Prosa
aos Semelhantes
I
Plataforma
que sustenta a faísca
do
atrito da experiência do olha-la!
Menino
que lida vulgarmente
com
o sono da mãe,
fazendo
assim o que quer dos horários!
Todos
que formam a prosa, que venham!
Caras
que não tem 1, 2 ou uma sequência
de
dentes na boca!
Vós,
os sem medo de arriscar a vida;
vossa
lista de entorpecentes é vasta,
vossos
olhares falam por vós
do
que pensais - - ,
Enquanto
isso, vário de pessoa do verbo
cantando-te
em diversos tons,
Sons
que ouvimos:
Conversas,
Canções, Seduções.
Eu
seduzo a todos,ou então me
sacanearão
com esculhambações.
Mas,
sou mais feliz quando descubro
alguém
que me ensina – Verdade, Verdade!
Destino
viver com o que há ao meu redor
E
me revolto, como a maré cheia,
com
o que faço e sei que não
deveria
te-lo feito como fiz.
E
chamo todos e convido-os para ouvir
meus
tons sobre vós; todos!
Escrito
em 06/2002 – creio
“Nada
é errado ou impossível, tua mente é usada apenas cerca de 4% do
que lhe informaram. Se soubesse o que é capaz de fazer, riria da
sua sorte.”
|
Estamos
sempre em busca das maiores verdades. E claro, isto gera
inimizades. Afinal, o quanto não é mais fácil virar a cara,
aceitar o comum e fazer de conta que o extrato do banco é nosso
maior sucesso no mundo? Fazer de conta que não ouvimos as
lamentações e que o problema não é nosso (até crermos que não
é nosso mesmo), é mais simples, não é mesmo? Quantos por aí,
não nos ensinam, que religioso é igual a segregação? Que não
devemos fazer nada além de beneficência, senão ao nosso irmão
de crença e aos outros... , ora, dizem, não existem. Os outros
estão condenados... Quantos não pensam assim? Creio, aqui, que
nós sabemos que todos somos nós, entretanto, muitos
pregam que Jesus está somente eles (com os que são de uma dada
crença), e que só eles vão aos Céus, mas de verdade,
garantimos, como afinal nos transmitem nossos mentores maiores,
residentes nas moradas do Pai Celestial, e graças a outros
mentores terrenos, que nos consagram com suas obras, perfeitas
simplicidades profundas, por tudo isso e um pouco mais, dizemos e
sabemos que o mal cresce ao lado do bom, tal como crescem
juntos o joio e o trigo, só que ao ceifar, o trigo é aproveitado
e o joio é lançado fora. Ou ainda, o que dizer dos Trabalhadores
da Última Hora, que aguardando as suas vezes para laborarem na
vindima do Senhor, só entraram no serviço depois das longas
horas do dia, quase ao chegar da noite. E na hora do pagamento, os
trabalhadores das primeiras horas questionaram o valor igual a
todos, dizendo, “Senhor, não trabalhamos mais nós do que eles?
Pois eles estavam a aguardar e nós a suar com nossa labuta? Seria
justo eles receberem tanto quanto nós?” E o Senhor perguntou,
“não te paguei o combinado?” E o trabalhador respondeu, “Sim
senhor, pagaste bem em tempo”. O senho, disse a um deles: Então,
Amigo, não te faço injustiça, nosso combinado foi acertado!
Toma o teu denário, toma o que é teu e vai-te; pois eu quero dar
a estes últimos trabalhadores, tanto quanto dei a ti. Porventura,
não me é lícito fazer o que quero dos meus bens? Ou são bons
os teus olhos porque eu sou bom? E se meu olhar fosse mau, o teu
também seria? Vá, e dê-se por satisfeito, e assim, os últimos
serão os primeiros, e os primeiros foram os últimos (Pois
muitos, mas muitos mesmos, estavam convocados, mas poucos e raros,
raríssimos sim, foram os escolhidos) [Mateus, Capítulo XX,
adaptado pelo autor e transcrito especialmente, capítulo XXIII a
XVI]. Isto não lhes diz nada, amigos leitores?
Sim,
pois, a nós, os rebuscadores da expressão e os não aceitadores
da alienação mental e da manipulação midiática que se tornou
a nossa tão aclamada Contemporaneidade. È muita Liberdade! Viver
em nosso tempo é ter muita liberdade!, Nós não aceitamos a
inverdade, o inculto, pois cremos, todos podem se melhorar, e se
não o fazem, das três opções a seguir, certamente uma seguem,
ou ganham algum bem material, com essa mentira, ou conhecem a
verdade e negam-se a abraça-la, ou ainda, estão estagnados,
indiferentes ao nosso tempo e creem-se, que já são, o máximo
que podem serem, sendo que o filólogo Nietzsche já dizia, “é
necessário que apreciei-vos a dançar sobre as vossas cabeças”,
ou seja, supera-te a ti mesmo, inove, renove, seja e se nada disso
houver para ti, crie e dance, até sobre si mesmo. E seguindo com
Nietzsche “ Porque te amo, eternidade! Te amo, eternidade! (veja
quadro ao lado).
