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blog de Escritor: Edson Fernando
Livros do Edson: Blog
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Aproveitando as imensas facilidades do mundo on line e, também, aproveitando o imenso conteúdo que tenho de material escrito, resolvi transcrever uns livros on line.
É um projeto longo, acho que vai levar um tempo, mas as semente foram lançadas. E ora, os frutos, os frutos serão os mais variados possíveis, como agregar novos leitores e aumentar a minha visibilidade,além de proporcionar um pouco de diversão e cultura gratuitamente a todos vocês.Espero que gostem!
Boa Leitura, Leitores Amigos.
Esta publicação confirma a minha propriedade do Web site e que este Web
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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
Três Quartos
PRIMEIRAS PALAVRAS
Vivemos cercados em um mundo que nos diz, para seguir o caminho mais fácil (nadar com a corrente e não contra ela, como dizem), um mundo que diz que você deve ser exatamente aquilo que a sociedade quer que você seje: se nasceu no interior, deve ouvir música sertaneja; se é robusto, deve ser operário; se tem ideias, deve (é melhor!) esquecê-las, ou fazer que elas virem dinheiro, pois só assim as ideias tem valor na sociedade - todavia, a sociedade não foi criada de um modo justo, e a maneira como as riquezas foram acumuladas, salvo raras exceções, sempre as fará carregar em si, alguma coisa de podre e decadente. Não que esse blog seja contra TODA E QUALQUER Sociedade, os EUA, por exemplo, país desenvolvido, de primeiríssimo mundo, apesar de muitas críticas, tem uma grande sociedade, e, os USA, se empenham, cada vez mais, em regular os mercados e criar possibilidades e oportunidades à todas as camadas sociais da população, em contrapartida, a sociedade brasileira dá passos em falsos, e só repetições e mesmices tem vez, na tola e pacata cidade a qual estamos entregues - reféns do transporte público, dos alagamentos, do crime e do desprezo das autoridades e de algumas entidades e suas culturas ¹.
Talvez, um nobre ser da consciência da Terra poderia dizer assim a nós: "O Mundo é o mesmo, mas as pessoas, talvez sejem outras: são pessoas menos preocupadas com a natureza, que não respeitam a mata e os antigos valores de vivência em um meio comum - falta empatia, o por-se no lugar do outro , de fato, falta tato a muita gente e por isso muita coisa se perde". E se isso se aplica a muitos, aos leitores deste blog, é como gostamos de dizer, "Aqui não!"; neste endereço na web (www.livrosdoedson.blogspot.com.br), aqui não cultivamos o banal, pelo contrário, vamos ao extremo da exploração filosófica, e se desvios e falácias, surgem no caminho, ainda assim, temos a percepção destes erros, e nós nos esforçamos para corrigi-los, diferentemente de muitos outros dogmas socias, que pregam a ocultação dos erros para pousarem de "bons moços" (paradigma perfeito), ou ainda, para dizerem que erro algum não foi cometido, afinal, eles são a Lei, que não se retrata (jamais!) e mais que isso, persistem em seus erros. Mais uma vez: Aqui não.
Muita gente já percebeu a carga erudita que há por aqui. Isto é bom e ruim. Como sabemos (na verdade, não expliquei, isso, inteiramente, ainda, aqui, neste blog), mas, como sabemos, não é possível gostarmos daquilo que não conhecemos, assim, quanto mais pura e refinada for uma dada matéria, um assunto, uma arte, mais difícil é para o grande público assimilá-la, por isto, insisto em dizer que 5500 visualizações neste blog é um grande feito, é muita gente, com ideia, porque gente sem ideia não consegue entender este blog, assim, mais uma vez, meu muito obrigado a cada um de vocês que me leem agora, neste momento, show, amigo (a). Mas voltando, quanto mais refinada é uma coisa, menos ela é aceita. Isso porque, por séculos, famílias, e países e reinados inteiros, ensinavam a seus filhos, de toda e qualquer forma, que "leitura" era ruim, pois enlouquecia; diziam que arte e cultura eram para os artistas errantes, os circenses, os "show-men" e que estes, tal qual-mente, os trovadores e os poetas, não eram aceitos socialmente, pois arte e cultura não era profissão até o século XX, isto é, era uma profissão, sim, entretanto, marginalizada, o que ainda é muito nos dias de hoje, em alguns lugares do planeta.
