O SEU PLANO DE AÇÃO
PREFÁCIO
Pode parecer até mesmo uma total perda de tempo, escrever sobre empreendedorismo, controladoria e gestão: as grandes empresas que precisam destes serviços já têm departamentos e pessoas habilitadas a exercer estas funções; e as pequenas e médias empresas, que muito poderiam se beneficiar de tais técnicas adaptadas, simplesmente, muitas vezes, ignoram estas aplicabilidades gerenciais. Se até mesmo, as pequenas empresas, torcem o nariz para realizar as declarações e os procedimentos necessários ao âmbito fiscal (obrigatório), o que dirá das práticas gerenciais (não obrigatórias)?
Todavia, acredito que incentivar de algum modo às novas técnicas, o novo pensamento mundial de transparência e controle, além de divulgar estas mesmas técnicas e tendências, nunca será perda de tempo, mas sim, sem dúvida alguma, uma visão muito detalhada do que vem a ser nosso tempo.
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CURRÍCULOS ONLINE
Agora que me dei conta, meu nome pode significar: ensonando, dar sono em alguém, ou Ed Son Non Do, ou seja, o filho do Ed sem fazer. Enfim, @novalluz, no twitter; Livros do Edson, no blogger; Edson Fernando de Souza, noLinkedIn; mais os três perfis dofacebook, lembrando que tenho três perfis no face por ser este o meio que achei para poder postar mais de 2 horas de som no soundcloud, ou seja, com mais perfis no face, pode-se ter mais e mais perfis nosoundcloud e por mais horas e horas de mixagens e sons. Esclarecendo: isto não quer dizer que um perfil é eu e os outros são dois perfis falsos de mim mesmo, trata-se apenas de várias versões de eu mesmo, como um FERNANDO PESSOA, só que matonense.
SOUZA, E. F.
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EDSONNANDO LENDO E CANTANDO NA WEB
“Ho Ho DJ... Ease My Mind Real ...”
– Niki & The Dove – Dj Ease My Mind
Veja estes Links e Embeds antes desta postagem
[Boa Leitura, Bons Negócios]
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Link do Poema Nosso Tempo on Promo DJ LINK AQUI
http://promodj.com/edsonfernandos/tracks/5399144/Edsonnando_Reading_Drummond_Nosso_Tempo
PLANO DE AÇÃO / PLANO DE NEGÓCIO
Empresa __________________ Trimestre / Ano
Atividade Principal / Descrição Negócio
Endereço, Região, Telefone e E-mail.
Nome de quem elaborou o documento / entidade assessoria
DATA em mês / Ano
SUMÁRIO ................................................................................................ Página / Link
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1. Sumário Executivo
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1.1. Introdução
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1.2. Objetivo do Plano de Negócio
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1.3. Oportunidade de Negócios
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1.4. Produto e Mercado
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1.5. Administração da Pequena Empresa
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1.6. Logística da Empresa
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1.7. Investimentos Mínimos
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1.8. Investimento burning-rate
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1.9. Receitas e Orçamentos de Caixa & Vendas
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2. Análise Financeira Sintética
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3. Análise Estratégica
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4. Descrição da Empresa
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5. Produtos e Serviços
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6. Plano Operacional
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7. Plano de RH (se necessário, empresa em expansão)
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8. Análise de Mercado
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9. Análise de Marketing
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10. Plano de Controladoria
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11. Plano Financeiro
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12. Conclusão
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1. SUMÁRIO EXECUTIVO
Trata-se de uma visão geral e atrativa do que vem a ser este plano de negócio (para negócios que ainda não funcionam, por estar em fase de planejamento, captação de recursos iniciais, etc.) ou este plano de ação (que serve a uma empresa, onde esta já está em pleno funcionamento). Apresenta-se como segue. Para efeitos de propriedade intelectual, o modelo de Plano de Negócios mostrado nesta postagem deste blog, usa como referência bibliográfica RODRIGUES, Luciana; SILVIA, Lúcia Ap.da; Ciências Contábeis, Empreendedorismo, módulo 8.2. Uniseb Interativo: Ribeirão Preto, 2012.
