conseguiram avançar no placar e assim fechou-se o jogo.
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Onde, na súmula é que aconteceram os maiores ganhos.
Com destaque para as menções à necessidade de vestiário de gays, não para excluí-los, mas para definitivamente reconhecer que eles são mesmo um terceiro sexo e que merecem sim banheiros só deles (ao menos em ambientes mais ou menos machistas ou coletivos e que envolvam questões genitais ou sexuais), que respeitem suas diferencial-idades e não que sejam prejudicados por terem-nas;
Também para a questão lexical, do vocabulário diferente entre gays e heterossexuais, isto ainda deve ser pensado por se tratar de questão de identidade e cultural, onde se estas palavras mal ditas não forem acometidas de bullying, pode-se mantê-las, mas é bom que os juízes já vão se familiarizando com elas e que saibam que como há diferenças entre o vocabulário de futebol feminino e masculino há diferenças entre o futebol de Meninos e de Gay (e, claro, futebol aqui é só uma analogia a tudo na vida que se aplica a princípios de coletividade e cooperação);
E finalmente, para a questão das habilidades distintas que existem e que foram claramente observadas com os dois times em campo, eles devem estar juntas, no jogo é difícil e impossível, exceto em erros, porque um time está contra o outro, mas na vida, ao se poder conciliar as habilidades dos homossexuais, que são de maiores delicadeza, sensibilidade, detalhes e profundidades, com aas habilidades masculinas puras de vigor, energia viril, de responsabilidade, de garra e etc.;
Estes, sim, são os máximos ganhos e os melhores resultados que se pode esperar em um jogo ou em uma convivência pacífica com há e que pode haver entre os homossexuais e os demais membros das sociedades, de esportiva a religiosas, profissionais ou de entretenimentos.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E DIGITAIS

BRADBURY, Ray (1920 – 2012). Fahrenheit 451. Tradução de Cid Knipel. São Paulo: Media Fashion, 2016. Coleção Folha Grandes Nomes da Literatura; v. 23. 168 pp. Lançado em 04 de set. 2016.

HERMANSON; EDWARDS; MAHER. Accounting PrinciplesA Business Perspective, Financial Accounting (Chapters 1 – 8). Textbook Equity Open College, 2011. Versão online. Disponível em <http://opencollegetextbooks.org> Acesso em 12 de agosto de 2016.

NIETZSCHE, Friedrich. Assim falou Zaratustra. Tradução de Alex Martins. 4° Edição. São Paulo: Martin Claret, 2010. Título Original da obra em alemão Also Sprach Zarathustra (1883-1898).