Quantos
enigmas podem caber em dois parágrafos? Que estilo é este? Como
se faz isto? Todas estas coisas são muitos simples, basta
encolher-se, até o ponto de, talvez, se aniquilar; de
preferência, encolher as vistas temporais e voltar a ser e ver
com a ãtma (com os olhos d'alma). Sim, pois, a rebelião do Céu
e a expulsão do Paraíso, não foram apenas dois contos bíblicos,
são antes, uma analogia para dizer, que sim, estamos fadado a
aprender, a ser, ou melhor, tornar-se o que de fato somos ou
fomos, e também, devemos nos vigiar, pois podemos decair
novamente, se não crermos até o fim, ou seja, aquele que
perseverar até o fim será salvo e sempre, vigiar e instruir-se,
ou orar, como queiram, entretanto o orar hoje, parece mais
alienar-se ou escandalizar, não nos levam a mal, por favor, do
que achegar-se a presença maravilhosa do Criador Supremo, através
dos sábios ensinamentos do Mestre Jesus, mas que poderia ser
perfeitamente outro ser maravilhoso, como KRSNA, por exemplo, ou
outros paradigmas personificados como Santos, Médiuns, Profetas
Sacros e pessoas comuns mesmos, todavia que fazem toda a diferença
por onde passam e tocam. Jamais se enganem amigos, nós achamos
isto tudo maravilhoso, pois sabemos a verdade, mas a muitos, tais
seres iluminados causam espanto tremendo, e muitos fazem o que
podem para lavar as suas mãos e não ajuda-los, mas não há o
que temer, pois, sempre, muitos seres de energia positiva sempre
estiveram e estarão ao lado dos bem intencionados, pois se os
maus se armam, os bons reconhecem-se, mesmo nas supostas trevas.
Nesta
postagem, falaremos da Luz, e da sua contraparte, as Trevas,
saberemos sobre o chamado da Criação, ou seja, o Nove. O certo
seria “Nove e Eu”, o título, mas eu e nove em português sou
como “eu inovo”, e por isto esta escolha. Diremos que mesmo em
época de faltas e graves comprometimentos, o Bem também atua, e
basta olharmos ao outro lado, e repetimos, se não há outro lado,
faça-o e se acaso não conseguir fazer? Muito simples, peça
ajuda ao Pai do Céu, que ele lhe inspirará, senão revelará de
fato, o que e como fazer, só cuidado, para olhar o lado certo e
não ouvir vozes estridentes demais, ou demasiadas audíveis, e
que de fato, soam como murmúrios. Ouça as vozes certas,
baseia-se no correto, leia os grandes mestres espiritualistas,
peça em silencio e com a sua essência, que o Pai e seus santos
enviados, não lhe irão faltar.
Iremos
falar mais sobre Krsna, iremos contar, também, uma história
sobre um das vezes que o divino encarnou-se aqui entre nós,
segundo a crença de muitíssimas pessoas, eras e costumes. Uma
pena que hoje em dia, todos temos que ser um tanto diferentes, mas
e quanto ao conteúdo? Bem, o quadro abaixo introduz algumas
ideias e termos hindus. Necessário para que a nossa comunicação
se dê plenamente. Boa leitura a todos!!!
|
O
Big Brother é aqui e Agora, Online e Bocas-Pequena
Recomendada
mixagem:
Swedish House
Mafia – Don't worry Child(Club Mix)
Galvin Degraw –
Not Over You (Leventina Remix)
I
Este texto irá
explicar alguns pontos obscuros, propositalmente, óbvio, do
prefácio, do editorial, da introdução,chame como quiser, à
vontade, desta postagem. De estilo informativo, assim permite
esclarecer conceitos - uma vez que cada palavra dita aqui tem uma
grande importância para o conjunto. E comecemos do princípio, do
título, o que vem a ser o Nove?
Nove,
significa, novo, vem do latim, Novus, que em latim quer dizer
novo, jovem e também o último. E novamente, os últimos serão
os primeiros faz sentido aqui. Por sua vez, Se o oito é o 1º
número cúbico 2³= 8 ←→
=
2 , também diz que o 8 deitado ( Ꝏ ) é o símbolo do infinito,
já o Nove é um novo e talvez último ciclo, depois ocorre a
libertação ou não. E de fato, estamos aqui para nos libertarmos
e não nos emaranharmos mais ainda.. Infelizmente no Brasil, dizem
do quadrado (d'inho) de oito, um convite ousado ao ridiculismo,
que dizem ser da última moda, mas o que está por trás disto
tudo é o princípio primal do coito, é claro. Mas a postagem não
é sobre o oito, é sim sobre o nove. E se no oito estamos no
infinito, na perfeição do ciclo, no nove temos o novo ciclo, o
fim que é um novo princípio ou o princípio que veio de seu fim.