Mas hoje, a "arte" é imediatamente lucrativa, e não só existe a grande arte (investimento), existe, também, a arte das massas. Mas, nós aqui deste blog, preferimos a cultura cult, o alternativismo e as tendências intelectualizadas, sempre, e o Magnífico, acima de tudo, algo nestes padrões...
Hoje a indústria do entretenimento diz que é interessante ser pop star, como se ser artista, fosse como ser atendente, e fosse algo como realizar um trabalho impessoal, que não impregna uma marca à sua obra, e se esquecem que artista, geralmente, é um tipo de pessoa muito sensível, haja vista que, sempre, grandes artistas, anônimos ou não, acabaram por se envolver em "esquemas" perturbadores, ou pior ainda, adoecem ou falecem - artista é um profissional independente, igual ao auditor compromissado com a verdade. E quem não se lembra da maldição dos 27 anos? Quantos grandes artistas não morreram nesta idade, senão me engano, Drummond tem um poema sobre essa temática. E no mais, certamente, muitos artistas já se mataram por não serem aceitos socialmente - por sorte isso não é tão comum hoje, onde muitos "artistas" de baixo calão fazem sucesso, enquanto que gente talentosa, original e criativa, fica entregue aos seus fieis amigos, ou, quando não, fica esquecida, sozinha de tudo e de todos, em um mundo capitalista onde quem não consome, é o próprio primeiro a ser consumido.
Mas ainda, de qualquer modo, você recebe aquilo que dá, sempre. Só pomos um monte para fora, do que já foi enchido aos poucos, por dentro. Nada, exceto o ficcional, é incidental, tudo tem uma causa e efeito - tudo tem uma motivação que se envolve, e isso independe, de grandes ou mesquinhas motivações, mas é óbvio, os grandes vão aos cumes, os infames, descem às profundezas, em seu devido tempo e lugar - pois, de fato, vamos exatamente onde estávamos, e recebemos intensificado, aquilo que distribuímos.
PROSA DOS TRÊS QUARTOS
Ouvi dizer que me ouviu dizer sobre...
Ouvi dizer que me viu lá -
como se soubesse,
o que de fato, fui lá fazer.
Nem eu sei porque andava tanto,
deveria ter entregue tudo aos outros,
há muito tempo atrás, mas não, continuei
a converter três quartos de polegada em milímetros,
prossegui mixando em três quartos de tempo, em live set,
Estive lhe esperando, amiga; senti sua falta, louco insano, intelectualizado,
Cadê ti, poliglota das alturas, viajante dos espaços e das medidas?
Já mostramos ao mundo a que realmente viemos?
Não, amigos, queridas, na verdade, estamos os poupando
de tamanhas mudanças que terão de ocorrer, um dia, e enquanto podemos
vamos vivendo, aprendendo, sabendo e sendo, nada mais, nada menos,
Sou aquele que tudo provou, e que, um dia, pretendo tudo saber.
3/4 não é 1, não é 100%, não é carga total,
mas ainda assim é um valor considerável
mesmo que isso aparentemente
nada queira dizer, sua medida pode ser 3/4 -
um casaco 3/4 pode ser seu item da sorte, no inverno;
uma meia, 3/4, pode lhe salvar, em um dia estressante?
E aquilo que mais despreza e não pretende usar,
Ou Ousar Ser,
Mas por mim, tudo isso passa
E não há nada, mais nada, absolutamente,
que não se resolva, de dois modos:
A SEGUNDA: é a primeira, isto é é do mesmo modo, só que sem andar, só que sem ser nada mais do que é a Fé, pura e simplesmente verdadeira por si só.