1.1. INTRODUÇÃO
Um plano de negócio é a forma mais inteligente de se captar um sócio, ou o apoio de um investidor, sem ter que se desgastar indo a busca de tais recursos; isto porque pelo plano de negócio, investidores profissionais, ou pessoas que trabalham com indivíduos interessados em investir, podem mais facilmente saber qual negócio se melhor adapta as condições que estes investidores esperam que o negócio tenha, já antes deles decidirem por investir seus capitais. Isto de um lado, de outro lado, podemos ainda supor uma pequena empresa, mas que fature perto de 3,5 milhões por ano, de propriedade de um dos sócios que ainda tem outras empresas, mas com faturamento menor; nestes casos, nada impede a uma empresa fazer negócio com outra (de um mesmo sócio, por exemplo), mas o método de MEP (equivalência patrimonial, e as lisuras nas operações devem ser mais rigorosas ainda – para deixar transparecer que não há interesses escusos nessas operações); nestes outros casos, o plano de negócio aponta qual a melhor relação comercial entre uma e outra empresa, prevendo cenários e situações diversas de vendas.
Em último caso, o Plano de Ação é uma maneira oficial e aceita no Mercado de se dizer que tal empresa tem uma estratégia de negócios e está interessada em se expandir, manter um padrão de vendas e ou oferta de produtos em nível elevado; e que para isto seria interessante que ela conseguisse mais investimentos externos, de novos sócios ou simplesmente, acionistas interessados em debêntures. Recentemente o ministro da fazenda Joaquim Levy disse que os empréstimos do BNDES a grandes empresas (não abrangidas nesta postagem) terão como contrapartes, os lançamentos de debêntures aos investidores.
1.2. O OBJETIVO DO PLANO DE NEGÓCIO
Segundo Dornelas (2005), no Sumário Executivo devem ser respondidas estas perguntas:
· Qual o propósito do seu plano?
· O que você está apresentando?
· O que é a sua empresa? (O que você imagina que ela vai ser? – parentes do autor do blog);
· Onde a sua empresa está localizada?
· Por que você precisa do dinheiro requisitado?
· De quanto dinheiro você precisa?
Já para Rodrigues e Silva (2015) apud Salim et al (2005) “no objetivo do plano de negócios o empreendedor deve dizer objetivamente se a empresa ( de modo rápido e descritivo) e qual é o negócio (definição rápida)”.
Há que se entender que apesar da sua pequena empresa ter sido construída a custa do esforço de seus pais e parentes, ela não precisa continuar assim o tempo todo. Não há problema nenhum em a empresa crescer, chamar a atenção de outras pessoas e investidores, e você começar a pensar em oferecer um outro tipo de serviço, ou vender um outro tipo de produto, ou ainda, oferecer outras condições de pagamentos que jamais você havia pensado que iria fazer / trabalhar. De algum modo, você está abrindo a sua empresa; se fosse a sua filha, no século XX, em comparação, no lugar da sua empresa, você, ao criar um plano de negócio ao investidor oustakeholder , você estaria permitindo que sua filha conhecesse, se envolvesse e fizesse algumas transações com estas outras pessoas, e até mesmo chegue a outros lugares do mundo que você não esperou.
1.3. OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO
Para Salim et al (2005), nesta parte do sumário (executivo) o empreendedor deve mostrar da maneira objetiva e clara a oportunidade identificada.
Neste ponto, o que se deve apresentar? Planilhas, dados... Enfim, como diz o poema “Nosso Tempo” de Drummond (1998, p. 121), “papeis, crimes, moedas?”
O que queremos dizer é que esta apresentação deve ser muito objetiva, apesar de que seus critérios são muito subjetivos e dependem da atividade da empresa, quanto tempo atua no Mercado, qual o setor específico, e para quem vende e etc... Assim, pode-se tanto apresentar planilhas de vendas, de lucros, de investimentos, mostrar números de clientes, números de negócios com fornecedores, se a empresa está em ascensão, se tem que superar algum problema, o que for mais interessante para mostrar realmente o momento financeiro que vive a empresa.
1.4. PRODUTO E MERCADO
Neste ponto, o plano de ação deve dizer exatamente em que mercado a empresa está inserida e quais produtos e serviços ela presta / oferta.
Exemplo:
Supermercado de Rede entre 3 cidades, vendas em varejo de produtos alimentícios, carnes, legumes, eletroeletrônicos, telefonia móvel, livros e CDs, viagens e consórcio, além de alugar espaços em seus estabelecimentos para o funcionamento de lotéricas, postos de combustível, papelaria, cantigas e restaurantes.
FONTE: Elaborado pelo autor
1.5. ADMINISTRAÇÃO DA PEQUENA EMPRESA
Dizer: se tem organograma, demonstrá-lo, se segue a administração vertical, horizontal, de grupos de trabalho ou de equipes multidisciplinares, entre outros aspectos de organização. Dizer ainda qual o sistema de tributação ao qual a empresa está enquadrada. É de bom tom nomear os funcionários administrativos de alta importância da empresa, bem como demais colaboradores; mas note que em empresas com dezenas ou mais de funcionários, pode se tornar desnecessário dizer o nome e a função de um a um, nestes casos, dizer dos departamentos e setores operacionais da empresa e quem é o respectivo diretor, ou equipe supervisora, já está de bom tom.