Note que originalmente, novembro era o mês nove do calendário
romano, mas tornou-se nosso 11º mês? Claro, pois, uma cultura
tinha que ser aniquilada. Enfim, o Nove é o novo e último ciclo,
pois uma vez acrescido o um ao nove, ele se torna dez, que
significa 1 (10 = 1 + 0 = 1, em numerologia) ou seja, o começo.
Assim o nove está a um passo da ascensão ou a um passo da queda,
deve se manter firme para continuar como nove, ou terá de
recomeçar, se fracassar. O nove seria o ciclo do divino, mas pode
indicar o começo de uma queda também, deve-se manter sempre
firme com a bondade, sempre.
Nove e Eu,
claro, diz sobre estarmos, nós, em um novo (derradeiro?) ciclo.
De verdades plenas, à nova vida, com os conhecimentos adquiridos
e assimilados na experiência passada. Ou como o Rappa diz, o novo
que já nasce velho. Por dizer do Rappa, vou aproveitar e dizer
dos direitos autorais, do uso de música alheia e sobre a
vigilância que há sobre nossas atividades online ou não. Entre
outras coisas,e quem tenha vontade, e puder ler, que o faça!
II
Não é de
hoje que nos interessamos pelo que os outros estão a fazer. Eu
mesmo,sempre me interessei por sons distantes, coisas novas.
Literatura, poesia, contos, jogos. Com a internet não poderia ser
diferente. Referindo-se especificamente a sites que permitem que o
usuário poste algum conteúdo, autoral, quase sempre, a nossa
liberdade é estuprada e se não quiséssemos que os outros não
nos ouvissem, vissem, lessem, ressabessem, enfim, que não as
postássemos, as coisas, pois uma vez postado, ai, já era. Mas,
be careful (tenha cuidado), mantenha uma certa distância, pois
nem tudo são flores em ambientes onlines. E algo que postou só
para expor sua arte, sua opinião e seu jeito, pode sair de um
modo um tanto quanto inesperado.
Quando menos
se espera, Deus me livre e Guarde! , surge um e-mail notificando
que o seu conteúdo foi reportado por infligir os direitos
autorais. Há várias teorias sobre o assunto: dizem uns, que não
deve se postar nada de ninguém que não seja de si mesmo na web,
mas eu discordo piamente dessa afirmação. Durante toda a
história da humanidade é comum cantarmos, interpretarmos, lermos
poemas, fazermos imitação da arte de outros artistas e isso ao
meu ver nem sempre é algo negativo. Nem sempre quer dizer plágio,
violação, versão ilegal, etc. Mas agora, e recentemente, temos
as atividades online (a atividade de DJ, também é uma profissão
recente, se comparado com a atividade de um menestrel, por
exemplo), e nem sempre sabemos como lidar com coisas recentes, só
depois de um tempo, as novidades são finalmente assimiladas e a
incorporação ocorre, ocorre, também, que algumas empresas
pessoas comunidades, alguns que de fato, não fazem parte de nós,
nós que somos considerados livres pensadores, existem aqueles que
denunciam os conteúdos que postamos como improprio, digamos
assim. Muito semelhante com o bloqueio do facebook, é algo
totalmente irracional, ao meu ver, e despropositável de causa
boa, claro, quando houver, e se houver, alguma faísca artística
por trás do poste. O que quero dizer e que se não for um plágio
(um crime) descarrado mesmo, coisa rara com tantos samples
poderosos e com a criativa furiosa dos nossos, ou ainda se não
for uma ação de hacker ou algo parecido, pirataria, por exemplo,
eu creio que ninguém deveria duvidar da nossa arte e
denunciar-nos e mais ainda, que os sites não deveriam retirar
conteúdo, bloquear o cara, fazer um escarcéu online do coitado.
Pois isto é cultura, é assim mesmo, poxa a vida.