Você é a razão do meu sucesso,
Sem Você, sem leitor internauta,
não haveria obra alguma destas,
Nem blog nem novos sets mixados,
nada, e eu não seria, ao menos,
Teria estado hoje aqui,
A dizer que de mim,
Muito mais que 3/4
domingo, 2 de fevereiro de 2014
"às Banca"
POSTAGEM 74 -
DE VOLTA "AS BANCA"
INTRODUÇÃO
"Banca" é uma gíria das ruas. Se não me engano, começou com a galera criminosa, que chamava de banca, o grupinho de pessoas que se reúnem regularmente para beber, usar drogas, combinar coisas chamadas de ilegais (no Brasil, é difícil diferenciar o ilegal da moral, ou o legal do imoral, uma vez que vira e mexe, abrem licitações, refazem leis de acordo com seus bel-prazeres, e tudo é cabível de interpretação jurídica, tudo vai depender de que lado você está e quem está com você), entre outros comportamentos... Ou seja, banca significa as próprias pessoas nas ruas, em uma praça, ou em outro lugar qualquer, fazendo alguma coisa subversiva, e que, geralmente, a sociedade não aceita, de forma alguma, as atitudes da "banca".
O termo "banca" (eu mesmo custei a entendê-lo, pois eu achava que tinha que ter uma banca mesmo, ou seja, um lugar específico, e etc; mas não, a banca acontece em qualquer lugar que tenha gente reunida), deve ter vindo de algum estudante de nível superior que introduziu essa palavra aos "manos" da comunidade, e como sabemos, a Banca Examinadora é um termo comum nos meios acadêmicos, ela existe em faculdades, em aplicadoras de grandes concursos, nas secretarias de Educação e Cultura (ao menos, deveriam haver nessas condições), e a Banca tem a função de analisar recursos, analisar projetos, avaliar TCC, estágios, etc e etc. Dizem que há quem trema frente à Banca, todavia, eles são apenas como nós, só que doutores, especialistas, com MBA etc e etc.
A banca das ruas é onde quero voltar, mas não para beber ou escandalizar, não, jamais, já fazem quase três anos que parei de beber e escandalizar pelas madrugadas, que se sucediam a demais dias de esbornia, quero voltar as bancas pois há sentimentos alí que me interessam, &
É sobre isso que fala esse post. E você o que diz, comente sua opinião sobre esse nosso blog, sobre as artes gráficas, sobre os conteúdos, e sobre se já ouviu ideias originalmente deste lugar, ditas em outros, tais coisas acontecem, e isso é apenas o princípio de coisas maiores, tenham certeza!!! E por favor, divulgue esse blog em suas redes sociais. E vamos começar?
Gostaria de agradecer imensamente, as visitas que tem este blog, agradecer, as audições que minhas canções e mixagens tem, agradecer antes de começar as duras palavras das "banca" (escrevi cada um dos conjuntos de parágrafo, do texto abaixo e da construção do blog como um todo, quase sempre, depois de andar cerca de 9 horas, ao longo do dia, com um intervalo de meia hora a uma hora de descanso na metade deste tempo, ou em 1/3 do mesmo, estava atrás de emprego por Matão, e como estava sem dinheiro para o ônibus, fui a pé, andei cerca de uns 18 quilômetros, talvez mais, isso, umas quatro vezes na semana, e no caminho, além de deixar currículos e conversar com pessoas, observei muita ostentação, luxúria e vaidade, em alguns lugares, enquanto em outros, parecia que nem o básico havia, mas a vida, lá, estava contida), e por hora, e antes de mais nada, antes de começar, gostaria de mostrar uma ilustração, a Galáxia Azul, feita em GIMP, vamos visualizar? Boa leitura e boa navegação!
Não há um Pouco - Ou é Tudo ou é Nada, Definitivamente.
E Felizes Daqueles Que Estiverem Com Quem Terá O Tudo.
I - O Nada (0 - Off)
O que a Sociedade lhes dá? Um Carro, sua casa de dois andares, a piscina, que mais? Dá emprego, comida, saúde e lazer. Mas a sociedade dá isso igualmente a todos? Os Poderes, as Religiões, as ONGs garantem isto a todos?