1.6. LOGÍSTICA DA EMPRESA
Como é a relação da empresa com a entrada e saída de mercadorias ou insumo para a produção de seus bens ou serviços? Te alguma parceria? Algum departamento específico? Enfim, como a empresa trata das questões de logística e planejamento de movimentação de bens e recursos.
1.7. INVESTIMENTOS MÍNIMOS
Espaço opcional para falar do valor das ações, das debêntures, os valores das cotas de investimentos, etc e etc.
1.8. INVESTIMENTOS DE BURNING-RATE
Entendo como espaço obrigatório, pois informa o investidor sobre quanto custa para manter a empresa em um mês, com um determinado número de funcionários para uma função x de produção ou venda. Pode ser exibido em gráficos, planilhas ou dados sintéticos, mas deve ser informado.
1.9. RECEITAS E ORÇAMENTOS DE CAIXA & VENDAS
Receitas e Orçamentos: querem dizer – Receita: O quanto a empresa recebe por suas operações (note que receita é diferente de resultado, que é lucro ou prejuízo); Orçamento: o quanto vai custa, uma previsão de vendas ou despesas.
Caixa & venda: Caixa está para o quanto à empresa recebeu e de fato consolidou economicamente de suas operações, e a venda está mais para quanto à empresa eliminou de seus estoques (que, lembre-se teve um custo para serem formados e vendidos). A venda também está mais para uma previsão daquilo que empresa tem de receber, algum valor, ou mesmo em vendas parceladas, em cartão (que tem ainda de realizar desconto ainda, etc); e já o caixa é o que a empresa tem em mão (apesar de que este valor ainda pode ser deduzido, como custo de IOF de venda de cartão avista, por exemplo).
Esta diferenciação é importante ara o investidor saber do POTENCIAL de venda da empresa e de quanto EFETIVAMENTE à empresa tem como resultado, preferencialmente, lucro, ao fim dos meses.
Receitas e Orçamentos de Caixas e Vendas dizem de vários demonstrativos, planilhas e dados visando informar ao stakeholders investidor o quanto a empresa tem de receita, o quanto a empresa espera vender de acordo com os novos investimentos, o quanto a empresa de fato teve de lucro nos últimos meses, etc.
2. ANÁLISE FINANCEIRA SINTÉTICA
Geralmente, deste ponto até a conclusão é parte mais extensa deste documento. Por se tratarem de seções que podem se dividir em subseções (igual a divisão do Sumário Executivo, acima).
Em grandes empresas, esta parte diz dos demonstrativos obrigatórios, os demonstrativos contábeis-financeiros, em EPPs, ou PME – Empresa de Pequeno Porte ou Pequena e Média Empresa – este conteúdo deve ganhar outro tom. O autor deste blog (SOUZA, E. F.) tem projetos de pesquisas neste sentido de técnicas gerenciais e de controle em EPPs, veja a página deste blog matão in Controller para maiores informações, ou contate o autor do blog em efsouzza@gmail.com ouedsonnando@live.com.
De todo modo, esta seção do Plano de Ação inclui: DRE, BP, DFC, Análise de Investimentos, Movimentação das contas de reservas e investimentos, notas explicativas, além de Relatório De Opinião Sobre As Análises Financeiras.
3. ANÁLISE ESTRATÉGICA
Investiga a relação entre o que a empresa planejou e o que de fato ocorreu, ainda, analisa as relações entre o mercado e os produtos e serviços que a empresa oferta, tendências, pesquisas, inovações, etc.
4. DESCRIÇÃO DA EMPRESA
A descrição da empresa, maiores detalhes para o investidor compreender a política e a organização da empresa. Neste ponto, pode ainda dizer da relação da empresa com a sociedade como um todo.
5. PRODUTOS E SERVIÇOS
Uma análise do que a empresa vende ou do serviço que a empresa presta.
6. PLANO OPERACIONAL
Muitos autores entendem o plano operacional como o Plano de Ação em si. Porque, a meu ver, o plano operacional é o plano de ação em seu significado e aplicação prática.
Assim, o Plano de Ação é o relatório todo, e o plano operacional diz como é a previsão da aplicação dos supostos investidos que a empresa vai obter.