Por exemplo,
DJ. O trabalho do disque pajem é tocar canções alheias e
mixa-las ou não, as vezes é melhor não definitivamente,
principalmente quando as canções não encaixam, agora me digam,
como um DJ irá postar sua seleção de música na net se não
mixa-las, ou melhor, remixa-las? Impossível, e podem e vão
denunciar de n coisas. Entretanto, Creio que se existe realmente
algo artístico, como uma mixagem elaborada, um tema, sei lá,
algo que ligue as coisas, neste exemplo, eu acho que isto não
deveria ser visto como uma violação dos direitos autorais, ainda
assim, o artista que originalmente gravou a música ou o
remixador, se for o caso, poderiam exigir que o som fosse retirado
da web, detalhe, se e somente se, mais de 28 segundos da canção
em questão fosse tocada sem mixagem ou efeito por cima, isso, eu
creio, resguardaria a todos, o DJ poderia mixar, a artista
original teria seu nome mais divulgado ainda, o remixer também
iria aparecer mais ainda na rede e creio, que isto não deveria
ser visto com algo ruim, agora, por exemplo, uma canção de seis,
oito minutos, que o DJ mixa só quatro ou cinco segundos e deixa
as canções rolarem inteira, ai, sei lá, mas isso já poderia
ser visto como um abuso. O mesmo valeria para artistas de teatro,
de tevê, algum improviso, ou alguma outra coisa deles deveriam
acrescentar no vídeo, na performance, enfim, na postagem.
Mas não,
muitos querem fazer valer a lei do ferro e fogo, do tabelião, do
registro, dos direitos, mas eu creio na liberdade, na expressão,
nas manifestações bem intencionadas e na energia que flui e vai
para a bem. Bem na hora de falarmos de Shiva, ou melhor de Krsna.
III
Vamos ver
agora uma história do livro Krsna, a Suprema Personalidade de
Deus, por Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupãda,
Capítulo 71, Liberação do Rei Jarãsandha (adaptado).
Houve
uma grande assembleia [na época em que Krsna andava pela Índia
antiga], entre os mais nobres cidadãos, Brahmanas, Ksatriya e
Vaiśya. Esses e seus irmãos, inclusive o próprio rei
Yudhisthira, que dirigindo ao Sri Krsna, disse: “Meu querido,
Senhor Krsna, o sacrifício conhecido com Rãjasũya Yajña, deve
ser executado pelo imperador e é considerado o rei de todos os
sacrifícios [não ficou exatamente explícito o que vem a ser
esse sacrifício, mas, é bem provável, que ele queira dizer paz,
ou submissão a vontade de krsna, vamos por deste modo]. E
continuou, “Executando esse sacrifício, desejo satisfazer todos
os semideuses, que são Teus representantes, dotados de poder
dentro deste mundo material, e espero que, por favor, me ajudes
neste grande empreendimento para que ele possa ser executado
exitosamente. Pessoalmente, estamos inteiramente satisfeitos por
por sermos Teus devotos. Como dizes no Bhagavad-Gitã, 'Pessoas
desorientadas por desejos materiais adoram os semideuses,' mas
nosso objetivo é diferente. Quero executar esse sacrifício
Rãjasũya e convidar os semideuses para mostrar-lhes que eles não
tem poder independente de ti. Todos eles são Teus servos, e Tu és
a Suprema Personalidade de Deus. E disse mais ainda.
“Meu
querido Senhor, aqueles que estão constantemente em consciência
de Krsna e que pensam em Teus pés de lótus ou em Teus sapatos
certamente livram-se de toda a contaminação da vida material. As
pessoas se se ocupam em Teu Serviço, em plena consciência de
krsna, que meditam sobre Ti ou Te oferecem orações, são almas
purificadas. Estando constantemente ocupadas em serviço
consciente de Krsna, elas livram-se do ciclo de repetidos
nascimentos e mortes. Não desejam nem mesmo livrarem-se desta
existência material ou gozar das opulências materiais: seus
desejos são satisfeitos pelas atividades conscientes de Krsna.
Quanto a nós, somos totalmente rendido aos Teus pés de lótus, e
por toda a tua Graça. Que fortuna, vê-lo pessoalmente. Portanto,
naturalmente, não temos desejos de opulências materiais. E
continuo a exaltar a suprema personalidade de Deus.
Após ouvir o
Rei Yudhisthira, o Senhor Krsna respondeu o seguinte: “Querido
rei, ó matador dos inimigos, justiça ideal personificada, apoio
o maior de todos os sacrifícios. Isto fará teu nome resplandecer
para sempre na história da humanidade. E digo mais, os grandes
sábios, os teus antepassados, os semideuses, os teus parentes, os
amigos, incluindo Eu Mesmo, desejamos que tu executes este
sacrifício. E penso que isto será suficiente para satisfazer a
vontade de todos. Mas antes solicito que todos os outros reis do
mundo estejam de acordo e concordem com este sacrifício, caso
contrário deverão ser conquistados por tu. Tu és conquistado
pelo amor daquele que conquista seus sentidos. Quem não tenha
conquistado os sentidos, não pode conquistar a Suprema
personalidade de Deus. Este é o segredo do serviço devocional.