A maior parte das ditas religiões evangélicas (pois quem conhece Jesus sabe que o que Ele pregou é o oposto do que essas ditas religiões pregam, mas aí que está, é mais fácil entrar na lavagem cerebral da religião do que realmente estudar o que Foi e É Jesus, Deus, Dogmas, etc - gritar Gloria, Aleluia e Resmungar como se fosse isso falar línguas angelicais, desmaiar, entrar em histeria é o que muitos querem e desejam) a maior parte das "religiões ditas evangélicas" agora, distribui "slogans" a "fieis" que adquirem carros modernos, onde nestes adesivos-slogans se lê "Presente de Deus", ou "Minha História, Escrita por Deus", ou ainda o absurdo "Propriedade de Jesus", e muitas outras tolices; Alô, viu, mas isso aí é pega-bobo, que os faz pensar assim, "opa, vou me batizar nessa coisa e ter um carro assim". Mas acontece que
NUNCA Jesus disse que DEUS daria COISAS para seus filhos, e muito pelo contrário, Jesus inúmeras vezes disse que nós podemos pedir, mas certas coisas o Pai não nos dá, como um pai prudente não dá uma serpente a um filho que insiste em tê-la, DEUS dá aquilo que precisamos, não aquilo que achamos que merecemos, assim, dizer de Deus qualquer um pode dizer, até papagaio fala, mas e o compromisso com a verdade, vocês testam as palavras para conferir se realmente elas são de Deus ou se não são antes de um entidade dominada (ou dominadora, também) pelo egoísmo, pelo ódio e pela segregação, que "louva" enquanto difunde a intolerância, a ignorância e o protestantismo, pura e simplesmente, somente para, adequar a religião às suas necessidades? Senhores, sejamos sinceros, quantos realmente se importam com isso. Quem quer aperfeiçoar-se de fato? Pois afinal, quem realmente entende o que é aquele índice de rentabilidade dos CDBs (senão os contabilistas, claro), as pessoas tem cotas de participação, mas ainda assim são assessoradas. Dinheiro ou bem não quer dizer inteligência. Assim, o dinheiro compra tudo, menos a felicidade e a inteligência. Felicidade não vem de fora pra dentro, é o contrário; e, inteligência, é a assimilação eterna para favorecer a compreensão interna, mas isso é muito complexo, e as pessoas querem cada dia mais, as coisas do jeito mais simplificados. Aqui, não, irmão.
E isso é pior ainda nas religiões maçantes: é mais fácil, para as mentes tolas, claro, "acreditar em um Deus soberbo e seletivo, que é a favor dos 'crentes' de uma religião e contra os servos de Deus de outras", como assim? Sendo que muitas religiões ditas evangélicas só foram criadas a partir do século XIX e XX, então, todo mundo ia pro inferno antes dessas religiões? (*** **) Uma falácia, no mínimo. E Ninguém sabe disso? Ninguém estuda nada, ninguém quer saber, como dizem, querem é saber da prática, mas não sabem quanto da teoria é muito mais valiosa e mais, quanto a abstração é importante, afinal, o que você acha que mais vai usar em sua outra vida. Pois é bom pensar em sua outra vida, uma vez que essa aqui, meu amigo, é passageira (começa a acabar quando se nasce, diferente da outra, que começa a ser eterna quando se vive-a) e Jesus mesmo disse, não se preocupem com o que haverão de comer ou beber ou vestir, pois Deus sabe todas as coisas e sabe disso também, preocupem-se antes, com o Reino do Céu, pois muitos foram os chamados, mas pouquíssimos os escolhidos. Que seja assim.
Mas sim, certamente, a muitos deve ser mais fácil acreditar em um Deus soberbo e seletivo, que é a favor dos 'crentes' de tal religião e contra os servos de Deus de outros dogmas, do que realmente amar o outro sem interesse algum. E como, prezados leitores atentos, aceitarão o diverso, a banca, a galera e o gueto, se eles tem dificuldade até mesmo em aceitar quem tem anseios semelhantes aos deles, e se quando os "irmãos" deles, viram as costas eles já começam a difamar entre a família deles, e ensinam as crianças, a tratar bem pela frente e retaliar pelas costas? Como esperar algo além de aparentes conveniências e parcerias & compatibilidade de afinidades das sociedades? Se associar-se significar, justamente, ficar em comum acordo com seus semelhantes em dado assunto? Mas essa expressão é muito poética para a sociedade; contanto que isso sempre quis dizer, "defender interesses apenas de SEUS lados" (puxar a sardinha pro seu lado - pull a sardine to self side - , como dizemos no Brasil), "realizar seus meios, à obtenção de seus fins - quase sempre torpes mesquinhos". A sociedade se une para melhor explorar o mundo, ao menos assim o era até os anos 80, e muitas empresas, no Brasil, ainda vivem essa equivocada visão empresarial, infelizmente. E assim, a sociedade brasileira reflete-se convencionalmente, nestes paradigmas.