7. PLANO DE RH (Human Resource ou Recursos Humanos)
O Plano de RH se baseia mais em quando a empresa tem uma forte política de cargos e carreiras (plano de carreiras), ou quando a empresa pretende crescer e terá que contratar. Diz de quais são os candidatos preferenciais, as áreas que deverão ocorrer às contratações, entre outros assuntos semelhantes.
8. ANÁLISE DE MERCADO
Tudo que foi falado do Mercado em que a empresa está inserida deve ser ressaltado e melhor explicado neste ponto. Além de possibilitar ao leitor algumas previsões de futuros cenários que o mercado da empresa deve passar.
9. ANÁLISE DE MARKETING
Um analista de marketing é alguém que enxerga perfeitamente o que a empresa simboliza no mercado, como anda a relação da empresa com seus stakeholders(clientes, fornecedores) e sociedade; além de indicar estratégias de marketing e ações de melhoria, ou continuidade, de sua imagem no mercado.
Sobre muitos sentidos, uma análise de marketing aponta para o potencial de venda e de poder de persuasão ou mesmo de empatia que a empresa tem com quem compra dela ou vende a ela.
10. PLANO DE CONTROLADORIA
É muito difícil a uma empresa saber se o que foi planejado vai ser cumprido sem um correto controle e uma contabilidade gerencial. Em EPPs, sugerimos que estas duas áreas, mais a administração e a contabilidade fiscal, unam-se para apontar melhores sistemas e caminhos seguros para as EPPs trilharem suas rotas rumo ao crescimento e a ascensão social.
Autores especializados em controladoria afirmam haver, no mimo, dois tipos de controle:
“O controle das operações considera controle sob a perspectiva de melhoria de processo, enquanto o controle financeiro avalia o sucesso financeiro de uma empresa, medindo e avaliando seus resultados financeiros. O controle de operações está focado em encontrar as melhores decisões operacionais; o controle financeiro está focado na análise global de como o controle de operações está trabalhando para melhorar o desempenho financeiro. A informação do controle financeiro sinaliza quando o controle de operações não está trabalhando bem e, consequentemente, precisa ser mais bem avaliado e melhorado” (ATKINSON etal, 2008, p. 615).
Onde diversos autores apontam que há o controle das operações (do chão de fábrica, das atividades operacionais da empresa) e o controle financeiro (das atividades como um todo, ou seja, atividades operacionais, financeiras e outras, além do próprio controle do planejamento estratégico). Ou seja, o controle do controle, a fiscalização do fiscal, etc.
Isto, na prática para EPPs é insustentável, não é possível haver separação de controle operacional, controle financeiro, controle de planejamento, contabilidade gerencial, contabilidade fiscal e administração – em PME, estas áreas têm que funcionar de modo simbionte, como uma só.
11. PLANO FINANCEIRO
Ainda assim mesmo, afirmando que acreditamos piamente que não deve haver tantas distinções de áreas e separações em PME, pode ser que a empresa queira apresentar o plano do controle operacional e o plano de finanças; neste caso, o controle acima seria o controle operacional, e o plano financeiro poderia ser elaborado pela área de estratégia e investimentos.
Note ainda que estas seções devem, se incluídas no Documento Plano, ser completas, com os demonstrativos cabíveis, os dados precisos a total compreensão, além denotas explicativas e Relatório De Opinião Sobre As Análises do Plano Financeiro da Empresa .
12. CONCLUSÃO
E, finalmente a conclusão de tudo o que fora demonstrado até agora. Note que geralmente a conclusão tem apenas uma página e como os itens do Sumário Executivo, não são muito extensas, mas trazem bastante informação sintética.
A diferença é que o sumário apresenta estas informações, e a conclusão, as dá, de modo definitivo ou em consideração a projeções e expectativas, um sentido final.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINSON, Anthony A. et al. Contabilidade Gerencial. Tradução de André Olímpio Mosselman Du Chenoy Castro. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 2008.
DORNELAS, J. C. Empreendedorismo: Transformando ideias em Negócios. Rio de Janeiro: Elseveir, 2005.
ANDRADE, Carlos Drummond. Antologia Poética. 39° Ed. Rio de Janeiro: Record, 1998, p. 119 – 126.
RODRIGUES, Luciana; SILVIA, Lúcia Ap. da; Ciências Contábeis, Empreendedorismo, módulo 8.2. Ribeirão Preto: Uniseb Interativo, 2012.
SALIM, C. S. et al; Construindo Plano de Negócios. Rio de Janeiro: Elsevier: 2015.