Não há ninguém nos três mundos do universo, incluindo os
semideuses poderosos, que possa superar Meus devotos em qualquer
uma das seis opulências, a saber, riqueza, força, reputação,
beleza, conhecimento e renúncia. Portanto, se queres, tu,
conquistar os reis do mundo, não há possibilidade alguma deles
resistirem. “
Ao ouvir estas
palavras, o rosto do rei brilhou como uma flor desabrochada por
causa da felicidade transcendental. E então ele mandou que seus
irmãos irem avisar todos os outros reis que o grande sacrifício
seria feito e quem não concordasse seria conquistado, pois todos
deveriam conhecer a suprema personalidade de Deus.
O senhor Krsna
dotou os Pandavas de poder, para que pudessem executar sua grande
missão de castigar os canalhas infiéis do mundo e proteger Seus
devotos fiéis. Assumiu Sua forma Visnu. Em Sua forma Visnu, o
Senhor carrega quatro armas em Suas quatro mãos -uma flor de
lótus, um búzio, e uma maça e um disco. A maça e o disco são
usados aos não devotos, para que saibam que eles não são o todo
de tudo, e que acima deles há o Senhor. E soprando o búzio e
abençoando com a flor de lótus, Ele sempre garante aos devotos
que ninguém pode destruí-los, mesmo em meio a calamidades.
Foram
conquistados os reis do sul, pelo irmão caçula de Yudhisthira,
Sahadeva junto com soldados da tribo Srñjaya. Já Nakula,
acompanhado pelos soldados de Matsyadeśa, deveriam conquistar os
reinos ocidentais. Arjuna e os soldados de Kekayadeśa, foram
encarregados das partes setentrional, e Bhĩmasena , acompanhado
dos soldados Madradeśa, foram encaminhados as partes orientais.
Os irmãos do
rei Yudhisthira, foram enviados não param duelarem, mas para
avisarem que o rei iria fazer o grande sacrifício e que todos
deveriam colaborar, submetendo-se. Ele mandou os irmãos mais
novos, para evitar conflitos e ser ocorrido de modo pacífico, mas
se alguém negasse a ajuda, expressada na forma de tributo a ser
pago para que o sacrifício fosse feito,certamente haveria luta. E
assim, com força e influência, os irmãos conquistaram todos os
reis de diferentes direções, e arrecadaram muitos impostos e
variados presentes e entregaram tudo ao irmão mais velho.
Yudhisthira
ficou ansioso para realizar o sacrifício, mas o rei Jarãsandha
de Magadha, não reconhecia a soberania de Yudhisthira. Krsna
vendo a agonia do rei, resolveu ajudar.
Partiram
Bhĩmasena, Arjuna e o Senhor Krsna para Girivraja, a cidade natal
de Jarãsandha, entretanto, eles foram trajados como Brahmanas.
Este plano foi arquitetado por Uddhava.
A família do
Rei Jarãsandha tinha muito respeito pelos homens santos, os
Brahmanas, uma vez que era um grande rei lutador e cruel, mas que
nunca negligenciava os preceitos védicos, e segundo estes
preceitos, os Brahmanas são os mestres espirituais de todas as
outras castas. E na verdade, o Senhor Krsna, Arjuna e Bhĩmasena
eram Ksatriya, que são governadores e militares, mas se trajaram
de Brahmanas e bem no momento em que o rei Jarãsandha ia dar
caridade aos brãhmanas e recebê-los como hóspedes, eles se
aproximarem dele. E o Senhor Krsna, vestido de Brahmana disse ao
rei, “Desejamos todas as glórias a Vossa Majestade. Somos três
hóspedes em teu palácio real. Vimos de longe para te pedir
caridade. Temos um favor que esperamos que faça por nós. Uma
pessoa que é tolerante está sempre preparada a tolerar tudo, por
mais doloroso que seja. Tal como um terrível criminoso pode
praticar atos abomináveis, uma pessoa caridosa, como tu, pode dar
qualquer coisa que se lhe peça, sem distinção alguma. Sem
querer saber se é parente ou estranho. Um homem famoso, vive para
sempre, mesmo após a sua morte. E assim, toda e qualquer pessoa
que esteja apta e possa executar algum ato que a torne memorável,
e por algum motivo não o faça, torna-se medíocre aos olhos de
grandes personalidades. Uma pessoa assim nunca pode ser condenada
suficientemente. Em contraparte, grandes outras personalidades,
atingiram fama imortal simplesmente por sacrificarem o corpo
temporário e perecível. Assim, a fama, a notoriedade é
imperecível, mas o corpo e todas as coisas do agora, são
perecíveis. E se alguém pode atingir renome e fama imperecíveis,
apenas sacrificando o seu corpo perecível, ele se torna alguém
muito importante na história da humanidade.
Enquanto ouvia
isso, Jarãsandha observava que os três não poderiam ser
Brahmanas, pois havia sinais claros no corpo deles que dizia isto.