Se não me engano, foi Smith, Adan, quem disse que temos mesmo é que ser egoístas, pois assim, a sociedade vai melhor economicamente, falando, quando todos nós, só pensamos em nós mesmos. Isso pode até ser positivo para deixarmos os outros viverem as vidas deles em paz, e também é bom que saibamos isto, a título de administração, principalmente; mas, é claro que, não devemos simplesmente ignorar a problemática alheia, e dizermos o famoso "cada um com seus problemas, ou o que tenho eu a ver com isso?" Temos que pensar com consciência ambiental, e isso quer dizer, entre muitas outras coisas, que o que nós fazemos, com a premissa de "buscar o desenvolvimento econômico" afeta, não só o outro, tal como toda as sociedades e mais, as futuras gerações e a natureza, abrangentemente.
As explorações, as extinções de espécies, os rios que secaram, paisagens que se perdem, desmoronamentos, quase sempre, podem se comparar, analogamente, a uma ilustração elaborada, que tem como pano de fundo (plano defunto?), muito bem marcado, um degradê: que vai da falta de comprometimento do poder público em combater e evitar a propagação social de situações calamitosas ou potencialmente calamitosas, até o mero interesse mesquinho de um meia dúzia de pessoas, que sempre querem lucrar, do jeitinho brasileiro, por fora ou a tirar vantagem alheia e/ou da coisa pública. A ilustração mostra ainda a natureza agonizando, e se defendendo como pode das ações do homem, enquanto a imensa maioria do população sofre, alguns tem uma vida supostamente "confortável", paradoxalmente, poucos tem MUITOS bens e reservas, e o que se vê e ouve é que ninguém sabe de nada, ou não sabem explicar, exatamente, como as coisas foram para até esse ponto.
É aí que entra a Justiça, e um juiz (ou uma corte ou um juri) tem que decidir acerca de uma dada questão, até então, sem solução - um impasse, mas por que é impasse? As pessoas perderam a capacidade de se auto-solucionarem e agora, tudo deve ser resolvido na Justiça, que pior, manda e desmanda neste país e no mundo, somos reféns da Justiça dos Homens, mesmo que optamos por servir a Justiça Divina - mais um, dos milhares de paradoxo dos nossos tempos. Não se pode fugir a lei, mas é aí que se conhece e entra nas bancas.
Ainda sobre as Leis, que besteira, ter que seguir um juiz obeso e obsoleto, como se a Justiça brasileira não fosse corrupta ou comprada, se não existisse um (hipotético e mítico) cartel dos magistrados. Do mesmo modo que agora, traficante "prende" seu rival de comércio, fazendo denúncias anônimas à polícia, omitindo, claro, a parte que a denúncia foi motivada para acabar com a concorrência, mas aí é que está, ninguém sabe, que se uma denúncia resultar em prisão, o denunciado (e preso) tem o direito de saber de quem partiu a denúncia, mas parece que ninguém sabe nada neste país e o pior, não querem que ninguém saiba de nada mesmo; há ainda, a livre interpretação jurídica, que mais tem atrapalhado do que ajudado, mas ninguém, pública e socialmente, quer saber de gênios, ou pessoas de virtudes, querem é sangue novo, reboladas, ou pessoas com panos do pé até o pescoço, desejam períneos sem pelos, e quase sempre, obtêm o que querem, infelizmente!!!!
Mas talvez, o ponto de agravo mais profundo, leitores, é que os injustiçados sofrem aqui e pagam por nada, ou por leis antigas, de uma época de preconceitos e dogmas tolos, entretanto, quem faz o papel do carrasco e do executor e interpretador da Lei é quem, de fato, um dia vai pagar, de um modo ou de outro, talvez não aqui, nessa terra onde ele ganha bem e tem as costas quente, manda e desmanda, mas, sim, no além, onde ninguém irá lhe ajudar - senão condená-lo por nada, tal qual-mente ele próprio havia feito, além da condenação da injustiça que, porventura, tenha cometido. Já dizia no antigo testamento "Quem fere com ferro, com ferro será ferido", mas disto as pessoas duvidam, pois como disse Jesus, "Sóis homens de pouca Fé, mas se soubessem o que a vossa Fé poderia fazer se ela fosse pequena do tamanho de um grão de mostarda, diriam a aquele monte "VAI-TE DAQUI" e ele obedeceria".