Seus ombros eram marcados com calosidades, devido a portarem
arcos, provavelmente, eles tinham corpos fortes e robustos para
brãhmanas, e ainda tinham vozes fortes e dominantes e não vozes
doces como um mantra. Assim, ele soube que não eram Brahmanas,
mas sim Ksatriya.
Todavia, o rei
não iria desmascara-los, por enquanto. Pois na cultura védica,
uma vez que se aparece como pedinte, está se menosprezando a sua
postura antiga na sociedade, baseada em castas, e mais, Jarãsandha
faria o que eles queriam, pois lembrou-se uma vez que o Senhor
Visnu vestido de brãhmanas, aparecera como pedinte de Bali, e
arrebatara-lhe todo o reino e a opulência. Bali entregou tudo ao
brãhmanas (Visnu que deu o reino a Indra, que tinha sido
derrotado por Bali e havia perdido seu Reino) e o Rei Jarãsandha
pensara em fazer o mesmo, “é forte a minha determinação, que
se eu posso obter reputação imortal sacrificando este corpo
perecível, devo agir com este objetivo, a vida de um Ksatriya,
que não vive para o benefício dos Brahmanas, é certamente
condenável.”
E assim
informou ao senhor Krsna, Bhĩma e Arjuna:
“Meus
caros Brahmanas, podeis pedir-me o que quiserdes. Se assim
desejardes, podeis levar minha cabeça também, estou disposto a
dá-la. Só será difícil retira-la...”
Krsna decidiu
esclarecer as coisas. “Meu caro rei, não somos homens santos,
nem viemos aqui atrás de comida ou cereais. Somos Ksatriyas e
viemos lutar contigo. Esperamos que aceite nossa proposta. Sou
Krsna, teu velho inimigo, e tenho aqui comigo Arjuna, Bhĩmasena,
irmãos de Yudhisthira e filhos de Pãndu.”
Quando o
senhor krsna revelou o disfarce, o rei começou a gargalhar
estrondosa e histericamente. E disse em tom super grave. “Tolos,
se quereis lutar, imediatamente satisfarei o vosso anelo. Mas
vamos esclarecer umas coisas, não poderei lutar contra os três.
Uma vez que krsna é covarde e quando luta comigo fica confuso.
Nego-me a lutar contra Ti, Krsna. Quanto a Arjuna, ele nem é um
lutador a minha altura e se lutasse, só iria atrapalhar Bhĩma,
que alias é o único com quem aceito lutar, que é grande lutador
e do mesmo nível que eu. Assim eu aceito lutar mas somente com
Bhĩma.” E assim foi, deu uma pesada maça a Bhĩmasena e outra
idêntica tomou para si e foram ambos duelar fora dos muros da
cidade.
Ambos eram
fortes como raios e golpeavam severamente um a maça do outro, o
espetáculo era digno de um palco, tamanha a maestria que tinham
com as armas. O som que causava quando as duas maças colidam
soavam como o impacto da tromba do elefante em luta ou como o
trovão da tempestade. Quando dois elefantes lutam em um canavial,
cada um deles toma de um pé de cana de açúcar e segurando
firmemente com a tromba, desfere duros golpes no outro. Golpeando
ombros, braços, clavículas, peito, coxas, cintura e patas do
inimigo, os elefantes vão despedaçando os pés de açúcar.
Analogamente, todas as maças usadas por Bhĩma e Jarãsandha
quebraram-se, até que eles tiveram que lutar com as mãos e os
poderosos punhos. Ambos estavam enfurecidos e castigam o inimigo
com pesados punhos. O soar desta nova fase da luta parecia como o
golpe de barras de ferro, e continuavam a parecer dois elefantes
brigando. E a luta prosseguiu até o fim do dia, ambos em empate,
nenhum deles cansado nem derrotado,embora os golpes fossem
severos. E a noite paravam para comer e dormir, e conviviam
pacificamente no palácio de Jarãsandha, e no clarear do dia
seguinte,tornavam a lutar até o anoitecer. E assim foi por 27
dias.
No dia 28,
Bhĩma foi conversar com o Senhor Krsna e disse: “querido Krsna,
devo lhe confessar que não poderei derrotar Jarãsandha, uma vez
que novo poder é iguale nada que faço parece afetá-lo
profundamente.
Mas Krsna que
tudo que quer saber sabe, conhecia a história do nascimento de
Jarãsandha. Ele nascera de duas mães diferentes, em duas partes
diferentes mas que eram metades iguais do corpo de Jarãsandha.
Quando finalmente o pai de Jarãsandha viu seu filho, um bebê
dividido em dois, com cada metade contendo uma perna, uma coxa, um
testículo, um mamilo, metade da espinha, metade do peito, metade
da clavícula, um braço, um ouvido e metade do rosto,
imediatamente considerou o filho inútil e atirou as duas partes
na floresta. Jarã, a Bruxa Tenebrosa, encontrou o bebê dividido
e o guardou até achar uma forma de ajuntar as duas partes de cima
a baixo e quando podia, o fez. Assim, o Senhor Krsna sabia como
Jarãsandha viera ao mundo e do mesmo modo, sabia como ele poderia
ser derrotado e assim disse a Bhĩmasena. “ Seu adversário é
parecido com esse galho de árvore e só pode ser destruído deste
modo.” Ele pegou um galho de árvore em formato de forquilha,
uma aresta ele enfiou na terra e a a outra ele ele forçando no
sentido de ir abrindo o ângulo, até que o galho se quebrasse.
O senhor Krsna
é a suprema personalidade de Deus, e se Ele quer matar alguém,
ninguém nem nada podem salvar esta pessoa, e analogicamente, se
Ele quer salvar alguém, ninguém pode matar essa pessoa.
Após de sido
informado, Bhĩma, ao começar nova luta, imediatamente agarrou as
pernas de Jarãsandha e atirou-o ao chão. Bhĩma aproveitou uma
fenda no chão e enroscou o pé de Jarãsandha neste buraco e
depois ergueu a outra perna de Jarãsandha até dividi-lo em dois.
Agarrando Jarãsandha desta maneira, Bhĩmasena dividiu o corpo
dele em dois, desde o ânus até a cabeça. Assim como um elefante
quebra e divide em dois o galho de uma árvore, assim Bhĩma
partiu o corpo de seu inimigo. E todos que davam audiência a
luta, viram como Jarãsandha havia vindo ao mundo.
A cidade
quando viu seu rei morto, gritava em prantos, “ai de nós” “ai
de nós”. Mas o objetivo do senhor Krsna e dos dois irmãos não
era tomar o trono para eles, não, eles vieram impedir que
Jarãsandha fosse um obstáculo a manutenção da paz mundial.
Porque um demônio sempre causa distúrbios ao passo que um deva
sempre tenta manter a paz do mundo. Krsna protege os justos e mata
os demônios que perturbem a convivência pacífica.
Após isto,
Krsna mandou chamar o filho do rei morto, Sahadeva, e com o devido
ritual, tornou-o rei, para que reinasse em paz. O Senhor Krsna é
Criação Cósmica. Quer que todos vivam em paz e que tomem
consciência de Krsna.
A primeira
ação de Sahadeva como rei foi de libertar todos os reis e
príncipes que haviam sido aprisionados desnecessariamente por
Jarãsandha. E o sacrifício finalmente poderia acontecer.
IV
E era isso que
tínhamos a dizer, essa era a mensagem que queria passar. Krsna é
criação cósmica. Ao passo que há sistemas que nos vigiam e
dizem que muito do que fazemos é plágio e que não devemos usar
“coisas” (direitos, em tese) alheia. Todavia, a criação dos
doutos não consiste justamente em agrupar vários textos em um
só? Como muito bem disse Nietzsche desses autores. E o DJ não
teria que justamente tocar e mixar músicas alheias? Mas as
gravadoras insistem que as músicas são só delas e algumas vezes
dos artistas também. E assim vai, desse jeito é que novembro
vira o mês 11. São os interesses, as coisas pequenas que querem
nos tornar pequenas como eles. Como o funk por exemplo, me recuso
a aceitar essa “(contra)cultura” como algo digno de atenção.
Pois em meu sangue corre as três raças, a indígena, a negra
(meu lado paterno, caboclo) e a europeia (a descendência
legitimamente europeia de minha mãe), e me emociono tanto com
tambores, com a natureza, tanto quanto com uma boa macarrona, um
bom assado suculento. Mas em relação a simular posições ou
movimentos sexuais em uma dança, sou muito mais o Vogue, que
consiste em fazer pose, caras e bocas, pequenas ou não, como se
fôssemos ser fotografados, como Madonna diz em Vogue, Strike a
Pose. Acerte a Pose. Se não me engano.
È isso,
viemos dizer de Krsna, da tolice que virou a vigilância online,
se continuar assim, só os sem conteúdos e vazios continuaram a
postar e só os líderes de audiência serão acessados, os sites,
os postes, etc; e mais uma vez, valiosos artistas estarão
marginalizados e serão postos de lado, enquanto o ridículo e sem
conteúdo, vende e vence. Mas
Um belo dia,
Conhecemos Krsna, que seria a grosso modo, como que um Jesus
menino, levado, travesso, que brinca com arco iris e aconchega-se
a belas pastoras de vacas... Um Krsna que diz o ponto fraco dos
nossos inimigos e o que fazer com eles. Quando há algo a ser
feito.