II - O Tudo (1 - On)
"VEM-TE AQUI - diz a banca. E eles obedecem."
Claro que na banca não entendem o artista, não se deve ler Fausto para os "manos", suponhamos. Muito menos usar a flexão do plural, do modo correto. Tudo isto faz a banca cair na risada, se estiverem de bom humor, ou então, lhes darão umas tacadas de taco de baseball em sua cabeça, se estiverem em um bad day. A banca estimula o funk, pois a banca aprecia "meninas novinhas", com pouca roupa e muito rubor sexual. A Banca é farra, chapação, curtição, loucura e paranoia, ou então risada e zoeira, quando não atos criminosos.
Mas também não é disso que pretendíamos falar, muito menos das drogas, dos crimes, das bebedeiras, dos "perdidos". Não, mas tivemos que dizer assim, para que todos possam entender o que é a banca, não pense que apenas "penas das asas dos anjos" estão por perto das bancas. É mais provável que a banca tenha é cegado Tomé, o Dídimo em outra existência... Mas a banca se ajuda.
Sei que tudo isso pode parecer bizarramente hilário e até mesmo tirar sorrisos dos mais sarcásticos, mas esses maloqueiros, dividem, entre si, seus porres, seus bangues (drogas), combinam cenas e tretas juntos, associam-se, e de um modo ou de outro, socializam-se. E querem saber, é por isto que muita menina rica, ou de classe média, que tem tudo, larga a família e sobe o moro, para viver com um "bandido". Eles compreendem o outro, de um modo rude e sem classe, por vezes, mas há um 'acordo de "bem estar" ' entre eles e quem vai até a banca, quase sempre é aceito. Claro, tem os chupins (agregados), mas esses só são bem vindos se tiverem algo a oferecerem, em contrapartida, mas, quase sempre, a banca acolhe, diferentemente dos pais e da sociedade, que sempre estão ocupados demais para ouvir e dar atenção aos jovens, aos malucos, aos artistas e aos "demais" transviados de qualquer espécie.
Sinteticamente: Quero voltar as bancas diz disso - de ser aceito, de um jeito ou de outro. E claro que não estou a incitar ninguém a ficar (ou viver) com com os bêbados de cachaça na praça, não, definitivamente, não se trata disso, trata-se da alusão, da imagem de ser aceito, justamente por aqueles a quem a sociedade menos considera e mais despreza. Tudo isso aqui pretendia dizer que a muitos, o tudo que a sociedade oferece, não preenche o vazio da falta de esperança ou do marasmo da causa pequena, e assim, outros, talvez com menos intenções nobres, mas com maiores "ferramentas" de compreensão e aceitação, podem abraçar valiosos filhos da nossa sociedade, entretanto, que não forma compreendidos e nem assimilados, pelos meios convencionais, todavia, a banca, sempre funciona e sempre aceita quem estiver disposto a embarcar-se com os outros. E é isso.
BOCA PEQUENA
Aquele ali, meu filho,
é meu e seu inquilino,
Ele tem que nos pagar todo mês
senão, senão nós despejamos ele
Fora da casa que era de nossos "bisa",
seu tataravô, o Sr Tobias, das fobias.
Aquele outro, lá, é nosso "mandado"
faz o que pedimos que ele faça
enquanto que lhe damos dinheiro,
Meu filho, esta coisa é muito importante
e é bom que saiba logo - há apenas dois tipos de pessoas
as que fazem as coisas por que gostam,
mas pessoas assim nunca seriam "pau-mandadas",
E há as pessoa que fazem as coisas pelo dinheiro,
essas são as mais fáceis de se lidar.
E finalmente, meu filho, os que não nos devem,
E nem são aqueles que são dos nossos,
não devem ser a nós caros - exceto se, esqueça
Esse exceto, querido, como diz muito bem
Um finado amigo de seu bisa,
"Amigo, é dinheiro no bolso, he he h e".
Com sorte, achará um hobbie,
quase tão divertido quanto
grana na mão, filho querido.
Mas não se esqueça,
Isso ainda não enche barriga &
Nem nos dá abrigo das investidas imprevistas,
Deste mundo que fizemos, e esperamos estarmos controlando.