E uma última
palavra, sobre o ensinamento de Krsna, há um detalhe interessante
a ser notado, pois Krsna só disse a Bhĩma como vencer o seu
inimigo quando o próprio Bhĩma perguntou Lhe, assim entendemos
que mesmo na cultura hindu, temos a máxima Pedi e Obtereis, que o
mestre Jesus sempre dizia. Bhĩma lutou tentou e ao fim de 27
dias, quando notou que nada que fazia era suficiente para vencer
seu inimigo, ele confessou-se fraco ao Senhor Krsna. Talvez,
Bhĩma, pudesse ter vencido Jarãsandha já no primeiro dia, se o
Senhor Krsna tivesse dito antes, mas o Senhor Krsna só não disse
antes, porque o próprio Bhĩma não havia confessado antes,
“Senhor, não posso com o peso de meu fado!”. “Sou fraco,
para vencer meu inimigo”. E quando ouviu isso, o Senhor Krsna
disse como Bhĩma deveria fazer para triunfar.
Devemos nos
focar nesta sintonia. No bem, na consciência universal do bem. E
toda e qualquer forma de mal, significa, não conversão a verdade
plena, uma vez que muitos podem se dizer da luz, mas de fato, a
luz íntima só se revela em quem a aceita de fato.
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O
Poema dos Mutilados
Recomeçando
a viver
revivendo
o começo
em
parte com o todo
em
todo com parte
Razões
para se tentar
amarguras
a se esqueçer
como
saber sem ser
como
ser sem o saber
Largar
só pra tentar
e
tentativas que se realizam
e
um dia todo aquele
SOFRIMENTO
termina,
aniquila-se
e
passa como o vento
E
já não mais ao relento
já
não mais demasiado atento
suga-se
sempre, agora em tempo,
a
essência da reles vivência.
Haver
aqui é só uma parte
na
verdade é um grande teste
um
grande tentar até acertar
Sabe
por que há cada novo dia?
Para
tentar fazer valer a pena
para
ser o melhor que pode ser
e
não o mais vulgar, o mais sacana
jamais
a gárgula, o garanhão ou o garanjão
campeão
de fisioculturista,
professor
de Educação Física
que
já fez um longa pornô,
não,
mas é claro que não, pois
tudo
isso passa, ficando apenas
a
lembrança, o momento, a gravação
o
que fica mesmo, é aquilo que ninguém
pode
provar, lembra-se da água
que
após bebida jamais há de voltar
a
ter sede? A agua da vida,
a
água-viva, sentido espiritual.
Só
isto importa,
a
verdadeira eternidade
Por
que foi achar que a lata era pra sempre?
Acredita
que o bagulho nunca deva acabar?
O
estado de embriaguez é o que tem vez?
Só
conseguiremos conversar quando desacreditar
tuas
crenças impedem que sejamos feliz,
então
se sou homem devo fatidicamente, ser Homem?
Eu
me libertei de minhas sinas, abri mão de tudo,
não
tenho nada, nada possuo, nada tenho,
pode
pegar minha declaração do IR, verificar meu
cad.
Único, ser minhas cartas de investimento,
eu
não possuo nada, nem um automóvel, nem um níquel
nem
uma esposa que me sacie a noite,
um
filho que me alegre com suas peripécias,
Não
tenho sequer pares, alguém que me faça casinha
para
eu dar um trago, nada disso, ninguém me trouxe pra casa
carregado,
nada disso, quando eu precisei, pois eu sou dos outros,
dos
santos peregrinos, dos que levam a culpa e são sacrificados,
são
martirizados para que o carma do mundo se extingua,
para
que os espíritos da ignorância saciem-se em vingança.
Enquanto
os verdadeiros bons sofrem,
os
tolos estão por aí, exibindo-se,
se
um bom resolve tocar seu trombone,
lá
vem o ruim com seu som estrondoso,
querendo
calar e impor seu som torpe ao mundo,
e
o bom se cala e o ruim se esbalda.
Para
muitos, o bom é o trabalhador,
aquele
que tem o nome limpo, que tem carro financiado
que
tem um balde de filhos e nenhum deles foi devidamente educado
mas
acham que foi e dizem, “Filho meu eu quem educo”,
sei,
ensinando, a fazer algazarra, desrespeitar e ser o dono da bola.
Na
verdade, temos certeza, cada um é o melhor no que faz
os
verdadeiros bons, são excelentes em compreender e aceitar,
os
verdadeiros ruins são péssimos em alarmar e causar dor.
E
assim é o planeta Terra, que é muito triste mesmo
e
quase todos morrem e nascem chorando,
mas
há como quebrar os grilhões, basta abster-se
das
essências materiais e focar no eterno, ó vida!
E
como diz a cultura védica:
Quem
puder abrir não do corpo perecível
para
causar bem a si e aos outros,
certamente
ganhará fama eterna,
ao
despegar-se das coisas passageiras.
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