Até algo sair dos nossos planos ou alguém nos trair...
::____|\_____ƆæC_____/|_____::
ACABADA A TEMPORADA
Esse tempo; Tive que retornar ao mato
Para ver, o que cria, ter esquecido:
Era a cana e a lembrança
Daquilo que um dia, havia sido.
Quando fico sóbrio,
ultimamente, e isto é
sem cigarro e fumos,
É quando mais profano
E digo e penso coisas
Que não deveria Sentir
É quando mais sinto o mundo
E me revolto contra minha vida
Amaldiçoando até mesma minha perfeita saúde
Mas assim achei que tinha que ser,
Quis sofrer assim, até doer,
provar da dor da pinga
E por isso tantos nãos e talvez,
Porque a Bebida mesma,
Fazia-me ser o próprio "não-talvez"
Mas tudo passou, essas léguas que andei não foram por nada
Esse sol que tomei na cara não me deu só nova cor
Não foi o não, apenas não que ganhei,
Pois eu vi o sim, do lado oposto ao não
E para lá, eu me fui já,
Bem longe, por fim,
Do que achava ser
Aquilo que
Seria para mim.
Começou com o sol das 15:15,
E por amor às Graças,
Isso em nada tem a ver com 4:20,
Muito pelo contrário, estava de cara,
atrás de um trampo honesto, sincero, ligado?
Mas nada, ainda, ao menos até amanhã,
Mas, chega! que aqui o que importa é o ontem,
Que fui atrás de oportunidade e no caminho, ensolado, refleti,
Quem eu era, e o que queria ser,
E havia uma dissonância nisso aí
Foi exatamente no momento em que descobri
Que tudo que eu queria de fato, não era/não seria para mim.
Foi quando escalei, com roupa social, uma montanha de terra
Que montanha-baiquistas usavam para treinar; Sem os incomodar, claro
Mas só o fato de me verem subir o morro, já os incomodou e foram embora;
Eu também segui minha rota da fúria, nervoso sem cigarro e fumo,
Sem dinheiro, sem emprego, sem fome, e, com mita sede.
E mais uma vez volto ao mato distante
onde ia beber pinga e chapar ao sol,
Passados 28 meses sem álcool, volto ao mato,
ainda sem corote e garrafas, mas sou eu quem estive por lá, again,
e reconheci cada pensamento que tive, cada lembrança que um dia esqueci
Isso me liberta do tédio, do ódio, da revolta, das Questões & Ingratidões
E volto a ser uma criança livre, mesmo com 33 anos, de barda e supostamente bem vestido,
sento-me na relva, numa sombra, semi-oculto do calor de 40 graus,
perto da pista que leva ao distrito rural, sento, só, sem nada, nem água, nem cigarro,
Nem um caderno, um celular para tirar uma foto, postar o que fosse,
Nada, somente eu, a grama, minha bunda, e as pessoas que me olhavam,
coitadas, passavam em seus carros novos e, talvez, se perguntassem, "O que ele faz alí?"
Nem sabem que procuro respostas a perguntas que nem sabia mais que havia feito,
Mas o Universo nunca se esquece, e definitivamente, naquele fim de tarde,
Por fim, quando fui a logoa,
ver o por do sol, e observar
Os pais ensinarem os filhos
A pescarem, a pegarem minhocas e ver os pássaros,
em janeiro, época de férias e paz no coração,
quando o sol se punha e eu me recompunha
De tamanha enfática e sublime emoção,
lembrei-me que era alí a estrada de muitos anos atrás
Onde me perdia embriagado enquanto fugia
Das milhares de partículas de poeira que se levantavam da terra
Enquanto ocorria a passagem de infinitos caminhões.
Foi ali,
E se um dia me perdi, ontem me encontrei novamente,
já sóbrio, já forte, limpo, sádio e bem firmeza, com certeza.
E quando energizei-me com aquele bendito por do sol, absolutamente,
algum meu eu ancestral, entrou no Além e me contou o que viu por lá. Surpresa.
E assim, terminou minha temporada azarada.
Enquanto voltava para casa,
Faminto, cansado
Com sede, e remoído
Ainda ouvia caminhões,
Crianças, Fábricas e
Pessoas que diziam:
arrih aa, é 'gua
(breaq dow, te mare)
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